Antes tarde do que nunca: Força Áerea abre arquivos sobre óvnis no País

ARQUIVO FAB: Foto e registro feitos pela equipe da
Operação Prato no Pará - "Ovni mudava de Cor"
A abertura de arquivos secretos das Forças Armadas, com relatos de militares que avistaram Objetos Voadores Não Identificados, será discutida hoje no Ministério  da Defesa, em Brasília. A assessoria de imprensa do ministério confirmou que representantes da Marinha, Exército e Aeronáutica debaterão procedimentos administrativos para cumprir a Lei de Acesso à Informação.

A convocação para a reunião interna de hoje foi feita no dia 22 de janeiro, através de carta encaminhada pelo
secretário de Coordenação e Organização Institucional do Ministério da Defesa, Ari Matos Cardoso. Na correspondência, ele menciona a “singularidade da matéria” e a criação de uma comissão de investigação mista — com ufólogos, cientistas e militares, “para exame das eventuais manifestações do fenômeno UFO (óvnis em inglês)”.

A maior parte dos relatos colocados à disposição pela Aeronáutica é referente à rotina operacional do controle de tráfego aéreo. O DIA teve acesso a alguns desses relatórios. Dois deles são descritos por militares no Rio de Janeiro.

No dia 7 de novembro de 2000, conforme o documento 365/1472 do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Condabra), um militar garante ter avistado, de sua aeronave, às 23h, um objeto de luz branca em Santa Cruz, na Zona Oeste. Em outro relato, segundo documento 65 C, do mesmo órgão, dois militares dizem ter visto “várias luzes vermelhas caindo como gotas de um ponto branco” e em deslocamento, por volta de 0h50 do dia 2 de maio de 2001, em Jacarepaguá.

MUDANÇA DE COR E DE POSIÇÃO

Uma das transcrições intrigantes é a gravação feita pelo tenente do Centro de Tecnologia da Aeronáutica, Ari Flávio de Souza, de uma conversa entre pilotos de um voo da Varig com agentes da torre de controle de Curitiba, na noite de agosto de 2003. Um dos pilotos da aeronave, que seguia para São Paulo, relata, atônito, que estava avistando um objeto não identificado. “Não dá para saber o que é...Tá voando paralelo à gente...Agora, mais alto... Tá piscando...Agora tá parado... Na subida tava vermelho, agora está branco...”. “Tentamos todos os meios, mas não conseguimos identificar nenhuma aeronave”, respondeu funcionário da torre.

MAIS DO QUE NA HORA

Bom, no meu ponto de vista, o prazo para a revelação destes documentos já está com a validade vencida, mas como diz o ditado popular, antes tarde do que nunca. E a bem da verdade, os militares brasileiros estãoo a frente de Países como os EUA, cuja prática de acobertamento ainda vigora e a Grã-Bretanha, que mesmo liberando alguns documentos, o fez com um alto sistema de filtragem das informações.
Mesmo assim, tenho visto um movimento de revelação neste sentido em várias nações, algo não muito comum, como se os governantes já quisessem preparar o povo para alguma situação supreendente que talvez venha por aí.

Lembro ainda,  que a Paraíba tem sido palco de avistamentos e várias abduções registradas e documentadas. Uma das regiões que mais tem sido palco destes avistamentos é a região de Guarabira. Mas como aqui não tem FAB, a Base Aérea de Recife ou de Natal não tem dado a devida importância para os fatos.
OPERAÇÃO PRATO


Operação Prato foi o nome dado a uma operação realizada pela Força Aérea Brasileira em 1977 e 1978, através do seu Comando Aéreo Regional em Belém, para verificar a ocorrência de estranhos fenômenos envolvendo luzes hostis relatados pela população do município de Colares, estado do Pará, Brasil. Sob o comando do na época Capitão Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima, que deu o nome à missão e formada por mais de duas dezenas de militares, a equipe investigou a área que fica no litoral próximo ao município de Vigia, munidos de câmeras fotográficas e filmadoras de 8 e de 16 mm. Seu principal objetivo era observar e registrar, de todas as formas possíveis, as estranhas e inexplicáveis manifestações relatadas pelos habitantes.

