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Bilhões de meninos e meninas no planeta, da minha geração, das gerações anteriores e até as gerações atuais, sem sobra de dúvida, tiveram Stan Lee em suas vidas, como criador e formador de parte do seu imaginário pop cultural.

Quem nunca leu um gibi com Thor, Hulk, Homem-Aranha, Panteras Negras, Quarteto Fantástico, Capitão América, Homem de Ferro, Mulher Maravilha, Dr. Destino entre muitos outros e se deliciava com histórias que nos levavam a outros cantos do planeta, do mesmo jeito em viagens que nos levavam aos confins do Universo?

Assim como eu, muitos garotos adquiriram o gosto pela leitura lendo gibis, mas eu sofria uma peculiaridade e não sei se houve paralelo entre outros meninos da minha geração.

Pelo menos nunca ouvi falar.

Eu estava proibido de ler gibis pela minha mãe.

Isso mesmo. A mulher que adorava ler e que me ensinou a ler quando eu tinha apenas 4 anos de idade, proibiu-me simplesmente de ler gibis.

Inocentes revista de super-heróis e até mesmo as mais inocentes ainda, revistas do Walt Disney e da Turma da Mônica.

Essa aparente contradição era nada mais, nada menos, motivada pelo fato dela recentemente ter se tornado membro de uma igreja pentecostal e que na época era muito rígida e proibia os fiéis de assistirem televisão, lerem essas revistas, de jogarem futebol, enfim, tudo que uma criança amava fazer.

Devo lembrar que estávamos no início, mas já era o auge da ditadura militar.

E para meu tormento todos os meus amigos tinha os gibis da Marvel. Eu pegava emprestado, sem dúvida, e corria para um corredor isolado do outro lado da casa, me agachava e mergulhava num mundo de estórias coloridas e vivas e que apagava da minha mente naquele momento, toda a percepção do mundo real a minha volta.

De repente... um tapa na minha orelha, que mais parecia uma pancada de marreta me jogava para longe do meu objeto de prazer, que naquele momento era o Thor e seu martelo mágico.

E dali para o fim do corredor, era um festival de sopapos, chineladas e chicotadas, acompanhados de lições raivosas contra o imenso pecado que eu estava cometendo e como consequência a condenação horrível no inferno e o tormento eterno.

Mas o que me doía mais, era quando ela rasgava um gibi emprestado e o jogava no lixo, me deixando na maior saia justa com meus amigos.

E foi assim durante alguns anos, até que a rigidez religiosa foi em parte abandonando minha mãe, o que me trouxe alívio, porque realmente amava ler gibis e livros, em especial as estórias da Marvel.

Ontem, Stan Lee partiu deste planeta, provavelmente levado para um mundo fantástico. Quem sabe idêntico aos que povoavam suas estórias e habitado por super seres.

Stan Lee partiu aos 95 anos, alheio as surras e castigos que eu levava por causa dos seus gibis.

Mas com certeza, de uma coisa ele sabia.

Lee sabia que por meio de seus super-heróis, ele fazia parte do universo das crianças da Terra, que cresceram com ele e muitas, assim como eu, aprenderam a gostar de ler com suas estórias, outras aprenderam a desenhar e outras simplesmente, mesmo depois de adultas, continuaram a curtir o Universo Marvel que se modernizou e posteriormente foi para as telas de cinema e da Internet.

Stan Lee partiu sabendo que bilhões de crianças cresceram com ele, que também o viram crescer e nunca o esquecerão enquanto viverem.

Boa Viagem, Stan!





O escritor e jornalista Tom Wolfe, em Barcelona, em 2013. AFP
O escritor e jornalista Tom Wolfe, autor de a Fogueira das Vaidades (1987), morreu aos 87 anos, segundo informaram nesta terça-feira diversos veículos de comunicação norte-americanos. O autor era considerado um dos pais do New Journalism (Novo Jornalismo ou jornalismo literário), corrente jornalística que usava elementos da literatura para narrar fatos reais, com técnicas narrativas próprias da ficção, mas sempre respeitando o rigor dos fatos, que teve como expoentes nomes como Gay Tales, Norman Mailer e Truman Capote.

Segundo o jornal The New York Times, Tom Wolfe estava internado em um hospital de Manhattan, em Nova York, e morreu na segunda-feira, 14 de maio. Além da ficção Fogueira das Vaidades, romance que vendeu nos EUA mais de dois milhões de exemplares e foi transformado em filme pelo cineasta Brian De Palma, o autor escreveu dezenas de livros de ficção e não-ficção. Era um devoto do realismo, que cultivou em três romances faraônicos de mais de 600 palavras. Para o escritor e jornalista, havia quatro premissas básicas para escrever, de forma vívida, um relato realista: "Construir um texto, cena por cena, como uma novela; usar a maior quantidade de diálogos possíveis; concentrar-se nos detalhes para definir os personagens; e adotar um ponto de vista para contar uma história". Seu último romance, Sangue nas Veias (editora Rocco), foi lançado em outubro de 2012.

Famoso desde os anos 1970 por seus trajes impecáveis de três peças e camisas de colarinho branco engomadas, Wolfe era um homem simpático, com incontáveis histórias por trás de algumas de suas maiores reportagens, como o perfil que escreveu do jovem Cassius Clay, o Muhammad Ali. "Passamos cinco dias juntos e me respondeu tudo, com nada. A diferença foram os detalhes: as conversas com seus companheiros, os aduladores, a noite em que desapareceu de uma casa noturna e nos deixou uma conta monstruosa a pagar...", relatou, certa vez.

Questionado em 2014 pelo El País, sobre os efeitos negativos que o Novo Jornalismo teve sobre sua profissão, Tom Wolfe respondeu: "O abuso da primeira pessoa no singular. Uma falha que eu mesmo cometi. Meu primeiro texto, The Kandy-Kolored Tangerine-Flake Streamline Baby (1965), sobre a cultura automobilística da Califórnia, comecei escrevendo: 'A primeira vez que vi um carro personalizado... '. A menos que você seja parte da trama, crio que é um erro escrever em primeira pessoa", afirmou.


