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Video do Jornalista e saxofonista Eliseu Mariotti tocando Olé, Olé, Olá, Lula junto com a turma do #LulaLivre pelas ruas de João Pessoa no sábado dia 04/08. É a primeira da série.

Flávio Rocha é o dono de uma das mais bem sucedidas lojas de departamentos no país. As lojas Riachuelo.


Nos últimos dias o MBL, movimento de jovens alienados e analfabetos políticos, dos quais um de seus expoentes é o brilhoso Kim Kataguiri, o lançou como candidato a presidência da República. Mas a verdade é que já bem antes disto, Flávio tem discursados em eventos políticos e tem encantado personagens díspares como Marcelo Crivella, prefeito do Rio e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. 



Transitando entre o liberalismo econômico e o conservadorismo de costumes, Flávio Rocha hoje representa o paradoxo político em que se encontram mergulhados jovens que saíram as ruas pedindo a queda de Dilma, a prisão de Lula e contra todo e qualquer tipo de programa social, além de em sua maioria não gostarem do Norte, Nordeste, seu povo e sua cultura. 



E essa é a questão. Flávio representa um pensamento tipicamente sulista em detrimento do Nordeste, e pasmem! Ele é nordestino. Mas um nordestino que renega sua própria cultura. Que tem inveja do sul do país. 



O jornalista e economista Luís Nassif faz uma lúcida e arguta análise desse novo personagem nas conversas eleitorais, que com certeza, trará uma luz para desvendarmos esse homem paradoxal, conflituoso, com sérias tendências ao fascismo e que de repente surge como mais um provável candidato a presidência da República. 



"Flávio Rocha, o pobre homem rico da Riachuelo 

Luís Nassif 



Dono das lojas Riachuelo, Flávio Rocha é um homem rico. Muito rico, diria. Mas não é uma pessoa bem sucedida.



É um homem do nordeste. Mas seu sonho sempre foi ser um intelectual de peso e um empresário do sudeste, uma liderança referencial, o homem que fosse respeitado não apenas por seu dinheiro, mas por sua inteligência.



Por isso, desde cedo aproximou-se de um brasileiro muito inteligente, Roberto Campos, e tentou absorver sua inteligência. Nunca conseguiu, assim como Campos também nunca conseguiu desenvolver inteligência para ganhar dinheiro. Cada qual com sua inteligência.



Flávio escolhe argumentos como seus compradores escolhem marcas e tipos de roupa: pela aparência. A Riachuelo vende produtos populares, copiados das boutiques, e Flávio vende ideias banais, copiadas da academia. Em ambos os casos, produtos meramente banais.



Só isso explica sua entrevista ao Estadão, ousando analisar a "matriz econômica" de Dilma, confundindo com as políticas de inclusão e outras políticas sociais que, aumentando substancialmente o mercado de consumo interno, aumentaram substancialmente o faturamento das lojas Riachuelo, que, como ele sabe, vendem para o mercado interno e para o público popular. E sustentando - com a segurança dos ignaros - que um impeachment rápido é melhor do que três anos de governo inerte.



Deve ter consultado o departamento de cobrança para confundir impeachment rápido com o Serviço de Proteção ao Crédito.



Flávio é do nordeste, a região mais beneficiada pela tal da "nova matriz econômica". Salário mínimo, Previdência, Bolsa Família, agentes de saúde, Mais Médicos, as novas universidades federais beneficiaram especialmente o nordeste. Trouxeram para a economia local um dinamismo que se perdera desde o fim do ciclo da cana. Ele não procurou entender o fenômeno para não ser "acusado" de ser nordestino nas reuniões sociais com seus colegas do sudeste.



O Brasil tem poucos muito ricos que conseguem transitar pelo campo dos negócios e dos conceitos. Não são propriamente intelectuais. Mas sabem utilizar bem as poucas coisas que sabem - nos dizeres sábios de Walther Moreira Salles - porque sabem focar no essencial.



É o caso de Jorge Gerdau, e sua campanha pela boa gestão. Ou os muitissimos ricos Jorge Paulo Lehman e seus sócios, com suas fundações focadas na educação e seus conselhos nos hábitos da discrição e no estímulo ao empreendedorismo de mercado. Há os herdeiros do Itaú e suas fundações exemplares e do Unibanco e a admirada intelectualidade de seus herdeiros.



Todos conseguiram ir além do dinheiro. Flávio, não. Todos tornaram-se cidadãos do mundo. Flávio, não. Se fossem nordestinos, tenho certeza de que todos teriam orgulho das raízes, como Moreira Salles tinha orgulho da cultura caipira.



Sendo do nordeste, Flávio teria um vasto campo para exercitar a visão de país, a construção de compromissos sociais, a mobilização modernizadora de seus pares.



Mas nunca conseguiu ir além de ser apenas um homem rico. Seu amigo Roberto Campos condoía-se com essa impotência, essa impossibilidade que dinheiro nenhum no mundo compra."


O Jornalista curitibano Esmael de Moraes, em seu blog destaca a convocação do comício das Diretas Já que será realizado na Paraíba, no Ponto Cem Réis , centro de João Pessoa.


O jornalista lembra que a Paraíba teve fundamental responsabilidade no início da Revolução de 30, que instalou o estado social no Brasil com a era Getúlio Vargas.

