ZAVASCKI. A MORTE NÃO FAZ DE NINGUÉM UM SANTO. A QUESTÃO DA LAVAJATO É LULA. SEMPRE SERÁ LULA


A santificação pós-morte de Teori Zavascki, após seu trágico “acidente”, que vem sendo ardorosamente praticado pela imprensa chapa branca tem um motivo que não é oculto de ninguém.

Manter a pressão sobre a inviabilização de Lula para as eleições de 2018.

Zavascky nunca foi esse santo e ético que prega a imprensa e a Ministra Carmen Lúcia. Tudo isso é balela.

O STF, goste ou não está marcado pela participação no golpe parlamentar de 2016.

Em especial o Ministro Zavascky que por meio de suas decisões relatoriais em plenário deu carta branca a Eduardo Cunha para consolidar o terrível plano, que era alijar o PT do poder sem eleições, antes de cassa-lo.


Dois pesos, duas medidas.

Por falar nisso, onde anda Eduardo Cunha na mídia? 


Porque Moro sempre tão ágil em indiciar Lula, não arrancou as delações de Cunha ainda?


Enfim, sobre Zavascky, podem os idiotas de plantão, me chamar de insensível sobre sua morte ou as dores de sua família, mas afirmo e reafirmo aqui, que morte não faz de ninguém um santo.

A imprensa e até mesmo vários blogueiros insistem em afirmar Teori Zavascky era petista, o que é absolutamente falso, já que todas as decisões do falecido Ministro praticamente foram contra Lula , Dilma e o PT.


Aliás, só faltam dizer agora que a queda do avião do Ministro foi culpa do PT. 


Luís Nassif relembra num bom momento em sua coluna que quando as arbitrariedades da Lava Jato atingiram o ápice – com a condução coercitiva de Lula – havia a esperança da montagem de uma aliança liberal no Supremo, capaz de segurar os abusos e restaurar o estado de direito.

Hipoteticamente, seriam Teori, Ricardo Lewandowski, Luís Roberto Barroso, Marco Aurélio de Mello, Luiz Edson Fachin, Celso de Mello e Rosa Weber. Um a um pularam fora, constrangidos pela virulência da opinião pública e pelos ataques da mídia e através das redes sociais.

Escracho na frente de sua casa, ameaças anônimas denunciadas pelo próprio filho, certamente contribuíram para arrefecer a resistência de Teori.

Ainda segundo Nassif e eu concordo com ele, Teori cometeu fraquezas e praticou inconstitucionalidades, por exemplo, mesmo reconhecendo a ilegalidade do vazamento das conversas de Lula e Dilma, esse fato gravíssimo e que atentou contra a soberania da República, não foi acompanhado das sanções devidas.

O ministro anulou grampos usados para denunciar o ex-senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) por corrupção na Operação Monte Carlo.

Teori Zavascki disse que o caso era mesmo “um exemplo”. Afirmou que esse tipo de “usurpação” de investigações — que deveriam ser feitas pelo STF, e não pela primeira instância — vem ocorrendo repetidas vezes. 


Mas se omitiu no caso do dos grampos feitos ilegalmente contra a Presidente da República e o ex-presidente Lula.

O Brasil, dizem alguns irônicos, é um clube. Na alta roda todos se conhecem ou tem amigos em comum.

Mas enfim. O que um Ministro da lavajato estaria fazendo pegando carona no avião de um amigo empresário que é investigado pelo próprio STF?

A namorada do ministro Teori Zavascki, trabalha na rede de joalheria Antônio Bernardo - a mesma em que o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, lavava dinheiro de corrupção. A denúncia surgiu na Operação Calicute, da Polícia Federal, e foi trazida à tona pelo site GGN.

Será que Teori não sabia disto? 


Enfim, se o Ministro era corrupto, não se sabe. O fato é que ele convivia muito próximo a corruptos.


Pode ser como dizem alguns ministros da corte, que ele era um ingênuo. 


Pode ser, mas acho difícil.

Mas santo com certeza não era.