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Bolsonaro é um ator de quinta. Dos piores. Sua intenção está clara. Ele quer pautar o golpe nas agendas da mídia, das instituições civis, do Congresso, do Judiciário e principalmente da Oposição.

Olho a esquerda e a direita e vejo o medo se espalhando. O medo de uma ruptura institucional que só vai ocorrer, se embarcarmos na paranóia e no ataque frontal a Bolsonaro.

Não se fala mais em outra coisa, tanto na mídia corporativa, como nas ditas mídias independentes e também na sociedade civil.

A ordem do dia nas redações, corredores e declarações são as intenções golpistas de Bolsonaro, depois que passou o maior vexame registrado na vida política brasileira pós ditadura. O famoso data show para os embaixadores dos países amigos. Conseguiu ultrapassar o mico do Collor quando foi a tv, antes do seu impedimento, apelar para o "não me deixem só".

De repente, instituições que já deveriam ter apontado e exigido a punição dos crimes de Bolsonaro e seus filhos, desde o início deste pérfido mandato, de repente, quando o delinquente coloca o Brasil numa posição vexaminosa perante o mundo, resolvem reagir.

A última hora é a hora errada sempre, para qualquer reação. Ou se age de modo preventivo, advertindo o protagonista desse roteiro burlesco com medidas repressoras já no início do mandato ou se espera acontecer o que todos imaginam.

Porque? Vão me perguntar os afoitos e desesperados de última hora.

Óbvio e ululante. Não se sofre por antecipação.

Desde que tomou posse, Bolsonaro vem cometendo crimes de responsabilidade, de improbidade, de corrupção, de atentado contra as instituições democráticas e ninguém fez nada, excetuando obviamente os inumeráveis pedidos de impedimento no Congresso, que Lira, o cachorrinho corrupto do presidente engavetou sem a menor cerimônia ou parcimônia.

Mas isso foi a Oposição no Congresso, que sempre fez o papel dela.

Mas das instituições jurídicas e organizações civis, escutamos apenas voto de repúdio e cinco dias para o Planalto explicar ao Supremo, suas ações criminosas e de traição ao país.

E o STF? Que quando recebeu esses pedidos de impedimento se omitiu ´por unanimidade.

Enfim, estranhamente, só agora todos estão alarmados com a real possibilidade de um golpe e a Oposição também está se deixando levar por esse chamado ao caos da Nação.

Sim. Chamado ao caos. Ainda não é hora de ocupar as ruas. Não aconteceu golpe o ainda. Agora a hora é de campanha eleitoral e trabalhar para a vitória do Lula ainda no primeiro turno.

Tudo que o Bolsonaro quer não é ganhar a eleição. Mas impedir a vitória de Lula, que deslegitimaria qualquer pauta de golpe ou suspensão das eleições.

Neste momento mesmo, Bolsonaro não tem nada que o apoie num suposto golpe. Se ele tentar a preço de hoje, sairá algemado do Planalto e irá direto para a prisão. Da mesma forma, se Lula vencer as eleições, Bolsonaro não conseguirá ter sucesso numa tentativa de golpe.

E se entrarmos no jogo do alarmismo, sofrendo antecipadamente por algo que não ocorreu, começar a traçar e praticar estratégias de pressão contra o que ainda não existe, simplesmente essas estratégias perderão sua força de reação quando e se, realmente ocorrer uma ruptura democrática.

Porque não adianta sofrer agora sem nada acontecer, e se há uma real intenção de Bolsonaro contra a Democracia, da qual ele se beneficiou e muito,  isso vai acontecer de um jeito ou de outro. Então as ações motivadas por medo e paranoia não são as melhores soluções.

Uma eficiente e forte campanha eleitoral que una todos os setores democráticos da sociedade brasileira e que chame o povo para uma vitória ainda no primeiro turno é o único caminho viável para evitar que se consume o golpe.

Claro que a mídia , as instituições, o judiciário e outras organizações da sociedade civil, junto com os militares democráticos, devem fazer Bolsonaro sangrar até as eleições, sem realmente ataca-lo mortalmente, porque deste modo ele reagirá como um animal acuado, ou pelo menos ele encenará essa condição e tentará realmente um golpe desesperado no meio do caos.

E nada me convence o contrário de que é exatamente isso que ele quer.

Essas. na minha humilde visão são as estratégias ideais para proteger a Democracia até as eleições. Pressão psicológica em peso pra cima do delinquente, o que já ocorre, e uma eficiente campanha eleitoral que possibilite a vitória de Lula no primeiro turno.

Agitação social é o que menos o Brasil precisa neste momento.

A solução para sairmos desse atoleiro é manter e defender a paz social no país.

Para isso, um dos lados não pode partir para a briga institucional e irracional, propriamente dita, antes das eleições.

Bolsonaro por si só, se enterrará na própria cova.

Que venham as eleições!

Eliseu Mariotti



É guerra na Europa. Não é a primeira desde 1945, como se ouve muito na imprensa chapa branca hoje em dia, porque teve a guerra sangrenta e genocida da Iugoslávia.

E além do fato, isso em si já grave e assustador, o debate tem sido tumultuado entre a esquerda com ela mesma e também a direita com ela mesma. É a primeira vez que os tons discordantes, estão colocando do mesmo lado, especificamente sobre a guerra Rússia/Ucrânia, direitistas e esquerdistas, a favor ou contra a Rússia, e que perturbam a narrativa da realidade nua e crua da guerra na Europa.

Meu posicionamento sempre foi estar do lado daqueles que se opõe e reagem a expansão do império estadunidense e que lutam contra países neonazistas/nazistas. Portanto nesse caso, a Rússia conta com parte de minha simpatia.

Mas ouso entregar-me a uma reflexão que me coloca na frente do espelho e que me questiona sobre o fundamentalismo de minhas posições a partir de uma declaração do Lula sobre a guerra na Europa.

-"Basta de guerra, queremos, paz, queremos trabalho, queremos liberdade e queremos respeito, e quem sabe a gente possa construir um mundo melhor."

Isso me faz ver no espelho que não sou apenas Rússia contra a Otan e ponto final. Não. Sei que a questão russa sobre a segurança em suas fronteiras é algo de essencial importância. Mas é bom não esquecer que a Rússia é uma ditadura capitalista, a seu modo tem uma política imperialista no Leste Europeu.

Então talvez pelo menos a esquerda brasileira tenha de encontrar uma convergência no discurso e narrativas sobre a guerra e que nos faz ser distinguidos da narrativa da direita que não está subserviente a agenda de Washington. Porque mesmo assim, é direita e direita não pensa no povo e nem nos trabalhadores. Não comungamos com eles.

Tem havido comunicados que mostram posicionamentos da esquerda em vários países.

-"Os maiores perdedores da guerra são os trabalhadores, os pobres, as mulheres e os jovens."

