A Imprensa Paraibana ou Nacional?

  
"Indústria dos jornais brasileiros ignora transparência para manter cacoete 
Texto tirado e adaptado da  postagem de Carlos Castilho no
Observatório da Imprensa
A salvação dos jornais não está nos favores governamentais e nem em novos negócios privados mas na prestação de serviços ao leitor. Esta verdade acaciana, que chega às raias do óbvio, é sistematicamente negada pela indústria dos jornais, não só aqui no Brasil, como na maior parte do mundo.

Há toda uma cultura empresarial nos jornais
brasileiros que obstrui o seu relacionamento com os leitores. O primeiro grande obstáculo foi a estratégia de vender público a anunciantes, como forma de obter receitas de publicidade. Isto equivale a transformar o leitor em mera moeda da troca, sem levar em conta necessidades e desejos dos compradores de jornais.

O  segundo obstáculo, é o mito de que os jornais sabem o que é bom para seus leitores. Mito porque os jornalistas são treinados para produzir notícias e não tem a formação sociológica ou psicológica para interpretar o que as pessoas desejam ou necessitam. Além, do mais, esta postura está na base do que muitos leitores chamam de arrogância da imprensa.

A indústria dos jornais é uma das que apresenta o menor grau de transparência no setor produtivo privado. Ela não divulga números de sua performance financeira para os leitores. Faz isto apenas  em casos especiais e para outros segmentos corporativos, como a publicidade, que exige dados para poder justificar a novos negócios.

Os leitores só são levados em conta quando os jornais se envolvem em alguma guerra publicitária para impressionar anunciantes. Aí surgem as estatísticas sobre tiragem de exemplares diários, dominicais, de revistas semanais, audiência na TV e rádio. Mas não é por causa do leitor, e sim dos anunciantes."

Aqui na Paraíba isto é ainda pior, porque os anunciantes locais realmente não tem porte físico para mandar na imprensa.  Então podemos com certeza usar o mesmo texto e tirar os anunciantes privados e coloca o setor público e político. Pense numa mistura venenosa para o Estado!

Os jornalistas em sua maioria estão atrelados a questões e nomes políticos que mandam. Infelizmente imprensa independente aqui não é uma situação real.