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Depois de 9 "nem tão" longos meses sabáticos, estou voltando o meu troninho de blogueiro. Não tem sido muito fácil conciliar as atividades de publicitário (sobrevivência) e músico(prazer) com as de jornalista (difícel sobrevivência) ou pelo menos articulista.

Esse blog já passou por nomes como Ponto di Vista, Traço e Ponto, o meu nome mesmo, Eliseu Mariotti, e não me lembro de outros. E sua missão sempre foi a de expressar minhas opiniões, pessoais claro, mas com base em dados e estatísticas reais, na minha visão da política, cultura, cultura e tecnologia, fazendo eco de parcela da população.

E então estamos vivendo estes tempos estranhos, novamente, parecidos com outras épocas, similares, mas não semelhantes em que se torna imprescindível o trabalho de formação de opinião com base em fatos verdadeiros de todas as pessoas que podem e sabem usar as ferramentas de comunicação, inclusive eu.

E estando com o blog de certa forma paralisado, assim como a esquerda brasileira, (com tudo que vem acontecendo aí, taóquei?), me vejo na necessidade de retornar a falar, e e expressar minha indignação e luta contra o momento atual (contra tudo disso daí, taóquei?) por meio dos meio textos seja eles informadores ou pretensamente formadores.

Decidi não mais aparecer como meu nome no domínio ou no cabeçalho do blog. Precisa de um nome que criasse uma empatia com os leitores e os acontecimentos atuais. Acendeu aquela famosa lampadinha da idéia.

Já não são poucas vezes em que frequento uma ou duas tardes por semana, a sede administrativa do Clube Cabo Branco na Av. Duque de Caxias, no Centro Histórico de João Pessoa. Lá desfruto da companhia de médico, juiz, ex-deputado, procurador, advogados, enfim, na sua maioria, sendo da categoria terceira idade, mas que não troco por uma roda de jovens. Não me recuso em estar com a juventude jamais, mas não troco essas tardes do Clube Cabo Branco, com essas admiráveis cabeças brancas.

Uma gama de perfis humanos e profissionais que não se furtam a debater política, cinema e a história da cidade com a franqueza e o conhecimento peculiar da idade e da posição venerável que merecidamente ocupam.

Então, a idéia pelo nome do blog só poderia vir de uma das nossas conversas ali. No meio de um acalorado debate, alguém me disse que eu tinha uma papo de jacaré ou uma conversa de derrubar avião.

Papo de Jacaré. Um bicho de boca grande e cheio de dentes. Eu ri.

Ali foi definido o nome do blog Papo de Jacaré. E com certeza irá existir no blog uma separação entre a era de outros nomes e a era Papo de Jacaré. A média será de 3 artigos diários e em breve também será implantado o canal de vídeo Papo de Jacaré.

Sinceramente? Espero que o blog seja um sucesso de audiência.

Mas muito mais do que isso.

Que o blog seja um repetido das vozes do povo paraibano e brasileiro. Seja um amplificador do grito dos excluídos, das minorias, de Democracia que está sangrando.


Peço ao Papai do Céus que me ajude e abençoe num novo momento de uma empreitada, que com certeza não será fácil, mas não duvido dos momentos gratificantes que estão a vir por aí.

Viva a Democracia e #LulaLivre


A apresentadora da TV Manaíra, Rejane Negreros terminou o debate falando sobre a credibilidade da emissora e do sistema opinião. 

Nada contra. Tem credibilidade sim. O próprio programa da apresentadora, o político “Primeiro Plano”, é de considerável conteúdo e seriedade.

Mas venhamos e convenhamos, desde a TV O Norte, a emissora nunca foi conhecida pela sua qualidade técnica e de transmissão. Quando o sinal era analógico, simplesmente, o canal praticamente não pegava em várias regiões, e em Campina Grande, de modo geral a transmissão era horrível.

Com a passagem da transmissão televisiva para o sistema digital, a imagem melhorou consideravelmente, mas é claramente a transmissão HD mais deficiente que se tem na Paraíba. Pixeliza muito quando há alteração climática e a imagem recheada de interpolações, nem de longe chega perto da qualidade de outras emissoras.

No debate ocorreu problemas graves de áudio, principalmente nas falas de Lucélio Cartaxo, o que, com certeza, prejudicou o candidato no certame.

Enfim, a TV Manaíra precisa consolidar o saudável hábito de investir nas melhores tecnologias e atualizar seu equipamento, com toda a certeza. Porque os profissionais que trabalham na emissora perdem em muito a audiência e inserção nas residências paraibanas.

O DEBATE

A qualidade do debate da TV Manaíra foi inferior ao já não tão bem ajustado debate da TV Arapuã. A duração do tempo de perguntas e respostas atrapalhou muito a performance dos candidatos no debate. Parecia que todos estavam com pressa de ir para casa.

Não foi explicado se esse formato foi imposto pela Band ou se foi uma determinação local mesmo. O fato é que ficou a sensação de que se poderia ter dito muito mais do que foi falado.

Com relação aos candidatos, João Azevedo foi mais do mesmo. Tem uma forte estrutura lhe apoiando, além do que todo mundo já sabe. É um candidato com muito conhecimento técnico, social e político sobre a Paraíba. Faz parte de um projeto que escanteou políticos tradicionais e corruptos do estado. Tem o que mostrar, já que vem trabalhando com RC desde quando o atual governador era prefeito de João Pessoa, tem a máquina estadual a seu favor e isso o favorece muito nestas eleições. Continua sendo omisso com Lula e os ataques ao estado de Direito no país. É fundamental que se manifeste, já que seu padrinho político é leal a Lula.

Társio Teixeira usou a mesma tática utilizada no debate da Arapuã ao atacar a gestão atual sobre segurança, aumento ao funcionalismo e professores, do mesmo modo com relação a Lucélio e a gestão de seu irmão na prefeitura da Capital. Disse que se eleito, ficará apenas com o salário de MP e abrirá mão do salário de governador. Só não vejo como fará isso, já que se eleito, estará licenciado sem vencimentos do MP e não poderá manter esse salário, de acordo com a legislação. Como funcionário do MP que é deveria saber disso. Cresceu no final do debate e a virtude de sua participação fica no ato de lembrar sempre os candidatos que são ligados ao golpe e que votaram contra o povo brasileiro. Mas também foi prejudicado pelo formato do debate.

Lucélio menos nervoso, conseguiu desta feita mostrar mais tranquilidade ao responder os ataques dos adversários. Mesmo assim pesa sobre ele a sombra da gestão de seu irmão prefeito e a aliança com políticos paraibanos que protagonizaram ou se aliaram ao golpe. Ainda não disse a que veio e também ainda, se posiciona entre os mais fracos no debate. 


