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A relação entre os partidos políticos e seus representantes regionais é um tema que frequentemente gera debates sobre alinhamento ideológico e fidelidade às diretrizes nacionais. 

No caso do Partido dos Trabalhadores (PT) na Paraíba, particularmente em João Pessoa, essa questão se torna ainda mais relevante ao analisarmos o apoio de membros do diretório estadual e municipal ao prefeito Cícero Lucena, que contraria os princípios e o programa de governo defendido pelo PT em nível nacional. 

Tal postura gera indignação entre os filiados, pois evidencia uma tendência ao fisiologismo e ao distanciamento dos compromissos éticos firmados pelo partido com a população.

O fisiologismo, caracterizado pelo apoio político com base em trocas de favores e interesses pessoais em detrimento do bem comum, compromete a credibilidade de qualquer partido que se proponha a atuar de forma transparente e responsável. 

No caso em questão, os membros que insistem no apoio ao prefeito Cícero Lucena estão, na visão dos críticos, traindo as diretrizes nacionais do PT, que visam à construção de uma política voltada para o interesse popular, com foco no desenvolvimento social e econômico das comunidades mais vulneráveis.

A intervenção da direção nacional do partido, no sentido de forçar uma candidatura própria, a pedido do partido inicialmente, surge como uma tentativa de resgatar a coerência e a unidade interna. 

O PT, historicamente vinculado às pautas de justiça social, direitos humanos e políticas públicas inclusivas, encontra-se, assim, em uma encruzilhada e divergência entre a maioria dos militantes e filiados que querem manter sua identidade ou e o grupo minoritário que está na gestão do partido que cedem aos apelos do pragmatismo fisiológico que se traduz em alianças questionáveis e por isso trabalham em detrimento da campanha eleitoral do candidato 13, Luciano Cartaxo a prefeitura de João Pessoa.

Ademais, ao apoiar uma administração que adota práticas administrativas consideradas contrárias aos princípios defendidos pelo PT, os membros do diretório estadual e municipal perderam a confiança da base militante e dos eleitores que acreditam nos ideais progressistas do partido. A postura deles também revela um distanciamento entre as lideranças nacionais e os anseios da população de João Pessoa, que sofre as consequências de uma gestão pública que não prioriza os interesses coletivos e o real desenvolvimento da Capital da Paraíba.

Em conclusão, o apoio ao prefeito Cícero Lucena por parte de membros do PT na Paraíba representa um desvio ético grave que compromete a coesão partidária e a defesa de princípios essenciais para o partido. Em tempos de crise política e social, é fundamental que os partidos mantenham uma postura de integridade e respeito às suas diretrizes, visando sempre o bem-estar da população e a construção de uma sociedade mais justa.

O agravante desta postura anti ética e fisiologista de gestores do PT da Paraíba e de João Pessoa, se dá ainda mais pelo fato de que o presidente Lula apoia o candidato pelo PT, Luciano Cartaxo, o que configura um sério motim contra o próprio presidente Lula, liderança incontestável do partido e as lideranças nacionais do PT - Partido dos Trabalhadores.

Protesto contra o assédio moral no BB da Epitácio Pessoa - foto: Otávio Ivson

O Vereador da Capital, João Pessoa, Marcos Henriques (PT) participou de um protesto nesta terça-feira (24), na Agência Empresa João Pessoa do Banco do Brasil, na Epitácio Pessoa, contra a prática de assédio moral naquela unidade. Além do assédio, também há denúncia de descomissionamentos.

A manifestação, convocada pelo Sindicato dos Bancários da Paraíba, é considerado por Marcos Henrique, que também é diretor do sindicato, como ação fundamental de combate ao assédio moral para evitar que novos casos aconteçam. “Estamos na Agência Empresa João Pessoa do Banco do Brasil para denunciar a prática de assédio moral, que tem acontecido aqui nesta agência.

“Resguardar o direito dos funcionários de serem respeitados. Sabemos a missão do banco público e a importância do BB de investir no social e em financiar o pequeno, médio e grande empresário. Nosso mandato está ao lado do Sindicato, lutando para que todos os empregados e empregadas sejam respeitados e não mais sofram de assédio de qualquer natureza em seus locais de trabalho”.

Marcos Henriques tem se destacado já no início de 2023 por sua atuação em favor dos trabalhadores do sistema bancário, contra o veto do prefeito Cícero Lucena ao pagamento do piso da Enfermagem, que já é lei em todo o país e pela imediata reação e repúdio a tentativa de golpe em Brasília contra o governo do Presidente Lula, no dia 8 de janeiro . 

O Sindicato já denunciou todos os abusos para a diretoria do BB. Importante destacar que a Convenção Coletiva da categoria proíbe a cobrança de metas abusivas e ameaças aos funcionários. 

“Repudiamos os métodos de gestão do atual gestor, de perseguição, falta de diálogo, uma série de fatores que somados contribuem para a prática do assédio moral que é inaceitável e não dá para conviver mais com essa prática. Estamos passando por um processo de mudança, de novos ventos e ares. Chega de massacre aos trabalhadores. O Sindicato já está encaminhado a denúncia para os órgãos competentes, como o Ministério Público do Trabalho e a Gepes João Pessoa, para que sejam apurados os fatos e tomadas as devidas providências. Queremos solução para esse problema, não dá para tolerar essa gestão assediadora que adoece os trabalhadores em detrimento do lucro e dos resultados; não dá!”, afirma veementemente Magali Pontes, bancária do BB e diretora do Sindicato.

Fonte:
Ascom: Marcos Henriques
Sindicato dos Bancários


O Massacre dos Inocentes é um episódio de infanticídio pelo rei da Judeia, Herodes, o Grande, que aparece no Evangelho de Mateus (Mateus 2:16-18). O autor, tradicionalmente Mateus, reporta que Herodes teria ordenado a execução de todos os meninos da vila de Belém para evitar perder o trono para o recém-nascido "Rei dos Judeus", cujo nascimento fora revelado para ele pelos Três Reis Magos.

O incidente, como outros descritos em Mateus, é descrito como a realização de uma passagem no Antigo Testamento, entendida como uma profecia de Jeremias:

Foto: Ricardo Stucker

A manifestação do #ForaBolsonaroGenocida de ontem, domingo 19, foi maior do que a do dia 29 e exatamente no dia em que o Brasil completa meio milhão de mortos pelo Covid-19. E com certeza, as próximas manifestações seguirão essa evolução quantitativa. 

O que não dá para entender é porquê porque Artur Lira, presidente da Câmara dos Deputados está sentado em cima de 120 pedidos de impeachment, totalmente cínico com a dor das famílias de 500 mil brasileiros. 

Seu twitter hoje mostra a falsidade de seus sentimentos, cúmplice que é de um presidente genocida, cuja culpa destas milhares de morte já estão esclarecidas pela CPI da Covid.


Além do Congresso, a incapacidade das Instituições como o STF ou o Exército, cujas ações para retirar um presidente intencionalmente genocida do poder são constitucionais, dado a natureza comprovada dos crimes humanitários cometidos pelo seu governo, também mostra que o Brasil no momento só depende de uma coisa pra acordarmos desse pesadelo.

O povo nas ruas. 

Temos críticos as aglomerações feitas por estas manifestações, mas fato é que o distanciamento, as máscaras e o álcool gel tem sido também integrante assíduo do povo nas ruas. 

Esses críticos querem o quê? Se o povo brasileiro for omisso, as mortes continuarão a acontecer em quantidades absurdas e a vacinação muito lenta. Um guerreiro nunca aceitaria morrer passivamente sem luta, principalmente sendo esta luta a única solução para se obter a vitória. O objetivo é tirar esse assassino e sua corja de cúmplices do poder. 

O Brasil precisa reviver, precisa se tornar uma nação novamente, precisa ser respeitado no mundo, precisa de justiça social, precisa acabar com a fome e o desemprego. Para isso precisa erradicar o vírus. Como fazer isso? Isolamento e distanciamento social amparados por um auxílio emergencial digno e vacinação em massa a passos largos. Porque também não adianta isolar a população para morrer de fome. 

