Mostrando postagens com marcador Eliseu Mariotti. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Eliseu Mariotti. Mostrar todas as postagens



No dia da Independência, Bolsonaro foi atrás de conseguir a sua própria independência para fazer do Brasil o quintal de sua casa onde pudesse brincar de miliciano, desvio de verba pública, deixar vencer insumos e vacinas contra a Covid-19 e salvar seus filhos e ele mesmo de serem presos, qualquer coisa nesse sentido, menos ser presidente e governar o país.

Tentou trilhar o caminho do seu love, o ex-presidente Trump, que aliás fracassou retumbantemente, mas como sempre, tudo que Bolsonaro faz dá errado e é pior, estende e aumenta a crise política, econômica e sanitária do país.

Outro fato sintomático e bastante esclarecedor, é que as manifestações antidemocráticas em São Paulo e Brasília, em que foram apenas 5% do público esperado ontem e ainda assim ao preço de R$ 100,00 e uma camisa por manifestante, tiveram muito mais destaque em ataque da grande mídia, do que o registro das manifestações democráticas, pelo país e pelo mundo e que tiveram uma adesão 4 vezes maior do que os atos bolsonaristas.

Parece que a grande mídia não entendeu ou não quer aceitar que o único antídoto contra Bolsonaro é Lula. Esse papo furado de terceira via não procede. Essa conversa é a conversa da direita e dos equivocados que apoiaram e votaram em Bolsonaro e depois se arrependeram, mas ainda querem manter e o papo anti PT e Lula. Só que não, o papo anti PT já perdeu força na maioria da eleitorado brasileiro segundo pesquisas bastante relevantes.

Por isso, já chegou a hora de encerrar a conversa fiada e humildemente aceitar e admitir que erraram e entender que neste momento específico Lula é a saída para o Brasil, a saída deste abismo em fomos atirados.

Será que não dá pra entender que Lula inocentado em 18 processo abertos contra ele em ritmo de Lawfare, prova a sua inocência e a do PT inquestionavelmente? Basta ver que hoje o PT é o maior partido do Brasil. Não só em filiações, mas também em preferência do eleitorado.

A pesquisa do Datafolha, uma empresa ligada a um jornal claramente antipetista, mostra uma grande distância do PT que tem 22% de preferência do eleitorado em relação aos segundo e terceiro colocados, que ficam 20 pontos atrás do PT, com apenas 2%.

Ou seja, qualquer papo tipo, não voto em Bolsonaro, mas também não voto no PT é puro equívoco e preconceito baseado em falta de informação ou também de má fé.

Mas enfim, voltando ao 7 de setembro, Bolsonaro apostou suas fichas nas manifestações de ontem e perdeu. Muito. Ao contrário do que alarmistas ditos progressistas estão propagando em suas colunas. Bolsonaro conseguiu isolar-se definitivamente.

Os militares que o apoiam são da reserva e envolvidos em denúncias de corrupção, a exemplo do gen. Heleno e o gen. Braga Netto. Os milicianos tem mais força no Rio, apesar de tentativas de infiltração nas Pms estaduais. Mas são minorias inquestionáveis. Também minorias, no setores do agronegócio e transportes interestaduais. O empresariado e a Febraban, Federação dos Bancos isolaram a presidência da FIESP que apoia Bolsonaro. O tal do Zé Trovão, que mais parece um garoa, fugitivo covarde não representa os camioneiros. A OAB clama pelo impeachment. Enfim, os apoiadores do presidente não representam 25% da Sociedade Civil organizada. E essa é a fundamental diferença de 1964.

Está isolado politicamente, partidos que não falavam em impeachment já estão debatendo a ideia, como os golpistas PSDB, PSD e PDT. O Centrão, sua base de apoio no Congresso derreteu e entrarão de cabeça na aprovação de um processo de impeachment.

Isso sem contar que nos atos fracassados de ontem, só se via brancos de meia idade e coroas. Bolsonaro perdeu o eleitorado jovem e o multiétnico que já era pouco.

O Senado interrompeu suas atividades até que esse cenário de crise política sai do impasse se defina de uma vez. Por causa disso, as pautas de governo não passarão com aprovação pelo Congresso. No setor do Judiciário, meteu os pés pelas mãos declarando que, e isso foi o mais grave do discurso de 7 de setembro, não obedeceria mais as decisões judiciais do Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte de justiça da República.

Tanto o STF como o TSE já preparam reações a altura e Bolsonaro não perde por esperar.

Enfim, Bolsonaro partiu para o tudo ou nada. A segunda opção também não pode ser definida como nada. Finalmente depois de muito tempo, sofrerá as consequências de seus atos tresloucados no cargo da Presidência da República.

Sua alienação do mundo real é tanta que ele acha que o pior resultado de sua retirada do cargo é a prisão. Não vai parar por aí. Será julgado pelas cortes internacionais como genocida e por crimes contra a humanidade por ser responsável direto por mais de meio milhão de mortes. Isso oficialmente.

No Brasil será condenado por crimes de lesa pátria, corrupção e mais de 100 crimes de responsabilidade, crimes contra a Amazônia e os povos nativos do Brasil. Seus filhos, assim como ele mesmo, serão condenados e presos por corrupção, formação de quadrilha e atentados contra a Democracia e a Constituição Brasileira.

Seu legado, que na verdade não existe, mas suas memórias serão jogadas no lixo da história humana, no lixo da história brasileira. Só não será relegado ao esquecimento total, porque teremos de alertar nossos filhos e netos em sua educação, de toda essa tragédia brasileira, para que a história nunca mais se repita.

E nossa “elite” corrompida e escravista terá de aceitar que as mudanças são inevitáveis e definitivas.

