Coração não aguenta e câncer mata Hector Babenco


Na noite desta quarta-feira, dia 13, morreu o cineasta Hector Babenco, aos 70 anos. Ele teve uma parada cardíaca às 23 hs, mais ou menos, e foi levado ao Hospital Sírio Libanês. Quem confirmou a notícia foi Raquel Arnaud, ex-mulher do cineasta, e Marcelo Torres, produtor de seus filmes. A notícia é da Folha.

Na terça, Babenco passou por um procedimento cirúrgico.

Radicado no Brasil, o argentino Hector Babenco foi uma dos mais importantes cineastas que tivemos. É dele "O Beijo da Mulher-Aranha", de 1985, que foi indicado ao Oscar de melhor diretor e que deu o prêmio de melhor ator a William Hurt.

É dele, também, o filme "Pixote: A Lei do mais Fraco", de 1982, sobre a vida de um menino de rua em São Paulo que se apega à prostituta vivida por Marília Pera.

Babenco também assina "Carandiru", de 2003, que relata o cotidiano no maior presídio paulistano e o massacre ocorrido ali.

Com câncer linfático, o diretor teve que passar por quimioterapia nos anos 1990 e esse processo todo o inspirou em seu último filme, "Meu Amigo Hindu", que carrega muitos lances de sua autobiografia. Este filme foi lançado no ano passado e retrata a vida de um cineasta (Willem Dafoe) que se vê às voltas com um tumor maligno.

Nenhuma informação ainda sobre o velório e o enterro.

Jornal GGN