Comunicado de vários partidos socialistas da Turquia e do Norte do Curdistão . Os povos não têm de escolher entre a OTAN, por um lado, e a Rússia, por outro. Em vez disso, temos de estar ao lado das pessoas em todo o mundo que estão lutando na guerra.

"-Todas as nacionalidades, trabalhadores e trabalhadores de nosso país devem se unir contra a guerra, e o militarismo."

A declaração do Partido Comunista Grego segue uma linha semelhante :

-“A resposta do ponto de vista dos interesses do nosso povo não está em aderir a um ou outro pólo imperialista. O dilema não é EUA-Rússia ou OTAN-Rússia. A luta da classe trabalhadora e do povo deve traçar um caminho independente, longe de todos os planos burgueses e imperialistas”.

Esta posição tem sido manifesta de uma forma ou de outra por muitos grupos anarquistas, socialistas e comunistas em todo o mundo.

No mínimo parece coerente e adequada para os trabalhadores à primeira vista. Afinal, quem quer arriscar a vida pela classe dominante? Quem em sã consciência mataria outras pessoas de sua mesma classe social, de outras nacionalidades para as elites russa, alemã, estadunidenses ou ucraniana e pior, arriscaria a própria vida no ato de cometer esse crime?

No entanto, toda guerra precisa de soldados que estejam dispostos a lutar e a preparação ideológica correta da população.

-“A guerra é uma matança metódica, organizada e colossal. Para o assassinato sistemático, no entanto, a intoxicação apropriada deve primeiro ser gerada em pessoas comuns. Este sempre foi o método bem estabelecido dos líderes beligerantes”-. Escreveu Rosa Luxemburgo.

Toda nação guerreira diz a seus concidadãos por que eles deveriam morrer por eles em caso de dúvida. E assim uma posição contrária, simples e razoável será denunciada como uma traição à pátria, à liberdade ou à vida humana. E deve-se tornar hegemônico um mito que estimule os súditos a atos heróicos.

A guerra santa por defesa.

Um dos elementos centrais deste mito é que sempre é o adversário quem ataca. A barbárie da guerra é tão flagrante que mesmo os regimes mais reacionários assumem falsamente a narrativa da guerra como último recurso de defesa.

Quando a Alemanha entrou na Primeira Guerra Mundial, Guilherme II abriu o famoso discurso do trono de 4 de agosto de 1914 e enfatizou que era função de seu governo manter a paz por tanto tempo.

-“Durante quase meio século conseguimos permanecer no caminho da paz. As tentativas de acusar a Alemanha de inclinações bélicas e de restringir sua posição no mundo muitas vezes testaram severamente a paciência de nosso povo”,

Ou seja, aparentemente Guilherme queria evitar o “extremo” até o fim, mas agora, "em legítima defesa forçada, com a consciência limpa e as mãos limpas, pegamos a espada”.

Logo antes da Segunda Guerra, imediatamente após a transferência do poder para os nazistas, Hitler fez um discurso de paz bem recebido e alguns anos depois foi "rebatido". Lyndon B. Johnson explicou sobre a Guerra do Vietnã que os EUA estavam travando uma guerra lá contra uma "poderosa agressão" do "expansionismo comunista". E Harry S. Truman liderou as tropas americanas na Guerra da Coréia para conter a "agressão" comunista e preservar a "paz e a segurança internacionais".

Putin também vende a invasão da Ucrânia para sua própria população como um ato defensivo. Em longos discursos, ele explica a natureza preventiva de sua invasão da Ucrânia. O motivo central de suas justificativas são “aquelas ameaças fundamentais que estão sendo dirigidas de forma grosseira e descaradamente ao país russo, ano após ano, passo a passo, por políticos irresponsáveis ​​no Ocidente. E quer dizer com isso, -"a expansão do bloco da OTAN para o leste, aproximando sua infraestrutura militar da fronteira da Rússia”, disse o autocrata russo em sua declaração de guerra de 24 de fevereiro .

Não está errado sobre as intenções dos EUA/Otan. Nesse caso há sim uma motivação. Mas já é consenso, entre os que realmente defendem a paz, que a invasão a Ucrânia foi precipitada.Não foi assim no início da invasão. Todos apoiavam uma consensual reação ao expansionismo militar europeu/norte-americano.

Mas os pensamentos juntos aos fatos vão evoluindo em teses analíticas já divergentes daquelas do início da guerra há 10 dias.

Mas isso "não é agressivo". A Rússia "não vai atacar ou explodir ninguém". Putin faz um discurso no dia em que a Rússia ataca e explode. Porque: “Com uma grande exceção. A expansão da OTAN e a incorporação formal ou informal da Ucrânia na OTAN representam um risco para a segurança do país que Moscou simplesmente não pode aceitar.”

Preparação de guerra como manutenção da paz.

Em contra partida a OTAN/EUA criam guerra de palavras e informação, antecipando a invasão da Ucrânia pela Rússia ou até mesmo a provocando, com o mesmo discurso de manutenção da paz e da tal "Ordem Global".

Essa "Ordem Global" é fundamentada na filosofia de "uma ordem internacional de paz e lei que é garantida pelo Ocidente e que se baseia na igualdade, independência e soberania. O inimigo russo veio para perseguir todos nós que vivemos felizes nesta terra de abundância, e como não temos outra escolha, também devemos agora, com a consciência tranquila, pegar em armas para nos defender. Em primeiro lugar, porque o inimigo tem armas nucleares, só pegamos em armas para as enviar aos verdadeiros defensores da Europa, os ucranianos. O que vem depois, o tempo dirá." 

No caso ligaram o "foda-se".

Há de se questionar o auto engrandecimento do Ocidente, que é apresentado com grande entusiasmo, mas não resiste nem mesmo à uma observação superficial. O mundo não está em um estado pós-imperialista de amizade internacional que só seria desafiado por estados párias. Ainda é determinado pelos conflitos das potências capitalistas, às vezes realizados por meio da economia e do comércio, às vezes por tratados e diplomacia, às vezes pela ajuda ao desenvolvimento e às vezes, mas cada vez mais, por meios militares.

Os EUA, juntamente com aqueles que veem a liderança como a maneira mais segura de sustentar seu modelo de negócios, estão lutando para manter seu domínio herdado no cenário global. Outros, notadamente a China e a Rússia, veem o enfraquecimento do imperialismo norte-americano há muito tempo latente como uma oportunidade para expandir suas próprias esferas de influência. No curso dessa luta, o “Ocidente” invadiu inúmeras “nações soberanas” nas últimas décadas, apoiando golpes e usando sanções econômicas contra eles para torná-los complacentes. Só no caso do Iraque, com mais de um milhão de mortos. No Afeganistão houve algumas centenas de milhares ao longo dos anos, no Iêmen mais de um quarto de milhão. E tivemos a guerra híbrida no Brasil culminada no golpe midiático/jurídico/parlamentar de 2016, entre outras na América Latina.