Enfim, depois de anos de sofrimento, o Brasil começa a vislumbrar uma saída para o atoleiro em que foi atirado. Mesmo assim a cura não é fácil. Vem Mourão por aí. Mas tudo bem. 2022 também já está despontado ao alvorecer de um novo tempo.

Que Deus abençoe e guarde os verdadeiros brasileiros.



ANÁLISE COMPARATIVA(ISSO É POSSÍVEL?) ENTRE O "GOVERNO" BOLSONARO E A MONARQUIA BRITÂNICA


Como admirador e seguidor de Jesus Cristo, sempre cri que a Bíblia Ocidental em suas várias e contraditórias traduções continham a Palavra do Criador e o registro de outros deuses. Nunca em minha vida consegui ver este livro como a infalível Palavra de Deus em sua totalidade, mas há em mim a certeza de que é portadora de tais Palavras Divinais. 

No máximo vejo ali uma permissão divina e maior do que o homem para que se imprimisse determinados registros da história da humanidade e da história divina neste mundo, porque ainda não nos foi permitido escrever a de outros mundos.

Creio que este meu texto irá provocar reações em líderes religiosos, romanos, reformistas, pentecostais ou neopentecostais não muito favoráveis, ou talvez não, porque uma criação que foi criada para ser dominada como escrava, com certeza sempre usou o Livro Sagrado, porque apesar de tudo, é Sagrado, para dominar e escravizar seus semelhantes. Principalmente no campo do domínio da mente.

Não acredito no tradicionalismo religioso, não acredito em sacrifício de vida animal ou humana aos deuses que amam a humanidade, não acredito em sacrifício pelo Pecado Original, porque para este Cristo já fez o sacrifício definitivo, com batismo ou sem batismo. Porque a Salvação e a Imortalidade da alma vem primeiro pela Fé, como primeiro requisito para receber tão divina Graça.

"Vai em Paz. A tua Fé te salvou."

Quantas vezes lemos essa frase do Cristo nos Evangelhos?

E como puderam aqueles que se dizem ungidos pelo Espírito Santo esquecerem tão facilmente desta premissa?

A Fé não habita na intolerância ao próximo, portanto não habita no sexismo, na homofobia, no racismo, na xenofobia, nos "diferenciados" de classe, na falta de respeito a outras profissões de Fé, mesmo que contradigam a que professamos.

A Fé não habita nestas distorções, estas sim, os verdadeiros pecados originais, e não a manifestação do Amor que foi colocada na natureza humana.

Creio que a maioria dos leitores conhece a história do sapo que deu carona ao escorpião, e que quando chega a outra margem do rio, o escorpião o pica, justificando cinicamente que era de sua natureza.

Então se é da natureza humana que pratiquemos o sexismo, a homofobia, o racismo, a xenofobia, os "diferenciados" de classe, a falta de respeito a outras profissões de Fé e a insistência no domínio escravista de nossos semelhantes, então nosso Criador biológico de fato não era tão perfeito assim.

Blasfêmia? Jamais!

Não estou afirmando tão peremptoriamente, mas me dando o direito de exercer o livre arbítrio, aliás que nos foi dado para exercer nossas escolhas, mesmo o Criador sabendo de nossas qualidades escorpianas. 

Porquê Ele correu esse risco?

No Velho Testamento, apesar da teologia acadêmica afirmar com teses absolutamente sem consistência que eram apenas um com nomes diferentes e que estes eram os criadores da humanidade, há dois deuses. Um era Jeová e o outro Javé, e todos os dois tem sua versão de nomes impronunciáveis pela nossa capacidade fonoaudiofalante.

E a Fé Judaica passou a ser mais maniqueísta, após o povo judeu ter sido levado cativo para a Babilônia e ter absorvido elementos do Zoroatrismo. Isso é claramente mostrado na Bíblia.

Maniqueísmo é a relação teológica das religiões na polarização do bem e do mal.

Então eu pergunto: O Deus do Velho Testamento é o mesmo do novo? Ou Pedro e Paulo insistiram em relacioná-los na Nova Aliança, depois da Assembléia de Jerusalém?

Eu vou escrever o que creio e também creio não ofender Aquele a Quem sirvo, não como escravo de Cristo no estilo pauliniano ou como um eunuco espiritual, Porquê está escrito que a Verdade nos libertarás. E se vivo na Verdade, sou liberto, portanto jamais seria escravo de Cristo como Paulo, mas como amigo e irmão mais novo de Cristo adotado por Deus a partir do sacrifício na cruz pelo Emmanuel.

Não sou melhor que Paulo, mas sou Cristão, não Pauliniano. Não foi o sangue de Paulo que me resgatou do mundo dos mortos. 

Mas, ora, se todos somos criação de Deus, porque então somos adotados? Você só é adotado por aquele que não é seu pai de Verdade. 

Na Bíblia, o entendimento é que todos que aceitam a Cristo como Senhor e Salvador, são feitos filhos de Deus (João 1:12). Esse é o maior exemplo de adoção por amor (Efésios 1:5). 

Maior exemplo de adoção?

Tem mais, esse então me deixa de queixo caído:

"Éramos filhos do inimigo de Deus (João 8:44) e, mesmo assim, Ele nos amou, perdoou e nos adotou como Seus filhos..."

Eu era filho do inimigo de Deus? Então o meu Criador era inimigo de Deus...

Quando Jesus se dirigia aos fariseus que vinha contender com Ele, vale lembrar que os Saduceus eram agnósticos, seu foco era político, Jesus dizia:

"Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. João 8:44"

Nem me preocupo, os teólogos virão com suas teses ajeitadas explicar o meu questionamento. Ou então nem se darão ao trabalho. Mas a Verdade é que os Fariseus seguiam a religião ortodoxa judaica, e Jesus chamou o pai deles de diabo. 