 A solução do ministro da Fazenda mais idiota que já passou por um governo brasileiro, tão idota quanto ele, quer dar restos de comida para a população, além de achar que um auxílio esmola temporário de R$ 150,00 mensais vai resolver o problema da fome. Sem contar que , o que já é um bom motivo para o impeachment, não foram gastos pelo governo federal nem 30% da verba destinada ao combate a pandemia. Pelo contrário, forma desviadas para o tal do orçamento paralelo. 

Bolsonaro é tão burro que não percebe que imunização de rebanho não se consegue sem vacinação num país continental como o Brasil. O que ele conseguiu foram meio milhão de mortes, que absolutamente não o tocam, já que é um psicopata insensível. O que o preocupa agora, é como vai fazer para sabotar as eleições de 2022, já que tem a noção exata de que vai perder. Por conta disso, entrou na discussão do voto eletrônico para o voto impresso. 

Não vou aqui defender o voto impresso, mas numa coisa concordo, como programador que também sou, sei é mais fácil sabotar as eleições nas urnas eletrônicas do que no voto impresso, já que no impresso os partidos podem fiscalizar a contagem. 

E se Bolsonaro acha que de alguma maneira , com o voto impresso conseguirá se perpetuar no poder, ledo engano. A extrema direita mundial está sendo chutada no voto impresso, começando na América do Norte e do Sul e alguns países da Europa. 

Bolsonaro está isolado, seu último amigo de extrema direita no poder, Netanyahu foi praticamente arrancado do governo de Israel. 

Fato é que com voto impresso ou eletrônico, quem vai tirar Bolsonaro do poder é o povo nas ruas. 

Com voto eletrônico ou não.

Eliseu Mariotti

Fotos da Manifestação pelo país e pelo mundo:

São Paulo

Rio de Janeiro


Aracaju



Belo Horizonte



João Pessoa



Distrito Federal



Recife


Segundo uma fonte do governo, a reunião tratou da possibilidade de antecipação para junho de doses da vacina da Pfizer para o país, depois do presidente desconsiderar mais de 50 e-mails da Pfizer.

O presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e outras autoridades reuniram-se nesta segunda-feira em audiência virtual com o presidente da Pfizer da América Latina, Carlos Murillo, em meio às discussões da CPI da Covid do Senado que investiga, entre outros assuntos, a demora do governo federal em comprar vacinas contra o coronavírus para o Brasil.

Segundo uma fonte do governo, a reunião tratou da possibilidade de antecipação para junho de doses da vacina da Pfizer para o país, isso depois de Bolsonaro ignorar mais de 50 e-mails da Pfizer.

O governo fechou em março um contrato para a aquisição de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer, a serem entregues até o final de setembro. Segundo a última estimativa do Ministério da Saúde, a farmacêutica deve entregar neste mês 12 milhões de doses e mais 8 milhões em julho.

Mas o próprio Murillo disse à CPI que o novo acordo em negociação previa mais 100 milhões de doses a serem entregues no quarto trimestre deste ano.

O encontro desta segunda, que não constava inicialmente na agenda oficial do presidente, foi divulgado pelas redes sociais do Palácio do Planalto.

Em fotos, aparecem, além de Bolsonaro e Queiroga, os ministros das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Procurada, a Secretaria de Comunicação da Presidência não respondeu de imediato os pedidos de comentário por maiores informações.

A atuação do governo na aquisição de vacinas contra Covid está na mira da comissão de inquérito. Carlos Murillo já depôs à CPI e deu detalhes sobre as tratativas com o ministério para se fechar um acordo com o Brasil, inclusive relatando uma suposta falta de retorno do governo às solicitações apresentadas.


Depois de realizar um concurso no final de semana para mais de 50 mil pessoas, situação que anula todas medidas restritivas para conter a pandemia em João Pessoa, já que os concursantes ficam horas dentro de uma sala fechada fazendo as provas, a Prefeitura de João Pessoa retoma a campanha de imunização contra a Covid-19 com a primeira dose, nesta segunda-feira (14), para as pessoas com idade a partir de 50 anos e mínima de 18 anos para quem tiver alguma comorbidade descrita no Plano Nacional de Imunização, além dos grupos prioritários já atendidos na campanha contra a Covid-19.

Nesta segunda-feira também continuam recebendo a segunda dose aquelas pessoas que já atingiram o prazo do imunizante Astrazeneca (Fiocruz), de 90 dias, e Coronavac (Butantan), 28 dias.

Agendamento – A Secretaria Municipal de Saúde alerta que as pessoas deverão agendar previamente, tanto para a primeira quanto para a segunda dose, através do aplicativo Vacina João Pessoa ou do site vacina.joaopessoa.pb.gov.br. Com isso, o cidadão assegura ser vacinado no local indicado, com agilidade e todos os cuidados sanitários necessários.

Documentação exigida – Para receber a vacina é necessário apresentar documento oficial com foto, Cartão SUS, CPF e comprovante de residência em João Pessoa. No caso de pessoas com comorbidade ou com deficiência será preciso levar cópia do laudo ou declaração médica que comprove a sua condição. Os trabalhadores da saúde devem apresentar registro profissional, contracheque ou declaração da empresa onde trabalha. Já os trabalhadores da educação precisam apresentar também cópia do contracheque e da declaração da instituição de ensino que comprove a função exercida na Capital.

As cópias dos documentos comprobatórios ficarão retidas para posterior apuração por Comissão da Secretaria Municipal de Saúde e demais órgãos de fiscalização, a exemplo do Ministério Público.

Transporte gratuito – As pessoas que necessitarem de deslocamento de um bairro a outro para tomar a vacina, podem utilizar os serviços gratuitos dos aplicativos 99 e Uber, em parceria com a Prefeitura de João Pessoa e Governo do Estado, respectivamente.

Para garantir o acesso ao serviço da 99, o cidadão que usar a plataforma deverá acessar o aplicativo, na categoria 99 Pop, e inserir o código promocional ‘Promocodes’, destinado exclusivamente ao transporte até os pontos de vacinação em João Pessoa. O código que deverá ser inserido no aplicativo Uber é o VACINAPB e cada usuário só pode inseri-lo uma vez, garantindo a gratuidade para as duas viagens que devem chegar até R$ 25, cada.

Solidariedade – Os postos de vacinação também estão abertos para receber as doações de alimentos não perecíveis. Após a arrecadação, eles serão distribuídos com instituições de caridade e famílias necessitadas, atingidas pelos efeitos dessa pandemia. A arrecadação e a distribuição integram uma iniciativa conjunta da Prefeitura de João Pessoa e do Governo do Estado.

Postos de vacinação contra Covid-19 – segunda-feira (14):

PRIMEIRA DOSE (9h às 15h)
50+ sem comorbidades
18+ com comorbidades
18+ grupos prioritários

– Santuário Mãe Rainha, Aeroclube (drive-thru)
– Mangabeira Shopping (drive-thru e pedestres)

SEGUNDA DOSE (8h às 12h)

Astrazeneca/Fiocruz – para quem completou 90 dias da 1ª dose
– UFPB – acesso HU, Castelo Branco (drive-thru e pedestre)

Coronavac/Butantan – para quem completou 28 dias da 1ª dose
– Lyceu Paraibano, Centro (pedestres)

Portal WSCOM


O preço do botijão de 13 kg de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) será reajustado e passará a custar entre R$ 90 e R$ 100 na Paraíba. O aumento será repassado ao consumidor nesta segunda-feira (14). Em comunicado, a Petrobras informou que elevará em 5,9% o preço médio do GLP.

Na Paraíba, o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás GLP (Sinregás), Marcos Antônio, afirmou que o valor do repasse será em torno de R$5 a R$6 no preço final para o consumidor devido o aumento dos impostos e da margem repassada para as distribuidoras, além da elevação do preço divulgado pela Petrobras.

Ainda conforme o presidente do Sinregás, o preço médio do gás de cozinha pode chegar a R$100, dependendo da modalidade de pagamento. Atualmente, o preço do GLP no Estado é entre R$85/90 e, nesta segunda-feira (14), pode custar R$90 no valor à vista. Já no valor a prazo pode chegar entre R$ 96 e R$ 100.