E o adversário russo, mais capaz de agir “localmente”, tentou esmagar “movimentos democráticos” que lhe eram perigosos nas imediações – mais recentemente no Cazaquistão – ou preservar o regime de Assad na Síria, que era leal a ele. Na Síria em particular, a Rússia tentou outra estratégia que chegou ao fim por enquanto com a guerra atual: a integração da Turquia, que forma o flanco sul da OTAN, em sua própria política de poder imperial.

Tanto para Erdogan quanto para Putin era verdade - e isso foi praticado na Síria - que o poder hegemônico havia dado aos EUA "liberdade" para ambições independentes. Os jogadores com mais apelo regional tentaram explorar isso. Não apenas na Síria, mas também em outros pontos problemáticos – Líbia, a guerra na Armênia – o poder criativo independente dos oponentes do imperialismo norte-americano aumentou gradualmente.

Mas diferente na Europa Oriental. A expansão da OTAN para o leste é obviamente dirigida contra a Rússia (e, a longo prazo, a China), qualquer um que agora esteja negando isso por alguma alucinação precisa apenas ler os documentos de estratégia da própria OTAN. E por que mais ela ainda existe?

Putin rapidamente deixou claro qual seria a resposta da Rússia: apoio à insurgência armada no leste da Ucrânia, anexação da Crimeia. O Ocidente rapidamente deixou claro qual seria sua resposta: fortalecimento dos laços com o Ocidente, perspectivas de adesão à UE e à OTAN, entregas de armas, missões de treinamento, cooperação econômica, acordos comerciais, exercícios militares conjuntos. Ambos os blocos estavam puxando a Ucrânia – taxar isso como “autodeterminação” dos povos, independentemente de qual lado, julga mal todas as dinâmicas de poder político.

Como os Russos não blefam e não estão afeitos a esta prática, depois das cutucadas da Europa e dos EUA no Urso eslavo, inciou-se então a guerra de agressão russa.

A maioria dos observadores teria previsto o reconhecimento das "Repúblicas Populares" como um passo estrategicamente motivado, mas provavelmente não a atual invasão completa da Ucrânia, como o editor da Left Review, Tony Woods , atesta em uma entrevista. “Fiquei surpreso com a decisão russa de invadir, e muitos analistas russos estão tentando reinterpretar seus pontos de vista sobre o regime de Putin. Recebi muitas críticas ao regime de Putin nos últimos vinte anos, mas não achei que fosse fundamentalmente irracional. Agressivo, sim. Todos os tipos de outras coisas, com certeza. Mas fundamentalmente irracional, não. E hoje, apesar de existir todas as motivações para isso, essa invasão me parece fundamentalmente irracional.”

O que podemos esperar é um período de militarização dos conflitos inter imperialistas - e com ele uma intensificação da propaganda necessária para alinhar a população. Mas o que mais nós, como esquerdistas ou pacifistas pelo menos, podemos fazer em tais condições?

Construir um movimento contra a guerra

Pode parecer nada, mas a primeira tarefa é não se deixar enganar pela propaganda. Com uma posição consistentemente anti-imperialista, fica entre o bloco de partidários da invasão russa – presentes na esquerda – e o bloco de torcedores pró-imperialismo ocidental, que pressionam esmagadoramente o debate.

A posição da esquerda antimilitarista (não confundir com pacifista) é marginalizada, mas continua sendo a única que pode perdurar: não há guerra, mas guerra de classes. Esta guerra, como qualquer outra das potências imperialistas, não é nossa guerra, não é uma guerra de libertação e socialismo, mas uma em que as pessoas são enviadas para os respectivos interesses das nações capitalistas para matar outras enviadas pela nação oposta.

O slogan que a esquerda deve popularizar é o da revolução. Não há “ordem de paz” no capitalismo que seja mais do que um equilíbrio temporário de poder que perece na guerra sempre que uma das potências concorrentes vê o momento oportuno.

O manifesto da esquerda contra a guerra não é novo, mas é atual:

-“Trabalhadores! mães e pais! viúvas e órfãos! Feridos e aleijados! Para todos vocês que estão sofrendo com a guerra, nós clamamos: através das fronteiras, através dos campos de batalha fumegantes, através das cidades e vilas destruídas, trabalhadores de todos os países, unam-se!"

Membros do Batalhão Azov fazem uma saudação sieg heil (esquerda); Militares dos EUA com comandantes Azov em novembro de 2017 (à direita)


Famoso como a referência do neonazismo, o Batalhão Azov da Guarda Nacional Ucraniana, recebeu consultores militares americanos e armas de alta performance fabricadas nos EUA.

Em novembro passado, uma equipe de inspeção militar americana visitou o Batalhão Azov na linha de frente da guerra civil ucraniana para discutir logística e aprofundar a cooperação. Imagens do encontro mostraram oficiais do exército americano debruçados sobre mapas com os neonazistas ucranianos, simplesmente ignorando os emblemas de inspiração nazista estampados em suas fardas.

Azov é uma milícia que foi incorporada à Guarda Nacional Ucraniana e foi considerada uma das unidades mais eficazes em campo contra os separatistas pró-Rússia e agora contra o Exército Russo. É amplamente conhecido como um bastião do neonazismo dentro das fileiras dos militares ucranianos que tem sido criticado por em todo o mundo e são ligados a uma rede fascista internacional.

De acordo com uma publicação alemã de esquerda, Azov mantém uma organização semi-oculta chamada “Misanthropic Division” que recruta maciçamente entre as fileiras de jovens neonazistas na França, Alemanha e Escandinávia. 

Os combatentes estrangeiros recebem a promessa de treinamento com armas pesadas, incluindo tanques, em campos ucranianos lotados de fascistas semelhantes. Eles ainda incluem veteranos militares como Mikael Skillit, um ex-atirador do exército sueco que se tornou voluntário neonazista para Azov. “Depois da Segunda Guerra Mundial, os vencedores escreveram sua história”, disse Skillit à BBC. “Eles decidiram que é ruim dizer que sou branco e que tenho orgulho disso.”

Os Voluntários estrangeiros da Azov são atraídos pelo chamado da “Reconquista”, que é a missão de colocar as nações do leste europeu sob o controle de uma ditadura supremacista branca modelada após a ditadura nazista do Reichskommissariat que governou a Ucrânia durante a Segunda Guerra Mundial. 

A missão é promovida efusivamente pelo principal ideólogo de Azov, Andriy Biletsky, um veterano fascista que lidera a Assembleia Nacional Social no parlamento da Ucrânia. A assembléia de Biletsky prometeu proibir as relações inter-raciais e prometeu “preparar a Ucrânia para uma maior expansão e lutar pela libertação de toda a raça branca da dominação do capital especulativo globalista”.