Há algo de podre no reino da Dinamarca.

Essa foi só uma introdução ao assunto principal deste texto: A Misoginia. Essa introdução busca mostrar as contradições bíblicas a Luz do Espírito e execrando o academicismo teológico, que na verdade não passa de medíocre manifestação da sabedoria humana. Encontrei muitos teólogos assim na Igreja Presbiteriana e na Igreja Católica. 

Mas são várias as denominações que massificaram uma teologia evangélica e também a católica, que buscou a manifestação carismática, motivados apenas pelo interesse em angariar grandes quantidades de membros em favor de um mercado religioso, a exemplo daqueles que Jesus expulsou do Templo.

Entre as piores manifestações de intolerância entre os reformistas, evangélicos e católicos é contra a mulher. Isso é Misoginia, que especificamente no terreno religioso quer dizer aversão ou ódio a mulher.

No texto de Isabela Garrido, uma mulher evangélica, no Brasil, a cada 2 minutos, 5 mulheres são espancadas; a cada 11 minutos, 1 mulher é estuprada; e a cada 90 minutos, 1 mulher é assassinada. Esses dados foram disponibilizados pela Agência Patrícia Galvão, criada para produzir notícias e conteúdos sobre os direitos das mulheres brasileiras. 

E o que é que a igreja evangélica tem a ver com isso? Absolutamente tudo! 

Porque mulheres crentes também são vítimas de violência doméstica; porque homens crentes também praticam atos de violência contra suas mulheres; e porque a igreja, infelizmente, muitas vezes tem agido como cúmplice no meio de tudo isso. Como membro da igreja evangélica brasileira, me dói ter que admitir essa triste e vergonhosa realidade, mas não dá para negá-la. São palavras dela que faço minhas.

O discurso fundamentalista e a postura inflexível de muitas igrejas sobre o divórcio se transformam em um meio de opressão para milhares de mulheres que vivem em situação de risco por estarem expostas à violência doméstica. 

Muitas igrejas afirmam permitir o divórcio em casos de agressão física, mas pecam por não levar em consideração a violência verbal e psicológica que, em muitos casos, precedem-nas. 

Ainda segundo Isabela, Outro tipo de violência muito comum nas igrejas é o estupro de mulheres pelos seus próprios maridos. A orientação de Paulo em 1 Co 7:4 é distorcida e utilizada para justificar esse ato, pois alegam que se o corpo da mulher pertence ao marido, então ela não pode recusar o sexo em hipótese alguma. 

Esquecem que a mesma passagem diz que o corpo do homem também pertence à esposa e que Paulo em nenhum momento fala que a recusa ao sexo por parte de um dos cônjuges deve ser resolvida à força. Esse tipo de violência é ainda mais difícil de ser detectado. 

Raramente as mulheres falam sobre isso com alguém e, em muitos casos, elas sequer sabem que estão sendo vítimas de estupro. Afinal de contas, foi o seu marido, né? Elas acreditam na história de que seu corpo não lhes pertence, segundo a interpretação errada e distorcida da fala de Paulo.

O próprio texto de Isabela Garrido, que escreve para o site "Tem Mulher na Igreja", vem corroborar o meu texto introdutório sobre a visão dúbia e inescrupulosa que muitos líderes religiosos tem sobre as Escrituras. Com relação a mulher, são absolutamente machistas e usam a Bíblia Sagrada para dominá-la sem nenhum respeito para com sua individualidade e atitudes cristãs femininas, ou feministas. Como queiram.

Só para começar, a nossa Genêsis bíblica ultrapassa qualquer definição machista que se possa dar a um texto sobre a criação da mulher. Não fazem menção nenhuma a textos antigos hebraicos que falam sobre uma mulher criada antes de Eva do mesmo material de Adão e não da sua costela. 

Seu nome é Lilith. Enfim, ela se revolta contra o machismo estrutural de Adão e vai embora do Éden por livre e espontânea vontade e aí, talvez, aqui esteja no campo da especulação, mas a Fé judaica é machista, e então Lilith vai ao deserto, se junta com o capiroto e cria todos os dias milhares de demônios para atormentar a terra e seus habitantes. 

Cá entre nós, só uma dezena de homens possuídos pelos demônios já provocam um estrago considerável no planeta.

Em seguida, da costela de Adão sai Eva, submissa, mas que leva ao homem a sua própria queda e desde os tempos do Moisés deuteronômico, a mulher tem que carregar este enorme peso e culpa.

É a tese tardia do cordão umbilical que não se rompe nunca. Por si só o homem não peca, não erra. Uma mulher tem que leva-lo a isso. Mas com Adão não havia cordão umbilical, e Eva não era mãe de Adão...

Fica o simbolismo mais perverso com relação a mulher na história humana.

Mas enfim, desde o início a mulher está em desvantagem nas religiões judaicos-cristãs, islâmicas e hindus. Sem fazer apologias, evoco aqui, esqueçam questões políticas ideológicas do século XX/XXI, as "mitologias" sumerianas, acádias, gregas, germânicas, nórdicas e celtas. Nelas, as mulheres tem um papel central na sociedade como guerreiras, agricultoras, navegadoras e de mães, seguindo uma atribuição da Grande Mãe. 

E sem deixar de existir o Deus central, criador, masculino, não há de modo algum uma diminuição do feminino na divindade. Pelo contrário, há um papel fundamental da mulher nestes panteões.