Revolução de 1930 foi o movimento armado, liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul.

Getúlio Vargas assumiu a chefia do "Governo Provisório"em 3 de novembro de 1930, data que marca o fim da República Velha no Brasil.

De modo que a Paraíba sempre esteve presente em movimentos que envolveram os destinos políticos do Brasil.

Leia a matéria de Esmael de Moraes e assista o vídeo de Roberto Requião que fala sobre todas as atrações presentes e convidando a todos para participarem do comício.


"Os senadores Roberto Requião (PMDB-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ) e João Capiberibe (PSB-AP) vão comandar nesta sexta-feira (21), em João Pessoa, na Paraíba, às 14h, um comício pelas Diretas Já a partir do Ponto de Cem Réis.

Nesses tempos de contrarrevolução liderada pelo golpe de Michel Temer (PMDB), de extinção de direitos dos trabalhadores e de reformas tais como a trabalhista e previdenciária, que revogam o Estado Social, é bom lembrar, a Paraíba foi o berço da Revolução liderada por Getúlio Vargas em 1930.

A morte do presidente do estado da Paraíba, João Pessoa, que hoje empresta o nome à capital, foi o estopim para os revolucionários derrubarem a Velha República liberal e instalar o Estado Social no país, que, mais tarde, também culminou com a instituição da Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT, extinta este mês pelo golpe de Estado.

O comício pelas Diretas Já desta sexta, na Paraíba, pela restauração democrática, ocorre 77 anos depois do movimento deflagrado que culminou com o fim das velhas oligarquias e o início da modernização do país."


Belo Grafite no Mercado do Valentina
As vereadoras Eliza Virgínia (PSDB) e Sandra Marrocos (PSB) discutiram na sala de Imprensa enquanto Sandra estava sendo entrevistada.

Um projeto de lei de Eliza Virgínia que prevê multa a pessoas que picharem prédios públicos da cidade tem causado discussões entre os vereadores da casa.

Eliza chegou questionando se Sandra era a favor da pichação. Sandra Marrocos retrucou mandado à tucana se acalmar:

“Se acalme, se acalme. Vereadora se acalme. Grite sozinha. Grite só, mentirosa. Você que é uma mentirosa, coloca um projeto que tem grafite. O projeto está criminalizando o grafite e ela agora está com medo. Eu não tenho culpa se ela tem medo e não tem consistência”, respondeu Sandra Marrocos.

“Para pichação a tolerância é zero. A pichação é crime e está previsto na lei federal. Grafitagem não é crime, agora você grafitar sem autorização é. Como você chega na minha casa ou em qualquer órgão público para fazer intervenção sem autorização. Isso vai ser passível de multa”, disse Eliza, por sua vez.

A questão aqui é a seguinte. Como punir Grafite? Ninguém faz uma intervenção desta sem o proprietário permitir, Grafite é arte, tem um processo de criação na técnica e por isso demanda tempo para realizar. Qualquer intervenção clandestina não seria possível.

Agora criminalizar o Grafite é complicado, porque nós temos um projeto de revitalização do centro, extremamente necessário mas não sai da gaveta, o que favorece cracolãndias, assaltos e invasão de propriedades, etc.

Porque em vez de querer criminalizar o Grafite indiscriminadamente, Elisa não propõe um projeto de lei que ajude a tornar o centro mais agradável, usando o maravilhoso talento destes artistas.

O que me incomoda no poder público é que tudo é proibir, proibir e proibir sem dar alternativas ou opções a jovens que não ao menos políticas públicas que busque lhes a atenção necessária.

Não creio que Eliza queira realmente criminalizar o Grafite, mas o que vai terminar acontecendo é exatamente isto e a razão de Sandra Marrocos não pode ser tirada. Sandra sempre teve uma política voltada para os jovens e que consolidada quando foi presidente da Fundac.

Além disso, os nossos políticos precisam parar de somente proibir, diminuir os espaços de expressão destes jovens que já são muito poucos, não precisamos importar nada de São Paulo, as realidades destas duas capitais são muito, mas muito diferentes, então que tal priorizar a CPI da Energisa, que lesou milhares de consumidores, instalar a CPI da Lagoa, em cuja obra há suspeitas de terem sido desviados milhares de reais, exigir que o projeto de revitalização do Centro saia da gaveta, cuidar da cidade que tem muitos problemas atualmente e está mais para gringo ver.

Essa é a realidade e se briga por coisas que não vão resolver nossos problemas.

E para finalizar, está na hora de nossos vereadores criarem projetos mais relevantes para a cidade. A Câmara de João Pessoa carece muito nesta parte.






Ontem, em meio ao desastre provocado pelo desinteligente delegado Grillo, que jogou no ventilador a operação carne fraca, sem provas e nem subsídios técnicos que pudessem sustenta-la, a Câmara dos Deputados, hoje um verdadeiro sindicato de ladrões, votou a toque de caixa a Lei da Terceirização que assassina, assim como Getúlio o foi, a CLT. Uma das melhores leis mundiais em defesa do Trabalhador.

Dizer que uma reforma trabalhista ou essa lei vai gerar mais empregos é a maior enganação que já impuseram ao povo brasileiro.

