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Não gosto da câmera lenta nos filmes. Não é real. A vida é muito rápida e não entendo porque os diretores colocam o efeito de lenta nos filmes. A vida, tal qual uma correnteza, flui implacavelmente, sem pausas para contemplações artificiais. O relógio não concede clemência, cada segundo passa sem misericórdia, impiedoso. No mundo real, tudo acontece com uma urgência palpável, onde as emoções surgem e se desvanecem com a rapidez de um piscar de olhos.

Por que, então, insistir em retardar a velocidade da vida com o artifício da câmera lenta? Os filmes tentam capturar a profundidade dos momentos, alongando olhares, sorrisos, e gestos que, na realidade, são fugazes. A câmera lenta parece um esforço desesperado para dar peso ao que é leve, para prolongar o efêmero. Na vida cotidiana, as despedidas são rápidas, os abraços são breves, e as oportunidades, passageiras. Nada espera, tudo se move com uma pressa insaciável.

Assistir a um filme onde cada movimento é esticado, onde as ações são desmembradas em fragmentos lentos, é frustrante. A vida não tem paciência para tais luxos. Cada decisão, cada passo, é tomado com a urgência do agora, sem espaço para revisitar o momento em câmera lenta. Os filmes que utilizam esse efeito parecem desconectados da realidade frenética que vivemos. Eles distorcem o ritmo natural do tempo, criando uma ilusão de permanência que não existe.

A câmera lenta nos filmes me parece uma traição à verdadeira natureza do tempo. Ela tenta impor uma reflexão forçada onde deveria haver apenas a fluidez do instante. Na busca de uma profundidade estética, os diretores esquecem que a verdadeira beleza da vida reside em sua impermanência, em sua velocidade. A realidade não se desenrola com a lentidão de uma cena cinematográfica; ela avança implacavelmente, como um rio caudaloso.

A câmera lenta não respeita o ritmo implacável da vida. Ela é um artifício que tenta fixar o que é, por natureza, inconstante. Na pressa do cotidiano, encontramos a essência da existência: cada momento é precioso precisamente porque é breve, porque não podemos segurá-lo, porque ele escapa entre os dedos como areia fina.

Transformar o efêmero em duradouro através da lente de uma câmera despreza a verdade de que a vida não é uma sequência de quadros estendidos; é uma sucessão rápida de momentos que nos desafia a acompanhar seu ritmo. A câmera lenta, ao tentar capturar a eternidade de um instante, falha em compreender a verdadeira natureza do tempo. E, assim, na busca pelo que é de fato, a rejeito, preferindo a velocidade sincera da vida real.

Reprodução/Internet

Depois das derrotas do Governo Lula no Congresso sobre temas da pauta de costumes, a oposição bolsonarista percebeu que o caminho para anular o poder de voto dos candidatos governistas nos municípios é colocar esse governo em conflito com suas bases e o eleitorado conservador, principalmente entre os cristãos. Um exemplo claro e forte desta estratégia é o projeto de lei 1904/24.

A proposta de lei 1904/24, apresentada pelo deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), representa um exemplo clássico de conservadorismo retórico, uma manobra destinada a atender interesses eleitorais à custa dos direitos humanos e da saúde das mulheres. Este projeto de lei, que compara o aborto a homicídio, não é apenas um retrocesso jurídico e social, mas também um ataque direto às conquistas fundamentais das mulheres brasileiras.

A apresentação dessa lei em um ano de eleições municipais é uma demonstração clara do oportunismo político da extrema direita. Ao mirar os eleitores evangélicos, cristãos e conservadores, Cavalcante tenta angariar apoio de uma base específica, prejudicando deliberadamente o PT, (criando conflitos na base eleitoral) e o governo progressista do presidente Lula no pleito. Este movimento calculado não visa o bem-estar da sociedade, mas sim a consolidação de um poder baseado no conservadorismo da extrema direita e na manipulação de valores morais com fins políticos.

Diferença Fundamental entre Aborto e Homicídio

É uma excrescência comparar aborto ao homicídio, e essa comparação revela uma profunda falta de compreensão sobre os direitos reprodutivos das mulheres e a complexidade das questões envolvidas.

O homicídio é a interrupção ilegal da vida de uma pessoa já nascida e reconhecida como um indivíduo com direitos completos sob a lei. Já o aborto é a interrupção de uma gravidez, que envolve o corpo e a saúde da mulher que está gestando. Essa distinção é crucial porque, no caso do aborto, estamos tratando de uma questão que envolve a autonomia corporal da mulher e seu direito de decidir sobre seu próprio corpo e saúde.

Comparar aborto a homicídio é uma negação dos direitos reprodutivos das mulheres, que incluem o direito de decidir se, quando e sob quais circunstâncias ter filhos. Isso é um componente essencial da autonomia pessoal e da igualdade de gênero. Forçar uma mulher a levar adiante uma gravidez indesejada é uma forma de controle estatal sobre o corpo feminino, violando direitos fundamentais.

Contramão dos Direitos Humanos Internacionais

Internacionalmente, essa proposta de lei coloca o Brasil na contramão da história e do progresso. Organizações como a ONU e diversos países europeus já condenaram esse tipo de legislação, que desrespeita os direitos reprodutivos das mulheres e ignora os avanços globais em matéria de saúde pública e direitos humanos. Ao insistir em uma agenda retrógrada, Sóstenes Cavalcante não só ignora as evidências científicas e as recomendações internacionais, mas também coloca o Brasil em uma posição vergonhosa perante a comunidade internacional.