E até mesmo, no início da religião dos hebreus, o Deus bíblico do velho testamento, tem uma deusa a seu lado. Com os levitas mosaicos, essa deusa se torna pagã e é divorciada do seu Deus exclusivo. 

A pergunta não respondida e a Bíblia não tem todas as respostas para ela é: Porquê os Cristãos renegam as suas mulheres o legítimo direito de escolha, de missão por igual e muito mais, do ministério que Cristo deu as mulheres que o cercavam?

"Bendito é e será entre as mulheres."

Porque realmente não seguimos a Cristo em vez de ficarmos inventando artifícios teológicos muito bem estruturados em teses que empurram a janela construída em lugar errado onde o sol não passa, para onde o sol brilha?

É construção mal feita.

Não é mais fácil construir a janela onde o sol brilha? O Sol da Justiça? No lugar certo?

Por fim, afirmo e reafirmo que esse texto é em defesa absoluta das mulheres cristãs e das que não são também. 

Porquê, na visão da História humana, nas Escrituras Sagradas e na minha própria, as mulheres sempre prevaleceram e sempre prevalecerão.

Porquê?

Simples.

Elas são as mães da humanidade, dos homens e de si mesmas. Sem elas não haveria vida de acordo com a natureza do Criador. Elas não são o escorpião, elas dão a vida, mas podem picar com um poderoso veneno também para se defender.

Mais? Pois vai e não reclame, seu machista:

Sem uma Mulher, Jesus Cristo não teria vindo a este mundo.

Fiquem na Paz de Deus.


Eliseu Mariotti é Jornalista, Músico, Publicitário, Programador, Editor deste Blog e do Projeto Democracia Sempre



















Matéria certeira, escrita por Jeferson Miola. Mostra com clareza que as Forças Armadas Brasileiras tem de se ater ao papel da Defesa, ou até mesmo do ataque bélico se for necessário.

Mas quando se trata de administrar um país, mostrou-se incompetente, corrupta e inadequada, o que mostra que se invadir um país como a Venezuela e for hipoteticamente bem sucedido, cenário extremamente hipotético, aliás, simplesmente não terá condições de administrar o país pós-invasão.

O primeiro exemplo desta inaptidão já começou na intervenção do Rio de Janeiro em fevereiro de 2018. As Forças Armadas Brasileiras estão apta (mais ou menos) somente a defesa ou ataque militar. Mais nada.

Leiam o texto de Jeferson Miola, pois encaixa-se direitinho na minha assim como a de muitos.


General da saúde envergonha ainda mais o já desmoralizado Exército brasileiro

O general da ativa Eduardo Pazuello envergonha ainda mais o já desmoralizado e entreguista Exército brasileiro, que está inexoravelmente associado – e é o principal responsável – pela maior catástrofe humanitária, sanitária e econômica jamais vivida antes pelo país.

O anti-ministro bolsonarista da saúde é uma das faces mais evidentes da incompetência, irresponsabilidade e desastre técnico-administrativo causado pelos quase 7 mil militares que se aboletam e se locupletam em cargos que deveriam ser desempenhados exclusivamente por técnicos e dirigentes públicos civis.


O irônico é que este general da ativa, que conseguiu a proeza de tornar caótico aquele que já foi um dos mais consagrados sistemas de vacinação do mundo, é apresentado como um “especialista em Logística” do Exército [sic].

Por sorte o Brasil não está em conflito bélico com nenhuma força estrangeira. Qualquer criança com a mínima cognição seria capaz de prever o fiasco e a humilhação para o país com Pazuello comandando a logística das tropas brasileiras num eventual front de batalha. Quanta sorte do Brasil!

Nos quesitos incompetência, burrice e estupidez, porém, Pazuello enfrenta concorrência competitiva no governo militar.

Um destacado concorrente dele, por exemplo, é o almirante Bento Figueiredo, o anti-ministro bolsonarista de Minas e Energia que se notabilizou pela “genial” atuação no apagão energético que conseguiu deixar o estado do Amapá sem iluminação pública durante semanas em pleno limiar da 3ª década do 3º milênio do calendário cristão da humanidade.

Com o governo fascista-militar liderado pela aberração que atende pelo nome de Jair Bolsonaro, o Brasil virou motivo de chacota internacional, perdeu relevância, é desprezado pela maioria das nações e tratado mundialmente como se orgulha o lunático bolsonarista do Itamaraty: um pária internacional.

O Brasil foi alçado a esta desprezível condição de pária internacional pelos comandantes das Forças Armadas.

Eles conspiraram para derrubar Dilma, fraudaram o sistema de justiça com Moro, Dallagnol e a Lava Jato; tutelaram as instituições para prender ilegalmente Lula para, assim, tirar do páreo eleitoral aquele que representava a única possibilidade de deter a tomada de assalto do poder pela extrema direita com Bolsonaro.

Estes vergonhosos comandos militares, assim como os obedientes seguidores que obedecem às ordens ilegais e criminosas deles, têm encontro marcado com a justiça de transição que vingará depois do fim deste pesadelo fascista.

Blog do Jeferson Miola


Caros Amigos, não vou entrar aqui em questões de erros de tradução que possam ter ocorrido nos originais da Bíblia Sagrada, em especial o Novo Testamento, até porque neste texto isso é irrelevante.

Antes que essa afirmação do título do texto, que foi retirada de 2 Coríntios 3 seja atacada como uma ode contra o conhecimento, a leitura e aos livros, digo que nada tem a ver com o estímulo da ignorância e da obscuridade. Essa frase é espiritual e busca a espiritualidade.

Escrevo esse texto para uma breve contestação e admoestação sobre a afirmação de que a Bíblia é infalível.