O Governo Lula começou com 12 % de desemprego nacional e a Dilma saiu do governo a força, mas entregando apenas 4,5 % de desemprego nacional e com a legislação trabalhista funcionando a pleno vapor.

E agora, esses caras que impuseram uma derrocada na economia brasileira deram o tiro de misericórdia proteção do trabalhador brasileiro.

O que acaba com o desemprego e estabiliza a economia é a produção industrial, agrícola e comercial, mas estão acabando com o Brasil nessas áreas.

Na Câmara, curiosamente, o PTB traiu Getúlio, o PDT traiu Brizola e o Solidariedade, da Força Sindical traiu seus trabalhadores.

Na Paraíba, os deputados da base do Governador Ricardo Coutinho mantiveram sua coerência política e ideológica e votaram a favor do trabalhador paraibano.

Partidos que votaram pelo fim da CLT
PSDB, DEM, PMDB, PSD, PROS, PV, PDT, PEN. PMN, PP, PPS, PR. PRB, PSB, PHS, PRP, PSC, PSDC, PTB, PTdoB, PTN, Solidariedade

Partidos que votaram em defesa da CLT

PCdoB, PSL, Psol, PT, PTC

Deputados da Paraíba que votaram pelo fim da CLT:
Pedro Cunha Lima (PSDB), Aguinaldo Ribeiro (PP), André Amaral (PMDB), Benjamin Maranhão (PMDB), Rômulo Gouveia (PSD)

Deputados da Paraíba que votaram em defesa da CLT
Damião Feliciano (PDT), Luiz Couto (PT), Wilson Filho (PTB) e Veneziano Vital do Rêgo (PMDB).

Hugo Motta (PMDB), Efraim Filho (DEM) e Welington Roberto (PR) espertamente faltaram à sessão.

Depois desta derrota que a classe trabalhadora sofreu, tem que reagir, ir as ruas, parar o país, que já está parando mesmo e em 2018 dar a devida resposta as esses traidores que infelizmente nós mesmos colocamos lá não mereceram nossa confiança.

O Juiz Marcos William declarou ao Portal Correio na terça-feira (7), que, já que houve a perda do objeto do habeas corpus de Rodolpho Carlos, que matou o agente do Detran Diogo Nascimento, ele pode dentro de 10 dias soltar uma ordem de prisão do mesmo.

Afirma anda que precisa de novas peças do processo. - “A decisão da Câmara Criminal elimina a prisão temporária. Agora, a análise é sobre a prisão preventiva. Estou aguardando que o delegado do caso [Reinaldo Nóbrega] entregue o resto do inquérito, que são os laudos periciais, e que a defesa se pronuncie. Quando eu tiver todos esses elementos, ou seja, com o processo concluso, o que deve levar entre oito e dez dias, teremos uma visão geral do processo para saber se decretamos a prisão preventiva”

O Delegado do caso, o titular da Delegacia de Homicídios de João Pessoa, Reinaldo Nóbrega, afirmou que receberia nesta quarta-feira (8), ontem, os laudos do Instituto de Polícia Científica (IPC) sobre a reconstituição do crime. Após serem entregues, os laudos devem ser encaminhados pela polícia para o 1º Tribunal do Júri.

O Delegado afirma que “ Pela dinâmica dos fatos que foram apresentados, ficou claro que entre o carro de Rodolpho e Diogo ainda existia um segundo agente de trânsito, que ao ver a aceleração do carro de Rodolpho pulou na calçada para salvar sua vida. Acho que se ele não tivesse pulado ele teria sido atropelado”, contou Reinaldo Nóbrega.

Mas uma afirmação do Juiz Marcos William ainda preocupa a população de João Pessoa. -“A partir do momento em que o processo esteja completo e entregue, todo e qualquer juiz tem 48 horas para fazer um despacho. Levando em consideração que eu tenho 1,8 mil processos ativos não tenho como ter uma previsão. 
O interesse é concluir o mais depressa, como fizemos nos casos Fátima Lopes, da família Ramalho e Aryane Thais. Irei buscar dentro do processo elementos para ver se o pedido [de prisão] do Ministério Público tem ressonância. Independentemente se houver decretação da prisão ou não o processo continua”, afirmou o juiz.

Bom, o que o excelentíssimo Dr. Juiz precisa entender, é que a sociedade exige que o criminoso responda trancafiado. Há provas suficientes para isso.

A prisão preventiva cabe nesse caso, o assassino é influente, tem poder econômico e fugiu da cena do crime. Ou será que a prisão decretada pela juíza de plantão na noite do crime não tem procedência?

Será que é preciso lembrar que o flanelinha que atropelou o idoso centro de João Pessoa, sem querer, diga-se de passagem, ainda está trancafiado e teve o habeas corpus? Se faz urgente que a justiça atenda os anseios de punição que a sociedade exige em tempos tão bicudos.

Faz diferença sim, se o criminoso responde ao processo em liberdade ou preso. Porque para nós não há dúvidas, dado os antecedentes da noite do crime, que se o assassino for condenado, respondendo em liberdade fugirá e para longe. Dinheiro, condições ele tem pra isso.

O povo paraibano acompanha de perto esse caso brutal, que configura desrespeito a vida humana, abuso de poder econômico e total descaso com o clamor da sociedade.


Estamos vigiando, Sr. Juiz.

