Porque não há panelaços, patos amarelos e camisas da CBF nas ruas contra Temer, o chefão? Tantos heróis da honestidade, do caráter e da ética, que hoje estão todos murchos, calados e amordaçados.
Não se vê no face, não se vê nas ruas e muito menos se vê no Congresso, os arautos da moralidade aos microfones bradando contra a corrupção, pela família, o cachorro e o gato.
Minha decepção não foi ver o impedimento de uma presidente honesta e correta forjado por corruptos e ladrões do povo. Minha decepção foi ver que a maioria dos que foram as ruas pedir o impedimento da Dilma e a prisão de Lula, e que não eram parte efetiva dos movimentos fascistas e politicóides bancados por partidos e entidades altamente suspeitas, se recolheram, com os rabos entres as pernas e estão trancados em si mesmos com vergonha de si mesmos.
Infelizmente, pelo menos para mim, provaram que foram as ruas manipulados pela mídia golpista e por grupos anti-democráticos e anti-nacionalistas, que os atingiram e conseguiram as suas adesões, despertando o preconceito e a intolerância latente na maioria da classe média brasileira.
Quando não há esse abominável estímulo, não existe vida no universo coxinha. Não há nada lá. Nem mesmo essa explosão diárias de notícias que denuncia pesadamente o altíssimo comprometimento com a bandidagem, no qual está envolvido Michel Temer, o ilegítimo presidente da república bananeira do Brasil.
Só inércia, mentes parvas, indiferença disfarçada, acreditando em mentiras midiáticas que todos os dias são lançadas no meios convencionais eletrônicos e impressos. São tolos, ineptos, ignorantes, preguiçosos e influenciáveis pelo que tem de pior na mídia e dentro de si mesmos, seu auto-preconceito não os deixam enxergar o que realmente é bom e certo para o país.
Por isso, os destinos do país estão agora com os mortadelas. São estes que devem tomar conta das ruas, dos endereços residenciais de seus políticos locais, devem tomar conta de Brasília, devem tomar conta da Esplanada, do Congresso e do Planalto, devem tomar conta dos palácios, escolas rua e construção.
Se os mortadelas não assumem essa responsabilidade, tudo cairá inevitavelmente num abismo profundo, do qual não sairemos nunca mais.
Por isso é que parafraseio com orgulho e emoção, o meu, o seu, o nosso Geraldo Vandré.
"A hora de fazer é agora, caminhando, cantando e seguindo a canção das ruas, não podemos esperar mais, porque isso não é ser sábio. Só seremos todos iguais, se nos dermos as mãos e agir como nunca, nunca esperando acontecer".
A responsabilidade do Brasil definitivamente ser uma nação, depende agora de nós, os verdadeiros patriotas de nosso país. O pato amarelo murchou, as panelas estão amassadas e o golpe fracassou.
Não se iludam, os criminosos estão determinados a não nos deixar escolher o país que queremos, não temos mais que dialogar com eles, aliás, quem fechou o diálogo foram eles e cabe agora, aos verdadeiros brasileiros, fazerem deste país uma grande festa com sanduíches de mortadela.
Bora, Brasil!