Países com legislações mais progressistas sobre o aborto geralmente têm melhores resultados de saúde materna e maior igualdade de gênero. Equiparar o aborto ao homicídio vai na contramão desses avanços e coloca o Brasil em uma posição retrógrada em relação aos direitos das mulheres.

Consequências Sociais e Psicológicas e para a Saúde Pública

A criminalização do aborto tem graves consequências psicológicas e sociais. Mulheres que são forçadas a levar adiante uma gravidez indesejada podem sofrer danos psicológicos significativos, além de enfrentar estigmatização social, ameaça de prisão e dificuldades econômicas. Isso afeta não apenas as mulheres, mas também suas famílias e comunidades.

Comparar o aborto ao homicídio é uma excrescência porque simplifica uma questão complexa, além de ignorar os direitos e a autonomia das mulheres, perpetua uma agenda política conservadora que prejudica a saúde e a igualdade de gênero. Em vez de avançar políticas que respeitem e protejam os direitos das mulheres, essa comparação serve apenas para perpetuar um ciclo de opressão e desigualdade. A sociedade brasileira deve resistir a essas tentativas de retrocesso e continuar lutando por um futuro onde os direitos reprodutivos e a autonomia das mulheres sejam plenamente respeitados.

As consequências dessa lei para meninas e mulheres estupradas que engravidarem são gravíssimas e inaceitáveis. Primeiramente, a proibição do aborto em casos de estupro força vítimas a carregarem uma gravidez indesejada, causando traumas psicológicos severos e perpetuando um ciclo de violência. Além disso, a criminalização do aborto coloca essas mulheres em situações de risco, levando muitas a recorrerem a métodos inseguros e clandestinos, com altos índices de mortalidade materna. O impacto na saúde física e mental dessas mulheres é devastador, comprometendo suas vidas e violando seu direito à dignidade.

Reação em cadeia, não na cadeia

A reação da sociedade civil e das mulheres, que já começam a tomar as ruas em protesto, é um reflexo da indignação e resistência contra essa barbárie. Movimentos feministas, organizações de direitos humanos e cidadãos conscientes se unem para combater essa legislação absurda e defender os direitos das mulheres. As manifestações são uma demonstração poderosa de que a sociedade brasileira não aceitará passivamente a retirada de direitos fundamentais e continuará a lutar por um país mais justo e igualitário.

A articulação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para votar a urgência dessa lei só reforça a conivência/cumplicidade com esse ataque aos direitos das mulheres. Lira, ao priorizar essa pauta, demonstra uma clara aliança com o conservadorismo extremo e uma total falta de compromisso com a justiça social e os direitos humanos. A postura de Lira é, no mínimo, canalha e preocupante, pois coloca interesses políticos pessoais acima do bem-estar da população feminina do Brasil.

Em resumo, o Projeto de Lei 1904/24 é uma afronta aos direitos das mulheres e um grave retrocesso social. É crucial que a sociedade continue a se mobilizar contra essa proposta, defendendo um Brasil onde os direitos reprodutivos e a dignidade humana sejam plenamente respeitados.


O Massacre dos Inocentes é um episódio de infanticídio pelo rei da Judeia, Herodes, o Grande, que aparece no Evangelho de Mateus (Mateus 2:16-18). O autor, tradicionalmente Mateus, reporta que Herodes teria ordenado a execução de todos os meninos da vila de Belém para evitar perder o trono para o recém-nascido "Rei dos Judeus", cujo nascimento fora revelado para ele pelos Três Reis Magos.

O incidente, como outros descritos em Mateus, é descrito como a realização de uma passagem no Antigo Testamento, entendida como uma profecia de Jeremias:



Um dos grandes nomes do Rock brasileiro com sotaque carioca, o roqueiro e guitarrista Di Castro, que por décadas foi confundido com o próprio "Sangue da Cidade" (Dá mais um!), banda que marcou época nos anos 80 e 90, lançou a música "Genocida". A expressão, colada à imagem do presidente Bolsonaro, fala sobre as mortes durante a pandemia e a crise de saúde que já matou mais de meio milhão de brasileiros. Num verso da música fica claro o endereçamento da composição é o Palácio do Planalto: "(...) ignorância ou então má fé, negacionista é o que ele é! o que ele fala nunca foi verdade, é um crime contra humanidade!(...)

Eis a letra completa:



GENOCIDA

Não se importa com quem vai viver,
nem se importa com quem vai morrer.
Doutor morte é a raiz do mal,
está dando a solução final.

ignorância ou então má fé,
negacionista é o que ele é!
o que ele fala nunca foi verdade,
é um crime contra humanidade!

Pisa nas poças de sangue,
que escorre nas calçadas
e uma das poças de sangue
escorre da sua casa!

GENOCIDA! GENOCIDA! GENOCIDA!
GENOCIDA! GENOCIDA! GENOCIDA!
GENOCIDA! GENOCIDA! GENOCIDA!




Por Fábio Lau
Conexão Jornalismo


Arquivo do Tijolaço

A decisão da Procuradora da República Luciana Loureiro de transferir para área criminal “a investigação sobre a compra da vacina indiana Covaxin ao identificar indícios de crime no contrato entre o Ministério da Saúde do governo do presidente Jair Bolsonaro e a Precisa Medicamentos” atinge em cheio a “tropa” militar levada para o Ministério da Saúde por Eduardo Pazuello.

Porque o general que operou o Ministério para Bolsonaro teve um especial cuidado em colocar sobre controle de militares todas as áreas que lidavam com compras e repasses de dinheiro e, portanto, para as operações de aquisição de vacinas.

