Marina Silva, encontra oposição dentro da Rede Sustentabilidade para aprovar apoio ao candidato do PSDB, Aécio Neves, no segundo turno da disputa.
Mas pasmem, o partido da nova política, definiu foi uma posição contra o PT, mas que Marina não citasse de forma explícita o indicativo de voto no tucano.
Hein?
Pelo menos, Marina anunciou apoio a Aécio publicamente, desde que o tucano se comprometa com pontos de seu programa de governo, como a defesa da sustentabilidade, da escola em tempo integral e do fim da reeleição.
Mas houve sim, um outro racha de um grupo que defende não ao PT e não ao PSDB, ou seja, o voto nulo ou em branco.
O grupo considera que os ataques em relação à Marina foram muito pesados também por parte do PSDB e avaliam que, do ponto de vista social, o PSDB não tem demonstrado vigor em relação às políticas que a Rede considera necessárias.
E contra PT, os integrantes da Rede acusaram o PT, no ano passado de promover uma ação articulada para que cartórios eleitorais rejeitassem parte das 492 mil assinaturas recolhidas para aprovar a criação do partido.
A verdade é que o apoio de Marina a Aécio vai contra tudo o que Marina sempre defendeu. O eleitor e a opinião pública não acredita que Marina realmente acha que Aécio se vencer vai mudar seu programa de governo para atender as exigências da ex-candidata.
E se assim é, então porque Marina resolveu apoiar Aécio em detrimento de sua própria história?
O boato que corre nos corredores da "(psic)análise" política, é que tudo não passa de vingança contra o PT.
Se diz ter sido vingança a atitude de Marina aliar-se a Eduardo Campos abrindo mão inicialmente de ser protagonista nas eleições, simplesmente porque o Rede foi recusado pelo TSE.
E assim então, pode ter sido agora simples vingança, o apoio de Marina a Aécio, motivado pelos ataques do PT a candidata do PSB na reta final do segundo turno.
Caso seja verdade, Marina pode ter encomendado o seu funeral político.
Porque o eleitor que votou nela, apesar de votar contra o PT, jamais votaria no PSDB. Marina com sua atitude supostamente emocional, mostra para o eleitor que votou nela, que realmente ela não está preparada, não intelectualmente e tal, porque o Lula provou que isso não pesa mais, mas no equilíbrio das emoções, no equilíbrio mental que influe nas decisões mais importantes.
O eleitor de Marina hoje vê e percebe uma mulher insegura, emocionalmente instável, que toma as decisões erradas, com erros estratégicos grosseiros e este mesmo eleitor, de repente se dá conta que é assim desde o começo.
Por isso agora, o sentimento deste eleitor é de traição e manipulação por parte da ex-candidata do PSB, que o induziu a um erro de julgamento com relação a campanha de Marina.
Marina poderia ter sido a protagonista nestas eleições desde o início. Se não havia o Rede para contar, escolheria um partido menor para ser a candidata majoritária. Não tenho dúvidas de que se assim fosse, Marina estaria no segundo turno hoje. Mas avaliou errado pela sua própria insegurança e temperamento instável e tomou a decisão igualmente errada de ir para o PSB.
E agora, mais uma vez movida pela vingança, Marina erra novamente, apoia o candidato do PSDB indo contra usa própria trajetória política, porque Aécio representa o que é de mais atraso e retrocesso na história do Brasil.
O problema agora, é que esse erro é bem mais grave.
Para Marina talvez o epitáfio "Descanse em Paz", na sua carreira política não seja o mais adequado, porque não estou conseguindo vislumbrar a partir daqui uma mulher que conquista a sua paz, mas com certeza vejo a cova política que ela própria abriu e será enterrada.
E quanto ao Rede, como é isso de Marina não declarar publicamente o apoio a Aécio, mas faze-lo as escuras, na calada da noite?
É essa a Nova Política que o Partido Rede Sustentabilidade veio pregar e praticar?
Pois, começou muito mal para um partido que ainda nem existe.
Isso será lembrado.