De Zé Maranhão não digo muito. É mais do mesmo. Quem o viu num debate há 12 anos, está vendo o mesmo hoje. É tranquilo, tem a habilidade de um político experiente nos debates, mas também pesa sobre ele ser aliado de Temer, Eduardo e de ter votado contra o trabalhador. Maranhão é a velha política, não representa nada de novo. É atualizado atualmente com a tecnologia, mas ainda não entendeu as mudanças que ocorreram na cabeça do eleitor nos últimos 17 anos. Sua participação neste debate foi pior do que o da TV Arapuã.

Com justiça, Rama Dantas a candidata do PSTU foi incluída no debate da TV Manaíra, cuja exclusão do debate da TV Arapuã foi antidemocrática. Mas sejamos justos, Rama tem que melhorar muito no debate ainda. Luta por causas justas, mas não se permitiu a um aprofundamento nos temas propostos. É professora, tem conteúdo para isso, e de certa forma o formato ruim do debate a favoreceu, mas não aproveitou como deveria. No sorteio, ela foi mais contemplada que que os principais candidatos como Azevedo e Cartaxo. Perdeu a excelente oportunidade de confrontar Maranhão com o golpe e com Temer. Somente no final cresceu um pouco mais.

CONCLUSÃO

O debate na TV Manaíra foi prejudicado pelo formato proposto, com tempos muito curtos para os candidatos, nos blocos que o eleitor perguntava, notou-se nítida desorganização, além do conteúdo ser fraco, e os problemas técnicos apareceram mais do que o conteúdo proposto e debatido. Pesa a favor da emissora, o fato de que todos os candidatos foram incluídos, o que é justo e plenamente democrático. 

Mas sempre apoiarei a realização destes debates, com maior ou menor qualidade. É a oportunidade de que o leitor tem de ver seu candidato numa posição de confronto e inquirição, com suas propostas programáticas e avaliar qual realmente tem o que dizer sobre o que fez e o que fará para a Paraíba.

Segundo Rejane Negreros, se houver segundo turno, tem mais debate. Que aproveitem para melhorar a proposta do que foi ontem.


A estratégia da coligação PT-PC do B de confrontar a censura do Judiciário e da Band e a hegemonia das mídias conservadoras e realizar um debate com Lula, Haddad e Manuela nas redes projeta a audiência de um milhão de pessoas assistindo até às 10h30 da manhã desta sexta (10). Segundo o portal 24/7, apenas na página oficial de Lula no Facebook houve 830 mil visualizações, na página da TV 24/7 no YouTube, no mesmo horário, havia mais de 75 mil visualizações. Ainda segundo o portal, estão sendo consolidados os números de audiência na internet ao longo desta sexta e tudo indica que a audiência do debate PT-PC do B seja ainda muito maior.

Apesar do que, considero relativo o sucesso deste debate, apesar da tecnologia digital favorecer com que o debate seja visto mesmo após o encerramento, ainda não é consolidada esta estratégia. Para um primeiro momento funcionou. Mas a divulgação ainda deixou a desejar e não entendi que foi uma receita eficiente fazer um debate paralelo. Isso só teria sentido se realmente tirasse a audiência do debate na TV, o que não aconteceu.

Entendo ser necessário continuar com ações desta natureza, mas sugerindo algumas correções:

1- Fazer o próximo debate online num horário diferente do debate da TV e ainda possibilitar ao eleitor assistir o debate online para que ele possa também ver o debate da tv e analisar as propostas e a mediocridade da maioria dos candidatos que vão a tv.

2- Convidar todos os postulantes à presidência para participarem. Isso mostrará o poder da Internet nestas eleições conquistando ainda mais audiência para este debate, mostrará quem fugirá e não comparecerá a um debate que tenha um representante do PT presente. Por isso a importância do debate online ser em horário diferente do debate da tv.

3- Fazer a divulgação em massa para que o debate não tenha só uma audiência de simpatizantes a Lula, mas do voto indeciso e mesmo também o voto consolidado, como os de Bolsonaro, por exemplo.

4- Melhorar a tecnologia e aumentar a capacidade do Streaming de transmissão para que os milhões de eleitores online possam assistir simultaneamente sem travar a imagem. Apesar do debate ficar gravado na Internet, não há nada como assistir ao vivo.

5- Usar a tecnologia para melhorar a interação com a audiência possibilitando que perguntas selecionadas dos internautas possam chegar aos candidatos em determinado momento do debate.

Mas enfim, elogiável e necessária a realização desse debate online, porque além de mostrar a reação do PT ao ser excluído do debate da Band, dá a oportunidade de Haddad incorporar a ideia Lula, mesmo que venha a ser definitivamente candidato e de Manoela se fazer conhecida junto ao eleitorado brasileiro

A Band que representa a mídia golpista e que representa os piores interesses dessa mídia no Brasil, colocou um Boechat medíocre, desfigurado, quem em nada lembra um jornalista compromissado com a Democracia e a Verdade. Pelo contrário, hoje mostra sua canalhice e subserviência aos barões da grande mídia.

O DEBATE NA BAND

Marcado pela ausência do PT e seus candidatos, só não foi mais medíocre por causa da presença de Ciro e Boulos, que mesmo assim, ainda caiu nas mais primária armadilhas que muitos cometem ao inquirir Bolsonaro. Também o cabo Daciolo foi uma diversão a parte com seus surtos psicóticos de ignorância, fanatismo e afirmações sem pé e nem cabeça.

Mas o que marcou mesmo em Ciro e Boulos 
foi a omissão sobre a ausência de Lula, sobre o direito do petista ser candidato e livre e sobre eleições limpas. Boulos só fez uma brevíssima menção no início quando falou alguma coisa sobre Lula estar preso e Temer solto. Perderam uma preciosa oportunidade.

No geral a maioria dos candidatos no debate da Band foram inexpressivos e previsíveis, não perderei muito tempo com eles, focando mais em Boulos, Ciro, Bolsonaro, Alckmin e Marina e falando um pouco de Daciolo agora, um caso a parte.

Daciolo
Só para defini-lo rapidamente, não passa de um Bolsonaro piorado, se é que isso é possível, e evangélico. Nada contra, sou evangélico. Mas ao contrário de mim, que sou pelo estado laico, ele representa a parte mais ignorante, manipulável e a extrema direita do meio evangélico. Na verdade ele, o Bolsonaro e o Mourão mostra como a extrema direita no Brasil é maluca, psicótica, ignorante, antidemocrática e sem preparo nenhum para governar o Brasil.