Fabricia Oliveira



Católico não muito praticante – mas de muita fé – sou assumidamente um admirador do pastor evangélico Sérgio Queiroz, da Igreja Cidade Viva.


Cabra Bom, do bem; da linha dos pastores sérios. Infinitamente melhor que muito padreco de meia-tigela que conheço.


O pastor Sérgio não usa o nome de Deus em vão, muito menos explora a fé de suas ovelhas para amealhar fortuna, à semelhança de outros pastores sérios que esta Paraíba tem.

Acredite: o pastor Sérgio se mantém e sustenta a família com seu salário de servidor público federal, não recebe dinheiro da sua igreja. Deus pra ele, portanto, não é um meio de vida, com é para vários outros padres e pastores que invadem nossas casas pela tela de TV implorando por dinheiro.

E o mais importante: o pastor Sérgio realiza um trabalho social digno dos melhores registros.

Eu desconfio da boa fé de todos àqueles que servem ao projeto armamentista, negacionista e, segundo a voz rouca das ruas, genocida, que é este de Jair Bolsonaro. Aliás, de quase todos. O pastor Sérgio é uma raríssima exceção da regra.

Pois bem…
Na sua mais recente pregação, o pastor Sérgio disse o papel da verdade aos hipócritas conservadores, aqueles que, segundo ele, se autodenominam “cidadãos de bem”, “homens de bem”, etc e tal.

Referiu-se, por exemplo, aqueles que são contra o aborto, mas na moita cultuam a pornografia, traem as esposas e maridos, e aprontam todas.

A lapada nos falsos moralistas foi assim: “Você que é homem de bem, mulher de bem, conservador. Quero falar pra você, tá? É muito interessante, meu amigo. Você está olhando pra mim, você que é conservador, que se diz conservador. É muito interessante, né? Você é contra o aborto, não é? Você é contra a corrupção, não é, bonitinho? Mas você é um pornógrafo, não é? Você é um adúltero, não é? Você trai sua mulher, não é? Você trai seu marido, não é, conservadora? Esse conservadorismo que nós temos assistido aí, em que pessoas escolhem algumas coisas bacanas para defender, mas tropeçam em outras inomináveis”, disse.

Esperamos que os falsos moralistas tenham aprendido a lição!!!

Rompidos
João Azevedo e Cícero Lucena desistiram mesmo de participar juntos de eventos? E aquelas tão divulgadas ações conjuntas para mostrar o grau de total afinidade entre eles, mandaram suspender, foi?

É, parece mesmo que tem coisa estranha aí.

Mas rompidos mesmo não estão, garantem os bombeiros de plantão.

Ainda não, dizem uns.
Depende muito da posição dos Ribeiros, afirmam outros.

Por Wellington Farias

 

ARMADILHA: "NOVAS PESQUISAS SUGERINDO RELAXAR CUIDADOS ESSENCIAIS CONTRA A COVID 19


É preciso entender o teor e o cerne das pesquisas novas que andam aparecendo de qualquer lugar.

Tá rolando um papo aí sobre médicos aleatórios afirmarem que os vírus de hoje não se transmite por superfície. Isso é fake. de um ou outro médico que não representam 1% da comunidade científica e muito menos estão nas equipes oficiais de pesquisa contra a Covid-19.


O governador da Paraíba, João Azevêdo , anunciou no Twitter, neste domingo (31), que o site VacinaPB já está disponível para que os paraibanos façam o seu cadastro para a vacinação contra a Covid-19.

O governador ainda acrescentou que quem se cadastrar no site, será avisado assim que a vacina estiver disponível para o grupo de referência do cadastrado. Essa primeira fase, é importante que todos os idosos sejam cadastrados.

Na Indonésia, implantaram um sistema de vacinação que considero mais eficiente do que a maioria do resto do mundo. 

Primeiro está sendo feita a vacinação dos trabalhadores essenciais e jovens, já que são os maiores vetores responsáveis pela transmissão do vírus não só na Indonésia, mas também no resto do mundo.

Com isso, contém-se de modo eficiente a contaminação pelo vírus, favorecendo assim a imunização do rebanho. Dos idosos, dos que não fazem parte dos serviços essenciais e os desempregados é exigido o isolamento e distanciamento até que chegue sua vez de ser vacinado.

Isso na Indonésia.

Aqui na Paraíba seguiremos o modelo tradicional recomendado pelo MS e OMS. Enfim, o importante mesmo, é que a vacinação seja iniciada o mais rápido possível para a população em geral.

Já é uma excelente notícia o cadastramento online da população p\ara ser vacinada. 

Agora é ter calma, exercer a paciência, cumprir os protocolosde segurança recomendados e logo seremos vacinados.

Se Deus quiser. E Deus quer. Ele premia aqueles que com paciência e responsabilidade esperam N'Ele.


João Azevedo






A Live de lançamento do livro “Luta antifascista em tempos de pandemia” foi um sucesso de debates e exposições dos autores que fazem parte da coletânea de textos progressistas organizados por Washington Rocha.

O Livro contém 9 textos de 9 autores, em sua maioria presos e torturados pela Ditadura Militar, que novamente se mobilizam e vão de encontro a luta contra o fascismo tropical protagonizado pelo presidente Jair Bolsonaro e os militares que compõe o governo.

Com o lema “Em Defesa da Democracia”, o grupo é repleto de ilustres cidadãos da Paraíba e Pernambuco, com alguns radicados em Brasília, e que insistem em ir contra a tese de que o regime de 64 não torturou pessoas. 

E com razão, afinal a maior parte de seus integrantes foram presos e torturados pela ditadura e por incrível que pareça para muitos, também de ex-militares pró democracia que serviram as Forças Armadas na ditadura. Nesses eu me incluo também.

No livro estão textos de jornalistas, professores, ex-líderes de movimentos sociais e filósofos. Textos fundamentais, que baseados em experiências passadas, esclarecem sem meias palavras os tempos sombrios e obscuros que estamos vivendo atualmente no Brasil.

O Grupo “Em Defesa da Democracia” continuará sua luta com mais livros, mais lives com entrevistas e um grande site para expor as opiniões de cidadãos democratas e progressistas, que viveram a ditadura ou não, cujo maior objetivo é enfrentar Bolsonaro e seu grupo bovino fascista, em cujas vísceras formadas de intolerância e racismo existe incubado, um grupo global que busca aos trancos e barrancos, a implantação de uma fascismo planetário.

E voltando ao livro “Luta antifascista em tempos de pandemia”, o mesmo já está disponível aos interessados no Sebo Cultural, em João Pessoa, ao lado do Liceu Paraibano.

O livro expões nove novas perspectivas analíticas sobre Bolsonaro em textos que valem a pena ler e transmitir. 

É importante lembrar que quem estiver residindo fora da Paraíba, também pode adquirir o livro em pdf, com Washington Rocha pelo telefone 83 99672-9960, que será enviado por e-mail.

Divirtam-se. Ou não.




Segundo a colunista do jornal Valor, Maria Cristina Fernandes, Bolsonaro, não teria 10% dos votos em plenário para o impeachment, mas se trata de um processo difícil diante de um parlamento virtual 

No Valor Econômico desta quinta-feira (26), a colunista diz que o combate à pandemia do coronavírus gerou um consenso contra o presidente Bolsonaro que se encontra em completo isolamento. 

Diante de um déficit de legitimidade de um impeachment virtual, ganha força a saída por renúncia em troca de seu bem mais valioso, a liberdade dos filhos. 

Embora não tenha 10% dos votos em plenário, na análise dela o impeachment de Bolsonaro ainda é de difícil viabilidade. 

“Motivos não faltariam. Os parlamentares dizem que Bolsonaro, assim como a ex-presidente Dilma Rousseff, já não governa. Se uma caiu sob alegação de que teria infringido a Lei de Responsabilidade Fiscal, o outro teria infrações em série contra uma lei de responsabilidade social. Permanece sem solução, porém, o déficit de legitimidade de um impeachment em plenário virtual”, argumentou. 

Neste cenário avança entre os militares a real possibilidade de renúncia de Bolsonaro. Difícil é convencê-lo. E apesar de o presidente não ter mais o apoio da esmagadora maioria de quem o elegeu, ele ainda acha que tem, portanto não entregaria seu mandato com facilidade. 

Aliás suas atitudes inconformistas ao fato de mais ninguém acatar seus desmandos alucinados, o país vive uma espécie de desobediência civil, mostra que ele sempre tenta, tresloucadamente se salvar com alguma carta na manga. 

O ataque contra os governadores e as respectivas ações dos estados, contra as recomendações do Mandetta para o isolamento social, todos em luta para conter a pandemia do Coronavírus, desenha bem o desespero de Bolsonaro e do Guedes em usar o poder a favor do Mercado, em detrimento de vidas humanas. 

A colunista do Valor revela que poderá ser negociado a renúncia em troca da anistia pra toda sua gurizada, já que o bem mais valioso que o presidente tem hoje é a liberdade dos filhos. Esta é uma provável moeda de troca. Renúncia em troca de anistia ao 01, 02 e 03. de todos os processos que estão sendo acusados. 

Os defensores desta proposição defendem que foi assim que Boris Yeltsin, na Rússia, foi convencido a sair 

A colunista revela alguns estorvos como a inexistência de anistia para uma condenação inexistente. 

Mas quem teria hoje autoridade para convencer o presidente?

Cogita-se os generais envolvidos na intervenção do Rio, PhDs em milícia. 

Como ex-Força Aérea Brasileira, faço parte de grupos online pertencentes as três forças, e posso dizer com segurança, que Bolsonaro não tem mais o apoio da maioria dos oficiais subalternos e praças. Além disso perde cada dia mais, o apoio dos oficias superiores. 

Uma coisa é certa, o Alto Comando não partilha de suas ambições golpistas, como já foi posto de público. Não é segredo para ninguém. 

O Congresso, o Judiciário e a Forças Armadas estão unidos ao povo brasileiro e a sociedade civil no combate a pandemia, tendo como principal base o isolamento social. 

Com o discurso em rede nacional, o presidente conseguiu convencer a todos os segmentos da sociedade brasileira de que hoje é um empecilho na batalha contra o Coronavírus e e a defesa da saúde da população. 

Contornar e isolar Bolsonaro já não basta. A tese de renúncia impõe-se cada vez mais presente e já se busca viabilizar formas jurídicas que beneficie o clã Bolsonaro, para que possam deixar o poder sem mais delongas. 


Fonte: Valor Econômico



Documentos confidenciais do governo do Reino Unido revelam que a ditadura brasileira atuou para abafar uma investigação de corrupção na década de 70. O caso aconteceu durante os governos de Médici (69-74) e Geisel (74-79) e envolvia a compra de fragatas construídas pelos britânicos. 

Os documentos apontam que os britânicos queriam investigar uma denúncia de superfaturamento na construção dos navios que foram vendidos ao Brasil. Eles também se ofereceram para pagar uma indenização de 500 mil libras, cerca de R$ 15 milhões atualmente.

Os militares, no entanto, recusaram a ajuda dos britânicos e abriram mão do valor oferecido como indenização. A resposta foi recebida com surpresa pelos britânicos que relataram em documento: "Os brasileiros claramente desejaram manter o assunto de forma discreta~", e complementaram: "É evidente que eles não gostariam que mandássemos um time de investigadores e não iriam colaborar com um, se ele fosse".

O responsável pela descoberta dos documentos foi o pesquisador brasileiro João Roberto Martins Filho, professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que teve acesso aos arquivos da diplomacia britânica no período da ditadura. Ele também é autor do livro "Segredos de Estado: O Governo Britânico e a Tortura no Brasil (1969-1976)", em que revela a cumplicidade do governo britânico com a tortura no Brasil.

Histórico
A denúncia feita por Martins Filho é ligada a um acordo entre Reino Unido e Brasil, firmado em 1970, para o fornecimento de seis fragatas. Quatro seriam construídas na Inglaterra e duas no Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro.

Cada fragata tinha 129 metros de comprimento, capacidade para tripulação de 209 pessoas e raio de ação de até 4200 milhas náuticas. Elas continuam em uso sob os nomes Niterói, Defensora, Constituição, Liberal Independência e União. As duas últimas foram as construídas no Brasil.


A investigação apontou que o estaleiro Vosper, localizado no sul da Inglaterra, pedia desconto aos fornecedores, mas emitia notas com o valor integral. Ao se tornar dono do estaleiro e descobrir a irregularidade, o governo britânico entrou em contato com o Brasil. Ao saber que os generais preferiam que o assunto "fosse deixado de lado"os ingleses ficaram perplexos.

Com informações da Folha


Nas últimas duas semanas, uma segunda mancha de óleo surgiu no litoral nordestino, seguindo parte para o sul, atingindo Sergipe e Bahia, e parte para o norte, afetando pela segunda vez as praias de Alagoas e Pernambuco, agora com mais violência. Já são mais de 200 praias atingidas na região. Aos impactos ambientais e turísticos se somam os impactos social e econômico na vida de pescadores, marisqueiras e outros trabalhadores cujo sustento depende do mar. Os 70 municípios nordestinos afetados pelo óleo somam quase 150 mil pescadores artesanais, segundo dados da secretaria de pesca do Ministério da Agricultura. 

O trabalho dessa população já está afetado em médio prazo e, de imediato, muitos sequer podem ir para o mar. É o que conta Arlene Maria, pescadora e presidenta da Colônia dos Pescadores de Sirinhaém, município no litoral sul de Pernambuco. Parte deles já estão há mais de 15 dias sem irem ao mar. "Os que pescam 'de rede' já pararam desde antes do óleo chegar aqui. Quando vimos as notícias do óleo em Alagoas, passamos a evitar, por medo que as redes sejam atingidas pelo óleo. Se isso acontece, fica inutilizada", conta Arlene.

Situação similar vive São José da Coroa Grande. A presidenta da Colônia local e vereadora pelo PCdoB Enilde Lima garante que no município há próximo de 3 mil pessoas que vivem da pesca de peixes, crustáceos e mariscos. "É gente que vive exclusivamente da pesca. Não tem outra renda".

Em Tamandaré, o secretário de Meio Ambiente, Manuel Pedrosa, afirma que ainda não há barreira de contenção no seu litoral. "Ainda estamos tentando apagar incêndio, limpando as praias e fazendo o monitoramento com embarcações e redes doadas por pescadores", disse, sem esconder a precariedade do trabalho.

Na colônia de Sirinhaém são mais de 1.500 trabalhadores e trabalhadoras, divididos em algumas categorias por tipo de pesca. Os trabalhadores de barcas menores, que pescam camarão e peixe com redes de arrasto, passando apenas uma noite fora ou voltando no mesmo dia, são os imediatamente mais afetados.

Outros pescadores seguem se arriscando na atividade, são os chamados pescadores "de linha", aqueles com barcos maiores e que fazem incursões de até sete dias em alto mar, buscando espécies como dourado e cavala. Mas nem estes estão seguros por muito tempo. "Mesmo os pescadores 'de linha' nós não sabemos até quando conseguirão trabalhar, porque o óleo pode ter atingido os recifes de corais, onde os peixes se alimentam", diz a pescadora, lamentando não saber quanto tempo leva para os corais se recuperarem. "Quando o óleo se acabar, o problema para os pescadores ainda vai continuar", completa.

Arlene Maria critica que órgãos públicos e imprensa focaram inicialmente no impacto turístico. "A gente fica sem saber a quem recorrer e nem qual será a nossa situação. Os governos não se pronunciam sobre isso", reclama, fazendo uma ressalva ao Instituto Agronômico de Pernambuco (IRPA), órgão da Secretaria de Agricultura de Pernambuco. "Só o IRPA falou, emitiu uma nota técnica falando sobre como isso afetou a vida dos pescadores, para tentar que recebamos seguro", disse Arlene.

O benefício mencionado é o seguro-defeso, auxílio previdenciário no valor de um salário mínimo para os pescadores que ficam impossibilitados de desenvolver suas atividades durante o período de reprodução das espécies. O Ministério da Agricultura confirmou o pagamento de uma parcela extraordinária do seguro para 60 mil pescadores nordestinos. No entanto, só garantiu, até agora, esta única parcela. "Mas o ambiente vai demorar muito mais para se recuperar", ponderou a pescadora.

Arlene Maria acredita que a médio prazo a pesca de camarão não será muito afetada, "mas a de peixes e lagostas sim, e muito". Em São José, uma barreira foi colocada na entrada do rio Una para impedir a contaminação do estuário, de onde duas comunidades extraem marisco, sururu, caranguejo e peixe tainha. A proteção, no entanto, tem impedido que pescadores consigam sair para pescar. "Isso impacta a economia do município inteiro", lamenta Enilde.

O secretário de meio ambiente de Tamandaré, Manuel Pedrosa, classifica o óleo no mangue como inimigo invisível. "A poluição causada pelo piche é muito danosa àquela biodiversidade do manguezal. As raízes das árvores estão repletas de óleo. Manuel explica que a limpeza dos manguezais é mais difícil que na praia.

Segundo o Governo de Pernambuco, foram afetados os estuários dos rios Persinunga (São José da Coroa Grande), Formoso (Tamandaré), Mamucabas (Barreiros) e Maracaípe (Ipojuca). Foram instaladas barreiras de contenção para impedir nova entrada de óleo nas fozes dos rios Persinunga (São José da Coroa Grande), Una, Mamucabas (ambos em Barreiros) e na foz do Maracaípe (Ipojuca).

A professora Beatrice Ferreira, do departamento de Oceanografia da UFPE, avalia que, diante do que se sabe até agora, o grupo mais afetado é o que pesca nos manguezais, aí incluso as marisqueiras. "Temos que avaliar o que conseguiremos remover e o que teremos que conviver, com os impactos que haverá para quem trabalha e se alimenta disso e por quanto tempo os impactos serão sentidos", pontua.

Poder Público

Na última segunda-feira (21) as unidades da Justiça Federal em Pernambuco e Alagoas, atendendo a solicitação do Ministério Público Federal, determinaram que o Governo Federal realize imediatamente a implantação de medidas para conter o óleo e reparar os danos já causados. A principal preocupação da ação é proteger estuários, manguezais e áreas de desova de tartaruga marinha e de proteção de peixes-boi, além das áreas de preservação ambiental. Já se aproxima de 70 o número de animais encontrados cobertos pelo óleo.

Segundo o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), o óleo navegou abaixo da superfície da água por muitos quilômetros, não podendo ser avistado por satélite, o que dificulta descobrir quando o vazamento teve início e de onde veio o óleo. Como parte do material vem por baixo da superfície, as barreiras de contenção - ainda segundo o Ibama - têm se mostrado insuficientes para impedir a chegada do material. Com pouco apoio do Governo Federal, o Ibama liberou apenas R$8.500 por mês para as unidades locais do órgão nos estados afetados adquirirem itens de segurança.

Investigações

Ainda não se sabe a origem do óleo, que tem características similares ao petróleo venezuelano. A principal suspeita é que, como os Estados Unidos impôs um embargo econômico ao país sul-americano, as empresas que realizarem compras de petróleo da Venezuela podem ser punidas pelos Estados Unidos. O que algumas empresas e países fazem é contratar serviços de intermediários, barcos "fantasma", que desligam seus localizadores para não serem percebidos nos radares. Esses barcos compram o petróleo da Venezuela e revendem para esses países.

A Marinha do Brasil afirma que a investigação, neste momento, está focada em 30 desses "navios fantasma" de 10 países diferentes que passaram próximos à costa brasileira no período próximo ao início da chegada do óleo, ainda em agosto. Mas a Marinha reconhece que qualquer um dos outros 970 navios que também passaram próximos à costa pode ser o autor do crime ambiental. O comandante da Marinha, Barbosa Júnior, disse ainda que não há nada que indique o envolvimento do governo da Venezuela no derramamento de óleo.

Por Vinícius Sobreira
Edição: Monyse Ravenna
Publicado originalmente no Brasil de Fato 
Fonte: Conexão Jornalismo


O Sindicato dos Motoristas da Paraíba paralisou as frotas de ônibus da grande João Pessoa na segunda-feira (21), na semana passada.
Mas ao invés de responsabilizar os seus patrões, que são os pagadores, responsabilizaram a população e os aplicativos de transporte.
O Sindicato fez o mesmo discurso das empresas de ônibus, dizendo que o sistema de transporte estava falido.
Segundo o Sindicato, em 1990 havia 50 empresas, sobrando 10 hoje, das quais 90% estão falidas.
Só esquecem que se hoje diminuiu o tamanho das empresas, isso é resultado de fusões, compra e vendas de empresas de ônibus. Não houve diminuição das linhas em João Pessoa, pelo contrário, aumentou.
E como podem estar quebradas empresas que em todas as eleições municipais doam aos candidatos de suas preferências, gordas e milionárias quantias?
Por isso a paralisação e o discurso que a defende não bate.
As empresas de ônibus usam seus funcionários para pressionar o poder público a aumentar as passagens fora da época, a diminuição dos impostos devidos e a não exigência da renovação obrigatória e legal da frota.
E chegam ao absurdo de segurar o salário dos motoristas e trocadores, e que se deixam manipular pelo Sindicato.
Aplicativos não chegam a mexer com o faturamento de ônibus na capital, simplesmente porque 90% dos usuários destes apps não tem o perfil de usuários de ônibus que usam o Passe Legal.
Aplicativos interferem somente no mercado dos taxistas. Já é outra coisa.
Já está mais do que na hora para o Ministério Público fiscalizar as paralisações e as revindicações das categorias de trabalhadores e empresários do transporte coletivo.

Afinal, a concessão é pública.

E no apagar das luzes, o principal prejudicado continua sendo o usuário do sistema que pagará duas vezes. Pagará o aumento das passagens e a diminuição dos impostos municipais.

Afinal, é dinheiro público e que também sai do bolso do trabalhador.


A eleição para a escolha do novo presidente da Câmara Municipal de Patos acontece na sexta-feira (23) conforme edital de convocação expedido pela Mesa Diretora na noite desta terça-feira (20). O documento considera o recebimento da Carta Renúncia protocolada pelo prefeito interino Sales Junior, onde renuncia ao cargo de presidente da Casa Legislativa.

A escolha do novo presidente para o biênio 2019-2020 acontecerá na Câmara Municipal às 18h. Os interessados em registrar candidaturas para concorrer a eleição devem fazer, até 48 horas antes do horário da realização do pleito, o registro por meio de requerimento redigido à Mesa Diretora, devidamente protocolado.

Até agora pelo menos três vereadores podem concorrer ao comando do legislativo e consequentemente ao comando do município de Patos. Edjane Araújo (PRTB), Ivanes Lacerda (MDB) e o Capitão Hugo (Podemos)

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba


Não questiono de modo desconstrutivo a gestão RC tanto na prefeitura de João Pessoa, como no Governo do Estado da Paraíba. É inegável admitir que foi a melhor gestão executiva que este estado já teve em sua história, mesmo tendo seus defeitos, faltando ainda muito a ser feito e mesmo até, com a mancha da operação Calvário. 

Nas suas gestões administrativas, RC investiu na infraestrutura do estado, da malha viária, das construções de hospitais e escolas pelo interior, e longe de ser o ideal seu investimento em educação foi o melhor da história, e mesmo na segurança, área em que foi muito criticado, os números também o colocaram superior ao seus antecessores. 

A operação Calvário veio enevoar o horizonte político do ex-governador, com a prisão de ex-secretários de estado, investigação contra o PGE, gerando algumas delações que infelizmente colocam em suspeição a sua idoneidade como homem público. 

Sua gestão, marcada por uma política centralizadora nas decisões e isso não é incorreto, lhe fez angariar não poucos inimigos. E apesar de nenhuma delação provar seu envolvimento direto nas investigações da Operação Calvário, seu próprio perfil centralizador gera dúvidas por parte do populacho e formadores de opiniões, de que Ricardo no mínimo, não tivesse conhecimento dos desvios, principalmente pelo montante desviado, segundo o GAECO. 

Mas em contrapartida, também já é sabido que dentro do GAECO há pessoas interessadas na desmoralização de Ricardo Coutinho como homem público, principalmente visando retira-lo das eleições municipais de 2020, assim como foi feito com o ex-Presidente Lula. E esse dado um fator determinante para enfraquecer a credibilidade das investigações. 

Haja visto, que depois da vazajato, (vazamentos pelo site Intercept sobre trocas ilícitas de mensagens entre Moro e os procuradores da lavajato), não há mais espaço para que se usem delações como prova, como tem sido feito abusivamente na operação do ex-juiz Moro, á revelia do estado de Direito. E o GAECO tem se mostrado uma cópia da operação curitibana em seus métodos e objetivos. 

Delação não é prova. Será necessário mais do que delações para prender e condenar Ricardo Coutinho. Delação é para conduzir investigações. E estas operações infelizmente tem sido contaminadas por objetivos políticos partidários. 

Agora se houver provas, quem é corrupto tem que ser punido na forma da lei e infelizmente, nesse caso a gravidade das consequências atingirá não somente o acusado, mas também o povo paraibano.

Não quero crer nessa possibilidade. Isso entristece. 

Formadores de opinião independentes como eu, não recebem nada do setor público e muito menos de políticos (Há não ser é claro, que sejam convocados para prestar uma especificidade de serviço de modo público e transparente), defendem e engrandecem gratuitamente, qualquer gestão política que seja boa para o povo humilde, simples e trabalhador. 

Na minha opinião ser progressista é isso, independente de questões partidárias. 

Não bastasse esses problemas que não são poucos, ainda temos agora nestes últimos dias a explosão de uma crise dentro do PSB que culminou na destituição de todo o diretório estadual da Paraíba.

Quero falar um pouco sobre isso. 

Houve uma série de 3 erros em sequência. O primeiro deles, é claro, foi tentar colocar Ricardo Coutinho como presidente do PSB estadual, sem esperar que o atual presidente cumprisse seu mandato, como é de direito. 

Porque razão haveria RC de substituir, no caso, Edvaldo Rosas? Por causa da disputa eleitoral em 2020? E RC precisa disso? É o único político que não precisa de poder, dinheiro ou estrutura partidária para ser eleito em 2020. 

Se assumir candidatura, de acordo com as estatísticas, a probabilidade de ser eleito é muito alta! 

Salvo se houver uma grande fraude eleitoral nas urnas ou o GAECO resolver retira-lo da eleição da mesma forma que a lavajato tirou Lula. Mesmo assim nesse caso, a presidência de partido não dá foro privilegiado ou qualquer tipo de imunidade a ninguém. A briga terá de ser nas ruas e na justiça. 

Então porque ninguém explica de modo satisfatório o movimento das deputadas Cida Ramos e Estela Bezerra para colocar RC na presidência estadual do partido antes de Edvaldo Rosas terminar seu mandato? 

Além disso, Edvaldo tem o mérito reconhecido por todos integrantes ou pelo menos pela maioria esmagadora de fazer o PSB crescer no estado. Ele saiu do PT junto com RC e juntos construíram esse partido. 

O segundo erro, foi não respeitar a posição do governador João Azevedo com relação a mudança na presidência do partido. O atual mandatário do Estado deixou claro que Edvaldo sempre foi bom para o partido. 

Que disputas internas entre sucessor e sucedido estarão se desenhando? 

Pela segunda vez vejo uma dificuldade em RC ao lidar com sucessores. A primeira vez, com Luciano Agra foi emblemático e educativo. Desta vez, persistir no mesmo erro pode trazer consequências mais graves para a Paraíba. 

O terceiro erro e principal combustível da crise que hoje instalou-se no PSB foi a destituição de todo o diretório estadual a começar por Edvaldo Rosas. E isso concedido por um presidente nacional que momentaneamente sem noção, não buscou o bom senso e o diálogo entres as partes, antes de decidir qualquer intervenção. 

Um tiro no pé! 

É tudo o que a oposição ao projeto político dos girassóis quer na Paraíba. Pediram a Deus por isso! Um grave erro de quem pediu a intervenção e um mais grave erro ainda, de quem determinou. 

Uma cisão grave como esta no PSB agora, em tempos de Calvário, de uma oposição na AL que sofre de abstinência de poder grave, em tempos de órgãos policiais do estado estarem contaminados pelo neofascismo, é no mínimo, de uma imprudência fatal. 

Se isso partiu de Ricardo Coutinho, me parece então, que perdeu a noção exata do que ele representa e onde está no cenário político da Paraíba. Porque a luz de todas as análises do cenário eleitoral, é no mínimo desnecessária essa ação política desastrosa.  

Quando somos lideranças de partidos, não podemos contestar impondo uma decisão pessoal a uma maioria. Isso é provocar o início da desintegração do partido. Se a presidência é importante para RC, deveria ter feito como Lula. Tornou-se presidente honorário do PT. Não destituiu ninguém para isso. 

Se isso não partiu de RC, cabe a ele deixar claro. Mas fica difícil não pensar que assim é. 

Eu só vejo uma solução para todos ficarem em paz. O Retorno do elenco que foi destituído. A meu ver isso é indiscutível. Diálogo respeitoso entre governadores e deputados do partido na Paraíba, e finalmente criar uma Presidência de Honra para RC. Em 2020 vá para a candidatura que quiser. Prefeitura de João Pessoa ou presidência do PSB e ponto final. 

Quem faz parte do projeto Girassol. tem que entender que o mesmo está acima de todos no PSB, acima de divergências pessoais. Ricardo tem que se manter única e exclusivamente no tamanho de sua imensa estatura política para o bem da Paraíba. 

Ele como liderança fundamental não pode lidar com divergências partidárias do mesmo modo que lida com seus opositores políticos. 

Se mirar no exemplo das relações de Lula com Dilma, observamos que ele agia como conselheiro de sua sucessora,  sempre respeitando seu direito de última palavra e o jeito dela governar. Ricardo precisa aprender a lidar com seus sucessores.  Sucessor político não é clone, mas continuador ao seu modo e estilo de governar a favor e pela manutenção de um bom projeto político.

Analisar e aprender com o histórico de Lula dentro do PT, um político que tem o peso de uma liderança nacional e mundial é recomendável. Não é a toa que Lula é respeitado no mundo inteiro. São dois partidos com algumas semelhanças e Lula é um excelente professor. 

#LulaLivre


Depois de 9 "nem tão" longos meses sabáticos, estou voltando o meu troninho de blogueiro. Não tem sido muito fácil conciliar as atividades de publicitário (sobrevivência) e músico(prazer) com as de jornalista (difícel sobrevivência) ou pelo menos articulista.

Esse blog já passou por nomes como Ponto di Vista, Traço e Ponto, o meu nome mesmo, Eliseu Mariotti, e não me lembro de outros. E sua missão sempre foi a de expressar minhas opiniões, pessoais claro, mas com base em dados e estatísticas reais, na minha visão da política, cultura, cultura e tecnologia, fazendo eco de parcela da população.

E então estamos vivendo estes tempos estranhos, novamente, parecidos com outras épocas, similares, mas não semelhantes em que se torna imprescindível o trabalho de formação de opinião com base em fatos verdadeiros de todas as pessoas que podem e sabem usar as ferramentas de comunicação, inclusive eu.

E estando com o blog de certa forma paralisado, assim como a esquerda brasileira, (com tudo que vem acontecendo aí, taóquei?), me vejo na necessidade de retornar a falar, e e expressar minha indignação e luta contra o momento atual (contra tudo disso daí, taóquei?) por meio dos meio textos seja eles informadores ou pretensamente formadores.

Decidi não mais aparecer como meu nome no domínio ou no cabeçalho do blog. Precisa de um nome que criasse uma empatia com os leitores e os acontecimentos atuais. Acendeu aquela famosa lampadinha da idéia.

