O STF REAGE AO MONSTRO QUE ELE MESMO CRIOU. E COMO MATA-LO?

A decisão do STF de anular a arbitrária e ilegal transferência do ex-presidente Lula  de Curitiba para São Paulo consumou a noção de que o STF está de fato reagindo as ilegalidades da operação lavajato.

Essa percepção se mostrou  real quando o presidente do STF , Dias Toffoli e o Ministro Alexandre de Moraes instalaram a abertura de inquérito para investigar as fakenews contra o Supremo e os ministros da Corte.

E entre declarações de outros ministros do STF,  entre os últimos dias dois dias Toffoli disse que o Coaf tem que ficar no Banco Central e que a lavajato não era uma instituição e que a própria operação só existe por causa do STF.

A lavajato só existe por causa do STF...

Concordo.

100%!

O STF foi a mais omissa corte da República em relação aos desmandos e crimes da operação lavajato. Desculpem-me se escrevo lavajato em minúsculo. Não há outra forma de escrever essa operação, a meu ver.

Toffoli que deveria ser o guardião-mor da Constituição e defender a Democracia contra o estelionato eleitoral provocado pelo Moro e sua quadrilha de Curitiba, foi um extenso colaborador para a fraudulenta vitória do capitão bozococa no pleito de 2018.

Quando ele assume a presidência do STF, coloca um general como assessor. Isso gerou muitos comentários e especulações, mas o fato é que jornalistas com livre trânsito nos corredores do STF considerou isso como uma imposição do militares e Toffoli cedeu.

Toffoli sempre dá a desculpa nos bastidores de que todas as decisões do STF que tiraram Lula das eleições de 2018, foram para impedir um golpe militar e que cessasse de vez a Democracia no Brasil.

Em minha opinião, não é uma alegação que justifica as ilegalidades contra Lula, os crimes de Moro e sua quadrilha de juízes e procuradores em Curitiba, Rio, São Paulo e Brasília.

Na semana passada, Toffoli ainda deu uma declaração de que houve dezenas de encontros em abril e maio deste ano, entre o STF, congressistas, militares e Bolsonaro fora para firmar um pacto para evitar um golpe dos militares ou a implantação do parlamentarismo promovendo um impeachment contra o presidente.

Evitar um golpe?

Mas o golpe já foi dado!

 Em 2016, com o impeachment forjado da ex-presidente de Dilma Rousseff.  Há provas e elementos históricos de sobra para isso, tanto em documentos jurídicos e acadêmicos, como em documentários e matérias jornalísticas. Apesar da grande imprensa e os veículos subalternos a ela terem apoiado o golpe parlamentar.

Ah, sim, mas Toffoli  estava falando golpe militar, porque os militares mesmo não aceitariam a idéia do parlamentarismo.

Ok, mas e daí?

Em primeiro lugar o STF não tem que fazer pacto social. Isso é balela.  A função do Supremo é proteger a Constituição Federal, aliás, função que não tem cumprido a contento, haja vista as seguida violações a Carta Magna, que a quadrilha de Curitiba tem praticado com o silêncio “aquiescente” da própria Corte.

O Supremo já deveria ter tomado a atitude condizente com a sua existência, reprimindo o então juiz Moro, à partir do momento em que ele vazou para a Globo gravações ilegais das conversas entre a então Presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula.

Não tomou.

Assim como não tomou em ações posteriores e subsequentes de Curitiba, tendo consequências graves, como o assassinato do então Ministro relator das lavajato, Teori Zavascky.

Digo assassinato sem medo de errar, porque até marciano sabe disso.

Existem provas disso que estão acobertadas. Não vou entrar em detalhes sobre este caso nesta matéria.

A questão desta matéria é o desenvolvimento morfológico do Dias Toffoli.

Qual o interesse de Toffoli nessas reuniões de abril/maio em proteger Bolsonaro em prol da Democracia? Não há Democracia mais. Ela está sangrando. Está na lona.

Qual o interesse em Toffoli colocar o STF como mediador de pacto entre os poderes e o povo? Não é função dele!

A conta não fecha.

A única matemática que teria de ser aplicada, é aquela em que o STF, a corte mais alta do país na pessoa de seu presidente, Dias Toffoli deveria ter se colocado no seu devido lugar, que é a guarda da Constituição Federal do Brasil, batido o pé, e não ter feito pacto.

Se o Congresso quisesse enquadrar  Bolsonaro, implantar o parlamentarismo a revelia do povo, sem um plebiscito e os militares os militares em retaliação dessem um golpe...

Que dessem um golpe!

Que golpeassem a Nação brasileira! Não ficaria nada disfarçado! Camuflado!

O povo saberia o que está acontecendo no Brasil. Quem assumiria o ônus? Os militares. Bolsonaro e sua máfia de milicianos. Moro e sua quadrilha de Curitiba.

Não teríamos mais nada debaixo do telhado. E as consequências por estes atos vis viriam! Do povo brasileiro, do mundo, até do céus!!!

Mas não, Toffoli em sua covardia e ganância de poder mais uma vez ajuda a dar uma aparência de legalidade ao golpe que foi dado em 2016. Ajuda a dar uma aparência democrática da infiltração militar nas mais altas esferas de poder. Ajuda o Congresso a aprovar as maldades contra o trabalhador brasileiro.

Dias Toffoli é um solícito colaborador do golpe de 2016 sob a aparência de defensor da legalidade e do Estado de Direito.

Mentira!

Só tem uma forma do STF reparar o estrago danoso a Democracia Brasileira e destruir o monstro que ele mesmo criou. Anular os processos contra Lula, em razão da vazajato e libertar Lula.

Pode-se começar por aí.

Lula Livre!