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Numa reedição de artigo já publicado neste blog, antes das eleições, faço uma reanálise do perfil do presidente Bolsonaro, alterando conjugações verbais cronológicas e acrescentando algumas atualizações para demonstrar que Bolsonaro não é esse discurso ideológico que vomita a cada dia, e que não passa de um chefe de quadrilha.

O golpe conspirado por Michel Temer, Eduardo Cunha e Aécio Neves, em conjunto com a mídia, os EUA e o judiciário, resultou numa aberração política que pariu Jair Bolsonaro para presidente. É como se em Brasília estivéssemos assistindo um remake de “Alien – o oitavo passageiro”.

A guinada radical a direita protagonizada pelo PSDB, o papo furado da boçalidade paulistana contra o bolivarianismo, a corrupção, o financiamento de pseudos “movimentos de rua” e a obsessão da imprensa, puxada pela Globo, contra Dilma, Lula e o PT, e que resultaram na viabilização de um fascismo tropical, monstrengo e incoerente.

Claro, escrevo isso tentando imaginar que fosse possível a improvável possibilidade de um fascismo que não tivesse estas características. Força de expressão, então.

Bolsonaro é uma fraude. E Dória surgiu espelhando-se nele como seu modelo político. Um modelo truculento e irracional. Dória é uma fraude por vários motivos, um deles é tser um clone fiel de seu mestre máximo, mas que também é seu rival direto. Só que ao contrário de Dória, bem informado e preparado para o crime, Bolsonaro é uma fraude ignara, portanto mais perigosa e presente.


Por suas ações descabidas e anti Brasil, Bolsonaro tem hoje uma parcela muito menor daquele eleitorado que o elegeu, e que está bem longe de ser maioria, mas que não pode ser relevada e subestimada. Na cabeça da maioria dos analistas progressistas, essa trupe de fãs bolsonaristas vive entre o sentimento de decepção e frustração e o fanatismo, porque, na realidade o presidente ainda não foi confrontado definitivamente e se for, sairá um anão político bem menor do que quando entrou no Planalto.

Isso sem falar nos processos e investigações que sofrerá pelos crimes que já cometeu como mandatário desta nação.

Uma coisa é certa, cedo ou tarde, pelo voto ou não, sua queda é certa e trágica. A história não cometeu exceções com líder fascistas.

Mas não podemos fechar os olhos e tenho uma forte tendência em concordar com essa tese, de modo algum podemos subestimar o suposto crescimento que Bolsonaro vem experimentando com o auxílio emergencial. Isso seria muito perigoso.

Mesmo assim, tendo a apoiar a tese de Alberto Carlos Almeida, diretor do InteliGov e do Instituto Análise e ex-articulista do Valor Econômico, também autor do best-seller “A cabeça do Brasileiro” e diversos outros livros, e que coloca essa questão da seguinte forma antes da eleição de 2018:

“Há quem acredite que a experiência fascista não é viável em um país tropical. Aqui a malemolência, o jeitinho e o primado das relações pessoais sobre as impessoais impede a perseguição aberta e generalizada de grupos de pessoas com base em suas características adscritas ou mesmo suas escolhas de vida.

Assim, nosso preconceito é velado, é cordial, o que falamos um dia não fazemos no dia seguinte, a rejeição verbalizada a um transexual não se materializa em seu isolamento ou rejeição social. Isto é, nós brasileiros somos capazes de rejeitar um comportamento ou escolha social, e mesmo assim sermos amigos de seu portador.

A coerência não é nosso forte. Aliás, estamos bem longe dela, e isso nos afasta de qualquer coisa que flerte com o que se convencionou chamar de fascismo. Em suma, o Brasil está muito mais próximo de uma Itália do que de uma Alemanha. Aqui, até mesmo o autoritarismo seria brando. Se tudo isto é verdade, muitos indagam por que Bolsonaro vem tendo tanto sucesso. Me arrisco a afirmar que isto ocorre porque ele ainda não foi confrontado com o país tropical. ”

A ascensão da extrema direita no Brasil mostra a lucidez e a pontaria de Alberto Carlos.

Mas o fato inegável é que Bolsonaro é uma fraude. Ele ocupa o trono do fascista brasileiro, mas não é esse fascistão todo, nos estilos mussolini, hitleriano, ou até mesmo stalinista, que foi o fascismo pela esquerda.

Afinal, sou a la esquerda, mas tanto a esquerda como a direita tem também seus modelos de fascismo. Fascismo não tem cor, cara ou ideologia. Fascismo é intolerância ao divergente, ao contraditório. O Fascismo é em si mesmo, impositivo e antropofágico. Em qualquer campo político ou social.

E a verdade, é que Bolsonaro nunca passou de um político oportunista, do baixo clero, nos moldes tradicionais, que se aproveita de uma imagem de extrema direita linha dura para consolidar sua candidatura a presidência da República.

Mas, Bolsonaro, é covarde, opera atrás de uma muralha formada por seguidores fanáticos, estes sim, com características de um integralismo histórico e ameaçador e das milícias que sua família controla no Rio de Janeiro, cujo modelo tem tentado se espalhar pelas forças de segurança pública pelo país.

Claro que absolutamente, sua covardia e uma imagem construída de modo fraudulento esconde o fato claríssimo das marcas de seu conservadorismo homofóbico, machista, intolerante e tal. Mas com certeza essas suas características não o impede de dar apoios ou fazer alianças bem pragmáticas.

Ora, Bolsonaro vem do baixo clero no Congresso, exatamente do lugar que o Centrão ocupa. Portanto, novidade nenhuma ele recorrer e se aliar às suas origens para não sofrer impedimento ou um de filhos serem presos.

Bolsonaro é uma fraude fascista, ele não passa de uma chefe de máfia, sem o romantismo e o glamour do Scorsese, sua ideologia é típica de um bandido de cartel que se traveste de uma roupagem que não lhe corresponde para obter vantagens dentro do sistema institucional.

Bolsonaro surfou na criminalização de Lula e da esquerda. É, como Trump, uma espécie de outsider (de mentirinha, claro, mas engana trouxa). A extrema direita, que não tem medo de dizer seu nome, está apostando numa canoa com um furo no casco.

O que muita gente não lembra, inclusive os próprios fãs de Bolsonaro, é que em 2002, ele votou em Ciro Gomes no primeiro turno e no segundo votou em Lula. Ou seja, uma opção de dois turnos pela esquerda no seu voto para presidente.

Votou e apoiou exatamente quem sabia que iria ganhar de modo oportunista. Não há toa, ele e Temer tem tantas afinidades, de subserviência e viralatismo na entrega de nossa soberania e riquezas aos EUA.

Os dois como presidentes destruíram nossa economia e o Estado Social muito mais do que qualquer Pandemia poderia ter feito.

Em 2001, apareceu de surpresa na Granja do Torto para fazer lobby pela indicação do deputado comunista Aldo Rebelo (SP) para a Defesa.

"Vim tentar um espacinho na agenda do Lula para desmentir essa história de que o Aldo tem restrições nas Forças Armadas. Pelo contrário, é uma pessoa que entende do assunto e tem grande respeito",

Segundo Bolsonaro na época, ao contrário do seu discurso radical e fraudulento de hoje não é estranho um representante histórico da direita trabalhar em favor de um esquerdista.