Boulos
Sempre um nome a ser analisado e observado com calma. Veio dos movimentos dos sem tetos, mas é preparado, formado e conhece muito bem os problemas brasileiros. Poderá vir a ser em futuro próximo um provável sucessor de Lula, mais evoluído e mais efetivo nas transformações que este país precisa. Mas ainda não é a hora dele (Lula teve de participar de várias eleições até ser eleito), precisa de mais tempo para se preparar eleitoralmente e ser mais conhecido da população brasileira nas suas propostas. E ainda caiu feito um patinho nas armadilhas primárias de Bolsonaro.

Ciro 
Mostrou que toda empáfia e arrogância com que se apresenta na mídia, se torna uma máscara retirada na presença do medíocre e corrupto Alckmin. Subserviente e confuso, Ciro mostrou que caso vá para o segundo turno, quer o apoio do tucano, o que é muito improvável, além do que, mostra sua pouca noção da mais pouca ainda absorção de sua candidatura junto ao eleitorado brasileiro que é muito baixa. Sem o apoio de Lula, fundamental nestas eleições, Ciro com certeza será um dos últimos colocados. É um homem preparado para governar o Brasil, é nacionalista e tem propostas para consolidar uma política de bem-estar social, desenvolvimento e investimento na economia nacional. Mas sua arrogância assusta todos os setores da política nacional e foi essa mesma arrogância que o impediu de enxergar a grande oportunidade que teria como vice de Lula. Corre o risco de ir para o limbo da política depois destas eleições.

Bolsonaro 
É o fascismo de uma extrema direita sem formação. Ignorante da complexidade dos problemas nacionais, insensível as causas humanas, e seu histórico como deputado é pífio, medíocre sem praticamente nenhum projeto de lei relevante para o país. Foi no debate o que sempre foi como militar, deputado, na imprensa e para a opinião pública. Raso, intolerante e sem propostas. Mas esse jeito brucutu, conquista eleitores brucutu, que gostam do raciocínio fácil, de pretensas “soluções” fáceis e que não conseguem entender ou absorver a complexidade de um país como o Brasil. Mas parte da responsabilidade por Bolsonaro estar em segundo lugar em todas as pesquisas que incluam o Lula, também é da mídia golpista que ajudou a cria-lo, mas não sabe expô-lo em suas contradições publicamente. Boulos ontem pecou nisso também. Ser homofóbico, intolerante, racista, violento e contra os direitos humanos é uma característica de boa parte do eleitorado. Explica-se então porquê o capitão foi absorvido muito rapidamente por este eleitorado. Ataca-lo por esse caminho já se mostrou insipiente e sem efeito. Tem que expor as contradições que a população identifica como um ataque aos seus direitos.  Num debate ou numa entrevista ninguém pergunta a ele se ele é contra os direitos dos trabalhadores, porque votou na reforma trabalhista, porque votou a favor de Temer, enfim, fazer com que o eleitorado identifique nele um perigo real contra si mesmo. Mourão seu vice, que a princípio se mostrava menos ignorante, definitivamente é outro boçal, que quando abre a boca fala besteiras racistas e preconceituosas contra o povo brasileiro e vive ameaçando a Democracia de golpe militar, como se um general filhinho de papai, de pijama, tivesse algum poder de mobilizar a caserna terrestre, aérea e marítima contra a Constituição brasileira. Não tem. É falastrão, arrogante e também mostra total despreparo para governar e resolver os problemas brasileiros. Além disso, Bolsonaro não tem esse apoio todo entre os milicos, principalmente do oficialato superior, que não vê com bons olhos a possibilidade de bater continência para um capitão. A Hierarquia militar é sagrada. Aliás, já é estranhável que Mourão aceite isso sendo um general. Arrisco-me a dizer, que numa provável vitória de Bolsonaro, talvez o capitão até seja impedido de tomar posse, como foi com Tancredo. Por causa da perseguição a Lula, a imprensa, o judiciário e a elite ajudaram a criar uma chapa de monstros fascistóides, que realmente representam uma grande ameaça ao Brasil e seu povo. Só Lula tem as qualidades e o poder necessário para esmagar o ovo da serpente nestas eleições.

Alckmin 
Foi de ruim a pior no debate.  Representa o velho, o rançoso mofado e ainda não se apercebeu que a maquiagem dele não funciona mais. Também aposta na vulnerabilidade das Instituições eleitorais para ir ao segundo turno, já que não tem voto. O risco de fraudes é enorme e aliados para isso, infiltrados no estado brasileiro, o picolé de chuchu tem à baciada de feira. Representa o que tem de pior na política brasileira, atolado até o pescoço em denúncias de corrupções, todas comprovadas, mas como já disse, possui aliados nas Instituições que trabalham para impedir sua necessária punição. É acusado de fazer parte da Opus Dei, uma polêmica fraternidade católica que tem características ultraconservadoras e fascistas. É a favor da retirada de direitos dos trabalhadores, é a favor da famigerada reforma da Previdência, é a favor de vender todas as empresas estratégicas nas mãos de corporações estrangeiras e também a exploração do pré-sal. Representa o que tem de pior na política neoliberal que prioriza o mercado em detrimento do social. Nas suas gestões em São Paulo, nasceu o PCC, o pior grupo do crime organizado nacional. A Educação deteriorou no estado junto com a Saúde e a Segurança Pública. Situado nas últimas posições de todas as pesquisas, provavelmente não irá ao segundo turno, se as eleições forem limpas. Aliás terá de haver uma grande fraude eleitoral, como nunca foi feito, para que ele vá ao menos ao segundo turno.

Marina
Parece que não há muito o que falar. Só que não. Pouco acionada no debate e estranhamente isso foi feito por Alckmin, Marina hoje é uma morta viva. Sem a credibilidade do eleitor conservador que nunca acreditou na sua capacidade de governar o país e muito menos tem a credibilidade do eleitor mais à esquerda, que a considera uma traidora dos seus ideais. Ficou perdido no tempo, a época em que acompanhava Chico Mendes defendendo os povos da floresta. Marina teve seu auge em 2010 quando conquistou um poderoso capital de 20 milhões de voto, e em 2014 teve o infortúnio de ver o seu majoritário de chapa, Eduardo Campos ser assassinado numa queda de avião. Campos tinha sérias e reais possibilidades de ganhar da Dilma naquela eleição. O suicídio político de Marina começou quando apertou a mão de Aécio, o maior bandido da política brasileira e o apoiou no segundo turno das eleições de 2014, e se consolidou quando apoiou o golpe de 2016, apoiou Temer, apoiou as reformas contra o povo, apoia os desmandos e os crimes da lavajato contra o Brasil, além de concordar com a prisão injusta e descabida de Lula. Marina hoje é apenas uma sombra do que foi, ninguém a escuta mais e como assombração desaparece e só aparece para o Brasil de 4 em 4 anos nas eleições. Entra e sai sem que ninguém realmente a perceba.

Meirelles
Meirelles? Que Meirelles?