Ou seja, tinha controle absoluto, hierárquico e disciplinado, sobre todos os envolvidos na contratação de imunizantes, inclusive sobre o Tenente-Coronel Alex Lial Marinho, coordenador-geral de Logística de Insumos Estratégicos para Saúde, acusado por um servidor como o responsável por pressões para encontrar “a exceção da exceção” para comprar, sem as exigências que se impôs a outras vacinas, para comprar, mais caro, as doses da vacinas indianas da Covaxin.

Embora aparentemente desorganizado, até porque todos testemunharam a incapacidade de ter uma postura ativa no combate à pandemia, quando se tratava de cuidar do grosso dinheiro do ministério, o comando era da estrutura paramilitar montada por Pazuello, sob a gestão direta do seu secretário-executivo, o Coronel Élcio Franco.

O caldo não vai engrossar apenas por aí.

É que a Covaxin é o elo de união com os empresários Carlos Wizard e Luciano Hang, os que “negociavam” a compra de vacinas pela iniciativa privada que, ninguém duvidava, ia se desdobrar em isenções ou compensações fiscais.

Fonte: Tijolaço

Filho não reconhecido do Rei das Chanchadas, o ator David Cardoso Júnior conseguiu há dois dias holofotes que jamais conseguira no palco ou nas telas: pendurou uma cueca no pescoço, para debochar do uso de máscara, e bradou em defesa de Bolsonaro e do direito de não se proteger. Mas o vírus, que não tem nada com isso, fez a sua parte diante de um negacionista: infectou-o.

David Cardoso Júnior, que está internado com o novo coronavórus no hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, já fez muita coisa para aparecer. Disse, tempos atrás, que deixou de ser convocado para atuar em novelas da Globo por não ceder a diretores que queriam desfrutar sexualmente dele.

"O vôlei dele já era famoso porque só tinha enterrada. Sabia a fama e claro que não fui", afirmou a respeito de um dos diretores, que o convidou para jogar vôlei em sua mansão.

Isso foi em abril de 2020. Em dezembro, o dito primogênito de David Cardoso colocou uma cueca na cara em vez de máscara e disse que era em protesto contra restrições adotadas pelo governo Doria.

"Vou usar uma cueca na cara para provar que não é pela máscara. Quando eles falam que tem que diminuir [o movimento das pessoas], eles querem quebrar as empresas", explicou o bolsonarista convicto.

Para ele, o pano das máscaras utilizadas era o equivalente ao das cuecas que ele vestiu no rosto - para sair na mídia e ganhar seguidores nas redes sociais.

Segundo a coluna de Ancelmo Góis, em O Globo, o ator, de 52 anos de idade, foi internado com covid-19 no hospital Sancta Maggiore em São Paulo e seu estado de saúde é "delicado".

De acordo com o painel do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, o Brasil teve 44.178 casos de covid nas últimas 24 horas e 1.025 mortes - totalizando 501.825 mil.

Mantidos os números atuais, o Brasil deve ultrapassar os Estados Unidos em número de óbitos no dia 17 de setembro.

Conexão Jornalismo
Bozo Psico

Chutando meio milhão de mortos, que poderiam ter tido melhor sorte caso esse genocida tivesse cumprido seu papel de chefe de estado, o presidente Bolsonaro voltou a defender a imunização de rebanho nesta quinta-feira (17) quando, sem base científica e nenhum respeito aos médicos do próprio governo que também é cúmplice do genocídio, defendeu que a imunização procedente do contágio pela covid-19 seria mais eficaz que a vacinação.

Bolsonaro, alvo da CPI da Pandemia no Senado Federal, joga o tudo ou nada apostando que a radicalização do discurso contra a ciência poderá fazer com que parcela da população o veja como adversário de Lula - e da saúde pública. 

O que mostra sua psicopatia vai além da insensibilidade em relação aos mortos e as dores de sua s famílias. Ela simplesmente o cega para a realidade que se a vizinha  pelo movimentos das ruas. A possibilidade de impeachment com a prisão ou, se absurdamente chegar a concorrer as eleições de 2022, ser chutado e esmagado eleitoralmente pelo Lula.

Mas enquanto brinca de ser presidente sem enxergar um palmo a sua frente, Bolsonaro assiste, impassível, o aumento diário nos casos de covid. Neste domingo o país, em meio as manifestações pelo impeachment, o país chegou a meio milhão de mortes.
Ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campelo. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Ex-secretário afirma que Ministério da Saúde ignorou quatro pedidos de ajuda para evitar colapso no abastecimento de oxigênio no estado.

O Ministério da Saúde, então liderado pelo general da ativa Eduardo Pazuello, deixou sem resposta quatro pedidos de ajuda enviados pela Secretaria de Saúde do Amazonas para evitar o colapso de oxigênio no estado.

A afirmação foi feita pelo ex-secretário Marcellus Campêlo durante seu depoimento à CPI da Pandemia, no Senado Federal. Ele disse ter enviado ofícios ao então ministro Pazuello nos dias 9, 11, 12 e 13 de janeiro. Nos dias 14 e 15, mais de 30 pessoas morreram no estado pela falta do insumo.

“A partir do dia 9 de janeiro, enviamos diariamente ofício ao Ministério da Saúde, pedindo apoio em relação a essa questão da logística de oxigênio. Não houve resposta, que eu saiba”, disse Campêlo.

Segundo a Agência Senado, Campêlo afirmou ter telefonado para Pazuello em 7 de janeiro em busca de “apoio logístico” para a transferência de 300 cilindros de oxigênio de Belém para Manaus. O contato foi feito após um encontro em que representantes da White Martins sugeriram a compra do insumo “diretamente de outro fornecedor, capaz de aumentar a disponibilidade do produto”.

