TANTO FAZ ESTADUALIZAR OU FEDERALIZAR O CASO MARIELLE. NAS DUAS CONDIÇÕES O PROCESSO ESTÁ VICIADO.

A Promotora com a camisa do Bozo e tirando foto com o deputado que quebrou a placa de Marielle.
A promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho, do Ministério Público do Rio de Janeiro, é responsável pela investigação do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes é assumidamente bolsonarista e já postou foto ao lado do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL-RJ), um dos responsáveis por quebrar a placa que fazia homenagem à vereadora.

Uma das postagens da promotora no Instagram, que é fechado, relata seus sentimentos no dia em que Bolsonaro assumiu a presidência.

“Há anos que não me sinto tão emocionada. Essa posse entra naquela lista de conquistas, como se fosse uma vitória…”, diz na publicação de 1 de janeiro de 2019. Em outra foto, ela aparece vestindo uma camiseta com o rosto de Bolsonaro estampado, escrito “Bolsonaro presidente”.

Há ainda outro registro em que a promotora comemora os resultados das eleições de 2018. “O Brasil venceu! 57,7 milhões! Libertos do cativeiro esquerdopata” e também inclui a hashtag “#vaificarpresobabaca”, numa clara referência a Lula.

A pergunta é:
Pode uma promotora, uma servidora pública com estes posicionamentos públicos, ser a acusação em um caso de assassinato, cujas repercussões foram mundiais, em que seu político de estimação é um dos prováveis principais envolvidos?

No caso Jair Bolsonaro ou talvez um de seus filhos.  Isso o Bolsonaro deixou escapar no ataque histérico da live que ele fez depois da matéria do Jornal Nacional, que levou para dentro de sua casa o crime contra Marielle.

E mais, para ela Marielle representa tudo que ela é contra, é uma “esquerdopata”. 

Resumindo, se estadualizado, o caso Marielle tem promotora anti-Marielle, se federalizado, também tem Procurador Geral comprometido com Bolsonaro.

Ou seja, se ficar o bicho pega, se correr o bicho come.

A pergunta que se recusa a ser respondida continua:

QUEM MANDOU MATAR MARIELLE?

Quando a resposta verdadeira virá?