Não se agitem os puristas e nem os tradicionais fariseus. Farei a defesa da minha tese baseada nas próprias Escrituras.

Os radicais defensores do apologismo bíblico usam essa parte para defenderem essa infalibilidade:

2 Pedro 1:19: “Assim, temos ainda mais firme a palavra dos profetas.” 

Mas Pedro continua: 



2 Pedro 1:20-21: "Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo" 



Esse texto vai trabalhar baseado nestes 3 versículos do apóstolo Pedro.



Lembrando que as Escrituras que Jesus Cristo e os apóstolos falavam eram as Escrituras Hebraicas, que estão na Bíblia na versão do Velho Testamento.

Os 4 evangelhos do Novo Testamento foram selecionados entre mais de 400 evangelhos de Jesus Cristo e escritos mais de 200 anos depois do tempo de Cristo na terra, e as cartas que os apóstolos escreveram como Paulo, Pedro, Tiago e João, sob o arbítrio e o consentimento do imperador Constantino, que tornou o Cristianismo a religião oficial de Roma por motivos políticos e militares do imperialismo. 

Claro que no meio dessa história há um momento de epifania de Constantino a que não pretendo me remeter neste texto. No concílio de Nicéia em 325 d.c., traduções do grego foram adaptadas e até mesmo dando outros significados a várias palavras, mas como eu já disse inicialmente, para esse texto, é irrelevante.

Convicto sou de que a Bíblia Sagrada não é infalível, mas também convicto sou de que ela, com toda a certeza, contém a infalível Palavra de Deus. Essa sim é infalível e eterna. Até porque a Palavra vai muito além de um livro.

Alguns apologéticos bíblicos me perguntariam: Mas como a infalível Palavra de Deus estaria num livro falível?

Ora, se o Espírito Santo de Deus habita no homem falho e imperfeito e faz de nosso corpo perecível seu templo, então a Bíblia pode conter a Palavra de Deus e ser divinamente inspirada sim, assim como um pregador, homem falho e imperfeito, pode ser divinamente inspirado em suas pregações bíblicas.

E também, não quero dizer que o livro sagrado não seja sagrado e que não há validade nele como livro de regras e conduta do Cristão. Jamais. A Bíblia Sagrada é nosso livro de regras e conduta. Porque independente das escolhas de Constantino e de seus bispos romanos, nela há o testemunho de Jesus Cristo.

Mas quando um homem lê esse livro 2000 anos depois, existem duas formas de lê-lo. Uma é pelo Espírito Santo, a outra é apologeticamente, em que alguns pregadores valorizam mais os títulos e a sabedoria humana adquirida pelo estudo teológico no que concerne a interpretações.

Quando lemos e pregamos um ponto da Bíblia movidos pelo Espírito Santo de Deus e se repetirmos esse ponto outras vezes, ele nunca será pregado do mesmo jeito. Porque a partir deste livro, o Espírito de Deus age em cada leitura, tornando-o o oráculo de respostas as questões e anseios individuais de cada homem que está sentado a mesa esperando o alimento que a sua alma pede.

Mas quando o pregador valoriza seus títulos e conhecimentos teológicos mais do que a própria manifestação do Espírito em si mesmo, então ali as letras são mortas e o Espírito não opera.

Não estou dizendo que estudar Teologia é errado, que não é válido, que não é importante. É importante sim, pois Jesus nos recomendou tacitamente: 

João: 5-39
“Examinai as escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna: e são elas que dão testemunho de mim; “

Ele falava das que ele lia, as Escrituras Hebraicas e o livro de Isaías foi o que mais falou D'Ele. 

Porém, o Novo Testamento também dá o testemunho de Jesus Cristo. Portanto, mesmo sendo livros arbitrados e selecionados por Constantino ou não, sejam quais forem os motivos, devemos examinar a Bíblia Sagrada, porque pelo Evangelho de Cristo, nela contém a Vida Eterna.

O meu questionamento fica com a valorização excessiva de estudo teológico bíblico e seus consequentes títulos, a meu ver, em detrimento da Espiritualidade do homem, e que tem sobremaneira sufocado as manifestações do Espírito Santo de Deus nas igrejas e publicamente. 

Aliás, publicamente temos vistos erros graves de interpretações das Escrituras Sagradas, divulgadas por homens públicos e ilustrados biblicamente e que se dizem Cristãos, porque neles claramente o Espírito Santo já não faz morada.

E estes homens, hipócritas e fariseus, defendem a "Bíblia como infalível" publicamente, como se isso os fizessem santos diante dos homens e diante de Deus.

Algumas denominações protestantes da Reforma que tem valorizado a Teologia acima do Espírito, hoje são verdadeiras geladeiras, já que o calor do Espírito Santo não consegue achar espaço no coração do homem lotado de sabedoria teológica na pregação de seus cultos. 

Por outro lado, parte das denominações pentecostais (principalmente algumas que não se sabe de onde vieram) tem valorizado pregações não bíblicas e sem respaldo teológico, profecias que não tem respaldo bíblico para satisfazer plateias e incorrem gravemente em distorções de interpretação da Palavra de Deus induzindo o povo ao erro, principalmente porque é uma pregação ególatra. Fazendo o Criador de empregado de seus desejos e ensinando isso ao povo. 

É a ocupação do ego no lugar de Deus no coração do pregador. Nos dois cenários, o ego se manifesta. Um com o valor excessivo ao próprio conhecimento. Outro com o valor excessivo a interpretações fantasiosas e até mesmo antibíblicas.

Vêem como é uma questão de ter o equilíbrio? Não podemos ser antibíblicos, mas também não podemos ser só bíblicos?