“Sobre o oxigênio, especificamente, eu fiz uma ligação ao ministro Pazuello no dia 7 de janeiro, explicando a necessidade de apoio logístico para trazer oxigênio a pedido da White Martins. A partir daí, fizemos contato com o Comando Militar da Amazônia, por orientação do ministro, para fazer esse trabalho logístico”, informou.

Para o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), há “uma óbvia contradição” entre os depoimentos de Campêlo e Pazuello uma vez que, segundo o ex-ministro da Saúde, o alerta sobre o risco de colapso de oxigênio só ocorreu no dia 10 de janeiro — e não no dia 7.

O ex-secretário disse ainda que participou de reuniões em Manaus com a secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro. Campêlo afirmou que Mayra não foi informada sobre o iminente colapso de oxigênio porque, segundo ele, “não havia sinais desse tipo de necessidade”, e que a presença da secretária na capital amazonense tinha como foco incentivar o tratamento precoce.

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) lembrou que, três dias depois de deixar o Amazonas, Mayra Pinheiro enviou ao estado um lote de 120 mil comprimidos de hidroxicloroquina para o tratamento de covid-19. Para o senador Humberto Costa (PT-PE), Manaus foi “uma espécie de experimento para o governo federal”.

Jornal GGN


Senador ficou indignado com o fato de Marcellus Campelo, engenheiro de formação, ter demonstrado inaptidão para ter conduzido a Secretaria de Saúde do Amazonas durante a maior crise sanitária do século

“O senhor não sabe nada. O senhor está errado e o seu governador mais ainda, de nomear um engenheiro para ser secretário da Saúde do Estado do Amazonas. A mesma irresponsabilidade cometeu o presidente da República, de nomear um general que não conhecia o SUS [para o Ministério da Saúde].” Foi em tom de indignação que o senador Otto Alencar criticou a passagem de Marcellus Campelo pela Secretaria de Saúde do Amazonas durante a maior crise sanitária do século.


Nesta terça (15), à CPI, Marcellus teve de responder pelo colapso no sistema de saúde e a crise do oxigênio. Na visão de Alencar, que é médico de formação, a tragédia em Manaus é fruto do casamento entre um engenheiro que não entende nada de medicina sanitária e epidemiologia na Saúde do Amazonas, e de Eduardo Pazuello no cargo de ministro da Saúde. Dessa junção saiu “o maior crime” da pandemia, que foi ter deixado o vírus e suas novas variantes correrem soltos, para usar a população amazonense de cobaia para o chamado “tratamentos precoce”.

“Tenho a convicção de que o caso Manaus com o Ministério da Saúde foi o verdadeiro pecado original. Sentado no Ministério da Saúde, o general que não sabia o que era SUS, desconhecia completamente a doença. E sentado na cadeira de secretário, o engenheiro sem experiência nenhuma em medicina sanitária e epidemiológica. Esse casamento deu na tragédia em Manaus. São duas pessoas sem competência na Saúde para tratar de Manaus. As perguntas mais banais em medicina que fizermos, certamente ele [Marcellus] não saberia responder”.

E Otto Alencar bem que tentou. O senador perguntou quantos leitos de UTI deveria ter para cada 100 mil habitantes do Amazonas. “Isso qualquer secretário de saúde deveria saber”, mas Campelo não respondeu.

O senador também não digeriu bem a desculpa de que a secretária do MS, Mayra Pinheiro, empurrou o tratamento precoce com cloroquina para o Amazonas quando a crise do oxigênio estava em marcha. Otto Alencar disse que como secretário da Saúde, era papel de Campelo barrar a ideia, já que não concordava com ela. “Qualquer secretário tem que ter conhecimento, autonomia, personalidade para dizer ao governante qual é o caminho”, defendeu, repetindo inúmeras vezes que o engenheiro e Pazuello são os “responsáveis pela morte em Manaus, pela inoperância e incompetência”.

“O senhor só falou aqui em tratamento para a doença, em nenhuma prevenção para conter a propagação do vírus. Por que? Porque não tem competência”, disparou.

Jornal GGN

A cada dia que passa aparece, mais um imenso escândalo de corrupção no governo Bolsonaro, enquanto isso, o presidente anda de moto pelo país. O que o torna o governo mais corrupto da história política brasileira.

A bancada de Oposição vai apresentar uma denúncia ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que sejam apurados possíveis crimes de responsabilidade fiscal do presidente Jair Bolsonaro. Eles apontam o desvio de R$ 52 milhões voltados a campanhas informativas sobre o combate ao coronavírus para divulgação de ações do Executivo.

Enquanto isso, o deputado Elias Vaz (PSB-GO) entregou, neste domingo (13) à CPI da Covid um relatório detalhado sobre o gasto desse dinheiro. As informações foram obtidas por ele, junto ao governo federal, por meio de um requerimento apresentado via Câmara dos Deputados.

Os R$ 52 milhões tinham sido alocados para ações de enfrentamento à covid-19 através de uma medida provisória editada em abril do ano passado (MP 942/2020).

Essa medida foi viabilizada após aprovação do Orçamento de Guerra, uma autorização assegurada pelos parlamentares para o governo criar despesas urgentes e imprevisíveis como forma de conter o avanço da crise sanitária.

As informações sobre a relocação de recursos originalmente voltados a campanhas de combate à covid para a ações de propaganda do governo foram trazidas em uma matéria da Folha de S. Paulo publicada neste domingo (13). Nela são resgatadas peças publicitárias que trazem o Executivo como protagonista de ações a exemplo da liberação de recursos para micro e pequenos empresários e dos saques de FGTS.