Já não são poucas vezes em que frequento uma ou duas tardes por semana, a sede administrativa do Clube Cabo Branco na Av. Duque de Caxias, no Centro Histórico de João Pessoa. Lá desfruto da companhia de médico, juiz, ex-deputado, procurador, advogados, enfim, na sua maioria, sendo da categoria terceira idade, mas que não troco por uma roda de jovens. Não me recuso em estar com a juventude jamais, mas não troco essas tardes do Clube Cabo Branco, com essas admiráveis cabeças brancas.

Uma gama de perfis humanos e profissionais que não se furtam a debater política, cinema e a história da cidade com a franqueza e o conhecimento peculiar da idade e da posição venerável que merecidamente ocupam.

Então, a idéia pelo nome do blog só poderia vir de uma das nossas conversas ali. No meio de um acalorado debate, alguém me disse que eu tinha uma papo de jacaré ou uma conversa de derrubar avião.

Papo de Jacaré. Um bicho de boca grande e cheio de dentes. Eu ri.

Ali foi definido o nome do blog Papo de Jacaré. E com certeza irá existir no blog uma separação entre a era de outros nomes e a era Papo de Jacaré. A média será de 3 artigos diários e em breve também será implantado o canal de vídeo Papo de Jacaré.

Sinceramente? Espero que o blog seja um sucesso de audiência.

Mas muito mais do que isso.

Que o blog seja um repetido das vozes do povo paraibano e brasileiro. Seja um amplificador do grito dos excluídos, das minorias, de Democracia que está sangrando.


Peço ao Papai do Céus que me ajude e abençoe num novo momento de uma empreitada, que com certeza não será fácil, mas não duvido dos momentos gratificantes que estão a vir por aí.

Viva a Democracia e #LulaLivre


A apresentadora da TV Manaíra, Rejane Negreros terminou o debate falando sobre a credibilidade da emissora e do sistema opinião. 

Nada contra. Tem credibilidade sim. O próprio programa da apresentadora, o político “Primeiro Plano”, é de considerável conteúdo e seriedade.

Mas venhamos e convenhamos, desde a TV O Norte, a emissora nunca foi conhecida pela sua qualidade técnica e de transmissão. Quando o sinal era analógico, simplesmente, o canal praticamente não pegava em várias regiões, e em Campina Grande, de modo geral a transmissão era horrível.

Com a passagem da transmissão televisiva para o sistema digital, a imagem melhorou consideravelmente, mas é claramente a transmissão HD mais deficiente que se tem na Paraíba. Pixeliza muito quando há alteração climática e a imagem recheada de interpolações, nem de longe chega perto da qualidade de outras emissoras.

No debate ocorreu problemas graves de áudio, principalmente nas falas de Lucélio Cartaxo, o que, com certeza, prejudicou o candidato no certame.

Enfim, a TV Manaíra precisa consolidar o saudável hábito de investir nas melhores tecnologias e atualizar seu equipamento, com toda a certeza. Porque os profissionais que trabalham na emissora perdem em muito a audiência e inserção nas residências paraibanas.

O DEBATE

A qualidade do debate da TV Manaíra foi inferior ao já não tão bem ajustado debate da TV Arapuã. A duração do tempo de perguntas e respostas atrapalhou muito a performance dos candidatos no debate. Parecia que todos estavam com pressa de ir para casa.

Não foi explicado se esse formato foi imposto pela Band ou se foi uma determinação local mesmo. O fato é que ficou a sensação de que se poderia ter dito muito mais do que foi falado.

Com relação aos candidatos, João Azevedo foi mais do mesmo. Tem uma forte estrutura lhe apoiando, além do que todo mundo já sabe. É um candidato com muito conhecimento técnico, social e político sobre a Paraíba. Faz parte de um projeto que escanteou políticos tradicionais e corruptos do estado. Tem o que mostrar, já que vem trabalhando com RC desde quando o atual governador era prefeito de João Pessoa, tem a máquina estadual a seu favor e isso o favorece muito nestas eleições. Continua sendo omisso com Lula e os ataques ao estado de Direito no país. É fundamental que se manifeste, já que seu padrinho político é leal a Lula.

Társio Teixeira usou a mesma tática utilizada no debate da Arapuã ao atacar a gestão atual sobre segurança, aumento ao funcionalismo e professores, do mesmo modo com relação a Lucélio e a gestão de seu irmão na prefeitura da Capital. Disse que se eleito, ficará apenas com o salário de MP e abrirá mão do salário de governador. Só não vejo como fará isso, já que se eleito, estará licenciado sem vencimentos do MP e não poderá manter esse salário, de acordo com a legislação. Como funcionário do MP que é deveria saber disso. Cresceu no final do debate e a virtude de sua participação fica no ato de lembrar sempre os candidatos que são ligados ao golpe e que votaram contra o povo brasileiro. Mas também foi prejudicado pelo formato do debate.

Lucélio menos nervoso, conseguiu desta feita mostrar mais tranquilidade ao responder os ataques dos adversários. Mesmo assim pesa sobre ele a sombra da gestão de seu irmão prefeito e a aliança com políticos paraibanos que protagonizaram ou se aliaram ao golpe. Ainda não disse a que veio e também ainda, se posiciona entre os mais fracos no debate. 


De Zé Maranhão não digo muito. É mais do mesmo. Quem o viu num debate há 12 anos, está vendo o mesmo hoje. É tranquilo, tem a habilidade de um político experiente nos debates, mas também pesa sobre ele ser aliado de Temer, Eduardo e de ter votado contra o trabalhador. Maranhão é a velha política, não representa nada de novo. É atualizado atualmente com a tecnologia, mas ainda não entendeu as mudanças que ocorreram na cabeça do eleitor nos últimos 17 anos. Sua participação neste debate foi pior do que o da TV Arapuã.

Com justiça, Rama Dantas a candidata do PSTU foi incluída no debate da TV Manaíra, cuja exclusão do debate da TV Arapuã foi antidemocrática. Mas sejamos justos, Rama tem que melhorar muito no debate ainda. Luta por causas justas, mas não se permitiu a um aprofundamento nos temas propostos. É professora, tem conteúdo para isso, e de certa forma o formato ruim do debate a favoreceu, mas não aproveitou como deveria. No sorteio, ela foi mais contemplada que que os principais candidatos como Azevedo e Cartaxo. Perdeu a excelente oportunidade de confrontar Maranhão com o golpe e com Temer. Somente no final cresceu um pouco mais.

CONCLUSÃO

O debate na TV Manaíra foi prejudicado pelo formato proposto, com tempos muito curtos para os candidatos, nos blocos que o eleitor perguntava, notou-se nítida desorganização, além do conteúdo ser fraco, e os problemas técnicos apareceram mais do que o conteúdo proposto e debatido. Pesa a favor da emissora, o fato de que todos os candidatos foram incluídos, o que é justo e plenamente democrático. 

Mas sempre apoiarei a realização destes debates, com maior ou menor qualidade. É a oportunidade de que o leitor tem de ver seu candidato numa posição de confronto e inquirição, com suas propostas programáticas e avaliar qual realmente tem o que dizer sobre o que fez e o que fará para a Paraíba.

Segundo Rejane Negreros, se houver segundo turno, tem mais debate. Que aproveitem para melhorar a proposta do que foi ontem.


- “Estamos certos de que quem saiu vitorioso essa noite, foi a Democracia. Foi o eleitor.” 

Com essas palavras o apresentador Heron Cid encerrou o debate realizado pela TV Arapuã, entre os candidatos a governadores da Paraíba, nesta segunda, festejando também o novo formato. 

Palavras otimistas, porque se o debate não foi antidemocrático, não foi com certeza, totalmente democrático.

O fator que mais sinalizou isso, foi a exclusão do PSTU do debate, porque segundo o próprio Heron, o partido, que segue uma linha de esquerda bem mais radical, não foi incluído porque não tem representatividade no Congresso.

Não me parece haver coerência com a Democracia plena nestes critérios. Pode ser que, pela lei eleitoral, o PSTU não tenha Guia Eleitoral ou mesmo as inserções políticas de 30” na programação diária da TV. Mas no caso do debate na Arapuã, não há obrigação da emissora seguir com a determinação da lei eleitoral. O critério de inclusão nos debates é da própria emissora e suas equipes.

Enfim, seja qual for o motivo. A exclusão do PSTU, tirou do debate da Arapuã a qualificação de um debate plenamente democrático.

O DEBATE E OS CANDIDATOS


O formato proposto pela emissora, me parece que tirou a espontaneidade, gastou-se tempo só em mobilidade dos personagens no palco, e não sei se é porque é o primeiro neste modelo, no último bloco, em que os debates simulavam uma conversa espontânea, me pareceu mais um uma conversa de botequim em que um queria falar mais alto que o outro.

Sempre vou apoiar novas propostas que mudem o formato tradicional dos debates vigentes no Brasil, e apoio também a Arapuã querer inovar no debate proposto, e mesmo com algumas adaptações assemelha-se muito aos debates estadunidenses, mas creio que é preciso ajustes fundamentais para o sucesso do modelo, a começar pelo tamanho do estúdio, pequeno a ponto de pessoas na plateia reclamarem do aroma de algumas flatulências emanadas da área confinada aos candidatos. 

Os candidatos tiveram,de maneira geral uma explanação de ideias muito limitadas. De maneira geral ficou mais no confronto do que nas propostas concretas. Não foi ruim, foi bom, mas precisa melhorar.

JOÃO AZEVEDO

Teve uma postura mais tranquila, como já é de seu feitio, com um comportamento mais chapa branca, já que é o candidato do PSB, partido do atual governador. Não há dúvida de que é um homem preparado, com riqueza de detalhes e dados, além do que, participa de uma das gestões mais profícuas da história da Paraíba. Isso faz com que o pessebista tenha o que mostrar em 8 anos trabalhando nesta gestão do estado. João foi atacado no debate, mas praticamente não atacou, se defendeu mais quando Lucélio o acusou de algo sem procedência. Nas obras da Adutora de Acauã por exemplo, Lucélio declarou falsamente que as obras estavam paradas, Mas João reagiu mostrando o contrário. Mesmo sendo omisso contra o ataque a Democracia que o Brasil está sofrendo, sendo omisso com relação a prisão política do Lula. já que seu governador continua sendo leal ao ex-presidente, ainda assim na minha opinião, João Azevedo foi o candidato que melhor se saiu no debate. Transmitia uma tranquilidade de quem não precisava falar muito, sem ataques ostensivos, já que tinha muito o que mostrar para o telespectador.

TÁRCIO TEIXEIRA

É candidato do PSOL mostrou uma enorme evolução quando o comparamos a sua participação em debates passados. o contrário de João, Tárcio mirou suas baterias para todos os lados. Mostrou-se combativo, o que era de se esperar e foi mais abrangente nos temas propostos. Mas nem sempre esse detalhe foi bom. Faltou um aprofundamento em dados sobre a Paraíba e seu povo. Por exemplo falou em governar para pessoas, mas não disse exatamente como faria isso. Teve alguns probleminhas que a meu ver termina por prejudicá-lo no balanço total de sua performance no debate. Por exemplo, quando o oponente respondia a uma pergunta dele, Tárcio mostrava um certo desprezo e ceticismo pela resposta, olhando para a câmera. Na minha opinião, isso depõe contra, porque passa ao telespectador uma certa arrogância, e essa característica o eleitor não perdoa. Basta ver um candidato preparado e com um ótimo discurso como Ciro. Está nas últimas posições das pesquisas a presidente. Não vejo Tárcio como uma pessoa arrogante, pelo contrário, ele não é, mas certos exageros de expressão passam uma ideia errada ao eleitor. Câmera é coisa séria. Você pode brincar com ela, mas ela não brinca com você. Tárcio foi certeiro nas inquirições, principalmente contra Lucélio. Mesmo assim, um outro momento que ficou estranho foi a forma como Tárcio questionou João com relação ao seu montante de renda e o tempo todo relacionando isso a salário. Ora, a Paraíba toda sabe que João tem rendas de aposentadoria de professor, de engenheiro e ganha como secretário. É bom lembrar que 45 mil não é o salário de secretário. Mas não estou aqui para explicar a renda de João Azevedo, ele que o faça por si mesmo. Mas o que eu questiono é a nivelação por baixo de justiça social e distribuição de renda no Brasil por parte da esquerda. Um dado que sempre reclamei na era Lula. Quer dizer: Uma pessoa não pode ter uma renda desse tamanho ? É proibido? Não há merecimento na história profissional de João Azevedo? Não falo isso somente de Tárcio, mas falo de uma cultura geral no país, que praticamente considera errado uma pessoa ter sucesso financeiro. Sucesso é bom. Ganhar bem é bom. No caso de João, é justo pelos serviços prestados ao estado e ao país. Mas enfim, tirando essas pequenas manchas, Tárcio foi bem no debate e deu um exemplo de Democracia, não esquecendo a prisão política do ex-presidente Lula, defendendo sua liberdade como marca de eleições democráticas plenas, mesmo que o candidato dele a presidente, seja outro, no caso a excelente opção Boulos.

MARANHÃO

Me fez rir um bocado ontem, mais ainda quando chamou Lucélio de Luciano. Creio que a princípio foi relapso, por conta de idade, cansaço, etc. Mas Lucélio reagiu muito mal na primeira, raposa velha como é na política e na frente das câmeras, Maranhão matreiramente, chamou Lucélio mais duas vezes de Luciano, fazendo a assistência presente rir e, com certeza, os telespectadores. Na verdade, Lucélio ficou sob a sombra de Luciano o debate inteiro. Quanto ao “construtor”, bom, José Maranhão, é mais do mesmo. É do PMDB, representa o velho estilo fisiológico de fazer política e ainda tem o agravante de estar ligado ao golpe contra Dilma e a Democracia promovido pelo PSDB. Do mesmo partido que Temer, Maranhão ainda tem ligações com notórios corruptos, entre eles Eduardo Cunha. Mas, no seu rendimento ao debate, Zé nem piorou e nem melhorou. É o mesmo Maranhão de outros debates passados, a meu ver ficou em terceiro.. É mais do mesmo e corre o risco de não ir para o segundo turno.

LUCÉLIO CARTAXO

O pior no debate ontem. Tentou assumir a dianteira, mas foi esmagado pelos oponentes. Lucélio apesar de ser irmão gêmeo do atual prefeito de João Pessoa, ficou claro que, tirando o uso da máquina administrativa, isso não o ajudará em nada. Existem várias denúncias de malversação do dinheiro público contra Luciano, entre elas, a obra da Lagoa, que estão sendo investigadas. Mas o pior de tudo, é ter feito composição com o grupo do Sen. Cássio Cunha Lima, do PSDB, um dos principais articuladores do golpe contra Dilma e amigo de Aécio Neves. Cássio foi em 2010 o senador mais votado da história da Paraíba, e agora em 2018 corre o risco de nem eleito ser. No debate Lucélio mostrou total despreparo e desconhecimento das questões do estado da Paraíba, nervoso chegou a atacar o oponente João Azevedo com acusações improcedentes. Foi simplesmente detonado pelo candidato do PSOL, Tárcio Teixeira, ficando simplesmente sem reação. Lucélio nunca participou de debates, nunca foi gestor executivo público, apenas trabalhou na CBTU e no Porto de Cabedelo. Isso ficou claro para o telespectador. Na minha opinião, mesmo com a máquina administrativa a seu favor, não só de João Pessoa, mas também de Campina, depois do debate da Arapuã, a preço de hoje, Lucélio corre o sério risco de não chegar ao segundo turno. Terá que melhorar muito e apresentar propostas mais consistentes. E sem BRT, por favor!

CONCLUSÃO


Claro que isso pode e vai mudar, mas mesmo assim, a permanecer as performances dos candidatos do debate da Arapuã nos próximos debates, só consigo vislumbrar dois cenários para o segundo turno. Vou dar um chute:

1- João Azevedo e José Maranhão
2- João Azevedo e Tárcio Teixeira

É só um pitaco inicial, só para divertir.

É o primeiro debate na Paraíba, já, já vem mais por aí. Tudo indica que a coisa vai esquentar. E claro, é legítimo e moralmente obrigatório que o PSTU participe dos próximos debates.