Então como solucionar isso? Ora, se o Dom da Fé ou seja, o Dom de crer na Salvação por Jesus Cristo não vem de nós, mas nos é dado pelo Espírito Santo, o equilíbrio do entendimento e discernimento pleno das Escrituras Sagradas também vem do Espírito Santo.

E se a Bíblia é divinamente inspirada e contém a infalível Palavra de Deus, é o Espírito Santo que nos vai trazer essa inspiração. Porque se o Ele é Santificador, ele também santifica a pregação e isso independe do nível de conhecimento que o pregador tem. 

Um pregador equilibrado tem conhecimento suficiente das Escrituras Sagradas para não deixar as letras matar o Espírito, mas que sejam ferramentas que tragam  a Vida Eterna para o povo, movido e inspirado pelo Espírito Santo.

E pelo Espírito Santo, ele jamais usará o que é do Alto para projetos de poder pessoal. Será um servidor do povo que tem fome e sede de Justiça.

Porque o Espírito Santo não induz ao erro, antes faz os caminhos se desviarem do mal.

Um vaso cheio tem que esvaziar-se um tanto, muito ou pouco, conforme a necessidade, para encher-se novamente do que é novo e fresco. Sempre.

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz a igreja.


Nunca pensei que fosse escrever o que vou escrever agora. 

Neste grande teatro nacional de uma política caótica e de suposto risco a Democracia, os únicos atores deste cenário que mantêm a coerência são o STF, Bolsonaro e Lula. 

O STF, surpreendentemente mostra coragem ao enfrentar um presidente de meia pataca, ditadorzinho de esquina da Feira de São Cristóvão, sem recuar uma vírgula em suas decisões no que se refere as fake news e os ataques das milícias armadas contra o STF em frente ao prédio do STF. 

Bolsonaro é coerente consigo mesmo, porque só se faz de sonso, aqueles, como se não soubessem quem era a figura execrável que colocaram no poder e que apertaram o 17 nas urnas de 2018 e agora posam de democratas de ocasião. 

De defensores da Democracia, pela qual nunca tiveram nenhum apreço. Detalhe. Todos eles defendem a permanência do Bolsonaro até o final do mandato. 

Lula, porque nunca foi incoerente com seu discurso, sua prática política, sua história e sua excelente gestão como Presidente da República. Mais do que corretíssimo em não assinar manifestos e cartas pela Democracia junto com aqueles que praticamente o colocaram na prisão, derrubaram violentamente Dilma da sua cadeira que lhe foi entregue pela maioria do povo brasileiro. 

Muito menos Lula se indigna em subir no mesmo palanque que eles. Leia-se FHC, Frota, Moro, Huck, Dória, Covas entre outros que só o quiseram ver pelas costas e agora são obrigados a aceitar o fato de que precisam de Lula para defender a Democracia. 

Será mesmo? 

Precisariam de Lula se realmente quisessem defender a Democracia real, do poder do povo e para o povo. 

Mas é encenação. Um grande teatro para continuar mantendo os privilégios, desta vez usando o discurso de uma frente ampla democrática unindo todos os setores da política e da sociedade brasileira. 

Então fica assim. Enquanto Bolsonaro finge que vai dar um golpe nele mesmo e seus generais, a tal frente ampla finge que defende a tal democracia, enquanto o Bolsonaro fica no poder e o Guedes vai fazendo as reformas e entregando o país a preço de banana do jeitinho que esses tais “democratas” almejam. 

Que outra explicação teríamos para tal frente ampla não exigir o afastamento de Bolsonaro? Essa semana membros importantes declararam ainda ser contra o impeachment. 

Mais uma vez o PT e Lula mostram que continuam no bonde da história. Que não estão mais a disposição daqueles aqueles que mostram o discurso de conciliação de pacto nacional que uma vez, há tempos bem recentes inauguraram o discurso do ódio da polarização política. 

O Lula tentou a conciliação de classes no seu governo. Não foi aceito. Foi atacado com o mensalão, depois Dilma com as pedaladas, enfim. Nunca quiseram conciliação e agora dizem que o que importa é um pacto nacional e a união em defesa da Democracia. 

Qual Democracia? Aquela mesma que mantém seus privilégios de uma elite que nunca quis fazer concessões ao povo brasileiro? Reles concessões, dando continuidade a manutenção de um estado neoliberal e a destruição do estado social e do trabalho? 

Cada vez mais Lula mostra que é um dos maiores líderes políticos mundiais. O PT errou sim, achou que poderia manter seu projeto longe das suas bases sociais de origem. Errou e caiu por causa disto. 

Estas bases poderiam ter impedido o impeachment de Dilma. 

Mas essas bases sempre tiveram um julgamento claro e sóbrio do cenário político brasileiro e agora, com todos os motivos justificáveis que possam ser enumerados aqui, se recusam a unir-se com uma tal de frente ampla que quer defender a Democracia, mas não quer tirar o Bolsonaro da cadeira. 

Isso é encenação. A Frente Ampla é uma peça de teatro mal feita, mas que muito esquerdista está aplaudindo na plateia. 

Você finge, Bolsonaro que vai dar um golpe em você mesmo e nós fingimos que vamos defender a Democracia, enquanto detemos o avanço da esquerda nestas eleições. Se tiver eleições, é claro. 

Pior é aguentar a vergonha do jornalismo, a fascistoide dissimulada Vera Magalhães dizer que Ciro é o melhor representante da esquerda hoje. 

Uma piada de incrível mau gosto e sem graça! 