“O Poder Legislativo, numa decisão que uniu todos os deputados e senadores, independentemente de sua posição em relação ao governo, destinou recursos para o enfrentamento da pandemia. Desviar esses recursos, que deveriam ser usados para salvar vidas, para fazer propaganda do governo é uma imoralidade e um crime”, comentou o líder da Oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ)

"Bolsonaro usou dinheiro público de forma irregular para promover o governo em vez de aplicar no combate à pandemia. Esse dinheiro tinha destino já definido, não poderia ser alterado”, também acusou Elias Vaz.

Nos próximos dias, os deputados também irão aditar os pedidos de impeachment acrescentando este ato do presidente.



Júlia Schiaffarino é Jornalista (Unicap), mestre em comunicação (UnB) e pesquisadora em comunicação política, democracia e mídias digitais. Atuou no Grupo Diários Associados nas editorias de política e economia, acumula passagem pela TV Universitária e colaboração em sites como o UOL. Integrou equipes de assessorias de comunicação, tanto no Executivo, quanto no Legislativo Federal. É vencedora do prêmio Esso de Jornalismo com o caderno Vidas Partidas, que relata o impacto da política sanitária de isolamento compulsório para tratar a hanseníase no Brasil de 1930.


Depois de realizar um concurso no final de semana para mais de 50 mil pessoas, situação que anula todas medidas restritivas para conter a pandemia em João Pessoa, já que os concursantes ficam horas dentro de uma sala fechada fazendo as provas, a Prefeitura de João Pessoa retoma a campanha de imunização contra a Covid-19 com a primeira dose, nesta segunda-feira (14), para as pessoas com idade a partir de 50 anos e mínima de 18 anos para quem tiver alguma comorbidade descrita no Plano Nacional de Imunização, além dos grupos prioritários já atendidos na campanha contra a Covid-19.

Nesta segunda-feira também continuam recebendo a segunda dose aquelas pessoas que já atingiram o prazo do imunizante Astrazeneca (Fiocruz), de 90 dias, e Coronavac (Butantan), 28 dias.

Agendamento – A Secretaria Municipal de Saúde alerta que as pessoas deverão agendar previamente, tanto para a primeira quanto para a segunda dose, através do aplicativo Vacina João Pessoa ou do site vacina.joaopessoa.pb.gov.br. Com isso, o cidadão assegura ser vacinado no local indicado, com agilidade e todos os cuidados sanitários necessários.

Documentação exigida – Para receber a vacina é necessário apresentar documento oficial com foto, Cartão SUS, CPF e comprovante de residência em João Pessoa. No caso de pessoas com comorbidade ou com deficiência será preciso levar cópia do laudo ou declaração médica que comprove a sua condição. Os trabalhadores da saúde devem apresentar registro profissional, contracheque ou declaração da empresa onde trabalha. Já os trabalhadores da educação precisam apresentar também cópia do contracheque e da declaração da instituição de ensino que comprove a função exercida na Capital.

As cópias dos documentos comprobatórios ficarão retidas para posterior apuração por Comissão da Secretaria Municipal de Saúde e demais órgãos de fiscalização, a exemplo do Ministério Público.

Transporte gratuito – As pessoas que necessitarem de deslocamento de um bairro a outro para tomar a vacina, podem utilizar os serviços gratuitos dos aplicativos 99 e Uber, em parceria com a Prefeitura de João Pessoa e Governo do Estado, respectivamente.

Para garantir o acesso ao serviço da 99, o cidadão que usar a plataforma deverá acessar o aplicativo, na categoria 99 Pop, e inserir o código promocional ‘Promocodes’, destinado exclusivamente ao transporte até os pontos de vacinação em João Pessoa. O código que deverá ser inserido no aplicativo Uber é o VACINAPB e cada usuário só pode inseri-lo uma vez, garantindo a gratuidade para as duas viagens que devem chegar até R$ 25, cada.

Solidariedade – Os postos de vacinação também estão abertos para receber as doações de alimentos não perecíveis. Após a arrecadação, eles serão distribuídos com instituições de caridade e famílias necessitadas, atingidas pelos efeitos dessa pandemia. A arrecadação e a distribuição integram uma iniciativa conjunta da Prefeitura de João Pessoa e do Governo do Estado.

Postos de vacinação contra Covid-19 – segunda-feira (14):

PRIMEIRA DOSE (9h às 15h)
50+ sem comorbidades
18+ com comorbidades
18+ grupos prioritários

– Santuário Mãe Rainha, Aeroclube (drive-thru)
– Mangabeira Shopping (drive-thru e pedestres)

SEGUNDA DOSE (8h às 12h)

Astrazeneca/Fiocruz – para quem completou 90 dias da 1ª dose
– UFPB – acesso HU, Castelo Branco (drive-thru e pedestre)

Coronavac/Butantan – para quem completou 28 dias da 1ª dose
– Lyceu Paraibano, Centro (pedestres)

Portal WSCOM

 

Foto do Jornal GGN

A CPI da Covid deu vida a uma oposição efetiva contra Bolsonaro. O que exista antes da CPI era tentativas desordenadas, dispersas e em sem rumos de oposição. Com a CPI, pela primeira vez, Bolsonaro, desde o início de seu governo, entrou numa situação de defensiva política.

O que a CPI fez foi amplificar para a sociedade toda aquilo que apenas alguns nichos da opinião pública sabiam a respeito da atuação criminosa do governo em relação à pandemia. O que a CPI evidenciou é que não se tratam apenas de erros ou omissões. O que se trata é que o governo agiu deliberadamente contra a saúde da população ao não comprar vacinas no tempo certo, ao promover uma política de contágio, ao difundir de forma consciente o uso de remédios que sabidamente não têm efeito no enfrentamento do vírus e ao sabotar uma série de outras medidas que poderiam atenuar os efeitos da pandemia e ter evitado mortes.

Além de dar visibilidade, a CPI está dando coerência e consistência aos fatos e está reconstruindo a cronologia das ações criminosas do governo. Se já existia uma indignação contra o governo, a CPI a fomenta ainda mais. Esta indignação vem se transformando em movimento com os crescentes panelaços e, principalmente, com os atos de 29 de maio, convocados pelos movimentos populares. Parece haver uma relação entre as ações da CPI e a potência que os atos adquiriram.

Que Bolsonaro vem cometendo uma sucessão de crimes de responsabilidade, não resta dúvidas. Que há motivos de sobra para abrir um processo de impeachment, também não resta dúvida. Mas o impeachment enfrenta alguns problemas: 1) é preciso que os partidos, principalmente de esquerda, se decidam efetivamente em apostar no cominho do impedimento; 2) para isso, é preciso incrementar uma intensidade e uma amplitude maiores às mobilizações, com o engajamento dos sindicatos e dos partidos na organização e convocação das manifestações; 3) é preciso construir uma frente democrática com setores que não são de esquerda para que possam ser abrigados e acolhidos nas mobilizações e manifestações contra o governo.

Neste momento, os partidos precisam dar mais atenção à defesa da democracia, sabendo separar este processo da construção da agenda das eleições de 2022. O fato é que existe uma questão democrática no Brasil posta pela vontade golpista de Bolsonaro e do bolsonarismo. Bolsonaro só não deu um golpe porque não tem força para tanto, mas age para construir esta possibilidade.

Quanto mais na defensiva Bolsonaro ficar, mais apostará na radicalização. Como não tem apoio da cúpula das Forças Armadas para dar o golpe, aposta na divisão dos militares, principalmente do exército. A demissão dos comandantes e a proteção a Pazuello têm esse claro objetivo divisionista. Mas é equivocada a análise de determinados setores, segundo a qual a não punição de Pazuello significa uma adesão do alto comando do exército à agenda golpista de Bolsonaro.

Além da divisão dos militares, Bolsonaro aposta em bolsões das polícias militares, nos milicianos, nas milícias ruralistas e em outros grupos criminosos para tentar o golpe. Se esta tentativa de golpe vier, o mais provável é que venha no bojo ou de um eventual processo de impeachment ou no contexto de uma derrota eleitoral.

Na medida em que existe uma questão democrática, as forças democráticas precisam se unir em torno de dois movimentos: o da CPI, onde parece já haver uma unidade, e o das mobilizações, onde ainda não há uma unidade e nem mesmo um engajamento total das forças de esquerda e dos movimentos sociais. O movimento sindical, por exemplo, sequer chamou os atos do dia 29. É a unidade em torno desses dois processos que poderá conduzir ao impeachment.

Na hipótese de não se conseguir construir as condições suficientes para o impeachment, certamente surgirão várias candidaturas presidenciais para 2022. A responsabilidade primeira dessas candidaturas consiste em construir um acordo de procedimentos e um compromisso de apoio mútuo contra Bolsonaro se ele conseguir passar para o segundo turno.

Em 2018, as esquerdas tinham consciência dos riscos que representava Bolsonaro. Certamente, a maioria dos eleitores de esquerda votaria em um candidato de centro-esquerda ou de centro se Haddad não tivesse ido para o segundo turno. Mas esta consciência esteve ausente em estores de centro-esquerda, a exemplo de Ciro Gomes, ou em setores de centro e centro-direita que se abstiveram ou apoiaram Bolsonaro. O povo brasileiro paga um preço doloroso e trágico por este equívoco, que não é só um equívoco, mas uma falta de compromisso com a democracia.

A construção da Frente Democrática contra Bolsonaro precisa se estruturar a partir de uma plataforma concisa e centrada. Além do “Fora Bolsonaro” e de “Vacina para todos”, é preciso incorporar o tema da inflação e da perda de renda e do desemprego e da fome. A inflação de alimentos e da perda de renda é o problema que atinge o maior número de brasileiros hoje. O tema vem merecendo pouca atenção das esquerdas e dos movimentos sociais. Trata-se de um tema que pode aplicar e aprofundar o desgaste do governo Bolsonaro, pois ele se prolongará para além da falta de vacinas e persistirá em 2022. Da mesma forma, o tema do desemprego não será superado, mesmo que ocorra uma retomada do crescimento econômico.

As forças democráticas e de esquerda precisam também mudar de atitude na abordagem de uma possível tentativa de golpe de Bolsonaro. Os tons que alguns analistas e políticos usam são invariavelmente de temor, quase que de covardia. A maneira correta de enfrentar este problema consiste em afirmar que qualquer tentativa de golpe será derrotada. É preciso deixar claro que os golpistas não serão perdoados e nem anistiados desta vez.

As insinuações golpistas de Bolsonaro visam exatamente criar medo e defensivismo político nas oposições. As forças democráticas e de esquerda precisam gerar um movimento contrário, desencorajando o golpe pela resistência do povo e pela aplicação da lei e punição dos golpistas, com julgamentos e prisões.