Enfim, como um primeiro debate provocou mais indecisão do que decisões. Com os candidatos tendo atuações medíocres e sem mira, o debate teve o agravante da ausência de Lula ou candidato do PT. O judiciário golpista ainda não entendeu que esse silêncio forçado imposto ao Lula, fala mais do que qualquer candidato e do que a grande mídia.

É fundamental as ações como o debate online do Portal 24/7, fazendo à partir de agora os ajustes que se fazem necessário na minha visão. Mas é preciso que o povo vá as ruas para que Lula possa ser libertado, possa ser candidato e possa falar sobre o que quer fazer para o país e que a eleições sejam realmente democráticas.

O resto fica nas mãos do povo, que em outubro sacramentará o agraciado que irá receber os anseios e desejos do povo, que irá realiza-los dentro dos parâmetros constitucionais e que irá conduzir os destinos do Brasil como uma grande Nação.

Ou não.

Mas quem escolhe, quem tem que escolher sempre, é o povo brasileiro.

Para o bem ou para o mal.

Radialista Clemildo Brunet


O Portal WSCOM divulga que filiados da Associação Paraibana de Imprensa-API denunciam e irão contestar a autorização concedida pela Comissão Eleitoral para a instalação de uma urna de votação para as eleições/2018 que ocorrerão agora em julho.

O local encaminhado  para a Comissão Eleitoral da API e depois autorizado pela mesma, é uma rádio em que trabalha Naldo Silva, que faz parte como candidato da chapa de João Pinto, o atual presidente da API.
A Associação Paraibana de Imprensa tem eleitores da imprensa por todo o estado, e sendo assim, nos locais muitos distantes, com locomoção dificultada por alguns motivos, são instaladas urnas de votação, para facilitar a vida dos jornalistas e radialistas.

E a práxis eleitoral é que estas urnas estejam sempre instaladas em locais neutros e seguros por motivos éticos e para evitar possíveis violações.
No caso de Pombal, o local neutro sempre foi a Câmara Municipal da cidade, e o fato do local deste
ano ser mudado revoltou a imprensa de Pombal

O mais importante radialista de Pombal, Clemildo Brunet, um veterano, disse que é a favor de local neutro para a votação. –“Se acontecer assim é manipulação”- Disse Clemildo.

Os filiados eleitores da API de Pombal, junto com a chapa de oposição da candidata professora e jornalista Sandra Moura, contestarão junto a Comissão Eleitoral da entidade nesta sexta para que o local de votação volte a ser a Câmara Municipal.

Eliseu Mariotti - Jornalista


O escritor e jornalista Tom Wolfe, em Barcelona, em 2013. AFP
O escritor e jornalista Tom Wolfe, autor de a Fogueira das Vaidades (1987), morreu aos 87 anos, segundo informaram nesta terça-feira diversos veículos de comunicação norte-americanos. O autor era considerado um dos pais do New Journalism (Novo Jornalismo ou jornalismo literário), corrente jornalística que usava elementos da literatura para narrar fatos reais, com técnicas narrativas próprias da ficção, mas sempre respeitando o rigor dos fatos, que teve como expoentes nomes como Gay Tales, Norman Mailer e Truman Capote.

Segundo o jornal The New York Times, Tom Wolfe estava internado em um hospital de Manhattan, em Nova York, e morreu na segunda-feira, 14 de maio. Além da ficção Fogueira das Vaidades, romance que vendeu nos EUA mais de dois milhões de exemplares e foi transformado em filme pelo cineasta Brian De Palma, o autor escreveu dezenas de livros de ficção e não-ficção. Era um devoto do realismo, que cultivou em três romances faraônicos de mais de 600 palavras. Para o escritor e jornalista, havia quatro premissas básicas para escrever, de forma vívida, um relato realista: "Construir um texto, cena por cena, como uma novela; usar a maior quantidade de diálogos possíveis; concentrar-se nos detalhes para definir os personagens; e adotar um ponto de vista para contar uma história". Seu último romance, Sangue nas Veias (editora Rocco), foi lançado em outubro de 2012.

Famoso desde os anos 1970 por seus trajes impecáveis de três peças e camisas de colarinho branco engomadas, Wolfe era um homem simpático, com incontáveis histórias por trás de algumas de suas maiores reportagens, como o perfil que escreveu do jovem Cassius Clay, o Muhammad Ali. "Passamos cinco dias juntos e me respondeu tudo, com nada. A diferença foram os detalhes: as conversas com seus companheiros, os aduladores, a noite em que desapareceu de uma casa noturna e nos deixou uma conta monstruosa a pagar...", relatou, certa vez.

Questionado em 2014 pelo El País, sobre os efeitos negativos que o Novo Jornalismo teve sobre sua profissão, Tom Wolfe respondeu: "O abuso da primeira pessoa no singular. Uma falha que eu mesmo cometi. Meu primeiro texto, The Kandy-Kolored Tangerine-Flake Streamline Baby (1965), sobre a cultura automobilística da Califórnia, comecei escrevendo: 'A primeira vez que vi um carro personalizado... '. A menos que você seja parte da trama, crio que é um erro escrever em primeira pessoa", afirmou.


 Fonte: El País


Fora de Pauta é uma série brilhante e deliciosa que coletou depoimentos de jornalistas de todas as áreas onde são narradas histórias jamais contadas ao grande público. Os documentários são produzidos pelo site Conexão Jornalismo e MCE Produções dos jornalistas Fábio Lau e Marcelo Migliaccio. 

Quem é que, seja qual for o profissional, nunca escorregou em um dia memorável, cometendo atos falhos ou sofrendo atos falhos de terceiros e com certeza quis esquecer o fato pelo resto da vida.

Mas não esqueceu.

E quando é no segmento da comunicação, seja jornalismo, televisão, rádio ou publicidade, há casos bem típicos e que parece que nunca mais iremos poder mostrar a nossa cara ou mesmo continuar trabalhando na mesma profissão.

Eu resolvi publicar a série de depoimentos em vídeos do Fora de Pauta, dando os devidos créditos é claro, porque não tem como, quanto mais vexatória é a história, mais deliciosa é. Claro, isso, anos depois.

Mas não dá para não lembrar que nesse caso, o clássico ditado filosófico carnavalesco, “Pimenta no “c” dos outros é refresco”, está valendo.

A jornalista Rosane Serro teve um dia bem apimentado no jornalismo. A jornalista fazia sua estreia como editora de Economia em uma das redações mais importantes da imprensa brasileira na época: o velho e bom Jornal do Brasil.

No dia seguinte a publicação, ela é avisada de que sobre a fotografia do então diretor do Banco Central do Brasil, pairava uma figura de linguagem que inadvertidamente ocupava o lugar onde deveria estar o crédito (nome) do fotógrafo.