 Fonte: El País



Beth também é pelo povo livre do Brasil,
Carvalho defende a democracia tão sofrida,
Beth não se esconde e expõe o que pensa
Carvalho fala e grita com a verdade na garganta.

Beth gravou a musica de Claudinho
Carvalho canta o que acredita na letra de Guimarães
Beth chamou toda a banda pra tocar com emoção
com Carvalho cantando em toda sua força; 

Lula Livre!

Vamos assistir!

Lula Livre!
Canta BETH CARVALHO
Autor: Claudinho Guimarães
Pro Brasil andar pra frente
Vamos caminhar
Seja elo da corrente
Vamos caminhar
O povo quer
O povo decide
O povo diz
Nós queremos Lula
Andando livre no país
Ele une o país
Semeando amor
Esse povo tão sofrido
Trabalhador
A sua meta é ver o pobre
Com igualdade
Alimento, moradia
Vaga na universidade

  


Na semana que passou, Letícia concedeu uma entrevista a competente jornalista Fania Rodrigues, do portal Brasil de Fato e fez algumas afirmações que me pôs a pensar.

Falar sobre Letícia Sabatella é fácil.  O que observo primeiro nela é o que ela diz e encontro as seguintes qualidades: Mulher de grande inteligência intelectual e de alma, super atriz e produtiva, mulher corajosa e ativista, mulher trabalhadora e que defende a si mesma e as outras com galhardia.

Pensei, pensei e pensei.

Mas antes, sigo a sequência proposta por mim mesmo no título deste artigo, então de cara, vai aqui uma autocrítica.

A Autocrítica 


Vamos lá. Apesar de simpatizante fervoroso, não sou exatamente um defensor ativo das causas feministas. Em alguns momentos me manifestei, na maioria das vezes, a favor do sexo feminino, mesmo assim tenho várias características que podem ser definidas de cunho machista, mais por formação e criação, do que por opção ou até mesmo proposta intelectual.

Devo ainda dizer que sou muito vigilante quanto a esta herança e procuro conciliar sempre de modo que não se crie um ambiente competitivo e de disputa por poder, mantendo o respeito pela outra, procurando ouvir e absorver o sexo oposto. A mulher como sexo oposto é outra definição a que me oponho. Oposição sempre?

Em geral, sempre tive boas relações sociais com as mulheres, tenho muitas amigas e no caso até melhores amigas. No casamento não tenho tido muito sucesso, tive dois, mas devo ressaltar que fiquei 9 anos casado em um e 15 anos em outro, ou seja, houve sim, esforços conjuntos para que tudo tivesse dado em bom resultado.

Enfim feito o meu “mea culpa”, vou a crítica referente a entrevista de Letícia Sabatella, como eu já disse antes, se falar sobre ela é fácil, assumo que é muito difícil um homem falar sobre feminismo e sobre a mulher ou o universo feminino, já que somos os réus e suspeitos nº1.

Mas assim como também vocês, mulheres psicólogas que escrevem sobre homens e o universo masculino e na maioria dos livros mais conceituados que já li, vocês passam muito longe. Podem até saber definir hipoteticamente ou como imaginamos também sobre vocês, o que somos, mas a real e verdadeira compreensão de nosso universo passa longe das mulheres mais especializadas no assunto que conheço.

Resumindo grosseiramente (é claro, eu sou um homem, né?), acredito que pouquíssimas mulheres conhecem realmente os homens. A bem da verdade, até hoje e eu tenho 52 anos de idade não conheci nenhuma que realmente dominasse o assunto.

O que pensando bem, pode ser até vantajoso para nós. Mas deixa pra lá, isso já é “pano pra manga” para outros assuntos.

Sendo assim, assim como essas mulheres falam sobre homens, arrisco-me corajosamente a emitir uma opinião crítica sobre o feminismo e o universo feminino, na esperança de ser mais compreendido, do que ser trucidado intelectualmente por furiosas leitoras que acompanharem este texto.

A Crítica

Na entrevista, Letícia afirma: "Feminismo é algo que liberta homens e mulheres".

A atriz fala sobre os desafios das mulheres na atual conjuntura de avanço do conservadorismo: "Penso no feminismo como algo que não pertence apenas ao movimento de mulheres. É a busca de equilíbrio para o que vem acontecendo, um modelo Neoliberal que vem atingindo principalmente as mulheres. A melhor coisa que alguém pode desejar na vida é abrir a porta de casa, sair tranquila, em paz, e saber que existe educação, saúde de qualidade, que vai poder crescer na vida. Estamos vivendo um tempo em que os valores individualistas parecem mais importantes que o coletivo. “

“Incomoda o tempo inteiro porque as pessoas introjetam o machismo. O machismo vai por dentro, vai minando nossas forças e daqui a pouco qualquer mulher pode introjetar o machismo, são limites que são impostos e incutidos na cabeça dela. Isso vem da cultura machista. A mulher precisa de mais possibilidades, mais liberdade. A sociedade tem que dar mais poder à mulher, mais possibilidades de realização de sonhos diversos e nos liberar de todas essas ideias que nos oprimem e permitir à mulher ter conhecimentos diversificados. ”

Bom, o que ela afirma não há como não concordar. Não se eu sou uma pessoa que não quer viver ou conviver com o machismo.  

Se eu sou uma pessoa que entende que a todos, homens ou mulheres, se dê oportunidades iguais e que possam realizar seus sonhos. Mas a coisa vai além de vivermos em uma sociedade machista.

É inegável que cada vez mais vemos um mundo mais perigoso para as mulheres. Tenho uma filha de 15 anos, e realmente isso me preocupa.

Os jovens que deveriam em tese ser uma geração mais à frente que a nossa, nossa geração deu um passo importante para as conquistas femininas, me parecem de um modo geral, mais agressivos com relação as jovens de sua idade. 

Isso é fruto de um conservadorismo que se comprova, avança cada vez mais e vislumbra uma próxima geração cheia de consequências e isso não pode ser deixado em branco. É preciso prestar atenção e tomar atitudes eficientes para eliminar o problema.

Mas será mesmo que o feminismo defende a mulher na prática?