Aldo Fornazieri
Mociata sem máscara

A militância bolsonarista está circulando nas redes uma fake news que afirma que a motociata do presidente reuniu mais de um 1 milhão de pessoas e foi para o Guinness Book.

Especificamente, os bolsonaristas afirmam que cerca de 1.324.523 de motoqueiros compareceram ao passeio do presidente. A fake está entre os assuntos mais comentados no Twitter, porém foi hackeada e virou motivo de piada.

O senador Humberto Costa criticou a motociata e afirmou que o único recorde que o presidente conseguiu foi o de promover mortes.

O presidente Bolsonaro e seus apoiadores esperavam que cerca de 100 mil motoqueiros comparecessem à motocada realizada neste sábado (12). Porém, cerca de 5 mil foram ao evento.

Mesmo com o fracasso do passeio, os bolsonaristas subiram a tag #Guinness, em alusão ao livro de recordes mundiais, pois, acreditam que o passeio de hoje deva ser registrado como o maior do mundo.

Marcelo Hailer

Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume
).



Um estudo elaborado pela Universidade de São Paulo (USP) revela de que maneira o presidente Jair Bolsonaro ajudou a disseminar a covid-19 por todo o país. 

Segundo o estudo, o governo Bolsonaro teria atuado conscientemente para disseminar o vírus da covid no Brasil em busca da chamada "imunidade de rebanho". 

A pesquisa foi feita pelo Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário (CEPEDISA), ligado à Universidade de São Paulo.

O levantamento, de 200 páginas, foi revisada e entregue à CPI da Pandemia.

Ele traça uma linha do tempo desde março de 2020 demonstrando medidas que o governo Bolsonaro tomou para facilitar o avanço da covid.

Os autores do estudo apontaram para oito pontos em que o governo foi omisso ou atuou em parceria com o vírus:

Imunidade de rebanho (ou coletiva) por contágio (ou transmissão);

Incitação constante à exposição da população ao vírus e ao descumprimento de medidas sanitárias preventivas;

Tratamento precoce" para a Covid-19 que foi convertido em política pública de saúde;

Banalização das mortes e das sequelas causadas pela doença;

Obstrução sistemática às medidas de contenção promovidas por governadores e prefeitos, justificada pela suposta oposição entre a proteção da saúde e a proteção da economia;

Foco em medidas de assistência e abstenção de medidas de prevenção;

Ataques a críticos da resposta federal à pandemia;

Consciência da ilicitude de determinadas condutas.

Fonte: Conexão Jornalismo



 

ARMADILHA: "NOVAS PESQUISAS SUGERINDO RELAXAR CUIDADOS ESSENCIAIS CONTRA A COVID 19


É preciso entender o teor e o cerne das pesquisas novas que andam aparecendo de qualquer lugar.

Tá rolando um papo aí sobre médicos aleatórios afirmarem que os vírus de hoje não se transmite por superfície. Isso é fake. de um ou outro médico que não representam 1% da comunidade científica e muito menos estão nas equipes oficiais de pesquisa contra a Covid-19.


O governador da Paraíba, João Azevêdo , anunciou no Twitter, neste domingo (31), que o site VacinaPB já está disponível para que os paraibanos façam o seu cadastro para a vacinação contra a Covid-19.

O governador ainda acrescentou que quem se cadastrar no site, será avisado assim que a vacina estiver disponível para o grupo de referência do cadastrado. Essa primeira fase, é importante que todos os idosos sejam cadastrados.

Na Indonésia, implantaram um sistema de vacinação que considero mais eficiente do que a maioria do resto do mundo. 

Primeiro está sendo feita a vacinação dos trabalhadores essenciais e jovens, já que são os maiores vetores responsáveis pela transmissão do vírus não só na Indonésia, mas também no resto do mundo.

Com isso, contém-se de modo eficiente a contaminação pelo vírus, favorecendo assim a imunização do rebanho. Dos idosos, dos que não fazem parte dos serviços essenciais e os desempregados é exigido o isolamento e distanciamento até que chegue sua vez de ser vacinado.

Isso na Indonésia.

Aqui na Paraíba seguiremos o modelo tradicional recomendado pelo MS e OMS. Enfim, o importante mesmo, é que a vacinação seja iniciada o mais rápido possível para a população em geral.

Já é uma excelente notícia o cadastramento online da população p\ara ser vacinada. 

Agora é ter calma, exercer a paciência, cumprir os protocolosde segurança recomendados e logo seremos vacinados.

Se Deus quiser. E Deus quer. Ele premia aqueles que com paciência e responsabilidade esperam N'Ele.


João Azevedo






A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que outras três vacinas contra a Covid-19 aguardam a revisão final para listagem de uso emergencial. Até o momento, apenas a vacina desenvolida pela Pfizer/BioNTech foi aprovada pela entidade. 

De acordo com a agência Reuters, porém, um relatório interna OMS aponta que os imunizantes da Moderna, AstraZeneca, Sinoparm e Sinovac poderão ser aprovados nas próximas semanas. No total, segundo a vice-diretora-geral da OMS, Mariangela Simão, existem 13 imunizantes em alguma fase da listagem. 

A autorização da OMS é importante pois, além de agilizar os processos e cada país, também prmite a distribuição da vacina aos países mais necessitados por meio do Fundodas Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). 

Font: IG




A WTorre, empresa que administra o Allianz Parque, anunciou que a estrutura do estádio será utilizada para a campanha de vacinação contra a Covid-19, prevista para começar no próximo dia 20. Segundo a empresa, as conversas com as autoridades públicas estão em andamento e o local ja está sendo preparado para receber a operação.

