Hoje, fuçando a página do Deputado Federal Pedro Cunha Lima,
li uma comovente cobrança ao Governo Estadual sobre a segurança pública no
estado.
Pedro pega carona no assassinato da jovem universitária
Meirylane e crítica e mete o pau na segurança, falando que dinheiro Ricardo
tem, falta é prioridade.
Me impressiona a cara lisa do rapaz.
Ele esqueceu de dizer que foi no governo do pai dele que o
crack invadiu a Paraíba. Na época eu o assessorava na SECOM, saído da Mix e
mandei um e-mail para o então secretário de segurança pública, Harrison Targino
sobre os perigos dessa droga espalhar-se principalmente na Capital, João
Pessoa.
Já tinha vivenciado o que já estva ocorrendo em São Paulo.
Fui solenemente ignorado, nem resposta eu obtive.
Cracolândia era uma lenda urbana paulista tão distante do inconsciente
coletivo paraibano, que provavelmente o secretário achava que isso jamais
pegaria na Paraíba.
Bom, triste engano e quem paga é o cidadão comum.
Bom, triste engano e quem paga é o cidadão comum.
Pedro também esqueceu de dizer, que republicanamente,
Ricardo manteve no Comando Geral e nos batalhões da PM, comandantes que sempre
foram notoriamente ligados ao Grupo Cunha Lima.
Não questiono a lisura do Coronel Euler, em hipótese alguma,
eu o conheço e sei do seu caráter. Mas também sei de certos comandantes que se
reuniram em certa granja do Conde, em período eleitoral para sabotarem o
Governo RC.
Muita coisa na segurança pública do estado que não funcionou
deve-se a estes comandantes e seus subordinados, cujo nomes não citarei, por
preservação da minha segurança pessoal.
Mas recebi mensagens da época pelo whatsapp, de convocação
destas reuniões.
Enfim, fiquei satisfeito com a atitude de Ricardo de mudar
vários comandantes da PM . Já não era sem tempo.
Mas, mesmo com elementos importantes da máquina da segurança
jogando contra o governo RC, os números de homicídios por armas de fogo diminuíram.
Ricardo assumiu o governo em 2011, o estado estava com uma taxa anual de 1.379 homicídios por armas de fogo e em 2014 a taxa ficou em 1.246 homicídios, ou seja diminuiu em 133 homicídios.
Ricardo assumiu o governo em 2011, o estado estava com uma taxa anual de 1.379 homicídios por armas de fogo e em 2014 a taxa ficou em 1.246 homicídios, ou seja diminuiu em 133 homicídios.
Esses dados são do site www.mapadaviolência.org, de 2016.
Está longe de ser o ideal. Tem que melhorar e muito, governador. Mas daí dizer que a segurança piorou no governo Ricardo é oportunismo e uma
inverdade jogada nas mídias sociais por oportunistas.
Agora, porque é que Pedro não falou nada sobre o assassinato
de Diego?
Porque ele ficou em silencio total sobre o habeas corpus
concedido por Joás de Brito, as 3 horas da madrugada ao neto do poderoso Zé
Carlos, dono da São Brás e da afiliada da Globo, a TV Cabo Branco?
Seria talvez, porque o grupo Cunha Lima tem estreitas
relações com Zé Carlos e seu grupo de comunicação?
Alguém mais sensível, deveria dizer ao Deputado Pedro, que as
vezes ficar calado é a melhor atitude. No livro bíblico de Provérbios está escrito que “o tolo se conhece
pelo muito falar”.
A população paraibana não perdoará o silêncio com relação ao
assassinato de Diogo, não só de Pedro Cunha Lima, mas de Cássio e de tantos
outros políticos que estão tão mudos, que parece que o gato comeu a língua de
todos.