SÉRGIO MORO. O JUIZ QUE ESTÁ A SERVIÇO DE GRUPOS POLÍTICOS E ECONÔMICOS. O JUIZ COMEÇA AGORA A TRILHAR UM CAMINHO DE INCERTEZAS

O juiz Sérgio Moro, que está à frente da Operação Lava Jato tem uma esposa que advoga para o PSDB do Paraná e para multinacionais de petróleo. A grave denúncia foi publicada no Wikileaks.

O fato já seria suficiente para inviabilizar a participação do juiz Moro no processo que apura a corrupção na Petrobrás (Operação Lava Jato).

O Código de Processo Civil, em seu artigo 134, manda arguir o impedimento e a suspeição do juiz:

“ IV- Quando nele estiver como advogado da parte o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consanguínio ou afim, em linha reta: ou na linha colateral até o segundo grau”.

E todos sabemos que o PSDB e as multinacionais do petróleo são os principais beneficiados com essa Operação.

Por mais que os brasileiros queiram ver na cadeia corruptos e corruptores -  também me incluo entre os indignados - não é possível aceitar que a Justiça tenha dois pesos e duas medidas. O tesoureiro do PSDB, Marcio Fortes, que foi tesoureiro de campanha de FHC e de José Serra, além do envolvido com o PSDB na Lava Jato é titular de conta para lavagem de dinheiro no HSBC da Suíça. Mas continua solto.

A TV Globo deu ao juiz Sérgio Moro o título de personalidade do ano. A TV Globo apoiou e cresceu à sombra da ditadura, foi contra as eleições diretas e, no governo de FHC na década de 1990, fez campanha pela privatização da Petrobrás, comparando a estatal a um paquiderme e chamando os petroleiros de marajás.

A Globo e o PSDB sempre defenderam a privatização da Petrobrás. 

As palavras acima, foram retiradas dp texto de Emanuel Cancella que 
é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

E como detentor desta posição entre os petroleiros, sabe bem ele do que está falando.

Mas vamos aos presidentes da Odebrecht e da Camargo Correia, cujas prisões arbitrárias, mostram como sempre, o juiz Moro usando os artifícios de coação, o que é ilegal, sobre os investigados para força-los a uma "confissão" espontânea cuja definição surrealista é a "delação premiada".

O que esse juizinho, juizinho porque mostra parcialidade, usurpa indevidamente funções de investigação e não está mesmo, a altura dos grandes magistrados da história,  não percebeu ainda que a diferença agora em comparação as outras prisões daqueles diretores vagabundos da Petrobrás, funcionários de carreira e sobretudo covardes, é que esses empreiteiros não vão se deixar levar por uma pressão para delação premiada facilmente. 

Esses caras são peixes grandes, treinados e muito mais preparados do que esse juizinho, e logo estarão soltos novamente. A grande questão não é essa, mas que agora Moro passou para um outro patamar, atingindo esses personagens, e apesar de não haver menção sobre isso na grande imprensa corrupta, Moro agora passa de mirador a alvo.

Porque? Porque esses empresários presos se fizeram na Ditadura Militar. Porque ao longo desses anos construiram uma sólida relação no âmbito político e com as Forças Armadas, e a menos que os mesmos também estejam de conluio com as forças que conspiram para destruir o Lula e o PT, agora o Moro enfiou a mão num saco bem grande de gatos.

A arrogância é igual a mentira. Tem pernas curtas. Não vai longe. E a  arrogância ainda provoca a queda daquele que exercita tão lastimável característica da personalidade, entre eles Aécio Neves, Ronaldo Caiado, Eduardo Cunha, Cássio Cunha Lima e por aí vai.

É tão verdade isso, que a Paraiba mostrou para Cássio Cunha Lima nas últimas eleições paraibanas, o senador Demóstenes Torres caiu sob o bastião arrogante da "ética e moralidade" e enfim, entre tantos outros exemplos, Sérgio Moro está no caminho de uma retumbante queda luciferiana, já que seu castelo possui imensos telhados de vidro e foi construido na areia.

Sou uns dos que querem banir a corrupção deste país, mas não a qualquer preço, não sob a égide de ações promovidas por agentes públicos totalmente comprometidos com a parcialidade e que passam simplesmente por cima da Constituição deste país.

Isso inclusive, compromete toda a eficiência e as supostas "conquistas" destas investigações. Mas na verdade, não passa de articulações para a mera transferência de poder,  cujo lugar comum, é sair da frigideira para o fogo.


E será mesmo que estes gigantes das empreiteiras nacionais, que estão inserido no poder desde os militares se deixarão intimidar e não agirão contra um inseto chamado Sérgio Moro?

Muito em breve o tempo nos dirá. E isso não vai demorar...

E será como diz o sábio pensamento de Eder Siegel:

"A arrogância sempre é o véu que está na iminência de ser despido para efetivamente mostrar a ignorância tal como é: nua, crua e feia de doer."