Com isso, o estádio do Palmeiras se junta ao Morumbi e à Neo Química Arena numa corrida "saudável" entre os clubes paulistas. No último dia 8, São Paulo e Corinthians anunciaram que os locais também foram colocados à disposição das autoridades de saúde.

O uso dos estádios de futebol para a vacinação contra a Covid-19 não é uma exclusividade de São Paulo. No Rio, o Botafogo abriu as portas do Nilton Santos. O clube alvinegro também ofereceu a sede de General Severiano. Já na Bahia, a Arena Fonte Nova também foi colocada à disposição.

Fora do Brasil, as arenas também viraram aliadas das campanhas de vacinação contra a Covid-19. Na França, o Olympique de Marseille disponibilizou o Stade Vélodrome. Já nos Estados Unidos, estádios da NFL (a liga de futebol americano) e da MLB (a liga de beisebol) também estão serão usados com este intuito.

Font: hbrasill


Neste domingo, 17 de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19 e realizou um ato simbólico: a vacinação do primeiro brasileiro fora dos períodos de teste. Mônica Calazans, de 54 anos, foi a escolhida para receber a primeira dose do imunizante. Ela atua na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo.

A primeira dose da CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac, foi aplicada pelo Governo de São Paulo. Além disso, a Anvisa também aprovou o uso emergencial da vacina da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), desenvolvida com a Astrazeneca/Universidade de Oxford.

A moradora de Itaquera, na Zona Leste da capital paulista, foi a primeira pessoa, fora dos estudos clínicos, a receber a vacina. Após ser imunizada, ela recebeu do governador João Doria um selo simbólico com os dizeres “Estou vacinado pelo Butantan” e uma pulseira com a frase “Eu me vacinei”.

om a aprovação o Brasil, se tornará o quarto país a iniciar o uso emergencial do fármaco, após China, Indonésia e Turquia. 

Esperemos que a partir de agora esse carro desça a ladeira em quinta marcha até conquistarmos a imunidade de rebanho.






Segundo a colunista do jornal Valor, Maria Cristina Fernandes, Bolsonaro, não teria 10% dos votos em plenário para o impeachment, mas se trata de um processo difícil diante de um parlamento virtual 

No Valor Econômico desta quinta-feira (26), a colunista diz que o combate à pandemia do coronavírus gerou um consenso contra o presidente Bolsonaro que se encontra em completo isolamento. 

Diante de um déficit de legitimidade de um impeachment virtual, ganha força a saída por renúncia em troca de seu bem mais valioso, a liberdade dos filhos. 

Embora não tenha 10% dos votos em plenário, na análise dela o impeachment de Bolsonaro ainda é de difícil viabilidade. 

“Motivos não faltariam. Os parlamentares dizem que Bolsonaro, assim como a ex-presidente Dilma Rousseff, já não governa. Se uma caiu sob alegação de que teria infringido a Lei de Responsabilidade Fiscal, o outro teria infrações em série contra uma lei de responsabilidade social. Permanece sem solução, porém, o déficit de legitimidade de um impeachment em plenário virtual”, argumentou. 

Neste cenário avança entre os militares a real possibilidade de renúncia de Bolsonaro. Difícil é convencê-lo. E apesar de o presidente não ter mais o apoio da esmagadora maioria de quem o elegeu, ele ainda acha que tem, portanto não entregaria seu mandato com facilidade. 

Aliás suas atitudes inconformistas ao fato de mais ninguém acatar seus desmandos alucinados, o país vive uma espécie de desobediência civil, mostra que ele sempre tenta, tresloucadamente se salvar com alguma carta na manga. 

O ataque contra os governadores e as respectivas ações dos estados, contra as recomendações do Mandetta para o isolamento social, todos em luta para conter a pandemia do Coronavírus, desenha bem o desespero de Bolsonaro e do Guedes em usar o poder a favor do Mercado, em detrimento de vidas humanas. 

A colunista do Valor revela que poderá ser negociado a renúncia em troca da anistia pra toda sua gurizada, já que o bem mais valioso que o presidente tem hoje é a liberdade dos filhos. Esta é uma provável moeda de troca. Renúncia em troca de anistia ao 01, 02 e 03. de todos os processos que estão sendo acusados. 

Os defensores desta proposição defendem que foi assim que Boris Yeltsin, na Rússia, foi convencido a sair 

A colunista revela alguns estorvos como a inexistência de anistia para uma condenação inexistente. 

Mas quem teria hoje autoridade para convencer o presidente?

Cogita-se os generais envolvidos na intervenção do Rio, PhDs em milícia. 

Como ex-Força Aérea Brasileira, faço parte de grupos online pertencentes as três forças, e posso dizer com segurança, que Bolsonaro não tem mais o apoio da maioria dos oficiais subalternos e praças. Além disso perde cada dia mais, o apoio dos oficias superiores. 

Uma coisa é certa, o Alto Comando não partilha de suas ambições golpistas, como já foi posto de público. Não é segredo para ninguém. 

O Congresso, o Judiciário e a Forças Armadas estão unidos ao povo brasileiro e a sociedade civil no combate a pandemia, tendo como principal base o isolamento social. 

Com o discurso em rede nacional, o presidente conseguiu convencer a todos os segmentos da sociedade brasileira de que hoje é um empecilho na batalha contra o Coronavírus e e a defesa da saúde da população. 

Contornar e isolar Bolsonaro já não basta. A tese de renúncia impõe-se cada vez mais presente e já se busca viabilizar formas jurídicas que beneficie o clã Bolsonaro, para que possam deixar o poder sem mais delongas. 


Fonte: Valor Econômico