Na madrugada do dia 21 de janeiro, o agente Diogo Nascimento de Souza, da lei Seca da Paraíba foi atropelado propositalmente pelo estudante Rodolpho Gonçalves Carlos da Silva, que se recusou a obedecer uma ordem de parada na blitz montada pelo Detran.

24 horas depois Diogo veio a óbito, o que caracterizou o atropelamento como homicídio qualificado e doloso.

Rodolpho é neto de José Carlos da Silva, ex-vice-governador da Paraíba, é dono da TV Cabo Branco, afiliada da rede Globo e controla o Grupo São Braz, empresa de alimentos e um dos maiores produtores de café torrado do país.

A polícia conseguiu encontrar e apreender o carro, um porsche branco, mas apesar da juíza plantonista Andréa Arcoverde Cavalcanti Vaz, do 1º Juizado Especial Misto de Mangabeira, decretar a prisão argumentando que Gonçalves poderia destruir provas, o que de fato ocorreu, a polícia não teve tempo prender o acusado, porque o desembargador presidente do Tribunal de Justiça Joáz de Brito concedeu um inacreditável habeas corpus para Rodolpho, as 03 horas da madrugada.

Enfim o que se viu a seguir foi uma maioria da imprensa apática no seu papel de cobrar justiça,  e juízes passando sua responsabilidade para o alheio, sem cumprir com suas obrigações cívicas e profissionais de magistrado.

E tudo isso vem indignando a população paraibana cada vez mais, que se sente impotente ao ver a blindagem que aos poucos vai tentando colocar o assassinato no esquecimento.

Em parte da imprensa, a começar pelo apresentador Fabiano Gomes, critica na televisão ao vivo, aliás, motivo por que foi criticado nas redes sociais, o delegado do caso que declara publicamente que era melhor Rodolpho estar preso.

"Para a investigação, era melhor ele estar preso, mas o Judiciário não fez justiça”, disse Reinaldo Nóbrega, que está à frente das investigações, “quando o suspeito está preso, ele já vem com sentimento de culpa. O cara tenta se defender e aí acaba apresentando as versões do fato."

Na sua apresentação a polícia o neto do ex-governador ficou em silencio.

No dia 1 de fevereiro, a Loja Maçônica do Grande Oriente Paraíba divulgou uma nota repudiando a demora da Justiça em decidir sobre a prisão de Rodolpho.

Na nota, o GOPB relembra o caso, crítica a concessão do habeas corpus ao suspeito e diz que “a Maçonaria condena todas as formas de privilégio e regalias, proclamando que os homens são livres e iguais em direitos”. 

Em outro trecho da nota, A Loja afirma que “se une ao descontentamento público desejando que a justiça seja feita e que o julgamento do criminoso não fique sendo postergado por manobras jurídicas”.

Além da maçonaria, vários setores da sociedade civil estão indignados com a clara omissão e covardia dos juízes.

Colegas e familiares do agente Diogo Nascimento disseram que receberam com indignação, no dia 6 de fevereiro, a notícia de que a juíza Thana Michelle, que aceitou a denúncia e tornou o assassino réu, mas não quis julgar o novo pedido de prisão, desta vez pelo MP. Ela repassou o caso para o titular do 1º Tribunal do Júri de João Pessoa, Marcos William, que deveria voltar de férias na mesma semana.

Eu pergunto: tudo bem, em tese ela passou o caso para o titular que estava retornando, o que poderia ser compreensível em outras circunstâncias, mas será que isso irá se resolver?

O juiz retornou e hoje dia 23 não se tem uma posição, um esclarecimento sequer sobre o pedido de prisão de Rodolpho.

Em contrapartida, segue preso o flanelinha suspeito de atropelar e matar sem intenção, um idoso de 74 anos após um acidente registrado no dia 30 de janeiro no cruzamento das ruas Padre Azevedo com B. Rohan, no Centro de João Pessoa.

Por essas duas ocorrências quase parecidas, com a diferença de que Rodolpho praticou um homicídio qualificado, se vê que a balança de justiça tem dois pesos, duas medidas.

O rico está solto em sua mansão por um habeas corpus emitido as 03h00 da madrugada e o pobre foi preso na hora sem habeas corpus, advogado ou o que quer que seja.

O poderoso ri da sociedade e do povo paraibano.

Não sou a favor de justiçamentos, linchamento e outros derivados. Há inclusive professores de Direito que defenda a tese de que não é necessário Rodolpho estar preso agora sem condenação, comparando até o uso da prisão preventiva de Rodolpho com o uso indiscriminado do dispositivo pela lavajato.

Não é uma tese crível.

Fato é que, em tempos de justiça parcial, ilegalidades inconstitucionais em prol de determinados projetos políticos, blindagem de corruptos poderosos, traficantes ricos recebendo sentenças de solturas a torto e a direito e outras barbaridades judiciais, esse caso é altamente emblemático.

Se o rico não precisa estar preso, porque então o pobre precisa, como o foi no caso do flanelinha? São dois casos semelhantes com diferenças fundamentais nos detalhes que definem uma prisão preventiva.

A prisão preventiva é um dispositivo legal, e além de tudo, Rodolpho fugiu da cena do crime, se apresentando somente depois do habeas corpus e é ele quem tem poder real de influenciar magistrados, promotores e imprensa.