O que aconteceu a Rosane? Sentiu a pontada da vergonha e restou ligar para o diretor do jornal e dizer:

- Me demito!

Segundo o site Conexão Jornalismo, Para Rosane, narrar esta história, quase duas décadas depois, não foi tarefa fácil. Convencê-la? Um parto. Rosane só concordou porque os jornalistas Fábio Lau e Marcelo Migliaccio prometeram que tantos anos depois, ririam todos desse infortúnio. E cumpriram.

Eu pelo menos, ainda estou rindo.


Mas a verdade é que o momento foi doloroso, teve efeitos colaterais, o JB passava pelo momento mais difícel e decisivo de sua história, mas dos mortos e feridos salvaram-se todos, isto é, menos o Jornal do Brasil.

Rosane, corajosamente, narrou a história e apresentou o jornal guardado como preciosidade.

Assistam o doc abaixo e curtam esse delicioso depoimento de Rosane.




Fonte: Site Conexão Jornalismo



A imprensa brasileira está mais pobre hoje. Perdeu no dia de ontem um de seus mais expoentes progressistas. Paulo Nogueira, depois de 10 anos de luta contra o câncer, saindo para o descanso definitivo, partindo de um mundo frustrante, de perdas, cheio de aflições, ilusões e desilusões.

Paulo Nogueira que foi do jornalismo Globo, TV Brasil entre outros meios, comandava atualmente o portal DCM-Diário do Centro do Mundo e nunca deu descanso ao golpe parlamentar de 2016, nunca deixou de defender a Democracia e os genuínos interesses do Brasil e do seu povo.

Seu irmão, o também jornalista Kiko Nogueira escreve uma bela homenagem em texto que publico no meu blog. Um texto emotivo e justificado que vale a pena ler.


PAULO NOGUEIRA, PRESENTE!
Paulo Nogueira (1956 – 2017) 
por Kiko Nogueira 
do DCM

Paulo Nogueira morreu na noite de 29 de junho. Tinha 61 anos.

Estava com câncer. Depois de uma batalha de dez meses, finalmente descansou.


Paulo está em seus filhos: meus sobrinhos Emir, Pedro, Camila e Fernando. Paulo está em minhas cunhadas Erika e Luísa.

Está nos seus irmãos Mari, Zé, Kika. Nos seus sobrinhos e sobrinhas. Na minha tia Maria Ely. Nos amigos, como Sergio Berezovsky, Caco de Paula, Bia Parreiras e aqueles que peço desculpas por não citar nesse momento.

Está em mim e em você. 

Está em seu legado vasto e generoso, digno do nosso pai, o jornalista Emir Nogueira, a quem Paulo dedicou linhas e linhas de beleza e gratidão.

Ele fez de tudo no jornalismo. Foi repórter, editor, diretor de redação, superintendente. A maior parte da carreira na Editora Abril, outra parte na Editora Globo, os anos mais recentes neste Diário do Centro do Mundo.

Um dos maiores jornalistas do país, passou pela Veja, foi editor da Veja São Paulo, reinventou a Exame, lançou diversas outras publicações.

Deixou sua marca em cada uma delas. A vibração, a provocação, o apuro, a busca da excelência. Antecipou tendências, fez acontecer.

Nunca foi santo. Era duro. Era também de uma paciência infinita. Fez companheiros para a vida toda nas redações e revelou vários talentos. Fez inimigos, também, como todo grande homem.

“Sempre que você se desentender com alguém, lembre que em pouco tempo você e o outro estarão desaparecidos”, dizia, repetindo Marco Aurélio, o imperador romano, seu filósofo de cabeceira.

O DCM era seu projeto preferido. Ele falava do privilégio de poder exercer o ofício depois dos 50. Poderia ter tido uma aposentadoria tranquila, jogando tênis e pôquer às margens do Tâmisa.

Preferiu combater o bom combate, com a mesma paixão de sempre. Em 2012, quando começamos, comemorávamos quando conseguíamos alcançar 20 mil visualizações num dia. Ele de Londres, eu de São Paulo. Hoje são 500 mil.

O Paulo tinha uma visão e a perseguia com a mesma obstinação que tinha jogando futebol (um dia eu conto do gol mais bonito que ele fez. Um dia eu faço isso, quando não me doer desse jeito).

A utopia do Brasil escandinavo, um Brasil mais justo, foi a nossa bússola no DCM. Continuará sendo.
Uma vida intensa, um homem que fez tudo à sua maneira. Nasceu e morreu no mesmo quarto na casa dos nossos pais, no Jardim Previdência.

Como ele queria.

O Paulo vive. Obrigado, Fratello.
***
Aos amigos que quiserem prestar a última homenagem ao Paulo, seu corpo será velado no Cemitério Gethsêmani do Morumbi nesta sexta, 30, das 10h às 15h. Praça da Ressurreição, número 1.

É muito comum que as pessoas confundam marketing com publicidade, não entendam qual é a diferença e achem que ambos são a mesma coisa. Mas marketing e publicidade não são sinônimos, apesar de estarem intimamente integrados um ao outro. Por isso, quero mostrar quais as características de cada um e o que um tem a ver com outro.

O marketing pode ser considerado o início do desenvolvimento de uma campanha em publicidade ou propaganda. É a estratégia geral, que inicia todo o processo de venda e a relação entre o consumidor e a empresa, desde os produtos, os serviços, sua adequação ao mercado, a ações de marketin direto, ponto de venda, etc. 

O marketing é a estratégia responsável por desenvolver ações para se chegar até os clientes, entender e satisfazer as suas necessidades.

A publicidade é a consolidação de ideias sobre o produto para torna-lo público, é a divulgação de empresas, governos, marcas, produtos e serviços, No setor privado é definida como publicidade comercial, são os anúncios das empresas e marcas destinados ao comércio e outros negócios e serviços. 

No setor público é definida como marketing político, mesmo sendo ações publicitárias.
A publicidade é o destino de todas as estratégias e planejamento de marketing que vão para a televisão, os jornais, revistas, a internet ou outros meios da mídia impressa e também a chamada nova mídia (email marketing, sms, whatsapp, facebook).

O objetivo do marketing é planejar uma estratégia para alcançar público alvo com o produto, seja ele qual for. Governo, empresas, produtos, 3º setor, etc., etc.

Na iniciativa privada, nos mercados, o marketing utiliza os 4P’s: Produto, Preço, Praça e Promoção e desenvolve uma série de atividades para conquistar os clientes. A comunicação da empresa, também faz parte desse planejamento. O marketing também define quem é a empresa, quem são seus clientes, quais os diferenciais dos produtos e serviços, etc.