Enquanto mobiliza a juventude racista em toda a Europa, e contadno com a maioria absoluta do povo ucraniano, a Azov também conseguiu promover um intenso relacionamento de boa convivência com os militares americanos. 

Em uma foto postada no site de Azov em novembro passado, um oficial militar americano pode ser visto apertando a mão de um oficial de Azov cujo uniforme foi estampado com o emblema de Wolfsangel de inspiração nazista que serve como símbolo da milícia. 

A pergunta é: Os EUA/OTAN tem um plano de expansão e hegemonia mundial que inclui o modelo de ditaduras fascistas com perfil nazista? As imagens destacaram um relacionamento florescente entre militares americanos e a Azov, que tem sido amplamente conduzido em segredo, mas cujos detalhes perturbadores estão surgindo lentamente.

Embora Washington não tenha embarcado em nada na Ucrânia como o programa de treinamento e equipamento de bilhões de dólares que implementou na Síria para promover a mudança de regime por meio de uma força substituta dos chamados “rebeldes moderados”, há semelhanças claras e perturbadoras entre os dois projetos. 

Assim como as armas pesadas ostensivamente destinadas ao Exército Sírio Livre, apoiado pela CIA, foram direto para as mãos das forças insurgentes salafistas-jihadistas, incluindo o ISIS , as armas americanas na Ucrânia estão fluindo diretamente para os extremistas de Azov. E mais uma vez, em sua determinação obstinada de aumentar a pressão sobre a Rússia, Washington parece disposto a ignorar as orientações políticas inquietantes de seus representantes da linha de frente.


Ou seja, o Departamento de Estado e a (des)inteligência americana não aprenderam nada com a Al Qaeda, o Taleban, o Isis, e agora a Azov. Hegemonia a qualquer preço, violando tratados e soberanias, gerando derramamento de sangue de milhares, destruindo país e suas economias, assassinando governantes e generais, etc. etc.

Nos últimos meses, um amplo espectro de observadores da guerra civil ucraniana documentou a transferência de armas pesadas feitas nos EUA para o Batalhão Azov e bem debaixo do nariz do Departamento de Estado dos EUA. Na verdade, talvez tenha sido uma orientação do Próprio Deparamento de Estado.

Mais uma vez, os EUA estão criando cobras venenosas. Só que desta vez, procuram atingir uma potência militar e nuclear, que em vários setores da tecnologia de guerra,  está bem a frente do Pentágono.

E nesse caso, o tiro pode sair pela culatra, ou seja, um míssel nuclear por cair bem nos jardins da Casa Branca.

Eliseu Mariotti


 


Aroeira - Brasil 247

A guerra é o caos violento em um nível que a maioria dos povos não conseguem compreender. Mas ainda mais violentos são aqueles que a provocam manipulando peças menores no xadrez global sem empunhar uma arma sequer.

A Europa e os EUA se escondem atrás de envio de armas, colocando mais gasolina na fogueira, manipulando um líder extremista que consegue ser mais burro do que Bolsonaro, para atingir uma potência, uma das duas que conseguem enfrentar a Otan, aliás, uma aliança que não tem mais nenhum sentido em existir, já que não tem qualquer motivação econômica.

Tudo que o o Ocidente busca é um imperio hegemônico global, só que não contavam com a aliança entre a China e a Rússia quando entraram em campo, primeiro com o golpe na Ucrânia em 2014, depois com a ingerência nas manifestações de Hong Kong em 2019/2020. Mas a China não deixou por menos e calou os manifestantes manipulados pela guerra híbrida estadunidense e a Rússia com a invasão da Ucrânia vai terminar com o que essa mesma guerra híbrida começou em 2014.

Essa guerra não está começando, porque ao contrário do que muitos pensam, ela simplesmente está terminando. E quem a está terminando é a Rússia.

A ladainha do momento, dos analistas e redações ocidentais, inclusive do Brasil, é que a “invasão” da Ucrânia é injusta e que “Putin não vai parar por nada agora” em sua chamada busca para retomar os países do antigo bloco soviético. Balela! A Rússia não quer resgatar um bloco extremamente custoso e altamente turbulento.

É impressionante a "desmemorização" da mídia ocidental com relação aos mísseis nucleares que, em outubro de 1962, a então União Soviética de Krushev, pretendia instalar uma base militar de Cuba. Kennedy não aceitou e houve o famoso bloqueio naval por parte da Marinha estadunidense, de modo que o Bloco comunista recuou e a guerra foi evitada.

A diferença hoje, é que a Otan, usando a Ucrânia por meio de seu governante neonazista, e que foi convencido pelos americanos, a instalar uma base da Otan as portas do Urso eslavo, não recua de suas intenções.

E cutucaram tanto o urso adormecido que ele despertou com um rugido que assusta o mundo neste momento. Até o perigo nuclear ressuscitou entre as cinzas dos cogumelos no horizonte de Hiroshima e Nagasaki.

A ingerência da Otan, Europa e Estados Unidos na Ucrânia é tão absurda, que nem Israel, tradicional aliado do Ocidente, apoia as sanções impostas contra Putin. Simplesmente , porque a Ucrânia hoje está nas mãos de nazistas!

Com essa narrativa idiota e cega da mídia ocidental, poucos se preocupam em olhar para a história e as nuances do que aconteceu nos últimos anos que provocaram tal reação de Putin.

As redações ocidentais ainda tentam nos iludir sobre a Ucrânia, simplificando e distorcendo os fatos, simplesmente para que possam continuar com seu trabalho de produzir a agenda de Washington, e que lhes dá uma osso de vez em quando como recompensa.

A chamada “revolução” na Ucrânia é sempre relatada como uma vitória para o Ocidente, pois a “democracia” finalmente matou os poderes malignos da influência soviética, pois a última é sempre pintada como corrupta e nociva para a ordem global. Só que o Ocidente, a despeito do seu maléfico plano de uma ordem global sob seu controle, está apoiando uma Ucrânia nazista!

Apesar disto, há vozes suficientes na mídia alternativa, que chamam o que aconteceu na Ucrânia de 2014, como um golpe de estado apoiado pelos EUA e agora, Zelensky como o novo idiota útil do Ocidente.

Até mesmo o Los Angeles Times , poucos dias antes da invasão, pintou um retrato do novo presidente como um cretino quase inútil disfarçado de herói político que havia perdido um colosso de capital político nos últimos meses, quando as tensões com a Rússia começaram a ser sentidas.

O cruel da guerra é que a Verdade geralmente é a primeira vítima quando as armas começam a pipocar.

E quanto as promessas de apoio do Ocidente ao governo Zelensky? O idiota útil estava crente que haveria tropas da Otan para dar suporte a suas pretensões de ser uma potência neonazista no leste, mas na realidade recebeu apenas um suporte de quantias relativamente pequenas de dinheiro e equipamentos militares.