Não questiono aqui as muitas mulheres que lutam para encontrar um caminho de harmonia social entre entre os gêneros, uma igualdade genuína de direitos, respeitando as diferenças naturais, intelectuais e de vivências, mas o que se pode constatar de fato, é que as práticas de lideranças e grupos feministas existentes no Brasil e no mundo, principalmente os mais novos, me pensar que algo parou no tempo e quando se busca abordar novas linguagens, a expressão me parece mais algo que ridiculariza do que dignifica a luta feminista.

Letícia deixa entender nas entrelinhas que o modelo neoliberal e retrógrado que está tomando conta do país, está atingindo principalmente os direitos das mulheres e transmite a idéia de que a modelo socialista foi mais progressista nesse sentido.

Concordo sim que, está havendo um retrocesso. Mas o problema da abordagem de Letícia é que ela coloca as mulheres como vítimas principais, sendo que o conservadorismo que avança pela Nação não escolhe gêneros ou transgenêros e sim classes sociais.

Eu sou socialista, não partidário e nem ideológico, mas defendo como modelo de gestão a Social Democracia. E o socialismo em essência, não é marcado por ser justo com as mulheres. Mas é verdade que a gestão do PT primou pela valorização das  mulheres e minorias, com certeza. 

Mas vamos lembrar superficialmente como seu deu as primeiras conquistas da mulher no início do sistema social em que vivemos.

O maior símbolo da vitória final da ideologia capitalista no século XX não foi a Queda do Muro e a subsequente derrocada da União Soviética, mas a entrada da mulher no mercado de trabalho na década de 80.

A transição recebeu diferentes rótulos, todos com conotações positivas para as mulheres – feminismo, liberação da mulher, regime igualitário, – porém minha impressão é que, oculto sob o discurso da valorização da mulher, estava o triunfo definitivo de valores tradicionalmente masculinos. E todos estes defendidos pelos movimentos feministas.

Vou elucidar um pouco esta questão.

Lá atrás, antes do advento da Igreja Romana e do início da Idade Média e consequente também, antes  do posterior advento do Islamismo, as mulheres tinham papel preponderante nas anteriores civilizações, sejam elas Ocidentais, como Grécia, Roma ou civilizações orientais anteriores, como também as consideradas mais primitivas como as situadas na Europa.

Elas viviam de igual para igual com os homens e tinhas papéis nos centros de poder tão influentes quanto. Com a igreja romana, as mulheres foram praticamente proscritas sem serem foragidas. Suas opiniões renegadas e seus conhecimentos antigos condenados a fogueira.

Não é por isso que vou pregar contra o legado de Jesus. Jesus era amigo das mulheres, aliás, sabe-se que Pedro, a quem muitos consideram o mais próximo do Mestre, não ocupava o lugar que as Marias ocupavam em seu coração. O que gerava ciúmes e sentimento de posse por parte do pescador. 

Como a igreja romana, errôneamente considera o Pedro o primeiro Papa, tenho por ideia, que o problema da sufocação feminina na cúpula da igreja motivou-se por esse fato.

Mas também é fato e curioso, que as Marias não abandonaram Jesus em seu Calvário, mas Pedro, um homem, o negou por 3 vezes.

Infelizmente Lutero, que não teve ou não pôde ter a visão necessária para essa questão das mulheres, manteve esse fatídico legado da igreja romana no protestantismo, aliás, como outros legados também. Esse fato fez com que o sistema protestante do século XVII e XVIII também fosse, assim como os católicos, os maiores repressores da mulher.

Mas sou Cristão convicto e defendo a Fé fora do sistema religioso e escravista que ainda é vigente em pleno século XXI.

Mas enfim, voltando a vaca fria, e com isso não me refiro pejorativamente a nenhuma mulher, cedo à simplificação, e pode-se dizer que durante décadas depois do advento feminista de 68, os modos de fazer da mulher ocidental representaram uma cópia ao modo masculino de agir e pensar. 

Segundo um escritor ou escritora, que não me lembro agora e que perdi as referências, infelizmente, ser mulher era assimilar um modo de vida subversivo, livre (em maior ou menor grau) das obsessões circulares da testosterona: a agressividade, a combatividade e a acumulação compulsiva de territórios, bens e parceiros sexuais.

Ainda segundo o mesmo texto (escrevo de memória, que ainda é muito boa), com a entrada definitiva da mulher no mercado de trabalho, por ocasião do escoamento dos homens para a Segunda Guerra Mundial, esse cenário se alterou. 

Oficialmente as mulheres estavam a partir de agora reivindicando seus direitos e conquistando o seu espaço; mais propriamente, estavam dando o seu aval às obsessões masculinas e confessando que apenas o espaço dos homens era legítimo. 

Depois de séculos de brava resistência, indo para as fogueiras, sendo expulsas de seus lares e lutando para preservar os conhecimentos antigos das plantas e natureza, as mulheres ajoelhavam-se no altar da performance.

Ao mundo masculino se presta a homenagem das feministas do século XX, porquê foram alçadas à condição de homens honorários.

Tenho certeza de que esta definição, por si só já basta com que eu seja crucificado e alçado à condição de machista e crítico contumaz das conquistas feministas.

Mas não é isso. Essa condição teve resultados questionáveis para o ambiente cultural do século XX. É mais do que claro que o movimento feminista do século XX foi importantíssimo, para que o homem fosse despertado ao que ele estava sendo submetido, sendo anestesiado pela religião, pela classe dominante e que gerou um sistema de ideologias que simplesmente quase destruiu o que mais bonito e fundamental poderia se ter entre um homem e uma mulher.

O Amor. Esse sentimento puro é único tem outra função muito importante também: a continuidade da espécie humana, no modelo autêntico, saudável e desejável. Nunca por acidente ou por imposição.

Reconheço as conquistas feministas, até por avaliar que havia bem poucas opções colocadas a mesa pelo sistema ideológico do capitalismo as mulheres. E no comunismo essa opção absolutamente não existiu. 

Como consequência, o ocidente sofreu uma tremenda perda no campo da biodiversidade cultural, e o capitalismo voltou para casa com o braço cheio de troféus e trunfos.