A publicidade apesar de ser a maior ferramenta do marketing, é apenas uma de suas ferramentas. Pois, o profissional de marketing cria as estratégias para atender os desejos do cliente. Para isso, realiza as pesquisas de mercado, os estudos sobre o público alvo, a divulgação da empresa e de seus produtos, etc.

É essa divulgação a função da publicidade e propaganda, que tem como objetivo convencer o consumidor de como aquilo poderá beneficiá-lo, levando-o a comprar o produto ou adquirir o serviço. E na publicidade que se descobre e estabelece qual a melhor linguagem de comunicação para atingir com eficiência o público alvo.

A publicidade é essencial e contribui diretamente no trabalho do marketing. Por isso não haverá publicidade eficaz sem antes conhecer seu público-alvo, sua concorrência, sem planejamento, ou seja, sem o plano de marketing. Ou seja, sem um marketing bem feito, a publicidade também não tem bons resultados, pois seu trabalho será nulo e ineficaz.

Para que a sua empresa tenha sucesso no mercado é importante que as duas áreas andem juntas, pois se uma falha a outra também será afetada. O marketing é muito mais técnico que a publicidade que é técnica também, mas mais criativa.


Concluindo, o marketing estabelece estratégias e ações diretas com base em pesquisas do produto. E a publicidade cria e estabelece as linguagens ideais para o produto chegar até, ser absorvido e consumido pelo público alvo.
Carlos Moreno em entrevista no programa The Noite em 2016; ator é famoso por comerciais


FERNANDA LOPES
De 1978 a 2016, Carlos Moreno teve "mil e uma utilidades" na TV. Garoto-propaganda recordista na publicidade mundial, ele marcou época e é conhecido até hoje como ícone da Bombril, marca de produtos de limpeza. Desde o ano passado, no entanto, Moreno, de 63 anos, não faz mais parte das campanhas da empresa. Após ser substituído por Dani Calabresa, Monica Iozzi e Ivete Sangalo em algumas campanhas, ele terminou sua longínqua parceria com a marca.

"O contrato estava para acabar e a Bombril passava por uma situação complicada. Fizeram cortes bem malucos em toda a empresa, inclusive na área de publicidade. Até me fizeram uma proposta de renovação, mas era meio absurda. Então chegamos num consenso: já que não estava sendo aproveitado, não tinha nenhuma perspectiva de trabalhar, não fazia sentido eu continuar contratado. No futuro, se tiver interesse, a gente volta a trabalhar junto com o maior prazer", conta.


A trajetória de Moreno como garoto-propaganda começou em 1977, quando fez teste e foi contratado por Washington Olivetto para interpretar um funcionário (com jeito de cientista) da marca de esponjas de aço e aconselhar a dona de casa consumidora nos comerciais.

A primeira campanha foi ao ar em 1978, e o ator teve contrato ininterrupto até 2004. Ele ficou afastado da empresa até 2007, quando voltou a fazer as propagandas. Moreno estima que tenha feito quase 400 comerciais em todo o período, além de muita publicidade para mídia impressa. Segundo o Guinness Book, Moreno é desde 1994 o garoto-propaganda de maior tempo de permanência no ar.

"Não tinha muito uma periodicidade, eu ia a cada três meses no estúdio e fazia campanhas. Nunca fiz aquelas loucuras do Fabiano [Augusto, das Casas Bahia], mas às vezes a gente gravava quatro ou cinco filmes numa diária. Em 1998, 1999, a gente praticamente não fez filme, só fazia foto. Toda semana tinha uma foto nova para fazer, eram sempre baseadas em alguma personalidade, algum acontecimento da semana", lembra.


Carlos Moreno em duas caracterizações: Ana Maria Braga em 1999 e Papa Bento 16 em 2007

Em 2013, a comunicação da marca mudou: em vez de Moreno, a Bombril colocou na tradicional bancada de seus comerciais Dani Calabresa, Monica Iozzi e Ivete Sangalo para falarem de forma bem-humorada sobre a evolução da mulher e dos produtos (com leve deboche sobre os homens). O ator foi deixado no “banco de reservas”.

"Não vou negar que fiquei chateado, eu adorava fazer o trabalho. Mas era uma proposta da empresa de mudar a comunicação, então eu tive que aceitar. Depois, quando tive a chance de trabalhar com elas, adorei as três, me diverti bastante. Eu entendo que nada é eterno. A vida inteira fui consciente de que as campanhas terminariam. Passei o bastão para as meninas e elas trabalharam lindamente", afirma.

Com tantos anos na publicidade, Moreno nunca fez novelas ou séries _seu trabalho mais marcante na TV foi o personagem Euclides no infantil Rá-Tim-Bum, da Cultura. Ator de teatro, ele afirma que se sente mais à vontade nesse meio, que conhece melhor e tem a possibilidade de produzir suas próprias peças.

Nos últimos anos, Moreno ficou em cartaz com o espetáculo Florilégio Musical e pretende, ao lado da atriz Mira Haar (de Mundo da Lua, 1991), dar continuidade a essa história. O ator está no ar atualmente em uma campanha de uma ótica, mas confessa que sente saudades de seu auge como garoto-propaganda.

"Eu sinto saudades, sinto mesmo. É um trabalho que eu tenho muito orgulho de ter feito, foi um marco. Tenho um patrimônio que é esse personagem que eu fiz, que sempre foi rodeado por muitos cuidados, é um trunfo que eu tenho. Pretendo fazer publicidade enquanto puder, desde que tenha um texto legal e tenha qualidade", discursa.


UOL-Notícias da TV


Quando lancei minha rádio online há quase 3 anos, hoje a rádio PBFM.com, isso começou como uma brincadeira. Até porque, além de jornalista, antes sou publicitário e tendo uma forte visão mercadológica do setor de comunicação, entendia que anunciantes e público alvo ainda não estavam preparados em quantidade expressiva para esta nova mídia dentro da nova mídia.

Ledo engano.

Porque hoje, a PBFM tem uma média de 3.500 a 7.000 ouvintes por hora e uma média de 14.000 a 18.000 acessos diários. Não vou entrar em detalhes de região, perfil, etc, porque não é o caso agora.

Então, a brincadeira ficou séria.

É de surpreender a minha surpresa nesse campo, porque em 2002, sendo Diretor de Criação e Arte da agência de propaganda Mix de Comunicação e Marketing, situada na Capital em João Pessoa, fui um dos primeiros, senão o primeiro a explorar de modo mais interativo com o eleitor, os sites de campanha política no pleito eleitoral para o estado da Paraíba.

Com certeza, em função de todos os dados coletados naquele primeiro momento, a internet mostrou ser uma importante ferramenta no convencimento de voto direto com o eleitor.

Também falar em detalhes sobre isso, já uma outra história.