A OTAN enviará um soldado que seja à Ucrânia para combater os soldados russos? Algum estado membro da UE ou dos EUA fará o mesmo? Eu não consigo visualizar esta possibilidade.

A águia não enfrenta o urso.

E exatamente por este motivo, podemos ver a tensão no rosto de Zelensky em suas postagens nas mídias sociais e sua raiva em relação a Washington, à OTAN e à UE. É tão burro e ingênuo, quanto inescrupuloso. Na mesma medida.

E seguindo o script não escrito, a credibilidade do Ocidente caiu, e sanções são tudo que eles tem, e com certeza isso não vai parar a Rússia.

Esperemos que os próximos capítulos desta guerra sejam cirúrgicos e decisivos, porque uma coisa é certa: as guerras são cruéis, não só no leste da Europa, mas na Palestina, no Iêmen, na Somália, na Líbia, no Líbano, na Síria, no Afeganistão, no Iraque e com certeza, o povo mais fraco e indefeso, são os que não conseguem realmente processa-las.

As vítimas são incontáveis, e os vencedores, cada vez menos são reais.

Eliseu Mariotti

Uma Imprensa descomprometida com acobertamentos e contra informação no segmento da Ufologia, só pode ser considerada atuante dentro do espectro democrático como o canal I24 News com sede em Israel e com filiais em mais 3 países.
Esta entrevista deste canal de TV com a sobrinha de Sitchin, Janet Sitchin, falando sobre sua pesquisa e o novo documentário sobre disponível no site dos Arquivos de Sitchin destrinchando sua sua vida .
Por mais de 50 anos, Zecharia Sitchin, estudioso da Bíblia e historiador do oriente próximo, dedicou sua vida à Suméria e provou a ligação entre os seres humanos e os Nefilins, os Gigantes, mencionados no livro do Gênesis. A pesquisa de Sitchin os identifica como antigos alienígenas, conhecidos como Anunnaki, que vieram à Terra do planeta Nibiru.
Sicthin sempre foi acessível, conversei com ele por 7 e-mails trocados, quando ele estava em Nova Iorque, senão me engano há uns 14 anos atrás, e ele estava produzindo o que parecia ser o último livro de Crônicas da Terra que falava sobre a Era de Peixes e Jesus Cristo.
Vou encontrar estes e-mails e produzir algumas matérias aqui no grupo.
Um erudito sério, versado em várias línguas e dialetos da antiguidade, especializado em sumério e hebraico antigo, e que dedicou uma vida inteira a pesquisa e investigação das tábuas sumerianas, fugindo das convenções acadêmicas e mostrando que os considerados mitos antigos, eram na verdade registros históricos dentro dos recursos interpretativos de cada época.
Considero a coleção Crônicas da Terra, um dos mais importantes trabalhos sobre Arqueologia Ufológica e sobre a Teoria dos Antigos Astronautas.
O trabalho dele é inquestionável nas suas traduções e caráter científico, podendo sim haver erros e exageros de origem nas próprias tábuas por causa das limitações culturais e tecnológicas dos próprios escribas à época.
Se Nibiru existe ou mesmo se o nome é correto? Pode ser que sim , pode ser que não.
Mas fato é que na cosmo gênese sumeriana, há comprovação dos cataclismos cíclicos por que o planeta Terra passa desde a sua existência, terminando e iniciando eras e exterminando raças e civilizações, provocados por entidades planetárias extraterrenas, de dentro do sistema solar ou fora dele.
Até mesmo a Ciência tradicional já comprovou que o nosso planeta foi formado após a destruição de um outro. E isso considero como verdade absoluta.
Há inclusive no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, um pequeno núcleo de pesquisas voltado pra esse tema específico. Publicarei na medida do possível algumas teses do INPE que abordam esse eterno loop existencial em que nosso planeta vive.
O vídeo da entrevista abaixo no canal da TV israelense i24 News está em inglês, estou sem tempo pra botar legendas traduzidas para o português.

LINK PARA ASSISTIR O VÍDEO:
https://youtu.be/YKtgpfwcgsM SITE DOS ARQUIVOS DE SICTHIN https://thesitchinarchives.com/


Wikicommons

O arcebispo sul-africano Desmond Tutu, prêmio Nobel da Paz e ícone da luta contra o apartheid, faleceu neste domingo (26/12), aos 90 anos. O religioso lutava contra um câncer de próstata desde o final dos anos 90 e, nos últimos tempos, seu estado de saúde se agravou. 

Em comunicado, o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, expressou tristeza e saudou a "inteligência extraordinária" de Desmond Tutu, "uma figura essencial da história do país", que fez parte de uma geração de cidadãos que libertaram a África do Sul do apartheid". O chefe de Estado também lembrou a luta do religioso "pelos oprimidos do mundo inteiro".

"The Arch", como era carinhosamente chamado pela população, foi o primeiro arcebispo negro da igreja anglicana na África do Sul. Ele ficou célebre no país na época em que era padre e liderou a resistência durante os piores momentos do apartheid. Corajoso e incansável, ele organizou marchas pacíficas contra a segregação e denunciou o regime racista de Pretória, exigindo sanções internacionais.

Seu combate não-violento lhe valeu o prêmio Nobel da Paz, em 1984. Após a instituição da democracia na África do Sul, em 1994, e a eleição de Nelson Mandela, de quem era amigo, Tutu liderou a Comissão da Verdade de Reconciliação, com o objetivo de virar a página do ódio racial no país. 

Na instituição, ele coordenou as investigações sobre as violações dos direitos humanos cometidas entre março de 1960 e dezembro de 1993. A comissão conseguiu realizar um minucioso trabalho de recolhimento de depoimentos e dados sobre os massacres cometidos pelo regime racista. No entanto, um comitê especial encarregado de anistias permitiu a troca de informações pelo perdão a alguns autores das atrocidades, o que gerou uma enxurrada de críticas da comunidade negra contra Tutu.

O arcebispo estava enfraquecido há vários meses, após décadas de luta contra o câncer. Ele não se pronunciava mais publicamente, mas sempre saudava as mídias durante seus deslocamentos, como no evento religioso que celebrou seus 90 anos na Cidade do Cabo, em outubro, ou quando foi a um hospital recentemente se vacinar contra a covid-19. 

Crítico à corrupção e defensor da morte assistida
Fiel a seus compromissos, Desmond Tutu foi um duro crítico dos sucessivos governos do Congresso Nacional Africano (ANC na sigla em inglês), movimento e partido que lutou contra o apartheid antes de chegar ao poder. Também criticou o ex-presidente Thabo Mbeki, assim como a corrupção e as falhas na luta contra a Aids.

Em todas as áreas criticou o "status quo" sobre a questão racial, direitos dos homossexuais e injustiças. Tutu também foi um grande apoiador do movimento a favor da morte assistida e nunca escondeu que, quando decidisse, encararia o momento de frente.