A sociedade e os grupos organizados paraibanos, não podem e não devem deixar esse caso emblemático cair no esquecimento.

Não podemos deixar de ser solidários, não podemos deixar de chorar juntos com aqueles que estão sofrendo e não podemos deixar de clamar junto com estes por Justiça.

Justiça para Diogo!



Hoje, fuçando a página do Deputado Federal Pedro Cunha Lima, li uma comovente cobrança ao Governo Estadual sobre a segurança pública no estado.

Pedro pega carona no assassinato da jovem universitária Meirylane e crítica e mete o pau na segurança, falando que dinheiro Ricardo tem, falta é prioridade.

Me impressiona a cara lisa do rapaz.

Ele esqueceu de dizer que foi no governo do pai dele que o crack invadiu a Paraíba. Na época eu o assessorava na SECOM, saído da Mix e mandei um e-mail para o então secretário de segurança pública, Harrison Targino sobre os perigos dessa droga espalhar-se principalmente na Capital, João Pessoa.

Já tinha vivenciado o que já estva ocorrendo em São Paulo.

Fui solenemente ignorado, nem resposta eu obtive.

Cracolândia era uma lenda urbana paulista tão distante do inconsciente coletivo paraibano, que provavelmente o secretário achava que isso jamais pegaria na Paraíba.

Bom, triste engano e quem paga é o cidadão comum.

Pedro também esqueceu de dizer, que republicanamente, Ricardo manteve no Comando Geral e nos batalhões da PM, comandantes que sempre foram notoriamente ligados ao Grupo Cunha Lima.

Não questiono a lisura do Coronel Euler, em hipótese alguma, eu o conheço e sei do seu caráter. Mas também sei de certos comandantes que se reuniram em certa granja do Conde, em período eleitoral para sabotarem o Governo RC.

Muita coisa na segurança pública do estado que não funcionou deve-se a estes comandantes e seus subordinados, cujo nomes não citarei, por preservação da minha segurança pessoal.

Mas recebi mensagens da época pelo whatsapp, de convocação destas reuniões.

Enfim, fiquei satisfeito com a atitude de Ricardo de mudar vários comandantes da PM . Já não era sem tempo.

Mas, mesmo com elementos importantes da máquina da segurança jogando contra o governo RC, os números de homicídios por armas de fogo diminuíram.

Ricardo assumiu o governo em 2011, o estado estava com uma taxa anual de 1.379 homicídios por armas de fogo e em 2014 a taxa ficou em 1.246 homicídios, ou seja diminuiu em 133 homicídios.


Esses dados são do site www.mapadaviolência.org, de 2016.

Está longe de ser o ideal. Tem que melhorar e muito, governador. Mas daí dizer que a segurança piorou no governo Ricardo é oportunismo e uma inverdade jogada nas mídias sociais por oportunistas.

Agora, porque é que Pedro não falou nada sobre o assassinato de Diego?

Porque ele ficou em silencio total sobre o habeas corpus concedido por Joás de Brito, as 3 horas da madrugada ao neto do poderoso Zé Carlos, dono da São Brás e da afiliada da Globo, a TV Cabo Branco?

Seria talvez, porque o grupo Cunha Lima tem estreitas relações com Zé Carlos e seu grupo de comunicação?

Alguém mais sensível, deveria dizer ao Deputado Pedro, que as vezes ficar calado é a melhor atitude. No livro bíblico de Provérbios está escrito que “o tolo se conhece pelo muito falar”.

A população paraibana não perdoará o silêncio com relação ao assassinato de Diogo, não só de Pedro Cunha Lima, mas de Cássio e de tantos outros políticos que estão tão mudos, que parece que o gato comeu a língua de todos.




No dia 22 de janeiro, o empresário Rodolpho Carlos Silva dirigia um carro de luxo, marca Porsche, quando passou por uma blitz da Lei Seca, por volta das 2h da manhã.

Ele não apenas descumpriu a ordem de parada, como também passou com seu porsche branco, por cima do agente de trânsito Diogo Nascimento de Souza, de 34 anos. O funcionário do Detran chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital. A vítima teve politraumatismo.

Uma semana depois, na tarde do dia 31, um idoso de 74 anos teve uma das pernas esmagadas em um acidente na Praça Pedro Américo, no centro, atropelado por um flanelinha do local, que lavava um dos carros na praça, quando entrou no veículo e saiu desgovernado. O Idoso foi levado para o hospital de trauma, mas foi a óbito no dia seguinte pela manhã.

Não há nada que possa me convencer de que estes 2 casos acontecidos com distância de apenas uma semana, um do outro, não sejam os mais emblemáticos do que qualquer outro caso desta natureza que já aconteceu até hoje na Paraíba.

Um é o príncipe, o outro é o flanelinha.

O príncipe fugiu, mas foi identificado e sua casa localizada, porque a justiça divina permitiu a queda da placa da sua carruagem porsche.


O principe teve mandado de prisão decretado, mas para a indignação da plebe e pasmaceira popular, seu vassalo magistrado, o desembargador Joás de Brito, levantou as 3 horas da manhã e emitiu um habeas corpus para o nobre e jovem assassino, antes que sua prisão fosse consumada.

Por sua vez, o jovem e desastrado flanelinha foi apreendido, levado para o Comando Geral da PM e em seguida encaminhado para o Roger, onde está lá até hoje trancafiado.