Isso gerou um intenso conflito de ordem coletiva, social e psicossomática nas mulheres que eram rotuladas como modernas. E é bom que se diga, nos homens também.

Os conflitos gerados por essa distorção na relação homem/mulher dentro da área doméstica foram inevitáveis.

Não porque somente o homem a princípio recusava-se a ceder seu espaço de “direito” a nova “intrusa”, mas porque a mulher assumiu condições masculinas por sua própria escolha, o que a colocou em posição de xeque com sua própria natureza e seu universo, nesse xadrez social e das relações intrafamiliares.

Minha mãe sempre trabalhou e teve dois casamentos fracassados em que claramente fui testemunha de que a culpa, se é que se pode definir assim, foi mais dela do que meu pai. 

Foi uma época em que testemunhei conflitos que claramente se chocaram com a independência de opiniões e profissionais e com o próprio papel feminino dentro do lar. Não falo de submissão, de recatada do lar, etc, etc. Falo do papel que era natural a ela como mulher e que ela nunca abriu mão.

Mas quem recebeu a grande carga negativa destes conflitos foram os filhos e filhas.

E o resultado inevitável dessa confusão, é que vai se passando de geração a geração, criando um círculo vicioso.

Dou este exemplo pessoal para num esforço hercúleo, dar visibilidade as consequências que modelo macro causou ao modelo micro refletindo diretamente nas relações pessoais entre homens e mulheres.

Cedo a simplificação mais uma vez, e ainda corro o risco de ser simplório, mas quando falo de Brasil e neste país, na minha geração, as mulheres já estavam seguindo o caminho que se propunham e no Sudeste, talvez consequente em residir na maior cidade da América Latina, os conflitos que surgiam eram de que eu por exemplo queria pagar a conta e a namorada queria pagar ou dividir.

“Porque eu não posso pagar a conta? ” – Minha reação de surpresa e não de indignação a essa atitude era latente. E permaneceu por muitos anos ainda.

E isso gerou muita confusão. Eu não sabia se devia mandar flores. E quando eu não mandava ela se sentia relegada a segundo plano. Quando eu não abria a porta do carro para ela era motivo de eu ser punido, o que poderia durar um final de semana ou dois. 

Tortura pura.

Nem a CIA conseguiria isso comigo.

São coisas que parecem simplórias?

Talvez não seja tão simplório assim e as questões feministas sejam mais simples do aparentam.

No Nordeste do Brasil por exemplo, isso ainda é muito mais complicado, onde o machismo é muito mais forte e uma grande parcela das mulheres, se dizem cabra macho, não admitem ser controlada por um homem, querem ir a festas com amigos, querem sair com as amigas, etc e tal, mas ainda querem preservar privilégios machistas, que o homem banque a casa, o seu sustento, pague o jantar seja no primeiro ou no centésimo encontro.

E questione...

Não faça isso...

Ou seja, são mulheres proclamam no facebook que são feministas e blá, blá, blá, mas quando é conveniente, são machistas no mais puro estado de sua essência.

Quer dizer, o lado financeiro da questão, gera um conflito de identidade, para ser elegantérrimo.

Conflito gerado por todo o cenário explanado anteriormente. É simples, o que é macro, é micro e vice versa. É a famosa caixa mágica em que quando se abre, vai saindo em sequência um monte de caixas menores.

Fato é que, o preço da liberdade, o preço de assumir o lugar da “dominância”, entre aspas, é profundamente alto. E vai além da conta de um jantar.

E a toda essa situação que já é infinitamente complicada, ainda se lida com o fato de que tornou-se politicamente incorreto associar a mulher ao conceito tradicional de feminilidade. 

Os traços do feminino não-combativo são eliminados com diligência bolchevique tanto de lendas quanto de narrativas históricas.

Mas se são históricas, são comprovadas.

Porque não iludir-se com movimentos feministas neste modelo atual.

Entendo e concordo em tese, que os movimentos feministas são ou servem para que conquistas ainda necessárias no Brasil atual que vão da cidadania, o direito ao próprio corpo, e acima de tudo, uma luta pela erradicação da violência contra a mulher num país já tão violento, sejam realmente efetivados, lutas essa que não comporta meio termo e nem jamais irei me omitir.

Mas estará Letícia Sabatella correta em defender a idéia de que o Feminismo liberta homens e mulheres?

Não acredito. Não nesse modelo.

Esse modelo foi fundamental para o início e as primeiras conquistas

Está na hora de evoluir.

A mulher não tem que ser igual ao homem.

A mulher tem que estar no mesmo nível de valorização que o homem e vice versa.

Está na hora dos movimentos feministas, além de manterem um núcleo de luta focado na condição social e na defesa de suas conquistas e que já existem desde o início do movimento, criarem agora um núcleo que foque aprimoramento do relacionamento e que sejam uma ponte efetiva e eficiente para a eliminação da violência e do estupro contra a feminilidade da mulher.

Não existe cultura do estupro. Existe o estupro, todos injustificáveis e abomináveis, mas nem todos gratuitos. Psicóticos estupradores, definição bastante desonrosa sempre terão uma motivação. 

A realidade cruel é o sentimento que falta nos corações das pessoas, não só as criminosas, mas aquelas que julgam, aquelas que tem a autoridade oficial para punir: Amor, proximidade, aceitação, uma infância adequada, uma realidade econômica digna, educação acessível e principalmente acesso a saúde e essa pode ser até mesmo psiquiátrica.

Na infância do povo brasileiro falta tudo isso e por consequência da falta de Amor. Falta Amor ao próximo, falta Amor no sistema social em que vivemos. Um sistema cruel, desumano e excludente.

E é preciso que se assuma a consciência de que o establishment e as maiorias dominantes não irão incentivar essa prática de amar , de ser solidário, de dividir, além de ser tão distorcida por filmes hollywoodianos, publicitários e de programas de auditório.

Para que se aconteça o dia em que os movimentos feministas e os movimentos de minoria em geral busquem o caminho que seja de uma ligação de respeito, mais conectiva, e  de absoluto respeito, vão conseguir sem dar um tiro e nem aprisionarem os homens na Torre de Londres, apagarem séculos de dor, de mágoas, anulando assim uma das armas mais eficiente da elite dominante que é a guerra entre os sexos.