"Eu me preparei para minha morte e deixei claro que não desejo ser mantido vivo a qualquer custo", afirmou em um artigo publicado no jornal The Washington Post em 2016. "Espero ser tratado com compaixão e ter permissão para passar à próxima fase da jornada da vida da maneira que escolhi", completou.

Onda de comoção 
A morte de Tutu gerou uma onda de comoção no país. A Fundação Mandela classificou o falecimento do religioso como "imensurável". "Ele era maior do que a natureza (...), um ser humano extraordinário. Um pensador. Um líder. Um pastor".

Em sinal de luto, os jogadores sul-africanos de cricket utilizaram uma braçadeira preta no primeiro dia do campeonato da modalidade. "Choramos sua morte", reagiu o arcebispo angliano do Cabo, Thabo Makgoba. "Como cristãos e fiéis, devemos celebrar a vida de um homem profundamente espiritual", reiterou.

Após o presidente sul-africano, o primeiro líder a reagir sobre a morte de Tutu foi o premiê britânico Boris Johnson. No Twitter, ele se disse "profundamente entristecido". "Vamos lembrar dele por sua liderança espiritual e seu bom humor inabalável", escreveu.

Quase meio século de opressão
A história do apartheid na África do Sul foi escrita progressivamente a partir de 1948 após a chegada ao poder do Partido Nacional. Com um aparato de novas leis, um Estado racista e segregacionista foi construído, reagrupando as populações não-brancas (negros, indígenas e mestiços) em função da raça. Locais de residência, circulação de pessoas, casamentos: tudo passou a ser regido por textos escritos especialmente para priorizar a dominação de brancos.

As leis que permitiram a segregação racial durante mais de quatro décadas na África do Sul foram revogadas em 30 de junho de 1991. Essa foi a primeira etapa para o fim definitivo do apartheid, consolidado nas urnas em abril de 1994, com a vitória de Nelson Mandela.

ÓperaMundi

RFI RFI
Paris (França)

Foto: Pragmatismo Político

Olavo de Carvalho afirmou nesta segunda-feira (20) que foi usado por Jair Bolsonaro como “poster boy” para “se promover e se eleger”. Segundo o escritor, “a briga já está perdida”. A declaração foi dada durante uma live que contou com a participação de Ricardo Salles e Abraham Weintraub.



ANÁLISE COMPARATIVA(ISSO É POSSÍVEL?) ENTRE O "GOVERNO" BOLSONARO E A MONARQUIA BRITÂNICA



O Departamento de Estado dos EUA, por meio do porta-voz Ned Price, afirmou na noite desta terça-feira (22/06) que o país considera que as eleições no Peru, vencidas pelo candidato de esquerda Pedro Castillo, foram “livres, justas, acessíveis e pacíficas” e um “modelo de democracia”. No entanto, afirmaram que esperam as autoridades eleitorais declararem o vencedor do pleito.

“Congratulamos as autoridades peruanas por administrar com segurança outra rodada de eleições livres, justas, acessíveis e pacíficas, mesmo em meio aos desafios significativos da pandemia de covid-19. Essas eleições recentes são um modelo de democracia na região”, afirmou o órgão responsável pela diplomacia norte-americana.

“Apoiamos permitir às autoridades eleitorais tempo para processar e publicar os resultados de acordo com a lei peruana”, prossegue o comunicado, que completa: “os Estados Unidos esperam continuar sua importante parceria com o candidato devidamente eleito pelo povo do Peru, confirmado pelas autoridades eleitorais peruanas.”

O comunicado vem mais de uma semana após Castillo ter obtido a maioria dos votos com 100% das atas eleitorais apuradas. Desde que se viu atrás na apuração, na madrugada da segunda-feira posterior à eleição, a adversária – a ultradireitista Keiko Fujimori – começou a alegar, sem provas, que teria havido fraude.

Por conta disso, a vitória de Castillo ainda não foi proclamada porque o Júri Eleitoral Nacional (JNE) não concluiu a resolução dos recursos interpostos, em sua maioria, pelo Força Popular, partido de Keiko.

Todos os pedidos de anulação de boletins de urna impetrados pela coligação de Keiko dentro do prazo legal foram negados pela autoridade eleitoral do país. A defesa da filha do ex-ditador Alberto Fujimori, então, recorreu da decisão. Os recursos ainda estão na fila para julgamento. A posse do novo presidente está prevista para o dia 28 de julho.

Castillo, do Peru Livre, venceu as eleições com 50,12% do total, uma vantagem de 41 mil votos em relação a Keiko, que obteve 49,87%.
Chefes dos 3 poderes pedem respeito a resultados da eleição

Na semana passada, o Conselho de Estado do Peru, organização composta pelos chefes dos três poderes do Estado e órgãos constitucionais autônomos, emitiu uma declaração rechaçando uma possível "ruptura constitucional" no país e pedindo que os resultados que dão vitória a Castillo sejam respeitados.

Em nota, o grupo afirmou que rejeita "qualquer tipo de campanha" que exerça "pressão e difamação contra as autoridades eleitorais", pois, segundo os políticos, é "estranho a uma democracia promover rupturas constitucionais para conquistar o poder".

"Mantemos a tranquilidade e respeitamos os resultados. [...] As organizações políticas, conforme se comprometeram, e aos cidadãos em geral, devem esperar e respeitar os resultados finais da eleição", diz o comunicado.

O documento dos líderes declara ainda que os discursos que "fomentam o ódio entre os peruanos" não contribuem para a "paz social nem para a consolidação dos valores democráticos" do país, afirmando que críticas aos órgãos eleitorais, quando baseadas em "informações verdadeiras e respeitosas", "contribuem para a formação de uma opinião pública livre e tolerante".

No último sábado (19/06), milhares de eleitores e apoiadores de Castillo foram às ruas de Lima para pedir respeito à democracia e a declaração oficial do professor da educação básica como novo presidente do Peru.

Organizações sociais de direitos humanos, sindicatos e partidos aliados convocaram uma passeata na capital e em outras cidades peruanas com o lema "Pela defesa da democracia e da Pátria, não pelo golpe de Estado" para apoiar o vencedor das eleições.

Fonte: ÓperaMundi



Foto: Ricardo Stucker

A manifestação do #ForaBolsonaroGenocida de ontem, domingo 19, foi maior do que a do dia 29 e exatamente no dia em que o Brasil completa meio milhão de mortos pelo Covid-19. E com certeza, as próximas manifestações seguirão essa evolução quantitativa. 

O que não dá para entender é porquê porque Artur Lira, presidente da Câmara dos Deputados está sentado em cima de 120 pedidos de impeachment, totalmente cínico com a dor das famílias de 500 mil brasileiros. 