O posto médico da cidade havia realizado atendimentos a diversas pessoas vítimas de queimaduras cujos responsáveis, segundo a população, eram estranhas luzes vindas do céu. O fenômeno era conhecido como chupa-chupa e a história estava criando certa histeria entre os moradores que, buscando uma controversa explicação religiosa, atribuía os ataques ao "diabo, que estaria na Terra para atacar os cristãos". Enquanto esteve na cidade, a equipe de Hollanda Lima conseguiu restabelecer a ordem e evitar o pânico, que levava muitos cidadãos a se organizarem para fazer vigílias e usar fogos de artifício na tentativa de afugentar as misteriosas luzes. A operação durou pouco mais de quatro meses e nos dois primeiros, a equipe do Capitão Hollanda Lima não registrou ocorrências, porém o cenário iria se modificar radicalmente segundo o militar.

 

Em 1997, vinte anos depois, o já Coronel Hollanda Lima concedeu uma entrevista que foi ao ar no programa Fantástico da Rede Globo, relatando os acontecimentos e as atividades de sua equipe nos dois últimos meses da operação. Segundo ele, sua equipe presenciou as mais surpreendentes e estranhas manifestações de natureza desconhecida. Além de ter presenciado, os militares registraram os erráticos movimentos de pequenos objetos luminosos que julgou serem “sondas ufológicas”. Constataram também a presença de gigantescas naves que executavam manobras que destruiriam qualquer aeronave conhecida. Seriam maiores que “um prédio de trinta andares” em seu comprimento e emitiam luzes de várias cores. Tais “espaçonaves” recolhiam regularmente as “sondas pesquisadoras”. 



Em sua entrevista, o Coronel Hollanda Lima declarou que dois agentes do Serviço Nacional de Informação, também tiveram a oportunidade de presenciar estas manifestações envolvendo os objetos gigantes. O capitão pôde fotografar e filmar diversos tipos de luzes, das mais diversas dimensões. As cores também variavam e supunha ele que indicavam a função ou o tipo de manobra do “aparelho”. A equipe também recolheu relatos incríveis contados pela população ribeirinha. Alguns envolvendo seres luminosos saídos do interior de estranhos objetos. Esses seres arrebatavam pessoas com sua luminosidade. Outros sugavam o sangue das pessoas que capturavam. Um fato registrado é que na maioria dos episódios havia a presença de uma ou mais testemunhas.



A Operação Prato foi tema de um documentário do The History Channel, que no Brasil foi exibido com o título O Caso Roswell Brasileiro, dentro da série Arquivos Extraterrestres.

Originalmente, o Coronel Hollanda Lima dizia que apesar de crer na possibilidade de vida extraterrestre não acreditava ser esse o caso dos registros visuais em Colares, contudo mudou radicalmente a sua opinião durante o tempo em que esteve na região, pois teria visto, filmado e fotografado OVNIS sobrevoando a cidade, próximo aos locais onde o pessoal de sua equipe estava instalado. 



SUÍCIDIO POR UMA GRAVATA PENDURADA NA CABECEIRA DA CAMA.........????????

Misteriosamente, ainda sem as investigações concluídas, o comando da Aeronáutica oficializou o término da operação após quatro meses e ordenou o regresso da equipe. Porém o capitão disse que tentaria investigar ainda por conta própria. As luzes continuaram a ser vistas em Colares por algum tempo mas não com a mesma intensidade e casos de vítimas das queimaduras não foram mais registrados. 

E mais misteriosamente ainda, o Coronel Uyrangê Bolívar Hollanda Lima foi encontrado morto em sua casa na Região dos Lagos no Rio de Janeiro dois meses após sua entrevista ser dada. A forma como foi encontrado despertaram suspeitas, porque ele estava amarrado com uma gravata ao pescoço em sua própria. 

A hipótese de suicídio neste quadro com certeza, destrói qualquer lei da física;

Ufólogos e jornalistas que ficaram amigos do militar afirmam não acreditar que ele tenha realmente se suicidado, lançando suspeitas sobre uma conspiração de assassinato.

Esperemos que junto a liberação destes arquivos, venha também os documentos da Operação Prato em sua totalidade e talvez até mesmo a reabertura para investigar sua as reais causas de sua incrível morte.

Vídeos:

Fantástico - Operação Prato

 Parte I

Parte II

Parte III

Parte IV

History Channel - Operação Prato