Não sou ingênuo, o muro que foi construído é de proporções espaciais, mas enquanto mulheres de peitos e vaginas de fora nas ruas para sua dignidade forem as opções mais aparentes de escolha, nada se conquistará. O argumento é deveras sem solidez. 

Na minha opinião, isso é um demérito e uma injustiça para com as próprias mulheres.

E o
 machismo sempre foi e será um peso insuportável para nós homens.

O homem, para ter essa pretensa e mitológica hegemonia de que fala o movimento feminista, digo mitológica, porque o homem nunca foi dominante, quem sempre dominou foi a elite dominante, que é com certeza, composta de homens e mulheres acima destas questões meramente mortais.

Por isso nos surpreendemos com mulheres poderosas defendendo o retrocesso e o conservadorismo. Isso não é como muitas pensam. Que ela está pressionada pelo meio do qual é fruto e está sendo obrigada a defender algo contra ela mesma.

Ilusão e ingenuidade. Essas mulheres são a classe dominante e agem por preservação da espécie.

O homem, para ter essa pretensa e mitológica hegemonia nunca precisou botar o pinto para fora.

Só venceremos essas divisões, essas desigualdades, essa falta de respeito com as diferenças, esse espírito de competitividade, quando nos unirmos. Homens e mulheres de todas as raças, culturas e classes sociais.

E tenho certeza absoluta, muita certeza mesmo, de que as mulheres são mais inteligentes e competentes para encontrar esse caminho do que nós os homens. Não podemos fazer isso sozinhos.

Simplesmente porque as mulheres não são minorias, como defendem equivocadamente algumas líderes feministas.

As mulheres são maioria! E absoluta!

E com vocês aprenderemos e vencermos juntos!



Ao participar da primeira edição do "Festcine Imperial - Festival de Cinema de Petrópolis", que ocorre em setembro, o ministro da Cultura, Marcelo Calero, imaginou que agora, na condição de ministro de um governo não mais interino, não ouviria os apupos que o acompanham há meses: "golpista!" Errou. 

Não só foi xingado e impedido de falar, como deixou a pomposa sede do PalácioRio Negro, onde ocorre o Festival de Cinema da Cidade Imperial, fazendo gestos em que chamava a plateia de ladra - você pode ver no vídeo. A atitude, deselegante, acirrou ainda mais os ataques ao ministro e contagiou de vez a plateia.

O ministro tem sido um dos principais alvos das críticas porque aceitou o cargo num momento em que a classe artística acusava o golpe imposto pelo grupo político de Michel Temer. Sem propostas ou projetos para a área cultural, Calero se encarregou de demitir. Foram 81 nos seus primeiros dias de gestão sob a acusação de que eram quadros políticos. 

Mas o que provocou foi a paralisia de projetos em curso.

O Festival de Petrópolis segue até domingo (4). Não é certo que Marcelo Calero participe da cerimônia de encerramento. Assim como Temer nas Olimpíadas, ele também deverá mandar representante.

Redação do Blog Conexão Jornalismo

Na noite desta quarta-feira, dia 13, morreu o cineasta Hector Babenco, aos 70 anos. Ele teve uma parada cardíaca às 23 hs, mais ou menos, e foi levado ao Hospital Sírio Libanês. Quem confirmou a notícia foi Raquel Arnaud, ex-mulher do cineasta, e Marcelo Torres, produtor de seus filmes. A notícia é da Folha.

Na terça, Babenco passou por um procedimento cirúrgico.

Radicado no Brasil, o argentino Hector Babenco foi uma dos mais importantes cineastas que tivemos. É dele "O Beijo da Mulher-Aranha", de 1985, que foi indicado ao Oscar de melhor diretor e que deu o prêmio de melhor ator a William Hurt.

É dele, também, o filme "Pixote: A Lei do mais Fraco", de 1982, sobre a vida de um menino de rua em São Paulo que se apega à prostituta vivida por Marília Pera.

Babenco também assina "Carandiru", de 2003, que relata o cotidiano no maior presídio paulistano e o massacre ocorrido ali.

Com câncer linfático, o diretor teve que passar por quimioterapia nos anos 1990 e esse processo todo o inspirou em seu último filme, "Meu Amigo Hindu", que carrega muitos lances de sua autobiografia. Este filme foi lançado no ano passado e retrata a vida de um cineasta (Willem Dafoe) que se vê às voltas com um tumor maligno.

Nenhuma informação ainda sobre o velório e o enterro.

Jornal GGN


Com previsão de estreia para 30 de Junho de 2016, o filme "Procurando Dory", da Disney e Pixar, recebe mais uma vez na telona a preferida de todos, o peixinho azul e esquecido Dory (voz de Ellen DeGeneres), que vive alegremente nos recifes com Nemo (voz de Hayden Rolence) e Marlin (voz de Albert Brooks).

Quando Dory repentinamente se lembra de que tem uma família em algum lugar que pode estar procurando por ela, o trio embarca em uma aventura que vai mudar suas vidas cruzando o oceano em direção ao Instituto da Vida Marinha (IVM) na Califórnia, um centro de reabilitação e aquário. 

Em uma tentativa de encontrar seus pais (voz original de Diane Keaton e de Eugene Levy), Dory conta com a ajuda de três dos residentes mais intrigantes do IVM: Hank (voz original de Ed O’Neill), um polvo briguento que frequentemente dá um perdido nos funcionários; Bailey (voz original de Ty Burrell), uma baleia branca que está convencida que suas habilidades de ecolocalização não funcionam mais; e Destiny (voz original de Kaitlin Olson), um tubarão baleia míope. 

Nesta divertida aventura dentro do IMV, Dory e seus amigos vão viver descobertas inesperadas recheadas de humor e ação.