Seu twitter hoje mostra a falsidade de seus sentimentos, cúmplice que é de um presidente genocida, cuja culpa destas milhares de morte já estão esclarecidas pela CPI da Covid.


Além do Congresso, a incapacidade das Instituições como o STF ou o Exército, cujas ações para retirar um presidente intencionalmente genocida do poder são constitucionais, dado a natureza comprovada dos crimes humanitários cometidos pelo seu governo, também mostra que o Brasil no momento só depende de uma coisa pra acordarmos desse pesadelo.

O povo nas ruas. 

Temos críticos as aglomerações feitas por estas manifestações, mas fato é que o distanciamento, as máscaras e o álcool gel tem sido também integrante assíduo do povo nas ruas. 

Esses críticos querem o quê? Se o povo brasileiro for omisso, as mortes continuarão a acontecer em quantidades absurdas e a vacinação muito lenta. Um guerreiro nunca aceitaria morrer passivamente sem luta, principalmente sendo esta luta a única solução para se obter a vitória. O objetivo é tirar esse assassino e sua corja de cúmplices do poder. 

O Brasil precisa reviver, precisa se tornar uma nação novamente, precisa ser respeitado no mundo, precisa de justiça social, precisa acabar com a fome e o desemprego. Para isso precisa erradicar o vírus. Como fazer isso? Isolamento e distanciamento social amparados por um auxílio emergencial digno e vacinação em massa a passos largos. Porque também não adianta isolar a população para morrer de fome. 

 A solução do ministro da Fazenda mais idiota que já passou por um governo brasileiro, tão idota quanto ele, quer dar restos de comida para a população, além de achar que um auxílio esmola temporário de R$ 150,00 mensais vai resolver o problema da fome. Sem contar que , o que já é um bom motivo para o impeachment, não foram gastos pelo governo federal nem 30% da verba destinada ao combate a pandemia. Pelo contrário, forma desviadas para o tal do orçamento paralelo. 

Bolsonaro é tão burro que não percebe que imunização de rebanho não se consegue sem vacinação num país continental como o Brasil. O que ele conseguiu foram meio milhão de mortes, que absolutamente não o tocam, já que é um psicopata insensível. O que o preocupa agora, é como vai fazer para sabotar as eleições de 2022, já que tem a noção exata de que vai perder. Por conta disso, entrou na discussão do voto eletrônico para o voto impresso. 

Não vou aqui defender o voto impresso, mas numa coisa concordo, como programador que também sou, sei é mais fácil sabotar as eleições nas urnas eletrônicas do que no voto impresso, já que no impresso os partidos podem fiscalizar a contagem. 

E se Bolsonaro acha que de alguma maneira , com o voto impresso conseguirá se perpetuar no poder, ledo engano. A extrema direita mundial está sendo chutada no voto impresso, começando na América do Norte e do Sul e alguns países da Europa. 

Bolsonaro está isolado, seu último amigo de extrema direita no poder, Netanyahu foi praticamente arrancado do governo de Israel. 

Fato é que com voto impresso ou eletrônico, quem vai tirar Bolsonaro do poder é o povo nas ruas. 

Com voto eletrônico ou não.

Eliseu Mariotti

Fotos da Manifestação pelo país e pelo mundo:

São Paulo

Rio de Janeiro


Aracaju



Belo Horizonte



João Pessoa



Distrito Federal



Recife



O Peru elegeu, num pleito dos mais divididos da história, um professor para a Presidência da República. Pedro Castillo, 51 anos, leciona no ensino primário e tem mestrado em psicologia educacional. 

Embora os números oficiais não tenham sido divulgados, até às 11 horas desta terça-feira (8) ele ampliava a vantagem sobre Keyko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori. Seus votos somavam 8.542.834 votos, contra 8.417.843.

Ele ganhou notoriedade em 2017 ao liderar uma greve de professores em várias regiões do país que durou 75 dias. Os manifestantes exigiam, naquele momento, um aumento salarial para professores peruanos.

O símbolo da campanha de Castillo, um lápis gigante, mostra qual foi a motivação da sua campanha, pautada pela necessidade de aumentar a Educação.

Em sua campanha, que lhe garantiu a vitória no primeiro turno, ele propôs que educação e saúde sejam considerados direitos fundamentais dos peruanos, bem como o combate à corrupção -calcanhar de Aquiles de sua adversária, Keiko Fujimori, filha do ditador Alberto Fujimori.

Castillo concorre à Presidência do país andino pelo partido "Peru Libre", que se define como uma agremiação marxista-leninista. O virtual presidente eleito é um "ex-rondero" (membro da ronda de camponeses, uma organização de defesa da comunidade).

Subestimiado pela direita e pela esquerda, a candidatura de Castillo cresceu especialmente nas duas semanas que antecederam as eleições.

O lema de Pedro Castillo na campanha foi "nunca mais um homem pobre em país rico!"

Castillo propõe convocar uma nova Constituição Política, por meio de uma assembleia constituinte, para atribuir ao Estado um papel ativo como regulador do mercado. Nesse projeto, o virtual presidente peruano deseja a nacionalização de setores estratégicos como mineração, gás e petróleo.




A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que outras três vacinas contra a Covid-19 aguardam a revisão final para listagem de uso emergencial. Até o momento, apenas a vacina desenvolida pela Pfizer/BioNTech foi aprovada pela entidade. 

De acordo com a agência Reuters, porém, um relatório interna OMS aponta que os imunizantes da Moderna, AstraZeneca, Sinoparm e Sinovac poderão ser aprovados nas próximas semanas. No total, segundo a vice-diretora-geral da OMS, Mariangela Simão, existem 13 imunizantes em alguma fase da listagem. 

A autorização da OMS é importante pois, além de agilizar os processos e cada país, também prmite a distribuição da vacina aos países mais necessitados por meio do Fundodas Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). 

Font: IG




Amigos, amigas e leitores simpatizantes. Como todos sabem, essa pandemia parou 60% da economia principalmente na área de serviços. 



Como jornalista, programador e publicitário estou desempregado, minha pequena empresa está com todos os contratos suspensos e para não ficar melhor, não tenho direito a aposentadoria ainda. Uma falha dos arroubos da juventude. 

Afinal sou um artista e a maioria dos artistas pensa apenas no aqui e agora. E se foi assim comigo, não será diferente daqui pra frente, já que a esta altura da vida pensar no futuro, que não seja aguardar a minha aposentadoria em seu devido tempo é um gigantesco eufemismo bem humorado. 

Porque é assim que sou. 

Bem humorado, irônico e por vezes sarcástico comigo mesmo. 

Mas sou uma artista, sou um músico, saxofonista e violoncelista por dom divino a mim concedido. Foi um presente e que me coloca num patamar privilegiado que está acima dos valores das riquezas terrenas. 