É claro que em importantes centros como São Paulo, Rio e Minas, já existiam os primeiros contratos de parceria entre as primeiras agências digitais e agências de propaganda.

Mas na Paraíba, no início dos anos 2000, isso ainda era uma idéia distante.

Lembro inclusive, que alguns publicitários faziam piadinhas comigo quando eu comecei focar em produzir e criar sites e campanhas na internet para o setor privado.

E o fato é que, atualmente o cenário na Paraíba não mudou muito em relação as agências de propaganda, que infelizmente em sua maioria depende de contas públicas para sobreviver, enquanto que no resto do país, praticamente 70% das agências de propaganda já tem suas houses digitais internas, e quando não, estão associadas com alguma agência digital.

Tudo para falar de algo que eu "profetizei" há 10 anos atrás, mas de um jeito muito desapercebido, porque ainda não vislumbrava com consistência, onde a força e o alcance da Internet chegaria hoje no mercado publicitário.

No século XX e na primeira década do século XI, as empresas anunciantes não tinham qualquer dúvida sobre onde investir a maior parte de suas verbas de publicidade: na TV e depois veio a TV a cabo redirecionando parte destes investimentos.

Então, aparece a Internet que conhecemos hoje, que depois de praticamente duas décadas de existência torna-se acessível a todas as camadas da população de primeiro e terceiro mundo, e inicia-se então, a retirada o rainha telinha do trono de dona de maior fatia do mercado publicitário.

É claro que jovens, adultos e crianças ainda passam boa parte do seu tempo assistindo TV, mas a Internet trouxe outras opções, inclusive absorvendo 90% do conteúdo da rainha telinha.

De acordo com a Nielsen, jovens com 18 a 24 anos, nos EUA, assistem tv na média de 16 horas e 18 minutos por semana, ou mais de 2 horas por dia e adultos na faixa etária de 35 a 49 anos assistem na média de quatro horas e meia por dia.

O fato novo é que, 
pela primeira vez, de acordo com pesquisa da consultoria Zenith Optimedia, o dinheiro gasto globalmente no YouTube, no Facebook, outras redes sociais mais conhecidas lá fora e em sites de notícias, em 2017 irá ultrapassar o orçamento dos anunciantes que a TV tradicionalmente detém. A Consultoria estima que no ano que vem anúncios online e em smartphones vão responder por 36% de todo o investimento de publicidade no mundo, comparados aos 35% da televisão.

O Facebook Inc., Google (Alphabet Inc.), Twitter, AOL e praticamente todas as empresas de media online correm atrás do anunciante tradicional de TV. Tudo indica que vão conquistá-lo.


Isso não quer dizer que a TV está perdendo terreno e correrá o risco de desaparecer. Não. Aparentemente, os números mostram uma estagnação no crescimento comercial, mas mesmo assim, com toda a certeza, os anúncios de TVs leds ou plasma, cervejas, tênis, estarão lá na final do campeonato de futebol na TV para todos vermos.

E No caso desta falta de crescimento,  a TV terá de se reinventar. Creio que isso está acontecendo, mas ainda o processo está lento.

Como também escreveu o jornalista José Carlos Mendonça do DCM, -"até a agora a internet vinha fazendo dinheiro às custas de jornais e revistas, que sofrem cortes cada vez maiores de custos em meio a um desabamento de suas tiragens, e a TV permanecia relativamente incólume. Este tempo acabou – pergunte a um jovem imerso no Snapchat, lembra o Livemint."

Nós aqui na Paraíba, já assistimos o fechamento de 2 jornais impressos, O Jornal da Paraíba, pertencente a afiliada da Globo e o jornal O Norte, que pertencia aos Diários Associados. É claro que a Internet é responsável por isso, porque o Jornal da Paraíba mantém o portal de notícias. 


No Rio de Janeiro, por exemplo, o tradicionalissímo Jornal do Brasil impresso também fechou, mas mantém o site de notícias JB.

Enfim, Esse crescimento da rede aind sobra também para a tv a cabo.

Porque?

Porquê, pesquisa da CVA Solutions mostra que 1 em cada 10 pessoas assinantes do Netflix cancelam seu pacote de TV a cabo. A projeção que se faz da quantidade de assinantes da Netflix no Brasil, é estimada hoje em 4 milhões. A empresa teria faturado somente no ano passado R$ 1 bilhão, mais do que o SBT, por exemplo.

Um dos problemas da TV a cabo é ser repetitiva demais e pouco interativa em plena era da Internet. Claro que as smarts Tvs vieram para tentar diminuir essa distância, mas se observarmos que o Netflix está nas opções oferecidas por essas smarts, a facada na fatia no mercado de assinantes da TV paga se torna inevitável.

Não é ruim esse empoderamento da Internet, pelo contrário. Mas a questão é que as TVs tem que acelerar o processo de auto reinvenção para acompanhar o crescimento da Internet em Tecnologia da Informação, conteúdo em tempo real, cuja velocidade de evolução se equipara a anos luz.

O rádio demorou a entender isso. Mas hoje , já está online.

No meu caso, a minha rádio online, que é a radiopbfm.com já está adquirindo câmeras de vídeo para de início filmar ao vivo os programas da rádio edepois ter uma programação de TV Online.

Com certeza, eu é que não vou esperar sentado.



O comportamento da mídia nacional, e quando falo nesta mídia, falo em Estadão, Folha, UOL, Veja e Globo, está despertando suspeita de praticar a informação indutiva, aquela que induz o leitor a acreditar sobre determinado assunto que é real, mas sob um ponto de vista manipulador para atingir determinados objetivos.

Um dos fatores que está consolidando esta suspeita como fato, é que na última pesquisa Ibope divulgada no dia 09/10, não foram divulgadas informações importantes contidas nas páginas 51 a 77 do relatório completo.

Simplesmente, a mídia agiu como se não existissem.

O entrevistador do Ibpope perguntou ao eleitor qual o candidato que melhor representa os seguintes setores: ricos, agricultura, empresários, bancos, defesa do meio ambiente, aposentados, jovens, trabalhadores e pobres.

Naturalmente, o candidato Aécio Neves do PSDB ganhou somente entre ricos, empresários  e bancos.
E mais naturalmente ainda , a candidata presidente Dilma Roussef ganhou disparado nos seguintes setores: agricultura, defesa do meio ambiente, aposentados, jovens, trabalhadores e pobres.

São números essenciais para que possamos entender o perfil que o eleitor faz de cada candidato.