O Ministério de Antiguidades do Egito anunciou que uma equipe de arqueólogos subaquáticos tinham descoberto o que resta de um grande exército egípcio do do século 14 a.c, na parte inferior do Golfo de Suez, a 1,5 km do litoral da cidade moderna de Ras Gharib. 
A equipe estava  busca dos restos de navios antigos e artefatos relacionados com a Idade da Pedra e do comércio da Idade do Bronze na região do Mar Vermelho, quando tropeçou em uma gigantesca massa de ossos humanos escurecidos pela idade.
Os cientistas conduzido pelo  Abdel Muhammad Gader e associados à de Arqueologia da  do Cairo, já recuperaram um  de mais de 400 esqueletos diferentes, assim como centenas de armas e peças de armadura, também os restos de dois carros de guerra, espalhados em uma área de aproximadamente 200 metros quadrados.
Eles estimam que mais de 5000 outros esqueletos poderiam estarem dispersos em uma área maior, sugerindo que um exército de grande tamanho que pereceu no local.
Esta magnífica lâmina de uma khopesh egípcia, foi certamente a arma de um personagem importante. Ele foi encontrada perto dos restos de um carro de guerra ricamente decorado, sugerindo que poderia ter pertencido a um príncipe ou nobre.
Muitas pistas sobre o local trouxeram Professor Gader e sua equipe a concluir que os corpos podem estar ligados ao famoso episódio do Êxodo. Em primeiro lugar, os soldados antigos parecem ter morrido em terra seca, uma vez que não há vestígios de barcos ou navios encontrados na área.
As posições dos corpos e o fato de que eles foram presos em uma grande quantidade de argila e rocha, implica que eles poderiam ter morrido em um deslizamento de terra ou um maremoto.
 de corpos sugere que um grande antigo exército pereceu no local e a forma dramática pela qual eles foram mortos, ambos parecem corroborar a versão bíblica da travessia do Mar Vermelho, quando o exército do faraó egípcio foi destruído quando o povo judeu tinha passado pelo mar vermelho.
Esta nova descoberta certamente prova que houve de fato um exército egípcio de grande porte que foi destruído pelas águas do Mar Vermelho durante o reinado de Akhenaton.
Durante séculos, o famoso relato bíblico da “travessia do Mar Vermelho” foi desacreditado pela maioria dos estudiosos e historiadores como mais simbólico do que histórico.
Esta descoberta surpreendente traz prova científica inegável que um dos mais famosos episódios do Antigo Testamento era de fato, baseado em um evento histórico.
Ele traz uma nova perspectiva marca em uma história que muitos historiadores têm vindo a considerar por anos como uma obra de , e sugerindo que outros temas como as “pragas do Egito” poderia de fato ter uma  histórica.
 de pesquisa e de  irão acontecer no local ao longo dos próximos anos, porque o Professor Gader e sua equipe já anunciaram o seu desejo de  o resto dos corpos e artefatos no local que acabou de ser conhecido por ser um dos mais ricos sítios arqueológicos subaquáticos já descobertos em toda história


Tenho visto ataques repetidos contra a Lei Rouanet nas redes sociais há algum tempo, com o tom de denúncia e revolta contra o artista que teve seu projeto aprovado para captação de recursos.

Na maioria esmagadora dos casos são pessoas totalmente ignorantes da própria lei Rouanet, da Cultura e principalmente do seu próprio papel social, porque se tornam meros repetidores dos factóides espalhados pelas redes sociais, e passam os dias vomitando suas baboseiras pela rede.

Aqui vai a opinião de Bento Andreato, do Blog Brasil Criativo, um profissional que trabalha no mercado cultural há 20 anos.

“-Muitos acham absurdo a Maria Bethânia, Luan Santana, Claudia Leite terem seus projetos aprovados pela CNIC (Comissão Nacional de Incentivo à Cultura) muitos por falta de conhecimento acham que o valor do projeto aprovado é o valor já pago a tal artista pelo Governo. Olha que deles só gosto da Bethânia.

Aqui vai o primeiro equivoco, ter o projeto aprovado quer dizer que o artista e seus produtores estão aptos a conseguir recursos junto as empresas interessadas em patrocina-lo e ao fazer isso a empresa pode abater do imposto a ser pago. Não quer dizer que ele já conseguiu.

Bom mas a questão aqui não é essa, o Ministério da Cultura não deve entrar no mérito se um artista tem ou não mais capacidade de arrumar dinheiro para seu projeto. Ele tem que aprovar o projeto que estiver dentro dos critérios da Lei. Se quisermos mudar isso temos muito pela frente, para começar dar mais valor a cultura nesse Brasil.

O problema da Lei Rouanet é dar o poder decisório do destino do dinheiro na mão das empresas, e mais especificamente na mão dos departamentos de marketing. Sim são eles que escolhem qual projeto vai receber os recursos que depois serão abatidos do Imposto de Renda a ser pago pela empresa.

Então me digam, diante do cenário da educação no nosso País, a qualidade dos profissionais formados pelas universidades de marketing, que tipo de artista e projetos eles vão querer apoiar?

Qual tipo de artista vai dar mais retorno para a marca? Quem os acionistas vão gostar mais de visitar no camarim? Os meninos da banda Cabinhas do projeto Casa Grande no interior do Ceará ou a Claudia Leite, Miguel Falabella e outros globais?


Não aprendemos nas escolas o valor intangível das coisas, aprendemos principalmente como ficar rico, como ter sucesso. Não aprendemos nem ao menos amar a cultura do nosso povo.”

Eu concordo com Bento Andreato, o governo não está pagando absolutamente nada aos artistas. Está simplesmente abrindo mão de uma parcela dos impostos que as empresas devem pagar ao governo.

Isso faz com que se diminua a sonegação, ao mesmo tempo que se torna transparente o destino deste dinheiro.

Portanto, àqueles que criticam a Lei Rouanet, lembrem-se que mesmo com procedimentos ainda a serem aperfeiçoados, é muito melhor com ela do que sem ela.

E um detalhe importante para os idiotas manipulados. Não foi o PT que criou a Lei Rouanet. Ela existe desde 1991.
O cantor tinha 65 anos de carreira musical
O cantor Cauby Peixoto não resistiu a uma pneumonia e morreu, aos 85 anos, no final da noite deste domingo (15), em São Paulo. O artista estava internado no hospital Sancta Maggiore desde o dia 9. Em março do ano passado, o músico chegou a ser hospitalizado em estado grave em uma UTI. E logo em seguida lançou aquele que seria o último disco.