E aturar esquerdóides dizerem que o PT foi responsável pela vitória do Bolsonaro, e Ciro, que nunca foi de esquerda, arrogante foi para Paris no segundo turno, FHC anulou o voto, Huck, Frota, Dória, os democratas de ocasião apertaram o 17 nas urnas, votaram em  Bolsonaro e no final foi o PT que elegeu o Bolsonaro? 

Não é fácil como jornalista de viés socialista olhar e notar que pessoas esclarecidas da esquerda, que deveriam ter uma visão mais aprofundada do momento, estão contagiadas pelo medo de um falso golpe e que inclusive já aconteceu, defenderem esse pacto nacional fraudulento e que não tem interesse nenhum no impeachment de Bolsonaro. 

Estou com Lula, o Psol e o PT. 

Bolsonaro tem que sair agora. Melhor, tem que ser arrancado da cadeira do Planalto e sair algemado! 

E a hora é agora! Queiroz foi preso pela PF e atingiu o coração do desgoverno Bolsonaro. A sociedade civil e política tem que pressionar por uma delação completa, nem uma vírgula a menos.

Cadeia neles!!!

O combate à corrupção foi uma das bandeiras do golpe de 1964. Assim que assumiu a presidência, Castelo Branco prometeu acabar com a corrupção. 

Mera semelhança com Bolsonaro?

Castelo tinha melhores intenções que seu colega atual. Mas não conseguiu ter sucesso.

A Comissão Geral de Investigações (CGI), criada por ele e que investigava opositores ao regime e corruptos não deu certo. Primeiro porque, os corruptos já estavam inseridos na Comissão, adaptados ao regime e ao sistema político que se instalou.

E os opositores perderam direitos políticos, a liberdade e posteriormente a vida.

Ao afirmar que “O problema mais grave do Brasil não é a subversão; é a corrupção, muito mais difícil de caracterizar, punir e erradicar”, Castelo Branco assumia que o golpe militar tinha muito mais raízes na corrupção do que se pensava.

Na verdade, todo e qualquer discurso contra corrupção no Brasil que derrubou governos foram promovidos por corruptos, militares ou não. E isso inclui, é claro, o golpe parlamentar/jurídico/midático de 2016.

Ideologia é só disfarce.

O próprio Geisel utilizou a “corrupção das Forças Armadas” como uma das justificativas para iniciar a “abertura” política e afastar os militares do poder de Estado. Muitos outros militares e civis foram alvo de denúncias(sempre abafadas) durante o regime militar.

Os militares não tinham interesse em deixar vazar casos de corrupção que envolviam seus aliados ou colegas de farda. Impedir a publicação de notícias sobre a corrupção era parte da estratégia de segurança nacional.

Mera semelhança com Bolsonaro?

Mesmo assim, alguns casos se tornaram notórios e fartamente documentados, e até foram investigados oficialmente. Superfaturamento, desvio de verbas, desvio de função, abuso de autoridade, tráfico de influências. Tudo isso já era bem conhecido no Brasil da ditadura.

E agora, generais de pijama ligados ao clube militar e a ala hegemônica do conservadorismo maçônico querem reeditar o golpe de militar de 64. O primeiro alvo é sempre o Congresso.

E quem tenta arrastar os estrelados da reserva para essa insana aventura são, como já sabemos, o presidente Jair Bolsonaro e o General Heleno.

A principal questão é que o discurso anti-corrupção do Bolsonaro e General Heleno não cola mais.

Heleno foi condenado pelo TCU por corrupção, acusado de assinar contratos irregulares no valor de 22 milhões.

Bolsonaro está envolvido em várias denúncias de corrupção, com o assassinato de Marielle e as milícias cariocas.

É insana aventura, porquê apesar de semelhanças, o Brasil de 64 não existe mais. Nessa época o país tinha 80 milhões de habitantes com uma população conservadora muito maior em termos proporcionais.

O Brasil de 2020, tem mais de 200 milhões de pessoas, e apesar de algumas teses em contrário, fato é que não existe mais maioria conservadora efetiva.

Essa fatia se divide com liberais e progressistas e a onda conservadora das eleições de 2018 foi um fenômeno temporal e pontual. Em 2020 já temos um claro e esmagador arrefecimento dessa onda.

Claro que é que a extrema direita de Bolsonaro e Heleno no Brasil só se mantém entre seus fanáticos que não chega a 23% do eleitorado.

Além disso, temos hoje recursos tecnológicos e online que igualam essa briga na guerra da informação.

De certo modo as disputas políticas têm mais paridade, claro, se as tecnologias são bem aproveitadas. As próprias eleições de 2018 comprovaram isso, mudando definitivamente o campo de batalha político.

Mas lúcido é que, se Bolsonaro e Heleno insistirem em um autogolpe, não haverá apoio de maior parte da população. Sendo assim, apoiado por uma minoria, o regime só poderá se manter pela força.

E dado as configurações tecnológicas e possibilidades armamentistas dos tempos atuais, um regime ditatorial de minoria será rechaçado com uma sangrenta reação, como nunca houve no Brasil a um regime autoritário e que integrará todas as classes sociais.

Esse conflito será um caldeirão explosivo com grupos organizados de esquerda, um povo dividido, milícias, Tráfico de drogas, militares das FA e forças auxiliares, ajuda internacional para ambos os lados e voluntários estrangeiros para as forças de esquerda.

O Brasil será palco de uma carnificina fratricida.

Insana e sanguinolenta aventura!

A famosa crença popular de que o brasileiro é de paz perdeu a validade há décadas.

É esse o fator preponderante que fará um possível golpe militar de 2020 ser muito diferente do golpe militar de 64.

Eu pessoalmente não creio no sucesso das manifestações de 15 de março em termos de número, mas a milícia das fake news do clã Bolsonaro procurará inflar o comparecimento de pessoas e intensificar o confronto com o Congresso.