Mas não sou rico, não tenho fundos de investimento, só tenho a mim e o meu trabalho para bancar a minha sobrevivência. Como sou Cristão evangélico por convicção, pensei até investir na carreira de Ministro do Evangelho, o que seria bastante legítimo, já que sou convicto e por tabela garantiria uma boa aposentadoria. 

Não quis. O Evangelho para mim é um modo de vida, uma profissão de Fé que vai além desta vida terrena para a conquista da imortalidade da alma e do corpo em outros lugares deste Universo, segundo o Evangelho de Jesus Cristo. 

Portanto, tenho que lutar e tornar minha sobrevivência uma vivência até enquanto o Divino me conceder capacidade e condições físicas para isso. 

No momento, o que tenho são as notas e tons musicais do saxofone que podem me garantir esta vivência. E mais, possibilitar bons momentos musicais para a audiência, para os amigos, para os amantes da música, para o mundo! Meu nome artístico é DJSax Mariotti. 

Essa ID representa todas as trilhas digitais montadas exclusivamente para acompanhar os temas musicais no saxofone. Poderia ser chamado de playback, mas não tem a mesma formatação. São trilhas montadas digitalmente e exclusivamente, mas gravadas em mais de 55 instrumentos reais de bandas e orquestras em cada nota da escala, em cada efeito bocal, de arco, de cordas ou percussão e montados depois em cada melodia, sequência harmônica e arranjos que cada música exige.

Montei mais de 360 trilhas que tocam bandas e orquestras com tons reais e não digitais.

Por isso estou estreando nesta quarta-feira, 24 de junho, feriado no Nordeste, dia de São João, o Programa Tons de Sax. Inicialmente um programa gravado, ele é um Piloto que foi concebido originalmente para fazer parte de um programa de ajuda aos artistas da Paraíba pelo Governo do Estado. É um programa quase pedagógico em que eu toco meus saxofones acompanhando pelas trilhas digitais e conto a história de cada música.



Não fui selecionado e entendi que era injusto, já que sou um instrumentista profissional e que estava dentro das conformidades do programa social.

A maioria dos artistas beneficiados claramente não precisavam do auxílio, com algumas boas exceções, estas porque as conheço e sei da luta de cada uma, mas as outras são as mesmas figurinhas carimbadas que sempre e presentes em projetos culturais da gestão pública. Normal. O artista tem que estar. É a sua vitrine também.

O problema é que se tratava um projeto social para a Cultura, para o artista que precisa. E essas figuras estão sempre lá, de esquerda, de direita, tanto faz. O negócio é arrebanhar mais um dinheirinho público tirando de quem realmente precisa.


Após mais esta decepção com a gestão pública, que deveria fazer um projeto com alcance de maior magnitude e mais critérios, já que que sempre favorece os apadrinhados, resolvi dar continuidade deste programa na Internet para ver se consigo além de fazer o trabalho que mais gosto, monetizar isso de algum modo e eu possa sobreviver nessa triste época de pandemia horrível a assustadora. 


Aguardem!

Programa Tons de Sax. Um programa em que toco no sax e conto a história de cada música. 

Será as quartas feiras as 19h00 e aos sábados ao as 20h00. E lembrarei a todos vocês para me prestigiarem e curtirem o canal. 

Até lá! Até a próxima quarta! Programas Tons de Sax. Tá com tempo? Com certeza está!



Segundo a colunista do jornal Valor, Maria Cristina Fernandes, Bolsonaro, não teria 10% dos votos em plenário para o impeachment, mas se trata de um processo difícil diante de um parlamento virtual 

No Valor Econômico desta quinta-feira (26), a colunista diz que o combate à pandemia do coronavírus gerou um consenso contra o presidente Bolsonaro que se encontra em completo isolamento. 

Diante de um déficit de legitimidade de um impeachment virtual, ganha força a saída por renúncia em troca de seu bem mais valioso, a liberdade dos filhos. 

Embora não tenha 10% dos votos em plenário, na análise dela o impeachment de Bolsonaro ainda é de difícil viabilidade. 

“Motivos não faltariam. Os parlamentares dizem que Bolsonaro, assim como a ex-presidente Dilma Rousseff, já não governa. Se uma caiu sob alegação de que teria infringido a Lei de Responsabilidade Fiscal, o outro teria infrações em série contra uma lei de responsabilidade social. Permanece sem solução, porém, o déficit de legitimidade de um impeachment em plenário virtual”, argumentou. 

Neste cenário avança entre os militares a real possibilidade de renúncia de Bolsonaro. Difícil é convencê-lo. E apesar de o presidente não ter mais o apoio da esmagadora maioria de quem o elegeu, ele ainda acha que tem, portanto não entregaria seu mandato com facilidade. 

Aliás suas atitudes inconformistas ao fato de mais ninguém acatar seus desmandos alucinados, o país vive uma espécie de desobediência civil, mostra que ele sempre tenta, tresloucadamente se salvar com alguma carta na manga. 

O ataque contra os governadores e as respectivas ações dos estados, contra as recomendações do Mandetta para o isolamento social, todos em luta para conter a pandemia do Coronavírus, desenha bem o desespero de Bolsonaro e do Guedes em usar o poder a favor do Mercado, em detrimento de vidas humanas. 

A colunista do Valor revela que poderá ser negociado a renúncia em troca da anistia pra toda sua gurizada, já que o bem mais valioso que o presidente tem hoje é a liberdade dos filhos. Esta é uma provável moeda de troca. Renúncia em troca de anistia ao 01, 02 e 03. de todos os processos que estão sendo acusados. 

Os defensores desta proposição defendem que foi assim que Boris Yeltsin, na Rússia, foi convencido a sair 

A colunista revela alguns estorvos como a inexistência de anistia para uma condenação inexistente. 

Mas quem teria hoje autoridade para convencer o presidente?

Cogita-se os generais envolvidos na intervenção do Rio, PhDs em milícia. 

Como ex-Força Aérea Brasileira, faço parte de grupos online pertencentes as três forças, e posso dizer com segurança, que Bolsonaro não tem mais o apoio da maioria dos oficiais subalternos e praças. Além disso perde cada dia mais, o apoio dos oficias superiores. 

Uma coisa é certa, o Alto Comando não partilha de suas ambições golpistas, como já foi posto de público. Não é segredo para ninguém. 

O Congresso, o Judiciário e a Forças Armadas estão unidos ao povo brasileiro e a sociedade civil no combate a pandemia, tendo como principal base o isolamento social. 

Com o discurso em rede nacional, o presidente conseguiu convencer a todos os segmentos da sociedade brasileira de que hoje é um empecilho na batalha contra o Coronavírus e e a defesa da saúde da população. 

Contornar e isolar Bolsonaro já não basta. A tese de renúncia impõe-se cada vez mais presente e já se busca viabilizar formas jurídicas que beneficie o clã Bolsonaro, para que possam deixar o poder sem mais delongas. 


Fonte: Valor Econômico