A notícia do falecimento do intérprete de "Conceição" foi confirmada no começo da madrugada em sua página de Facebook. "Com muita dor e pesar informamos aos amigos e fãs que nosso ídolo Cauby Peixoto acaba de falecer as 23:50 do dia 15 de maio . Foi em paz e nos deixa com eterna saudades. Pra sempre Cauby!", disse o comunicado. O artista também sofria de diabetes.

Atualmente, Cauby estava em cartaz com um espetáculo ao lado de Ângela Maria. O velório do cantor será na Assembleia Legislativa de São Paulo e está marcado para as 9h. Essa é mais uma perda para a música neste ano: em abril, o cantor Prince foi encontrado morto dentro de sua casa. No mesmo mês, um câncer de próstata vitimou Mattão, da dupla sertaneja com Matheus. E em janeiro, David Bowie morreu também vítima de câncer.

Artista trabalhou no comércio antes da fama

Com quase sete décadas de carreira, Cauby Peixoto Barros, nascido em 10 de fevereiro de 1931, em Niterói, no Rio de Janeiro, era filho de um violinista e irmão de um pianista, de um trompetista e de uma cantora. Ainda estudante, o cantor integrou o coro de uma igreja. Antes da fama, trabalhou no comércio. Em 1949, passou a participar de programas de calouros em rádio do Rio. Depois, foi crooner em boates.

Cauby gravou o primeiro disco em 1951. O sucesso veio rápido em menos de cinco anos de carreira já era o cantor mais famoso do rádio. Tanto que as fãs chegavam a rasgar suas roupas. Já em 1956, gravou seu maior sucesso: "Conceição". O artista chegou a atuar no cinema, em "Com Água na Boca". Ao comemorar 55 anos de carreira, ganhou um Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Romântica.

(Por Guilherme Guidorizzi)

Um belo clipe, para encher de orgulho e alegria, de convicção e de certeza que que ninguém vencerá nossos sentimentos de honra, de dignidade e de humanidade. A batalha que mede os corajosos é aquela que se trava em desvantagem de forças, mas com uma imensa superioridade de razões.

E não há nada que encha mais de energia um homem que vai chegando aos 60 que ver os jovens tomando suas armas para si e seguindo avante.

Isso é viver, valer a pena.

Por Fernando Brito
Tijolaço

Assista o clipe:





O escritor italiano, Umberto Eco, autor de, entre outros, de “O Nome da Rosa”, morreu na noite de sexta-feira, aos 84 anos, conforme anunciou a família.
 
Semiólogo, filósofo, escritor e professor universitário, Eco nasceu a 05 de janeiro de 1932 em Alessandria, no noroeste de Itália, na região de Piemonte. Em 1988 fundou o Departamento de Comunicação da Universidade de San Marino, tendo estreado-se naliteratura em 1980 com “O Nome da Rosa”, que lhe valeu o Prémio Strega, em 1981.

No ano passado editou “Número Zero”, que coloca questões sobre jornalismo e as novas plataformas digitais, escolhendo como cenário narrativo a redação de um jornal diário.
 
Umberto Eco, que lecionou entre outras, nas universidades norte-americanas de Yale e Harvard, assim como no Collège de France, é autor de uma vasta bibliografia ensaísta, citando-se, entre outros, “O signo” e “Os limites da interpretação”.
 
Desde 2008 era professor emérito e presidente da Escola Superior de Estudos Humanísticos da Universidade de Bolonha.
 
Ao longo dos anos 1960, Eco transformou-se numa referência mundial na Teoria da Comunicação ao integrar à chamada Escola Sociológica Europeia nomes como Edgar Morin, Jean Baudrillard ou Roland Barthes.
 
Esse grupo foi marcado por uma visão menos negativa sobre os meios de comunicação de massa, dissociando-se das críticas funcionalistas e da Escola de Frankfurt.

A Associação Folia de Rua reuniu imprensa e convidados para um café da manhã, nesta segunda-feira (25), num hotel da orla de Tambaú, para anunciar a programação de atrações dos 41 blocos que farão a prévia carnavalesca da Capital, entre 29 de janeiro e 6 de fevereiro.
 
O Folia integra o projeto Carnaval 2016 – João Pessoa de Todos os Ritmos, patrocinado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da sua Fundação Cultural (Funjope), com um repasse de R$ 381 mil destinado ao pagamento das atrações e montagem da estrutura, como palcos e banheiros.
 
Com o slogan “Folia de Rua – Aqui até o Carnaval Nasce Primeiro”, os organizadores deram detalhes de como será o evento, começando pela abertura, no dia 29: “Às 19h, o Ponto de Cem Réis servirá de ponto de encontro das nove agremiações que desfilam no dia. No palco, faremos a entrega de uma placa em homenagem aos 30 anos das Muriçocas, bloco precursor do projeto, ao seu fundador, Antonio Gualberto. Em seguida, se apresentam a orquestra Splok, de João Pessoa, e o cantor André Rio, puxador oficial do Galo da Madrugada, em Recife”, anuncia Antonio Toledo, presidente.
 
Outros nomes confirmados são Mestre Fuba, Escurinho, Totonho & Os Cabra, Seu Pereira, Forró Bakana, Walter Luiz, Mirandinha, Liss Albuquerque, Jairo Madruga, Rayane Stefany, Batom Vermelho, Viviane Steiner, As Eletricaz, Helô Nascimento, Ramon Schnayder, Gracinha Teles, Beto Movimento, Capilé, Diana Miranda e bandas Só Swing e Megaxé.
 
 “O pessoense adora o carnaval. Basta o bloco sair na rua para arrastar gente. A nossa diretoria buscou patrocínio privado em vista do corte no repasse neste ano e modos de complementar a renda”, disse Euclides Menezes, presidente das Virgens de Tambaú. Uma das estratégias é captar recursos com um camarote montado na Via Folia, onde se apresentarão Os Gonzagas (no sábado, 30), a DJ paulista Danny Andrade (no domingo, 31) e o sanfoneiro Cezzinha (na quarta, 3 de fevereiro), ao preço de R$ 50 o ingresso.
 