A principal diferença das duas tragédias é que o flanelinha não matou porque quis e está preso, trancado.

Mas e o príncipe?

Ah, esse quis matar, pela ousadia do plebeu em mandar parar sua carruagem. E matou. Sem dó, nem piedade um jovem que estava trabalhando, cumprindo o seu dever, pai de filho pequeno e uma jovem esposa.

Está solto, confortável no seu castelo.

O mendigo já nasceu azarado. Perdeu o controle de um carro, não queria matar ninguém e atingiu fatalmente um idoso, que por permissão divina passava distraidamente pelo local.

O flanelinha não teria que pagar pelo seu erro dentro da sua proporcionalidade? Sim, mas já não responde em liberdade, nem teve prisão preventiva decretada e muito menos habeas corpus. Ele matou sim e tem que responder. Mas não foi intencional.

Enquanto isso o príncipe Rodolpho, que matou porque quis, que é intocável, que é filho do Rei, que não admite ser parado por uma agente público, leia-se plebe, que antes de ser um assassino já transgredia a lei, porque dirigia seu porsche altamente alcoolizado, está rindo, da indignação popular, da família que chora, dos colegas que se sentem vulneráveis.

Quando foi depor, simplesmente ficou calado e se lia no semblante do príncipe a certeza da impunidade.

Mais impressionante ainda são juízes com medo de cumprirem o seu papel.

A juíza Thana Michelle, presidente interina do 1° Tribunal do Júri, acatou a denúncia do MPPB contra Rodolpho Carlos, entretanto, não se manifestou sobre o pedido de prisão preventiva, deixando a decisão nas mãos do titular do Tribunal, juiz Marcos William.

Ou seja, não quis se comprometer. Enfim, quando o príncipe será julgado e preso por um crime que ele cometeu? 


Outro silêncio marcante é o de deputados e vereadores. Não se vê um pronunciar-se sobre o assunto. Porque será? Será a preservação do dinheiro de campanha? Ou é até mais do que isso?

O avô, o Rei, José Carlos da Silva Júnior, é dono da TV Cabo Branco, emissora afiliada da Globo, é dono de uma das maiores empresas de alimentos no país, a São Brás, entre outras empresas menores, como concessionárias, etc., etc.

É um homem público. Empresário competente. 

Mas... não soube educar seu neto.

Pior ainda...

Não sabe corrigi-lo.

Seu neto, o príncipe, assassina um agente público, e em vez de fazê-lo entender de que tem que pagar pelo seu crime, o avô e o pai passam a mão em sua cabeça e tentam pelo poder de que desfrutam, fazer o rapaz escapar da punição a qualquer custo.

São péssimos genitores, péssimos exemplos para a Paraíba e para o Brasil.

Vou mais longe, esse fato não é nada mais do que o reflexo do Brasil de agora. De uma elite que retorna ao poder, sem pudor, que reivindica privilégios monárquicos para si, se coloca acima da lei e entende que o povo é massa de manobra escrava.

José Carlos e sua família não são nada mais, nada menos do que o retrato do Brasil de Michel Temer.

Mas isso só vai se concretizar e se consolidar, se nós o povo deixarmos. De alguma maneira temos de abalar o sistema que estão querendo nos impor. 


Vamos lutar e achar esse caminho.

Por enquanto, no caso do príncipe assassino, os tribunais, a imprensa e as ruas não podem sentir falta de nós, e para quem quiser começar já seu ativismo contra a impunidade, pode participar de uma petição online que foi criada dia 03 de fevereiro e que já contém 15 mil assinaturas. A meta é 50 mil.

O link é esse 

https://secure.avaaz.org/po/petition/dgecnjjusbr_A_prisao_do_estudante_Rodolpho_Goncalves_Carlos_da_Silva/?fIxbIlb&pv=34&utm_source=sharetools&utm_medium=facebook&utm_campaign=petition-406940-dgecnjjusbr_A_prisao_do_estudante_Rodolpho_Goncalves_Carlos_da_Silva&utm_term=IxbIlb%2Bpo


Participe! Assine!

Não compre os produtos São Brás! Não assista a TV Cabo Branco!

Mostre que vc quer justiça e comece a fazer o Rei sentir já no próprio bolso as consequências pelo crime do príncipe.

Matéria no portal Polêmica Paraíba, publicada pelo jornalista Carlos Rocha dá conta da divulgação de documentos sobre inquéritos abertos pela Polícia federal para investigar possíveis irregularidades nas obras da Lagoa. 

De acordo com documento protocolado no Ministério Público Federal, o desassoreamento da Lagoa, a construção do Túnel e do muro de contenção da Lagoa, além do planejamento da obra são alvos de três inqueritos sob o comando do delegado da Polícia Federal, José Juvêncio de Almeida Neto.


Eu digo demorou, que bons ventos trazem essa notícia. As denúncias de irregularidades sobre essas obras vem desde quando a CGU identificou um prejuízo de quase 10 milhões nas obras de revitalização da Lagoa de João Pessoa em dezembro de 2015.

Na câmara de vereadores de João Pessoa, essa questão tem sido uma novela burlesca. Em 8 março de 2016, vereadores abre a CPI da Lagoa, em 6 de maio, o presidente da Câmara Durval Ferreira, arquiva a CPI e a Justiça determina a abertura em 12 de maio e finalmente em 24 do mesmo mês a CPI foi instalada e no mesmo dia a Justiça determinou o arquivamento. Final da novela, não se falou mais no assunto.

Mesmo assim, no meio dessa enrolação toda, O MPF já investigava as obras desde 2014. Em maio de 2016, o Ministério Público Federal dá uma coletiva para esclarecer sobre o andamento das investigações que eram efetuadas com o apoio efetivo da Polícia Federal.

Hoje, a Polícia Federal divulgou os documentos e a definitiva abertura de inquérito.

Finalmente, meu Pai.

Não posso deixar de destacar que essas obras foram feitas com objetivos eleitoreiros. Claro que em termo de aparência superficial, antes das obras, a Lagoa era bem pior. Reconheço. Mas está longe dessa reforma ter solucionado os problemas originais. Alguns até pioraram.

Mas enquanto a maioria dos bairros de João Pessoa estavam abandonados, a prefeitura se concentrou só nessa obra, o projeto original não foi seguido, o material usado é de péssima qualidade. Mas isso não foi o pior. O pior é que a tão propagada solução do grande problema que a Lagoa sofria em dias de chuvas, que são as inundações continua, É só vir a época de chuva que todos vemos novamente as enchentes no parque.

A mobilidade urbana foi duramente sacrificada junto com a população que agora espremem-se em terminais lotados e sem espaço, com coberturas que cozinham durante o calor, filas e filas intermináveis de ônibus para pegar passageiros, carros espremidos nas vias laterais e que durante parte do dia ficam parado por longo tempo até o trânsito ser liberado.

Enquanto no parque da Lagoa, poucas pessoas passeiam e descansam, no entorno se desenrola um verdadeiro inferno urbano.

Mas diga-se de passagem, mobilidade urbana nunca foi o forte de Luciano Cartaxo. Isso todos sabemos. E por causa disso, a sua gestão está andando na contramão.

Ainda não falei dos efeitos colaterais da obra na subida da rodoviária. Os túneis que caíram e até hoje não foram arrumados. É outro inferno para os ônibus que vem da integração e para os carros que saem da Maciel Pinheiro.

Enfim, as suspeitas parecem justificáveis e coerentes e indicam que há muito de errado nessa obra. A prestação de contas que indicam superfaturamento e prejuízos milionários, a subversão do projeto aprovado, a qualidade do material usado e a violência inaceitável contra a mobilidade urbana.

Passou da hora e é mais do que bem vinda as investigações do Ministério Público Federal e Polícia Federal, já que a Câmara de João Pessoa, que tem a maioria de seus pares atrelados a atual administração silenciou e abafou a CPI da Lagoa.

A população de João Pessoa agradece, mas espera resultados contundentes.

Ofício dos Inquéritos abertos pela Polícia Federal

enchente no parque da Lagoa


Aberturas antigas que não foram mudadas, arriscando a integridade física de crianças e animais

Não se ve a reforma nas encostas da Lagoa


Mobilidade Urbana I - Pedestre se arriscando no meio do trânsito intenso no entorno da Lagoa

Mobilidade Urbana I - Trânsito intenso e demorado

Mobilidade Urbana I - Imensa fila de ônibus torturando o usuário quando chega e larga do trabalho

Mobilidade Urbana I -  Pontos lotados e sem espaço

Mobilidade Urbana I - Trânsito intenso e demorado

Pista de Skate alagada

Criança usuária da pista sendo obrigada a puxar a água
A última "Obra Genial" da SEMOB fechando o acesso da Lagoa para a Visconde de Pelotas. Um local já sacrificado há anos

Péssimo material usado na ciclovia da Lagoa


Como muitos sabem, há poucos dia, mais precisamente no dia 16 de novembro, publiquei uma matéria falando sobre uma denúncia contra o vereador reeleito por João Pessoa, Helton Rene.

Na matéria constava denúncias de assédio moral feitas pela ex candidata a vereadora na Capital paraibana Lilian Bandeira(PPS), que também é apresentadora da rádio online PBFM.com (www.radiopbfm.com) sofridas pela própria e sua filha no Instagram.

As trocas de mensagens foram protagonizadas pelo vereador Helton Rene pelo Instagram dos envolvidos.

A denúncia chegou até a mim, pela própria ex candidata enviando os prints das mensagens e os documentos da ocorrência efetuada na 8º Delegacia Distrital. Não publicaria a denúncia sem o mínimo de documentação que a comprovasse e sem a ocorrência formalizada.

Como não tenho contato direto com Helton, busquei com amigos o whatsapp ou mesmo números de celulares do vereador. Não consegui, mas precisava sim, antes de publicar a denúncia, oferecer o direito de resposta a Helton, se posicionando sobre o ocorrido.

Para tanto, entrei em contato com o vereador pelas páginas que o mesmo possui no face, Helton Rene e Helton Rene II, no dia 16 de novembro, das quais a primeira ainda não era amigo e ele me adicionou no dia 19/11, quando respondeu o meu contato pela primeira vez e a segunda já era amigo há algum tempo.

Enfim, cumpri toda a ritualística e procedimentos exigidos pela ética jornalística e para uma das práticas do bom jornalismo que é ouvir e dar resposta as todas as partes interessadas.


No dia 19 de novembro, um sábado, Helton entra em contato comigo, me adiciona a página “Helton Rene” do face e me responde pela inbox.

Só que em vez do vereador responder a denúncia que os próprios prints do Instagram dele comprovam (Se bem que já foram deletados) e aproveitar o mesmo espaço que foi aberto a Lilian e estava sendo aberto a ele também, em nível de igualdade, Helton resolve criticar a matéria, acusando-a de não ser jornalística, me acusando de ferir sua honra, (não vi onde) e ameaça de me processar, via seu advogado, numa clara tentativa de intimidação a este jornalista.

Só para constar, a censura acabou junto com a ditadura militar e apesar dos saudosos de plantão, a liberdade de expressão é protegida pela Constituição de 1988, e jamais me intimidarei com qualquer tipo de pressão a qualquer matéria que porventura eu escreva.

Sou ex-militar da Força Aérea Brasileira e estive na caserna exatamente nos estertores desse regime. Sei o que ocorreu lá e jamais irei permitir que a censura me impeça de realizar uma das coisas que mais amo que é fazer jornalismo e fazê-lo com Verdade.

O direito de Helton Rene de contestar em juízo a matéria que eu escrevi, também é garantido pela Constituição e se assim for de seu desejo, que o faça. Mas jamais poderá me acusar de fazer juízo de valor com essa denúncia, já que me fundamentei nos próprios prints da conversa e da documentação policial.

Procuro sempre valorizar e praticar o que é justo, por isso, o vereador Helton Rene, como coordenador do Procon municipal, fez um excelente trabalho, como talvez bem pouco ou nunca fizeram anteriormente. Como vereador, cargo que ainda não exerceu em sua plenitude, ainda terá de mostrar a população pessoense o porquê dos milhares de votos que o reelegeram.

É bom deixar claro, que como jornalista não sou destituído de opinião, procurando sempre preservar a imparcialidade, e como cidadão, característica que não se separa da de jornalista, não poderia ver as mensagens trocadas sem emitir opinião de como deve ser a postura de um homem público.

Mesmo que um parlamentar seja reeleito pelo povo com boa quantidade de votos, isso não lhe dá o direito de agir publicamente sem ética, decoro e o principal, saber ouvir as críticas do cidadão que o elegeu e do cidadão que não votou nele. Todos são iguais perante a lei e suas obrigações como vereador exige que assim o faça.

E digo mais, se eu tivesse votado em Helton Rene, não é porquê votei que não o cobraria assiduamente a sua postura como homem público,  como também as promessas que houvesse feito como candidato. Aliás, cobro de quem eu votei, mais que o dobro dos outros que não votei.

Sugiro ao vereador Helton Rene, que é trabalhador, disso não tenho dúvida, que saiba ouvir com tranquilidade as críticas como algo natural inerente ao cargo público que ocupa e como mandatário colocado lá pelo povo.

Sendo assim, coloco como prova da matéria, os prints de nosso contato no dia 19/11.
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O Vereador Helton René em publicação sua no Instagram, bate boca com com filha da candidata a vereadora em 2016, Lilian Bandeira, chegando mesmo a escrever palavras agressivas e ofensivas.

Helton publicou um post no Instagram compartilhando um comentário, que critica eleitores que votam em candidatos considerados inadequados para o cargo, mas se preocupavam com a eleição de Donald Trump.

A filha de Lilian Bandeira, não critica a postagem, mas cobra a responsabilidade do vereador pelos bairros onde fez campanha e pelas promessas feitas.

Foi o que bastou para o vereador iniciar suas agressões contra a filha de Lilian, havendo troca de farpas entre ambos, mas claramente quando lemos, notamos um excesso ou comportamento exagerado mais agressivo por parte do vereador.

Na conversa, o vereador deprecia publicamente a candidatura e os votos da mãe, Lilian Bandeira, usa adjetivos pejorativos, como ridícula,  de mal-educada, hipócrita , imbecil, etc. Acusa a filha e mães de falarem besteiras, ameaça de processo, além de pedir para a ex-candidata se jogar na BR.

Um vereador reeleito na posição de Helton René deveria abster-se de bate-bocas e ofensas pela rede. Como homem público que é, tem sim a obrigação de prestar esclarecimentos e dar satisfação de sua gestão a população de João Pessoa, seja quem for, de eleitor ou não.

Não há histórico anterior de postura semelhante por parte do vereador, o que causa surpresa sua atitude destemperada com qualquer cidadão. Na rede todos estamos expostos a críticas e devemos lidar com ela de modo respeitoso sejamos homens públicos ou não.

Mesmo assim, Lilian Bandeira, afirma que, sim, 
Helton é acostumado a tratar mal as pessoas no Instagram dele. Completa dizendo que ele não suporta ser criticado e nem questionado.

Entramos em contato com Helton René ou assessoria pela sua página do facebook, mas até agora não obtivemos qualquer resposta. Ainda estamos aguardando sua resposta.

Também entramos em contato com Lilia Bandeira, que nos enviou os prints do Instagram e cópias do boletim de ocorrência feito na 8º Delegacia Distrital.

Lilian Bandeira nos informa que dará prosseguimento a abertura de processo contra o Vereador Helton René, por meio do seu advogado.

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