Os desiluminados da Energisa-PB, “atendente” do call center “pressiona” jornalista a não publicar uma denúncia.


É comum para mim encontrar pessoas iluminadas no dia a dia de minha vida de comunicador sem procura-las. Até mesmo em lugares que as trevas imperam.

Mas quando a gente espera que a Luz esteja no coração de algumas pessoas, instituições, empresas, isso pode ser muito decepcionante...

E mais decepcionante ainda quando quando esta escuridão vem de uma empresa geradora de luz, neste caso a Energisa.

Moro até a semana que vem no Condomínio Valparaíso. Estou de mudança para uma casa agradável, fresca e com muito verde.

E neste últimos 2 dias o Valparaíso foi vítima da maior desconsideração, desrespeito e falta de profissionalismo que uma empresa prestadora e beneficiária do serviço público poderia destinar aos contribuintes.

Da noite do dia 17 até a madrugada do dia 19 deste mês, o condomínio que conta com 1000 apartamentos distribuídos em 11 blocos, sofreu em pelo menos 8 blocos a falta de energia ocasionado por um transformador em frente ao bloco E durante 2 longos períodos nestes 2 dias.

Quando o transformador desligou na noite do dia 17, a equipe da Energisa só veio na hora do almoço do dia 18 resolver o problema, ou seja, velhinhos, crianças, mulheres e trabalhadores não puderam ter o seu repouso de direito para enfrentar o dia seguinte, como também os apartamentos ainda continuaram com problemas de energia uma manhã inteira. Na hora do almoço, o caminhão chegou e resolveram o problema em menos de 10 minutos.

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Mas não parou aí. Novamente a noite, por volta das 10h00 o mesmo problema ocorreu novamente. De novo ninguem conseguiu dormir, a equipe chegou faltando 10 minutos para as 2h00 da manhã e resolveu o problema em 6 minutos.

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Como pode ser isso? Eu gasto em média 300 reais por mês de conta de luz e João Pessoa tem a conta de luz mais cara do Brasil e sou obrigado junto com mais quase 2000 pessoas, a sofrer uma situação vexatória, humilhante e torturante desta natureza?

Vale lembrar que este transformador sempre foi o único que deu problemas várias vezes nestes 3 anos em que morei ali.

Com se não bastasse, eu liguei para o atendimento, e uma atendente não soube me responder absolutamente nada e então eu me identifiquei como jornalista e disse que mandaria uma equipe para o local registrar imagens da situação e gravar entrevistas a pedido dos próprios moradores.

Antes eu já havia ligado para o tipo de atendimento que liga de volta e ninguém retornou, mas quando eu me identifiquei para esta atendente, 2 minutos depois coincidentemente me liga uma outra “atendente” (que eu tenho nome e o número de protocolo) extremamente autoritária e me disse que deveria tomar cuidado ao publicar denúncias de moradores. Eu simplesmente respondi que esta decisão era minha como jornalista, e que mais do que ela, sei das questões implicantes sobre qualquer matéria que eu publique.

Só estranhei muito mesmo, foi uma “atendente” da Energisa” nervosa, fazendo juízo de valor com um cliente e tentando nas entrelinhas me “pressionar” a não fazer meu trabalho.

Ou seja, mordaça na imprensa! Um retorno a idade das trevas de uma empresa onde deveria ter luz, literalmente falando.

Mas enfim, o meu trabalho está sendo feito aqui e agora.

Mas estará a Energisa fazendo o trabalho dela, que é preventivamente, não deixar faltar a luz para milhares de paraibanos?

Viva Dilma! Viva a queda nos preços das tarifas!


Um comentário :

  1. É interessante ver um jornalista voltar aos tempos antigos em que o segmento explrava também os assuntos de utilidade pública. Hoje só se fala em concessões, aumentos do governo e as agências. Está na hora de voltar os assuntos do dia a dia do cidadão que usa estes serviços públicos, que, entendo ser o melhor termometro da qualidade destes serviços. Sugir a criação de um portal que publique reclamações e denuncias contra as empresas de concessões públicas. Um belo serviço de fiscalização seria. Parabéns pela iniciativa.

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