 “Também tivemos que reduzir a quantidade de trios para 10. Mas não vamos economizar na alegria e empolgação”, contrabalança. “O Folia é o maior pré-carnaval do Brasil, que aquece os motores para o Carnaval. Temos certeza de que a festa continuará grande”, aposta Euclides.
 
Carnaval 2016 – João Pessoa de Todos os Ritmos
 
Programação:
 
29/01 (sexta-feira):
 
Pinguim
Concentração: 16h
Local: Pavilhão do Chá, Centro
 
Jacaré
Concentração: 16h
Local: R. Etelvina Macedo de Mendonça, Torre
 
Folia Cidadã
Concentração: 17h30
Local: Porto do Capim, Varadouro
 
Bloco da Cueca
Concentração: 18h
Local: Beco Cultural (Praça Rio Branco, Centro)
 
Confete e Serpentina
Concentração: 18h
Local: Praça da Catedral, Centro
 
Jaguaribe Folia
Concentração: 18h
Local: Praça Bela Vista, Jaguaribe
 
Anjo Azul
Concentração: 19h
Local: Beco da antiga Faculdade de Direito da UFPB (ao lado da Assembleia Legislativa, Centro)
 
 
Maluco Beleza
Concentração: 19h
Local: R. Prof. José Coelho, Centro (em frente ao Sintep)
 
Piratas dos Bancários
Concentração: 19h
Local: R. Rosa Lima dos Santos, Bancários
Atração: Forró Bakana
 
30/01 (sábado):
 
Agitada Gang
Concentração: 17h
Local: Av. Epitácio Pessoa, Miramar
 
Bloco dos Atletas
Concentração: 18h
Local: Av. Epitácio Pessoa, Miramar
Boi Vermelho
Concentração: 18h
Local: R. Adalberto de Brito, Jaguaribe
 
Flatorre
Concentração: 18h
Local: R. Carneiro da Cunha, Torre
 
Virgens de Mangabeira
Concentração: 18h
Local: Av. Comerciante Alfredo Ferreira da Rocha, Mangabeira VIII
 
Peruas do Valentina
Concentração: 18h30
Local: Mercado Público do Valentina
 
Amoringa dos Bancários
Concentração: 19h
Local: Praça da Paz, Bancários
 
Banho de Cheiro
Concentração: 19h
Local: Av. Epitácio Pessoa, Miramar
Dixmantelados do Cristo
Concentração: 19h
Local: R. Horário Trajano de Oliveira, Cristo (em frente a UEPB)
 
Eternamente Flamengo
Concentração: 19h
Local: R. Jessé da Costa Cabral, Funcionários II
 
Bom D+
Concentração: 19h
Local: R. Abel da Silva, Cruz das Armas
 
Tambiá Folia
Concentração: 19h
Local: Praça Prefeito Manoel Moreira da Nóbrega, Tambiá
 
Piabas
Concentração: 20h
Local: Restaurante AppetitoTrattoria, Tambaú
 
Camarote Via Folia: Os Gonzagas
 
31/01 (domingo):
 
Viúvas da Torre
Concentração: 14h
Local: Av. Manoel Deodato, Torre (esq. c/ a Av. Barão de Mamanguape)
 
Virgens de Tambaú
Concentração: 16h
Local: Av. Epitácio Pessoa, Miramar
Atrações:
Trios: Jairo Madruga, Gracinha Teles, Rayane Stefany, As Eletricaz, Larissa Mello, Banda Megaxé
Palco: Só Swing, Batom Vermelho, Vivianne Steiner, As Poderosas, Helô Nascimento
Camarote: DJ Danny Andrade
 
1°/02 (segunda-feira):
 
Muriçoquinhas do Miramar
Concentração: 15h
Local: Praça das Muriçocas, Miramar
 
Melhor Idade
Concentração: 18h
Local: Busto de Tamandaré, Tambaú
 
02/02 (terça-feira):
 
Portadores da Folia
Concentração: 15h
Local: Av. Cabo Branco
 
Galo do 13 de Maio
Concentração: 18h
Local: Praça Assis Chateaubriand
 
25 Bichos
Concentração: 18h
Local: Av. Floriano Peixoto c/ a Cap. José Pessoa, Jaguaribe
 
Baratas dos Bancários
Concentração: 19h
Local: R. Rosa Lima dos Santos, Bancários
 
Acorde Miramar
Concentração: 20h
Local: Praça das Muriçocas, Miramar
 
03/02 (quarta-feira):
 
Muriçocas do Miramar
Concentração: 19h
Local: Praça das Muriçocas e Av. Epitácio Pessoa, Miramar
Atrações:
Palco na concentração: Escurinho, Totonho & Os Cabra, Seu Pereira e Coletivo 401
 
Camarote: Cezzinha
04/02 (quinta-feira):
 
As Viúvas do Bela Vista
Concentração: 16h
Local: R. Humberto Paiva de Carvalho, Conj. Bela Vista, Cristo
 
Canto do Tetéu
Concentração: 18h
Local: Busto de Tamandaré, Tambaú
 
Cordão do Frevo Rasgado
Concentração: 19h
Local: Praça Álvaro Gaudêncio, Manaíra
 
05/02 (sexta-feira):
 
Elefante da Torre
Concentração: 18h
Local: Panificadora Imperial (próx. ao Posto Beira Rio)
 
Cafuçu
Concentração: 19h
Local: Praça Dom Adauto (do Bispo), Centro
 
06/02 (sábado):
 
Os Imprensados
Concentração: 15h
Local: Pça. Barão do Rio Branco, Centro Histórico
 
Boi do Bessa
Concentração: 15h
Local: Av. Costeira da Orla, Bessa
 
Urso Gay
Concentração: 18h
Local: Av. Cel. Calixto, Mangabeira VII, Cidade Verde
 
Vaca Morta
Concentração: 18h
Local: Av. Ayrton Senna, Padre Zé

Fonte: ParlamentoPB