Entres os Ricos, Aécio ganha com 48% contra 31% de Dilma, , na classe empresarial 47% de Aécio, 34% de Dilma, no categoria Bancos, Aécio ainda vai na frente com 40% contra 37% para Dilma.
Agora quando os números vão para as categorias populares a coisa muda drasticamente. Na Agricultura 44% para Dilma contra 23% para Aécio , e entre os aposentados, Dilma também está na frente com 47% contra 30% para Aécio, na preferência entre os jovens, ainda Dilma ganha de Aécio com 44% contra 35%, e a diferença aumenta muito quando vem a categoria trabalhadores, Dilma fica com 50% da preferência do eleitorado e Aécio com apenas 31%. Agora aonde a diferença é realmente maior é quando a categoria passa para pobre, e aí então Dilma conquista 56% da preferência destes eleitores e Aécio com apenas 25%.

Acho muito interessante, porque  tenho a exata impressão, de que esses números retratam muito bem o perfil que o eleitor paraibano faz sobre os candidatos a governador na Paraíba, mas de modo nenhum, não nos esquecendo de respeitar os números nas devidas proporções.

E claro, respectivamente com o candidato governador Ricardo Coutinho no grupo da Dilma e o candidato Cássio Cunha Lima no grupo do Aécio

Mesmo com todos estes eventos presentes na campanha eleitoral brasileira, eventos que não são de hoje que acontecem, não existe mais aquela facilidade de antigamente de conduzir ou induzir o eleitor a votar nesse ou naquele candidato.

Fato é que, os eleitores brasileiros hoje, votam em quem realmente tem praticado políticas públicas de cunho social que os tem atingido diretamente. E, vejam bem o que eu escrevo, o medo de perder essas políticas, é muito maior do que o suposto poder de qualquer conspiração continental de grupos que representam somente interesses internacionais e a corrupta elite deste país.

O escritor e biógrafo Ruy Castro, sempre muito pertinente, nos traz a lembrança, a polêmica, mas também amada Neusinha Brizola. Pelo menos por mim. Isso eu garanto.

Neusinha que sempre se destacou, felizmente ou infelizmente, por seu desacomodado, inquieto e angustiado estilo de de viver, também me marcou pela sua honestidade com a vida, pela dureza consigo mesmo e pela auto doação a seus amigos e a música.

Por isso, na maior e mais deslavada cara de pau, na base do Control C e Control V, publico aqui um texto maravilhoso de Ruy Castro sobre esta maravilhosa e visceral artista brasileira. Vocês vão se divertir. Tenho certeza, afinal é o Ruy Castro, e já que meus amigos e amigas cortêsmente aguentam ler os meus texto, então....

Reportagem de João Batista Jr. publicada em edição impressa de VEJA SÃO PAULO
“SOU DURA NA QUEDA”
Rachel Sheherazade passou a andar de carro blindado, recebeu dois convites para virar política e quer voltar a dar suas opiniões em um programa-solo 
Nas duas semanas em que tirou folga para descansar em sua cidade natal, João Pessoa, na Paraíba, Rachel Sheherazade, 40 anos, não conseguiu se desligar do trabalho. Calcula que passou metade do tempo concedendo entrevistas para negar rumores a respeito de sua demissão.
Segundo os boatos, o canal de Silvio Santos teria cedido à pressão para tirar do ar a estrela do SBT Brasil, que vem provocando enormes discussões, sobretudo na internet, com declarações a respeito de temas como aborto (ela é radicalmente contra a legalização) e segurança pública (certa vez, afirmou ser compreensível a atitude de vingadores que prenderam num poste um bandido no Rio de Janeiro).
Querido amigos e amigas, hoje  eu acordei e como de hábito olhei e zapeei os canais a procura das novidades nos matinais jornalísticos. E como sempre dei uma sapecada no programa de Fabiano Gomes, porque olho a todos sem preconceito, até mesmo para quando fizer minha crítica, fazê-la conceituada  em fatos concretos.

Fiquei estarrecido com a cobertura do questionável “repórter” Mofio sobre o caso do pai evangélico que estuprou as duas filhas, um de 11 e outra de 13 anos.

Mofio, sem a  menor sensibilidade e muito menos senso de responsabilidade foi entrevistar as meninas, que são menores de idade que além de exploradas pelo pai, agora são exploradas pela mídia! 
Johnny Alf, nome artístico de Alfredo José da Silva (Rio de Janeiro, 19 de maio de 1929 — Santo André, 4 de março de 2010), foi um compositor, cantor e pianista brasileiro.
Perdeu o pai, cabo do exército, aos três anos de idade. Sua mãe trabalhava em casa de uma família na Tijuca e o criou sozinha. Seus estudos de piano começaram aos nove anos, com Geni Borges, amiga da família para a qual sua mãe trabalhava.

Após o início na música erudita, começou a se interessar pela música popular, principalmente trilhas sonoras do cinema norte-americano e por
O novo doodle do Google celebra nesta quarta-feira o Dia Nacional do Choro com uma homenagem a Pixinguinha, considerado um dos maiores nomes do choro e da música popular brasileira. Se estivesse vivo, Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha, completaria 117 anos hoje.

Famoso flautista, saxofonista, compositor e arranjador brasileiro, Pixinguinha morreu em 17 de fevereiro de 1973 no Rio de Janeiro, cidade onde nasceu.
O ANIMA MUNDI é o maior festival de animação das Américas. No Festival acontece a exibição de curtas e longas de animação nacionais e internacionais, além das diversas oficinas do Estúdio Aberto, Papos Animados, Anima Forum, masterclasses e muito mais...

Em paralelo, o Festival Internacional de Animação do Brasil percorre diversas outras cidades com o CIRCUITO ANIMA MUNDI.

Para começar bem o dia, apresento a vocês, uma viagem ilustrada pelo Brooklyn, inspirada pelas ilustrações de Evan Hecox e dirigida por Coodie & Chike, da Creative Control.
Espero que gostem. 

Abraços animados e até lá!


Não vejo outra forma melhor de iniciar o dia hoje, que falar e homenagear um dos maiores músico do planeta. Gheorghe Zamfir é um flautista romeno, especialmente conhecido mundialmente pela sua música de flauta de pã, como "The Master of the Pan Flute."  

Zamfir foi o cara que popularizou e fez conhecida a flauta de pan, aquele da mitologia grega, pelo mundo todo.


Mesmo assim no Brasil, como não poderia deixar de ser o lugar comum, Zamfir é pouco conhecido e quero ser  ou tentar ser pelo menos...,
Paco de Lúcia morreu aos 66 anos
Foto: Divulgação
Paco de Lucía, violonista de flamenco, morreu nesta quarta-feira (26) em Cancún, no México, aos 66 anos de idade. Símbolo da renovação e difusão mundial do flamenco, ele conquistou diversos prêmios. 
O músico teria sofrido um infarto enquanto brincava com seus filhos na praia. Em novembro do ano passado, ele esteve no Brasil, após 16 anos, para uma turnê pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre...