O Congresso brasileiro, após o impedimento da Presidenta
Dilma, tem se pautado em aprovar tudo aquilo em reprovaram na gestão do PT.
Aprovaram as pedaladas, ações fiscais que o Ministério Público Federal, já havia isentado a então presidenta Dilma Rousseff, de crime de responsabilidade. Mesmo assim sofreu impedimento do Senador Federal por essas mesmas pedaladas, e que apenas dois dias depois de após o vice sair da interinidade, foram aprovadas como lei.
Estranho?
Nem um pouco, dado a maioria dos representantes corruptos e
anti-democráticos que parcela da população brasileira colocou nas duas casas do
Congresso.
Faço o mea culpa, admitindo publicamente que eu mesmo votei no Senador Cássio Cunha Lima.
Estão tentando legalizar o caixa 2, prática execrada violentamente pela operação lavajato contra o PT, mas praticada tradicionalmente há décadas pelos partidos brasileiros.
Faço o mea culpa, admitindo publicamente que eu mesmo votei no Senador Cássio Cunha Lima.
Estão tentando legalizar o caixa 2, prática execrada violentamente pela operação lavajato contra o PT, mas praticada tradicionalmente há décadas pelos partidos brasileiros.
E agora temos mais uma novidade. A tentativa de anulação da mini-reforma eleitoral, que foi implantada pela Câmara sob a gestão Cunha e que já não
é lá essas coisas.
O principal ponto é exatamente o ítem que mais favorece a corrupção no Brasil e que destrói a condição do parlamentar eleito praticar a legítima representação de quem votou nele.
O principal ponto é exatamente o ítem que mais favorece a corrupção no Brasil e que destrói a condição do parlamentar eleito praticar a legítima representação de quem votou nele.
O financiamento empresarial de campanhas eleitorais.
De acordo com o site Brasil 24/7, a possibilidade do retorno do financiamento empresarial
voltou à ser discutido ainda em agosto, quando os partidos observaram que o
volume de doações por parte de pessoas físicas fico aquém do previsto. Segundo
o jornal o Estado de São Paulo, 28% dos candidatos de todo o país não
conseguiram arrecadar sequer R$ 1,00 até o momento.
O Senador Cássio Cunha Lima foi um dos primeiros parlamentares a falar sobre esse assunto publicamente.
O Senador Cássio Cunha Lima foi um dos primeiros parlamentares a falar sobre esse assunto publicamente.
"O Congresso, após a experiência dessa eleição, vai ter
que decidir sobre isso. Não dá para tirar o financiamento empresarial sem
colocar algo no lugar".
O Brasil 24/7 ainda informa que, os parlamentares
favoráveis ao retorno do financiamento empresarial pretendem apresentar uma
Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que já foi aprovada pela Câmara
em meados do ano passado.
A PEC é considerada necessária uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou o financiamento empresarial como inconstitucional.
A PEC é considerada necessária uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou o financiamento empresarial como inconstitucional.
O financiamento empresarial foi considerado inconstitucional
pelo STF em setembro de 2015, em meio as ações da Operação Lava Jato, que
apontou que as empreiteiras investigadas haviam doado cerca de 40% do total
arrecadado para os maiores partidos políticos em atividade no país, PT, PMDB, e
PSDB.
O que o senador paraibano parece esquecer é que a questão não é o montante da arrecadação, e sim a simples constatação de que o eleitor somente colabora com aqueles que considera serem adequados para representa-lo no Congresso.
Portanto é inócua e oportunista o argumento de arrecadação insuficiente por parte do senador e seus colegas parlamentares.
Fato é que, financiamento empresarial de campanha nunca é feito sem o empresário querer algo que beneficie seus negócios na volta, o que prejudica enormemente a representatividade de quem votou. Não dá para esconder que empresário não dá voto, mas dinheiro para comprar voto e isso prejudica de modo irreversível a Democracia.
O que o senador paraibano parece esquecer é que a questão não é o montante da arrecadação, e sim a simples constatação de que o eleitor somente colabora com aqueles que considera serem adequados para representa-lo no Congresso.
Portanto é inócua e oportunista o argumento de arrecadação insuficiente por parte do senador e seus colegas parlamentares.
Fato é que, financiamento empresarial de campanha nunca é feito sem o empresário querer algo que beneficie seus negócios na volta, o que prejudica enormemente a representatividade de quem votou. Não dá para esconder que empresário não dá voto, mas dinheiro para comprar voto e isso prejudica de modo irreversível a Democracia.
O parlamentar que recebe estas doações não irá gerir o
mandato em favor de quem votou, mas de quem doou dinheiro. E já sabemos por
experiência que os interesses de empresas e empresários nada tem a ver com as
aspirações do povo brasileiro. Isso sem falar no agiotas, que mantém reféns, políticos eleitos por seus financiamentos.
Mas o pior ainda não é isso.
O pior é que a doação empresarial de campanhas, além de possibilitar a corrupção do eleitor mais carente que pensa de modo imediatista as suas necessidades básicas, ainda disfarça o pagamento de propinas, que é o que a lavajato tem de forma inequívoca trazido a público.
Mas o pior ainda não é isso.
O pior é que a doação empresarial de campanhas, além de possibilitar a corrupção do eleitor mais carente que pensa de modo imediatista as suas necessidades básicas, ainda disfarça o pagamento de propinas, que é o que a lavajato tem de forma inequívoca trazido a público.
Lamentávelmente, mais uma vez em seu mandato como senador, Cássio Cunha Lima, caminha contra a direção da história e decepciona o povo paraibano e brasileiro.
A grande questão é:
Pode não servir para o PT, mas serve para outros partidos? E se for ilegal, vamos mudar a lei para servir a quem tem mandato hoje?