Isso faz a terra tremer nos dias fascistas hoje.

O que a trupe fascistóide de Bolsonaro acha disto?

Com a palavra, os repolhos pensantes da “nova” direita brasileira. Escolheram Bolsonaro como ícone de seus vazios cerebrais e de alma.

Na campanha para presidente, Bolsonaro foi ao programa de Danilo Gentili, o repolho “porta-voz” dos repolhos faz algumas perguntas para o Capitão repolho e o resultado foi o que se deve esperar ouvir de um repolho que tenta pensar.

Alguns trechos:

-Como candidato a presidente, você já tem um princípio de plano?

-“Isso ninguém tem, né?”

-Então me explica, por que alguém deve votar em Bolsonaro para presidente?

-“Eu sou uma pessoa autêntica. As minhas propostas podem ser até pior (sic), mas são completamente diferente (sic).”

-O que garante que você não irá copiar alguns modelos do regime militar que você elogia?

-“Na Educação, vai ser convidado um general que já tenha um comando de colégio militar”.

- Você tem muitos opositores, talvez uns 80, 90% de Brasília é opositor seu. Se você for presidente, como é possível governar com tanta oposição?

“Nós vamos ter mais gente de direita no parlamento. (…) E eu acho que economia vai estar tão debilitada até lá que teremos que partir do zero”.

Ou seja, Bolsonaro nunca teve nada a oferecer. Aposta no quanto pior melhor para benefício próprio e nunca teve um projeto para o país. Basta ver as confusões em que se mete todos os dias. A última é a guerra das vacinas, em que virou uma peteca que muda de opinião a cada minuto, pressionado pelos militares, pelos EUA ou pelos seus repolhos fanáticos.

Temos de estar atentos e partir do discurso para a ação. O que o fascismo tem de vazio, inconsistente, também tem de perigoso e a sua intolerância característica é uma identidade e prática do regime vigente.

Pior do que o fascismo real, se é que isso é possível, é o falso fascismo.

3 hurras para o Capitão Repolho (espero que os repolhos, os vegetais, claro, não se ofendam com essa cruel e depreciativa analogia). O falso fascista que votou na esquerda 2 vezes e apoiou um comunista para o Ministério da Defesa.

Esse é o verdadeiro Bolsonaro.

Verdadeiro? Há controvérsias.


Amigos, amigas e leitores simpatizantes. Como todos sabem, essa pandemia parou 60% da economia principalmente na área de serviços. 



Como jornalista, programador e publicitário estou desempregado, minha pequena empresa está com todos os contratos suspensos e para não ficar melhor, não tenho direito a aposentadoria ainda. Uma falha dos arroubos da juventude. 

Afinal sou um artista e a maioria dos artistas pensa apenas no aqui e agora. E se foi assim comigo, não será diferente daqui pra frente, já que a esta altura da vida pensar no futuro, que não seja aguardar a minha aposentadoria em seu devido tempo é um gigantesco eufemismo bem humorado. 

Porque é assim que sou. 

Bem humorado, irônico e por vezes sarcástico comigo mesmo. 

Mas sou uma artista, sou um músico, saxofonista e violoncelista por dom divino a mim concedido. Foi um presente e que me coloca num patamar privilegiado que está acima dos valores das riquezas terrenas. 

Mas não sou rico, não tenho fundos de investimento, só tenho a mim e o meu trabalho para bancar a minha sobrevivência. Como sou Cristão evangélico por convicção, pensei até investir na carreira de Ministro do Evangelho, o que seria bastante legítimo, já que sou convicto e por tabela garantiria uma boa aposentadoria. 

Não quis. O Evangelho para mim é um modo de vida, uma profissão de Fé que vai além desta vida terrena para a conquista da imortalidade da alma e do corpo em outros lugares deste Universo, segundo o Evangelho de Jesus Cristo. 

Portanto, tenho que lutar e tornar minha sobrevivência uma vivência até enquanto o Divino me conceder capacidade e condições físicas para isso. 

No momento, o que tenho são as notas e tons musicais do saxofone que podem me garantir esta vivência. E mais, possibilitar bons momentos musicais para a audiência, para os amigos, para os amantes da música, para o mundo! Meu nome artístico é DJSax Mariotti. 

Essa ID representa todas as trilhas digitais montadas exclusivamente para acompanhar os temas musicais no saxofone. Poderia ser chamado de playback, mas não tem a mesma formatação. São trilhas montadas digitalmente e exclusivamente, mas gravadas em mais de 55 instrumentos reais de bandas e orquestras em cada nota da escala, em cada efeito bocal, de arco, de cordas ou percussão e montados depois em cada melodia, sequência harmônica e arranjos que cada música exige.

Montei mais de 360 trilhas que tocam bandas e orquestras com tons reais e não digitais.

Por isso estou estreando nesta quarta-feira, 24 de junho, feriado no Nordeste, dia de São João, o Programa Tons de Sax. Inicialmente um programa gravado, ele é um Piloto que foi concebido originalmente para fazer parte de um programa de ajuda aos artistas da Paraíba pelo Governo do Estado. É um programa quase pedagógico em que eu toco meus saxofones acompanhando pelas trilhas digitais e conto a história de cada música.



Não fui selecionado e entendi que era injusto, já que sou um instrumentista profissional e que estava dentro das conformidades do programa social.

A maioria dos artistas beneficiados claramente não precisavam do auxílio, com algumas boas exceções, estas porque as conheço e sei da luta de cada uma, mas as outras são as mesmas figurinhas carimbadas que sempre e presentes em projetos culturais da gestão pública. Normal. O artista tem que estar. É a sua vitrine também.

O problema é que se tratava um projeto social para a Cultura, para o artista que precisa. E essas figuras estão sempre lá, de esquerda, de direita, tanto faz. O negócio é arrebanhar mais um dinheirinho público tirando de quem realmente precisa.


Após mais esta decepção com a gestão pública, que deveria fazer um projeto com alcance de maior magnitude e mais critérios, já que que sempre favorece os apadrinhados, resolvi dar continuidade deste programa na Internet para ver se consigo além de fazer o trabalho que mais gosto, monetizar isso de algum modo e eu possa sobreviver nessa triste época de pandemia horrível a assustadora. 


Aguardem!

Programa Tons de Sax. Um programa em que toco no sax e conto a história de cada música. 

Será as quartas feiras as 19h00 e aos sábados ao as 20h00. E lembrarei a todos vocês para me prestigiarem e curtirem o canal. 

Até lá! Até a próxima quarta! Programas Tons de Sax. Tá com tempo? Com certeza está!



Segundo a colunista do jornal Valor, Maria Cristina Fernandes, Bolsonaro, não teria 10% dos votos em plenário para o impeachment, mas se trata de um processo difícil diante de um parlamento virtual 

No Valor Econômico desta quinta-feira (26), a colunista diz que o combate à pandemia do coronavírus gerou um consenso contra o presidente Bolsonaro que se encontra em completo isolamento. 

Diante de um déficit de legitimidade de um impeachment virtual, ganha força a saída por renúncia em troca de seu bem mais valioso, a liberdade dos filhos. 

Embora não tenha 10% dos votos em plenário, na análise dela o impeachment de Bolsonaro ainda é de difícil viabilidade. 

“Motivos não faltariam. Os parlamentares dizem que Bolsonaro, assim como a ex-presidente Dilma Rousseff, já não governa. Se uma caiu sob alegação de que teria infringido a Lei de Responsabilidade Fiscal, o outro teria infrações em série contra uma lei de responsabilidade social. Permanece sem solução, porém, o déficit de legitimidade de um impeachment em plenário virtual”, argumentou. 

Neste cenário avança entre os militares a real possibilidade de renúncia de Bolsonaro. Difícil é convencê-lo. E apesar de o presidente não ter mais o apoio da esmagadora maioria de quem o elegeu, ele ainda acha que tem, portanto não entregaria seu mandato com facilidade. 

Aliás suas atitudes inconformistas ao fato de mais ninguém acatar seus desmandos alucinados, o país vive uma espécie de desobediência civil, mostra que ele sempre tenta, tresloucadamente se salvar com alguma carta na manga. 

O ataque contra os governadores e as respectivas ações dos estados, contra as recomendações do Mandetta para o isolamento social, todos em luta para conter a pandemia do Coronavírus, desenha bem o desespero de Bolsonaro e do Guedes em usar o poder a favor do Mercado, em detrimento de vidas humanas. 

A colunista do Valor revela que poderá ser negociado a renúncia em troca da anistia pra toda sua gurizada, já que o bem mais valioso que o presidente tem hoje é a liberdade dos filhos. Esta é uma provável moeda de troca. Renúncia em troca de anistia ao 01, 02 e 03. de todos os processos que estão sendo acusados. 

Os defensores desta proposição defendem que foi assim que Boris Yeltsin, na Rússia, foi convencido a sair 

A colunista revela alguns estorvos como a inexistência de anistia para uma condenação inexistente. 

Mas quem teria hoje autoridade para convencer o presidente?

Cogita-se os generais envolvidos na intervenção do Rio, PhDs em milícia. 

Como ex-Força Aérea Brasileira, faço parte de grupos online pertencentes as três forças, e posso dizer com segurança, que Bolsonaro não tem mais o apoio da maioria dos oficiais subalternos e praças. Além disso perde cada dia mais, o apoio dos oficias superiores. 

Uma coisa é certa, o Alto Comando não partilha de suas ambições golpistas, como já foi posto de público. Não é segredo para ninguém. 

O Congresso, o Judiciário e a Forças Armadas estão unidos ao povo brasileiro e a sociedade civil no combate a pandemia, tendo como principal base o isolamento social. 

Com o discurso em rede nacional, o presidente conseguiu convencer a todos os segmentos da sociedade brasileira de que hoje é um empecilho na batalha contra o Coronavírus e e a defesa da saúde da população. 

Contornar e isolar Bolsonaro já não basta. A tese de renúncia impõe-se cada vez mais presente e já se busca viabilizar formas jurídicas que beneficie o clã Bolsonaro, para que possam deixar o poder sem mais delongas. 


Fonte: Valor Econômico


Antes que a patrulha de plantão me critique , vai uma breve explicação sobre a matéria. 

Não sou um adepto de teorias da conspiração. Muito menos terraplanista ou seguidor das idéias do clã Bolsonaro e seu guru, o infame Olavo de Carvalho. 

Mas conspirações existem e não são teorias. Até porque teorias são o tipo de coisas meticulosas que se coloca em prática e procuram não deixar rastros. Teorias serão sempre restritas ao plano especulativo, ou seja teórico. 

Mas tem algo está me deixando com uma pulga gigante e pré-histórica, atrás da orelha. 

Antes de mostrar essa pulga dinossáurica, quero começar pelas manchetes na mídia, referente aos Covid-19 desde sua descoberta e até o dia de hoje, na China e Itália, que são os países que mais desenvolveram a pandemia. 

“Itália registra 4.480 mortes por Covid-19 e supera China

Itália anuncia 475 mortes por covid-19 em 24 horas; total chega a 1.809

Na China o novo coronavírus matou 3.249 pessoas”

Minha pergunta é:

Onde estão os registros jornalísticos de imagens de vídeos e fotos dos pacientes mortos pelo Covid-19?

Tem vídeos?

Tem fotos?

Tem lives das Redes Sociais?

Não, não tem!

Procurei como um alucinado esses registros na internet e nada. Nada de imagens nos jornais televisivos.

Somente caixões novos e vazios, comboios formados por caminhões militares, imagens de doentes em hospitais é o que vemos nos jornais de todas as mídias.

Mas nenhuma imagem de vítimas fatais do Covid-19.

Jamais na história de catástrofes globais da era moderna, em que resultou em milhares ou milhões de mortos, a imprensa mundial deixou de registrar com farta quantidade de fotos ou filmes.

Mas não há nada. Que jornalismo é esse que foge a todos os padrões históricas e técnicos na cobertura da maior pandemia de alcance global nos séculos 20 e 21 depois da Gripe Espanhola?

Mesmo que eu saia do campo dos profissionais de comunicação nessa cobertura da pandemia, estamos numa época em que as pessoas postam fotos e vídeos nas redes das coisas mais fúteis e desinteressantes que existe.

Cade as lives das imagens de corpos em fileiras, enterros em massa?

E os dados dos familiares nos sites competentes? Em São Paulo teve mortos e no Rio de Janeiro também. Não temos os dados destas vítimas na imprensa e em lugar nenhum.

Onde está tudo isso minha gente?

Como é que se enterra quase 500 corpos em 24 horas na Itália?

Fora tudo isso, como deixar de mencionar o fato de que, mostrar imagens das vítimas fatais em massa é, obviamente, um serviço de saúde pública, visto que muita gente no mundo, principalmente no Brasil, ainda não percebeu a gravidade dessa pandemia, pelo menos, como é anunciada pelos canais de comunicação.

Então porque não o fazem?

Meu pulgão atrás da orelha está incomodando cada vez mais.

Para retira-lo falta isso. Registro de imagens profissionais das vítimas fatais, assim como registro das pessoas comuns, familiares, etc. Nas redes sociais.

Está tudo muito estranho e inexplicável. Como no filme Wag the Dog com atores do naipe de Dustin Hoffman e Robert de Niro estrelando. No Brasil o título é Mera Coincidência,.

O roteiro diz respeito a um spin doctor e um produtor de Hollywood que fabricam uma notícia falsa sobre uma guerra na Albânia para distrair os eleitores de um escândalo sexual envolvendo o Presidente dos Estados Unidos.

O roteiro da pandemia do Corona Vírus tem personagens e cenários diferentes, mas seria possível estarmos vivendo uma pandemia inventada?

Ou talvez de proporções e consequências muito menores do que o que está sendo divulgado, tendo sim contaminados, mas nem tanto o número oficial de mortos pelo Covid-19.

Talvez qualquer semelhança não seja mera coincidência.

O sábio não é aquele que sabe tudo, mas o que pergunta.
Crédito Tutaméia


O ministro da Justiça, Sérgio Moro, cometeu os crimes de abuso de autoridade, improbidade administrativa, prevaricação e formação de quadrilha durante sua atuação, como juiz, nos processos envolvendo o ex-presidente Lula e outros acusados no âmbito da operação lava Jato.

A afirmação consta de relatório da Associação Brasileira dos Juristas pela Democracia exposto pela Professora e Jurista Carol Proner em plenária Lula Livre.

O documento explica as razões apontadas para aquelas qualificações criminais, a saber:

Abuso de autoridade: testemunhas são conduzidas coercitivamente, como no caso do Lula, sem o convite, sem intimação e não se negam a depor;

Improbidade administrativa: O funcionário público e o agente político, como é o caso do Moro, não pode do seu ato de ofício auferir vantagens. Moro, com o processo contra o Lula, eivado de nulidades, o afastou das eleições. E Bolsonaro eleito, escolhe Moro como ministro da Justiça e promete a ele um cargo para o Supremo Tribunal Federal;

Prevaricação: Ex. No caso João Santana, Moro retarda a denúncia do Ministério Público, deixando as peças sob o seu controle, sem enviar para o Supremo Tribunal Federal;

Formação de quadrilha: com a constituição de uma instituição que inicialmente tinha capa de viés pedagógico, mas no fim almejava auferir lucros. Portanto, a cada vazamento, essa questão de palestras, de pagamentos se torna mais grave.

O documento também destacou que, para a sociedade brasileira, esses crimes, que já vinham sendo denunciados por advogados e apoiadores de Lula há muito, se tornaram mais claros e evidentes a partir das conversas e documentos divulgados pelo The Intercept Brasil. 

Segundo a ABJD, as consequências da Vaza Jato mostram que tudo o que vinha sendo denunciado, seja pela defesa formal dentro dos autos e em outras instâncias do poder judiciário (e até mesmo na ONU), seja pela comunidade jurídica em geral, passou a ser confirmado em notícias sequenciais que comprovam o conluio criminoso entre os setores do sistema de justiça (MP, Judiciário e PF) para levar o ex-presidente Lula à prisão e viabilizar o projeto de destruição nacional, evitando que concorresse às eleições de 2018 e possibilitando a vitória de Bolsonaro e o aprofundamento das mudanças políticas no país; As revelações têm ajudado a comprovar a grande farsa jurídica da Lava Jato e facilitado o trabalho de compreensão das razões de anomalia no funcionamento do sistema de justiça. 

Demonstraram tanto o conluio, como a cadeia de comando e vários crimes associados à disfuncionalidade de Moro, Dallagnol e outros atores.

O documento da ABJD também aponta a importância de manifestações de acadêmicos e juristas do mundo inteiro, que denunciam as irregularidades das acusações e de todo o processo contra Lula.

Diz o texto:

“De todas as manifestações internacionais no contexto da luta pela liberdade de Lula, o mais impactante diz respeito aos 13 juristas europeus, incluindo advogados, ministros de cortes superiores e grandes especialistas em combate à corrupção, entre os quais os referenciados por Deltan Dallagnol como suas máximas fontes (o casal Ackerman, ligados ao Ministro Barroso): “é um preso político. Tem de ser libertado e seu julgamento tem de ser anulado.” (…) “As recentes revelações do jornalista Glenn Greenwald e sua equipe derrubaram todas as máscaras. A investigação e o julgamento de Lula foram tendenciosos desde o início. Sergio Moro não só conduziu o processo com parcialidade como comandou de fato a acusação, desafiando as regras de procedimento mais fundamentais no Brasil” (trecho do manifesto).

“O manifesto cobra diretamente a postura da Suprema Corte e das autoridades brasileiras instadas a corrigir o que chamam de gravíssimas irregularidades: “O Supremo Tribunal Federal tem agora o dever de retirar todas as consequências destas gravíssimas irregularidades que conduziram a uma condenação injusta e ilegal e, consequentemente, libertar Lula e anular a sua condenação. As autoridades brasileiras devem tomar todas as iniciativas necessárias para identificar os responsáveis por este gravíssimo abuso de procedimento”.”

A ABJD criou a campanha #MoroMente, que tem como foco explicar as mentiras que Moro pratica para justificar sua parcialidade e, portanto, tem foco nos processos que deverão julgar, por parte do STF, a falta de imparcialidade.

E conclui: “Aparentemente há um entendimento cada vez mais estável a respeito dos abusos e disfuncionalidades do juiz que atuou como acusador”.

Com informações do site Tutaméia





A Revista Caros Amigos, edição mensal foi lançada em São Paulo em abril de 1997 pela editora Casa Amarela. 

Foi minha principal condução para o perfil pessoal e de comunicação que possuo hoje.

Foi concebida por Sérgio de Sousa, Roberto Freire, Jorge Brolio, Francisco Vasconcelos, José Carlos Marão, Alberto Dines, Hélio de Almeida, João Noro e Matthew Shirts. 

A edição de estréia, com o jornalista Juca Kfouri na capa, teve tiragem de 50 mil exemplares.

Com poucos anunciantes, a revista desde o início sobreviveu das assinaturas e da venda de publicações da editora Casa Amarela, da qual alguns de seus editores eram sócios. Em 2002 eram 18 mil assinantes, e em 2009, em torno de nove mil. 

Uma das características que a diferenciaram das demais foi o fato de que a maioria dos autores não recebia pela colaboração e tinha independência para escolher os temas abordados nos artigos. Não havia pauta, com exceção das entrevistas, carro-chefe do periódico. 

Segundo Sérgio de Sousa, a intenção inicial era criar um veículo para se opor ao “pensamento único” que reinava na imprensa durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. A revista se caracterizaria, assim, pela independência de “patrões ou capitalistas”.

Os princípios da revista: “jornalismo crítico, de qualidade e independente, claramente comprometida com a luta democrática e popular”, não foram suficientes para garantir anunciantes nos padrões da grande mídia.

Uma ampla gama de intelecutais e ativistas de expressão nacional e internacional já colaborou com a publicação, entre eles Frei Beto, Eduardo Suplicy e Fidel Castro.

Em dezembro de 2017, a Caros Amigos não suportou as agruras de um cenário político fascista e golpista e fechou as portas para minha tristeza e de muitos que beberam nessa água límpida e cristalina.

Sua melhor fase foi nos seus primeiros 10 anos, e como assinante que fui da Caros Amigos, tenho os exemplares mais raros com matérias em que, se somente alterasse o nome dos personagens políticos da época para os de hoje, não seriam datadas e passariam  tranquilamente como se fossem registro dos temas atuais.

Pensando nisso, à partir de 12 de março, vou republicar no blog, uma série de reportagens e entrevistas com fotos que foram publicadas na revista desde o ano de 1998, para debater e comparar com os acontecimentos políticos no Brasil de hoje. 

O nome desta série será “Revisitando Caros Amigos”.

Vamos nos divertir!




Documentos confidenciais do governo do Reino Unido revelam que a ditadura brasileira atuou para abafar uma investigação de corrupção na década de 70. O caso aconteceu durante os governos de Médici (69-74) e Geisel (74-79) e envolvia a compra de fragatas construídas pelos britânicos. 

Os documentos apontam que os britânicos queriam investigar uma denúncia de superfaturamento na construção dos navios que foram vendidos ao Brasil. Eles também se ofereceram para pagar uma indenização de 500 mil libras, cerca de R$ 15 milhões atualmente.

Os militares, no entanto, recusaram a ajuda dos britânicos e abriram mão do valor oferecido como indenização. A resposta foi recebida com surpresa pelos britânicos que relataram em documento: "Os brasileiros claramente desejaram manter o assunto de forma discreta~", e complementaram: "É evidente que eles não gostariam que mandássemos um time de investigadores e não iriam colaborar com um, se ele fosse".

O responsável pela descoberta dos documentos foi o pesquisador brasileiro João Roberto Martins Filho, professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que teve acesso aos arquivos da diplomacia britânica no período da ditadura. Ele também é autor do livro "Segredos de Estado: O Governo Britânico e a Tortura no Brasil (1969-1976)", em que revela a cumplicidade do governo britânico com a tortura no Brasil.

Histórico
A denúncia feita por Martins Filho é ligada a um acordo entre Reino Unido e Brasil, firmado em 1970, para o fornecimento de seis fragatas. Quatro seriam construídas na Inglaterra e duas no Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro.

Cada fragata tinha 129 metros de comprimento, capacidade para tripulação de 209 pessoas e raio de ação de até 4200 milhas náuticas. Elas continuam em uso sob os nomes Niterói, Defensora, Constituição, Liberal Independência e União. As duas últimas foram as construídas no Brasil.


A investigação apontou que o estaleiro Vosper, localizado no sul da Inglaterra, pedia desconto aos fornecedores, mas emitia notas com o valor integral. Ao se tornar dono do estaleiro e descobrir a irregularidade, o governo britânico entrou em contato com o Brasil. Ao saber que os generais preferiam que o assunto "fosse deixado de lado"os ingleses ficaram perplexos.

Com informações da Folha


Em entrevista jornalística concedida no ano de 2017, Julian Assange se referiu ao golpe democrático sofrido por Dilma Rousseff no Brasil em agosto de 2016 e que levou o então presidente interino Michel Temer ao poder.

Segundo Assange, Temer mantinha relações estreitas com a embaixada dos EUA. O fundador do WikiLeaks argumenta que Temer teve reuniões privadas para lhes oferecer "informações de inteligência" e importância política.

Estas reuniões aconteceram quando Temer era vice-presidente de Dilma. Em suma, Temer é denunciado por alta traição prevista na Lei de Segurança Nacional.

A oferta de Temer de informações importantes procurou manter um tratamento benevolente pelos Estados Unidos, uma vez que Dilma foi afastada de sua posição e ele assumiu o Executivo.

Assange disse que não é "que ele esteja dizendo que (Temer) é um espião do governo dos EUA. Não tenho provas de que o pagamento em dinheiro tenha existido. Estamos falando de outra coisa, estamos falando de trocar informações por apoio".

Na época, o governo de Barack Obama apoiou três golpes recentes na América Latina: os de Honduras, Paraguai e Brasil.

Assista a entrevista de Assange ao Blog Nocaute de Fernando Morais:



O TRIO CALAFRIO COMEMORANDO APÓS O GOLPE DE 2016. ANA AMÉLIA, JANAÍNA E MARTA

Nos últimos 15 dias, um assunto tem provocado frisson na militância do PT e também dos protagonistas e eleitores da esquerda.

Uma suposta abertura de Lula a volta de Marta Suplicy ao PT como candidata a prefeitura de São Paulo em 2020.

Oficialmente, na maior cidade do País, o PT ainda procura candidato. Uma ala importante da sigla, liderada por Lula, supostamente investe na volta da ex-prefeita Marta Suplicy.

Eles sabem que a manobra é arriscada, mas acreditam que com o aval de Lula a articulação pode vingar.

Haddad se recusa voltar a ser candidato, pelo menos por enquanto. Em 6 anos foi candidato 3 vezes. Considera muita coisa.

Mas eu digo que se Lula infla a quantidade de votos de qualquer candidato, isso não é garantia de eleger todos os candidatos que apoia.

Foi assim em 2016, como também foi assim em 2018. Claro que cada eleição na sua devida proporção e importância histórica.

E quando o assunto é Marta Suplicy, a coisa fica cabeluda e cheia de pelos pinicantes.

Primeiro porque há uma esmagadora resistência a essa hipótese dentro do próprio PT. Segundo, outros partidos de esquerda que são importantes aliados do PT neste momento, como o PSOL e o PC do B também não apoiarão e não aceitarão Marta.

E finalmente em terceiro, o próprio eleitorado do PT, com certeza, não votará na majoritária do partido em São Paulo que componha com Marta na cabeça de chapa. Se assim é na militância, o que dirá, no campo geral do eleitorado da esquerda.

Será um tiro de calibre .50 no pé que o Lula dará no PT, se realmente ele pensa na possibilidade de Marta ser a candidata do partido nas eleições municipais de São Paulo.

Nem Lula conseguirá o milagre de eleger Marta.

Marta é um cadáver político em condições de putrefação muito maior a que do Aécio Neves, que pelo menos, se elegeu deputado federal, mesmo depois do papelão do golpe de 2016 e do estrago que isso provocou a sua imagem pública.

Marta deixou o PT em 2015, sob fortes críticas ao partido e acusações de que a legenda era corrupta. A ex-petista apoiou de forma enfática o impeachment de Dilma e travou embates no Congresso com a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).

A imagem dela aplaudindo Janaína Paschoal na hora em que esta recebe flores no Senado, logo após o golpe parlamentar contra Dilma é emblemática e inesquecível para a esquerda.

A atual cúpula do PT resiste ao retorno de Marta ao partido, apesar de o ex-presidente Lula ter declarado recentemente que a ex-petista é bem-vinda e que a legenda está de portas abertas a ela.

A presidente nacional do PT, no entanto, descarta a possibilidade de retorno da ex-petista ao partido. A presidente nacional do PT, no entanto, afirmou que seria possível uma composição com a ex-prefeita, caso ela se filie a outro partido.

Até mesmo uma composição com Marta é complicada. Os eleitores da esquerda a consideram uma traidora, mesmo assim, a tese de alguns petistas favoráveis ao seu retorno a legenda, é de que Marta tem prestígio na periferia de São Paulo.

Não tem. Não foi reeleita ao mandato de prefeita em 2004, e ainda como ficou conhecida como a “Martaxa”. Motivo? Criou em sua gestão, as taxas do lixo e a da iluminação pública, que antes não existiam.

Fato é que, a maioria dos petistas, a maioria dos partidos de esquerda e a maioria dos eleitores da esquerda em São Paulo, tem forte rejeição a Marta Suplicy, para não dizer outra coisa e muito menos, se sentirão representados por ela numa suposta candidatura.

Continuo não entendendo porque a cúpula do PT em São Paulo não aceitam ou não creêm na força de Eduardo Suplicy, o que lhe dá condições de ser um candidato extraordinário a prefeitura de São Paulo.

Além disso, em São Paulo, a esquerda tem nomes como Boulos, Erundina, Haddad, que entre outros e com o apoio de Lula, disparariam nas próximas eleições municipais.

De qualquer modo, antes Eduardo, do que Marta.

Com toda a certeza.




A Promotora com a camisa do Bozo e tirando foto com o deputado que quebrou a placa de Marielle.
A promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho, do Ministério Público do Rio de Janeiro, é responsável pela investigação do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes é assumidamente bolsonarista e já postou foto ao lado do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL-RJ), um dos responsáveis por quebrar a placa que fazia homenagem à vereadora.

Uma das postagens da promotora no Instagram, que é fechado, relata seus sentimentos no dia em que Bolsonaro assumiu a presidência.

“Há anos que não me sinto tão emocionada. Essa posse entra naquela lista de conquistas, como se fosse uma vitória…”, diz na publicação de 1 de janeiro de 2019. Em outra foto, ela aparece vestindo uma camiseta com o rosto de Bolsonaro estampado, escrito “Bolsonaro presidente”.

Há ainda outro registro em que a promotora comemora os resultados das eleições de 2018. “O Brasil venceu! 57,7 milhões! Libertos do cativeiro esquerdopata” e também inclui a hashtag “#vaificarpresobabaca”, numa clara referência a Lula.

A pergunta é:
Pode uma promotora, uma servidora pública com estes posicionamentos públicos, ser a acusação em um caso de assassinato, cujas repercussões foram mundiais, em que seu político de estimação é um dos prováveis principais envolvidos?

No caso Jair Bolsonaro ou talvez um de seus filhos.  Isso o Bolsonaro deixou escapar no ataque histérico da live que ele fez depois da matéria do Jornal Nacional, que levou para dentro de sua casa o crime contra Marielle.

E mais, para ela Marielle representa tudo que ela é contra, é uma “esquerdopata”. 

Resumindo, se estadualizado, o caso Marielle tem promotora anti-Marielle, se federalizado, também tem Procurador Geral comprometido com Bolsonaro.

Ou seja, se ficar o bicho pega, se correr o bicho come.

A pergunta que se recusa a ser respondida continua:

QUEM MANDOU MATAR MARIELLE?

Quando a resposta verdadeira virá?


A TV Globo levou ao ar explosiva reportagem na noite desta terça-feira (29), no Jornal Nacional, ligando os assassinos da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).


A emissora dos Marinhos fez questão de esclarecer na abertura da matéria que, como o presidente da República foi citado, é dever do Supremo Tribunal Federal (STF) investigar o caso.

A Globo afirmou no Jornal Nacional que o suspeito da morte de Marielle se reuniu com outro acusado no condomínio de Bolsonaro, antes do crime.

Às 17h10 da data do crime, o porteiro do condomínio Vivendas da Barra escreve no livro de visitantes o nome de quem entra, Élcio, o carro, um Logan, a placa, AGH 8202, e a casa que o visitante iria, a de número 58.

A reportagem traz relato do porteiro segundo qual o suspeito, ao entrar, alegou que ia para a casa do presidente e que ao interfonar na “casa 58” atendeu o “Seu Jair”. A casa 58 pertence ao presidente Jair Bolsonaro.

O presidente Bolsonaro também é dono da casa 36, onde vive um dos filhos dele, o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PSC) –conhecido como Carluxo.

Sempre de acordo com o JN, o porteiro explicou que, depois que Élcio entrou, ele acompanhou a movimentação do carro pelas câmeras de segurança e viu que o carro tinha ido para a casa 66 do condomínio. A casa 66 era onde morava Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle e Anderson.

Ainda de acordo com o JN, há uma contradição no depoimento do porteiro do condomínio porque –de acordo com registros– Bolsonaro estava na Câmara neste dia.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) surtou na noite de ontem (29) com a reportagem do Jornal Nacional, da Globo.

Em vídeo publicado nas redes sociais, desde a Arábia Saudita, Bolsonaro acusou o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), de vazar para a Globo o processo que corre em segredo de justiça.

O presidente da República reagiu gritando e xingando a Globo de “canalha” e que a emissora faz “patifaria” em vez de jornalismo.

“Vocês infernizam a minha vida, porra!”, surtou.

Bolsonaro ameaçou ainda de cassar a concessão da emissora dos Marinho, que vence em 2023, porém o presidente pode resolvê-la em abril de 2022.

Clique aqui para ver o vídeo



Nas últimas duas semanas, uma segunda mancha de óleo surgiu no litoral nordestino, seguindo parte para o sul, atingindo Sergipe e Bahia, e parte para o norte, afetando pela segunda vez as praias de Alagoas e Pernambuco, agora com mais violência. Já são mais de 200 praias atingidas na região. Aos impactos ambientais e turísticos se somam os impactos social e econômico na vida de pescadores, marisqueiras e outros trabalhadores cujo sustento depende do mar. Os 70 municípios nordestinos afetados pelo óleo somam quase 150 mil pescadores artesanais, segundo dados da secretaria de pesca do Ministério da Agricultura. 

O trabalho dessa população já está afetado em médio prazo e, de imediato, muitos sequer podem ir para o mar. É o que conta Arlene Maria, pescadora e presidenta da Colônia dos Pescadores de Sirinhaém, município no litoral sul de Pernambuco. Parte deles já estão há mais de 15 dias sem irem ao mar. "Os que pescam 'de rede' já pararam desde antes do óleo chegar aqui. Quando vimos as notícias do óleo em Alagoas, passamos a evitar, por medo que as redes sejam atingidas pelo óleo. Se isso acontece, fica inutilizada", conta Arlene.

Situação similar vive São José da Coroa Grande. A presidenta da Colônia local e vereadora pelo PCdoB Enilde Lima garante que no município há próximo de 3 mil pessoas que vivem da pesca de peixes, crustáceos e mariscos. "É gente que vive exclusivamente da pesca. Não tem outra renda".

Em Tamandaré, o secretário de Meio Ambiente, Manuel Pedrosa, afirma que ainda não há barreira de contenção no seu litoral. "Ainda estamos tentando apagar incêndio, limpando as praias e fazendo o monitoramento com embarcações e redes doadas por pescadores", disse, sem esconder a precariedade do trabalho.

Na colônia de Sirinhaém são mais de 1.500 trabalhadores e trabalhadoras, divididos em algumas categorias por tipo de pesca. Os trabalhadores de barcas menores, que pescam camarão e peixe com redes de arrasto, passando apenas uma noite fora ou voltando no mesmo dia, são os imediatamente mais afetados.

Outros pescadores seguem se arriscando na atividade, são os chamados pescadores "de linha", aqueles com barcos maiores e que fazem incursões de até sete dias em alto mar, buscando espécies como dourado e cavala. Mas nem estes estão seguros por muito tempo. "Mesmo os pescadores 'de linha' nós não sabemos até quando conseguirão trabalhar, porque o óleo pode ter atingido os recifes de corais, onde os peixes se alimentam", diz a pescadora, lamentando não saber quanto tempo leva para os corais se recuperarem. "Quando o óleo se acabar, o problema para os pescadores ainda vai continuar", completa.

Arlene Maria critica que órgãos públicos e imprensa focaram inicialmente no impacto turístico. "A gente fica sem saber a quem recorrer e nem qual será a nossa situação. Os governos não se pronunciam sobre isso", reclama, fazendo uma ressalva ao Instituto Agronômico de Pernambuco (IRPA), órgão da Secretaria de Agricultura de Pernambuco. "Só o IRPA falou, emitiu uma nota técnica falando sobre como isso afetou a vida dos pescadores, para tentar que recebamos seguro", disse Arlene.

O benefício mencionado é o seguro-defeso, auxílio previdenciário no valor de um salário mínimo para os pescadores que ficam impossibilitados de desenvolver suas atividades durante o período de reprodução das espécies. O Ministério da Agricultura confirmou o pagamento de uma parcela extraordinária do seguro para 60 mil pescadores nordestinos. No entanto, só garantiu, até agora, esta única parcela. "Mas o ambiente vai demorar muito mais para se recuperar", ponderou a pescadora.

Arlene Maria acredita que a médio prazo a pesca de camarão não será muito afetada, "mas a de peixes e lagostas sim, e muito". Em São José, uma barreira foi colocada na entrada do rio Una para impedir a contaminação do estuário, de onde duas comunidades extraem marisco, sururu, caranguejo e peixe tainha. A proteção, no entanto, tem impedido que pescadores consigam sair para pescar. "Isso impacta a economia do município inteiro", lamenta Enilde.

O secretário de meio ambiente de Tamandaré, Manuel Pedrosa, classifica o óleo no mangue como inimigo invisível. "A poluição causada pelo piche é muito danosa àquela biodiversidade do manguezal. As raízes das árvores estão repletas de óleo. Manuel explica que a limpeza dos manguezais é mais difícil que na praia.

Segundo o Governo de Pernambuco, foram afetados os estuários dos rios Persinunga (São José da Coroa Grande), Formoso (Tamandaré), Mamucabas (Barreiros) e Maracaípe (Ipojuca). Foram instaladas barreiras de contenção para impedir nova entrada de óleo nas fozes dos rios Persinunga (São José da Coroa Grande), Una, Mamucabas (ambos em Barreiros) e na foz do Maracaípe (Ipojuca).

A professora Beatrice Ferreira, do departamento de Oceanografia da UFPE, avalia que, diante do que se sabe até agora, o grupo mais afetado é o que pesca nos manguezais, aí incluso as marisqueiras. "Temos que avaliar o que conseguiremos remover e o que teremos que conviver, com os impactos que haverá para quem trabalha e se alimenta disso e por quanto tempo os impactos serão sentidos", pontua.

Poder Público

Na última segunda-feira (21) as unidades da Justiça Federal em Pernambuco e Alagoas, atendendo a solicitação do Ministério Público Federal, determinaram que o Governo Federal realize imediatamente a implantação de medidas para conter o óleo e reparar os danos já causados. A principal preocupação da ação é proteger estuários, manguezais e áreas de desova de tartaruga marinha e de proteção de peixes-boi, além das áreas de preservação ambiental. Já se aproxima de 70 o número de animais encontrados cobertos pelo óleo.

Segundo o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), o óleo navegou abaixo da superfície da água por muitos quilômetros, não podendo ser avistado por satélite, o que dificulta descobrir quando o vazamento teve início e de onde veio o óleo. Como parte do material vem por baixo da superfície, as barreiras de contenção - ainda segundo o Ibama - têm se mostrado insuficientes para impedir a chegada do material. Com pouco apoio do Governo Federal, o Ibama liberou apenas R$8.500 por mês para as unidades locais do órgão nos estados afetados adquirirem itens de segurança.

Investigações

Ainda não se sabe a origem do óleo, que tem características similares ao petróleo venezuelano. A principal suspeita é que, como os Estados Unidos impôs um embargo econômico ao país sul-americano, as empresas que realizarem compras de petróleo da Venezuela podem ser punidas pelos Estados Unidos. O que algumas empresas e países fazem é contratar serviços de intermediários, barcos "fantasma", que desligam seus localizadores para não serem percebidos nos radares. Esses barcos compram o petróleo da Venezuela e revendem para esses países.

A Marinha do Brasil afirma que a investigação, neste momento, está focada em 30 desses "navios fantasma" de 10 países diferentes que passaram próximos à costa brasileira no período próximo ao início da chegada do óleo, ainda em agosto. Mas a Marinha reconhece que qualquer um dos outros 970 navios que também passaram próximos à costa pode ser o autor do crime ambiental. O comandante da Marinha, Barbosa Júnior, disse ainda que não há nada que indique o envolvimento do governo da Venezuela no derramamento de óleo.

Por Vinícius Sobreira
Edição: Monyse Ravenna
Publicado originalmente no Brasil de Fato 
Fonte: Conexão Jornalismo

Uma coisa a gente precisa reconhecer: Bolsonaro é um cara engraçado.

Do alto da sua impopularidade e da capacidade mínima de montar um ministério que seja pelo menos ruim, o mais chucro dos presidentes da história do Brasil, quiçá do planeta, fez críticas ao povo argentino por ter eleito no primeiro turno os candidatos de centro esquerda Alberto Fernández e Cristina Kirchner mandando assim, para o esgoto da história, o preferido do presidente brasileiro, Maurício Macri.

Bolsonaro, desta maneira, consegue se tornar uma unanimidade em apostar mal as suas fichas: perdeu quando lançou apoio ao primeiro ministro de Israel, Benjamin Natanyahu, que deixou o poder. Em seguida, apoiou em Portugal o ultraliberal PRN que terminou com 0,3% dos votos. Não satisfeito, agarrou-se a Donald Trump tratando o presidente americano como seu avalista político. Trump responde a duro processo que pode resultar no seu impeachment.

Na Argentina, Bolsonaro posou ao lado de Maurício Macri e criticou os concorrentes. Não deu outra: a oposição venceu no primeiro turno. A última chance de Bolsonaro fazer um gol a favor - depois de quatro contras, será no Uruguai. Lá, após a eleição deste domingo, haverá segundo turno. Mas a Frente Ampla, no poder há 15 anos, terminou a eleição com expressiva vantagem:40 a 20. Mas os partidos de oposição deverão se unir no segundo turno.

Bolsonaro disse, em entrevista, que os argentinos "votaram mal" e reclamou que o presidente eleito fez um discurso destacando a inocência de Lula e pedindo sua libertação. Segundo Bolsonaro, ele não irá cumprimentar o vencedor pelo resultado.

Sua fala foi criticada por amplos setores políticos e da diplomacia. Ciro Gomes, que tem relativizado as bobagens ditas pelo presidente, desta vez reagiu:

"Quando Bolsonaro vai deixar de colocar as baboseiras que pensa acima dos interesses do Brasil?"

Bolsonaro ainda guardou outro pote de sandice: disse que pode tentar excluir a Argentina, a maior parceira comercial do Brasil no continente, do Mercosul.

Nas redes sociais a fala de Bolsonaro, um especialista em gente que vota mal, afinal a turma votou nele, provocou mais galhofa do que indignação. O pior é que ninguém mais consegue levar à sério o presidente do país. 

Fonte: Blog Conexão Jornalismo



Morreu na madrugada de hoje (24), na capital paulista, aos 74 anos, o cantor e compositor Walter Franco. Há 15 dias o cantor sofreu um acidente cardio-vascular e passou por tratamento paliativo. O velório está sendo realizado na Funeral Home, em São Paulo, até as 19h. Em seguida, o corpo será levado para cerimônia de cremação no Crematório de Vila Alpina.

O mais bendito dos chamados malditos da MPB, Walter Franco era um paradoxo. Um artista tranquilo, sereno, sempre bem-educado, boa-praça, mas capaz de despertar polêmicas e reações furiosas. Como as estrondosas vaias que o consagraram em 1972, no Festival Internacional da Canção. Foi ali que apresentou "Cabeça", uma música adiante de seu tempo.


Franco nasceu em São Paulo e estudou na Escola de Arte Dramática, onde se formou. Sua carreira começou com a composição de trilhas para peças teatrais, como O Contador de Fazendas, dirigido por Dulcina de Moraes e Os Olhos Vazados, dirigido por Emílio de Biasi.

Ficou conhecido no período dos festivais com a primeira canção, Não se Queima um sonho, apresentada por Geraldo Vandré.

A música Cabeça, é uma música totalmente fora dos padrões da época, baseada em vozes superpostas e repetições de fragmentos da letra, quase incompreensível.

Em 1974, inaugurou outro procedimento que seria uma marca de seu trabalho. No show A Sagrada Desordem do Espírito apresentava-se só no palco, na posição da Flor de Lótus, com seu violão. Em 1975, participou do Festival Abertura, com a música Muito Tudo, em homenagem a João Gilberto e John Lennon.

Em 1976 lançou o disco Revolver, considerado uma obra prima, por ter uma musicalidade próxima ao rock. Em 1978 lança Respire Fundo, disco que teve a participação de mais de 200 músicos como João Donato, Sivuca, Wagner Tiso, Elba Ramalho, Zé Ramalho, Lulu Santos, Geraldo Azevedo, entre outros.

No Festival da Tupy de 1979, apresentou a música Canalha e conquistou o segundo lugar. A canção aparece no disco Vela Aberta, lançado em seguida. Em 1981 participou do festival MPB-Shell, com a canção Serra do Luar, com arranjos de Rogério Duprat. Essa versão foi registrada apenas no disco do festival e a música fez grande sucesso posteriormente em uma gravação de Leila Pinheiro.

Em 1982 lançou o disco Walter Franco, e em 2000 Tutano, no qual apresenta um repertório inédito em músicas como Zen e Gema do Novo e Acerto com a Natureza (com Cristina Villaboim) , Nasça (com Arnaldo Antunes), Totem (com Costa Neto), além da releitura de Cabeça, Distancias e Muito Tudo e outras canções.

No mesmo ano recebeu uma homenagem com o documentário Muito Tudo, dos jovens cineastas Bel Bechara e Sandro Serpa , destaque da mostra de audiovisual do MIS (Museu da Imagem e do Som) e vencedor do Festival É Tudo Verdade. Em 2015, Franco comemorou 70 anos de vida e sua volta aos palcos e relançando o álbum Revolver, após 40 anos.

Morreu nesta terça-feira 3, aos 89 anos, o sambista Elton Medeiros. Ele não resistiu às complicações decorrentes de uma pneumonia. Autor de refinadas composições, o cantor e compositor lançou em 1995 um dos discos mais importantes da música brasileira, o Mais Feliz (Leblon Records).
Ele não é apenas referencial pela qualidade, mas pela diversidade e o passeio na riqueza musical do País. Caso raro na história. É um disco para ser ouvido para sempre.
O disco abre com a faixa título Mais Feliz, de Elton, Carlinhos Vergueiro e Paulo César Feital. A melodia e a letra são de uma nobreza tamanha. Trata dos velhos tempos, dos bons tempos: “O sol vestiu terno de linho e chapéu panamá / E brilhou bem mais feliz / Quando Leila Diniz foi cabocla de Yemanjá”.
A segunda música é um clássico: Recomeçar, de Elton e Paulinho da Viola. Um dos sambas mais enigmáticos de todos os tempos.

Um choro entra na terceira faixa. Trata-se de Um Tema para o Tom. Aqui se explora a capacidade de criação de melodia por Elton, com uma sutileza de quem tem controle absoluto das notas musicais.
Em seguida vem outra obra-prima, dessa vez com Délcio Carvalho. A música chama-se Quando Amanheceu. Aqui evoca-se a plenitude da sofisticação no samba.
Na sequência, Elton mostra uma parceria com Hermínio Bello de Carvalho, a Folhas no Ar. Um samba dolente. Elton toca caixa de fósforo na gravação, que segundo ele não deveria estar cheia nem vazia para afinação ideal.
A sexta faixa do disco Mais Feliz é uma parceria com Eduardo Gudin. O Melhor Caminho mostra de novo a elegância do samba.
Depois descortina-se Coração Deserto. Samba canção cortante em que Elton faz um dueto com Regina Werneck, que compôs com ele essa música. Aqui, a emoção vai à flor da pele. Se o ouvinte não entendeu a grandeza da letra e melodia, jamais entenderá a verve da música brasileira.
O disco segue com Folha Virada, uma parceria com Afonso Machado, idealizador e diretor musical desse emblemático registro fonográfico. Trata-se de um samba de primeira.
A nona faixa, A Mesma Estória, reúne na composição Elton Medeiros e Cartola. O que se poderia dizer quando se juntam dois gênios? Repita-se um trecho da música: “Preciso andar / Pra não pensar / No que passou / E não chorar / Viver em paz / E sepultar de vez a minha dor / Confiante despeço-me / Dos meus amigos e da cidade / Só voltarei quando encontrar a felicidade”.
Daí vem outro samba de grande linhagem: Última Cena, com Paulinho da Viola, um de seus grandes parceiros, que canta na gravação.
A décima primeira faixa é Virando Pó, com Ana Terra. A participação na voz dessa vez é de Patrícia Megale. Trata-se de um samba-frevo.





Adiante, Minha Confissão, letra e música de Elton Medeiros; e Improviso Brasileiro, outro choro no disco do cantor e compositor.
A penúltima música Elton canta com Sérgio Ricardo a composição de ambos chamada Por Aí Afora – um samba canção.
O disco encerra o com o antológico Quando a Maré (só do Elton Medeiros), pouquíssimo executado em rodas, mas por certo um dos 50 mais belos sambas de todos os tempos: “Não sei dizer a ninguém o que é vida ruim / Sem fazer força meu barco saiu do lugar / Fácil de viver assim / Difícil vai ser navegar / Quando a maré secar”.
O disco tem texto do inesquecível Mário Lago, que no fim diz querer ser o autor do registro fonográfico no qual fez a apresentação.
Elton Medeiros tem outros ótimos discos, integrou escola de samba, participou de grupos musicais importantes. A obra é significativa.
No entanto, o disco Mais feliz é a aula, é a síntese, é a sublimidade da nossa música. O cantor e compositor deixou esse registro inquestionável.



Fonte: Carta Capital
Texto: 
Jornalista há 25 anos, com passagem em diversas editorias. Foi produtor musical e escreve sobre música desde 2014.