Por isso a Democracia tem que ir as ruas levada pelo povo brasileiro, à partir deste dia 18. Temos que acordar. Enquanto ainda podemos ir as ruas com relativa liberdade. Temos que acordar. O monstro do fascismo já despertou há tempos e não dorme um minuto.

Um golpe militar neste momento mergulhará o Brasil nas trevas e num mar de sangue do nosso sangue.

Deus nos livre.

E livrará.

E nós... nas ruas é que vamos resolver.




Somos reais? Ou não?

As mentiras que o governo e a mídia atrelada propagam são reais?

Contradição proposital na pergunta.

Existimos e resistimos a um governo de mentiras.

Existimos e resistimos a mídia de mentiras.

Existimos e resistimos a rede social de mentiras.

Mentiras entrelaçadas em interesses inconfessáveis que escapam verdadeiros entre sexo, mentiras e fakes tapes.

No clip de Arnaldo Antunes, O Real Resiste e existe nas imagens reais e surreais do Mídia Ninja, que vai além do jornalismo, atingindo em cheio a arte verdadeira da resistência e existência.

Com vocês, o vídeo O Real Resiste em Arnaldo Antunes e Mídia Ninja.

Clique aqui para assistir o vídeo.


Foi como um adolescente colegial que peita a professora ou a diretora na escola que esse improvável presidente vomitou suas excrescências na abertura da Assembleia Geral da ONU.

Nunca um presidente do Brasil, tradicional país que inicia com um discurso os protocolos de abertura desta assembleia, o fez no tom paranoico, insolente e de teoria da conspiração na história das assembleias gerais da Organização das Nações Unidas, como fez o capitão Bozococa. 

Não há nada mais falso e irreal do que um discurso ultranacionalista latido pelas fuças de um vira-lata subserviente aos EUA.

Mentiu sobre o “Mais Médicos”, sobre o Mercosul, entre tantas outras alucinações a ponto de provocar exclamações do tipo, “não acredito no que estou ouvindo”, “esse cara é louco”.

Muita gente na Assembleia deve ter-se perguntado: “Quando será que terá novas eleições no Brasil?”, ou “até quando o povo brasileiro que ama a Democracia vai permitir um tresloucado como esse na condução de um país continental?”. 

Bozococa apenas repetiu todos os discursos que ele faz diariamente em sua bancada para o twitter, sempre com o infame e entreguista general Heleno ao seu lado à direita e a esquerda uma intérprete em libras.

Como se não bastasse, até os deficientes surdo-mudos brasileiros experienciam no dia a dia, a tortura de entender as palavras infames dessa imitação babuína e farsesca de ditador.

Em seu discurso, defendeu as ditaduras latino-americanas, atacou os direitos indigenistas, atacou a França, Cuba e Venezuela.

Só faltou mesmo falar da terra plana, que o homem não foi a Lua e que o Beatles não compuseram as próprias músicas.

Enfim, Bozo deve ter suposto que a plateia de líderes mundiais na ONU era similar a sua minoritária turba raivosa de bolsominions que lhe dá uma audiência de média para baixa no Twitter. 

Por incrível que pareça, ainda houve algo bom nessa vergonha alheia que sentimos perante o mundo.

É, houve sim. 

Agora que o mundo conhece Bolsonaro mais de perto e não só pela imprensa correspondente, o que já não é pouco, o governo brasileiro será vigiado de perto e terá, com toda a certeza, que responder as nações que comandam o mundo civilizado por todas as violações que seu governo praticar.

Qualquer ataque que faça contra as nações indígenas, contra as minorias, contra os pobres e negros,  qualquer abuso com a floresta e seus povos e principalmente, se tentar um golpe ditatorial fechando o Congresso e o STF, o sonho de consumo dele e de sua escatológica prole.

Nada mais passará em branco. De hoje em diante, o insano Bozo será evitado até pela extrema direita mundial. Para seus "congêneres" Bolsonaro virou uma batata quente que já está assando.

Bolsonaro agora está sozinho no mundo. Porque nem Trump quer tê-lo por perto ou tirar selfies com ele ou seus filhos. 

Depois do seu desprezível discurso, o Bozo ainda esperou o presidente norte-americano por uma hora e só conseguiu babar com ele apenas 17 segundos! 

— I Love you - disse Bozo apaixonado, mas não foi correspondido em seu amor de puta da praça Mauá — Bom te ver de novo - responde friamente um constrangido e apressado Trump.

Esse é proporcionalmente o tamanho que o Bozo tem para o Trump, que aliás, irá sofrer um processo de impeachment anunciado hoje pela Câmara dos Deputados dos EUA.

Trump só quer usá-lo para saquear as riquezas brasileiras e a soberania nacional. É o cachorrinho do Trump. E acreditem, isso já uma promoção de posto, porque ele a meu ver, ainda é um verme rastejante e gosmento. 

As agressões do Bozo contra tudo e contra todos, hoje estiveram expostas na vitrine do mundo. Bolsonaro agora é fake internacional na ONU. 

Bolsonaro envergonhou o Brasil e os brasileiros. Mas hoje não me importei de passar esta vergonha. 

A partir desta data, o moleque mau do colégio que foi fraudulentamente eleito presidente deste país, sentirá o peso do mundo nas costas. 

Hoje foi um bom dia.
Um dos temas mais polêmicos da comunicação ultimamente tem sido a decisão do Supremo Tribunal Federal que decretou a não-obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalismo. Muitos sindicatos, jornalistas e profissionais de outras categorias foram às ruas, Internet e a televisão protestar.