A oposição irresponsável está levando o Brasil a beira de uma guerra civil.



Segundo texto assinado por Patrick Mariano, Marcelo Semer, Rubens Casara, Márcio Sotelo Felippe e Giane Ambrósio Álvares, todos integrantes da coluna ContraCorrentes, a Constituição da República, documento mais importante da nação, síntese do grito de liberdade que espantou as trevas de 1964 é agredida, dia pós dia, por autoridades que não guardam o mínimo de zelo democrático e, como se viu, até mesmo pela Suprema Corte.

É preciso ficar claro que o programa neoliberal foi derrotado nas urnas e por mais que se faça concessões, nunca estarão completamente saciadas, sequer protegem o governo das tentativas de golpe, seja através do impeachment ou do TSE. As conquistas sociais não só precisam ser protegidas, como ampliadas. É essa a tarefa histórica das forças progressistas.

A imprensa se tornou partido político e realiza uma cobertura nauseante para destruir reputações, a honra e intimidade alheia. Um verdadeiro ataque e desrespeito a democracia. São concessões públicas que, sem cerimônia, desinformam, espalham o pânico, caluniam sorrateiramente sem qualquer controle.

São as águas de março fechando o verão que podem desencadear uma mudança nos rumos do país. O golpe de 1964 e os recentes golpes latino-americanos mostram que a direita só avança quando não encontra resistência. Inexiste outro caminho que não o de disputar as ruas.

E pelo menos já estamos vendo movimentos organizados da sociedade civil indo para esta direção, entre eles a União Nacional dos Estudantes (UNE), prometem reunir 100 mil pessoas em uma marcha para Brasília no próximo dia 31, os movimentos sindicais, lideranças das minorias, Lideranças da Mulher, além do próprio cidadão que independente, toma para si a responsabilidade e a atitude de ir para as ruas em defesa da Democracia.

O Brasil sofre na política e na economia por causa de uma oposição irresponsável, pequena e rasteira que ainda não desceu do palanque. E essa mesma oposição quer ir as ruas em 13 de março, mês símbolo do golpe militar no Brasil.

É tiro no pé duas vezes. Primeiro que a alusão ao golpe militar não combina com novas eleições. Segundo, o número 13 não é um número mortal para a oposição nas eleições.

Mas o principal ponto de preocupação é que a oposição está levando o Brasil para uma guerra fratricida, ou melhor, uma guerra civil entre irmãos.

Porque já está mais do óbvio que a maior toda aqueles que votaram na esquerda nestes últimos doze anos não aceitarão um golpe institucionalizado contra a Democracia.

As ruas serão palcos de confrontos sangrentos, como já se viu numa micro prévia do dia em que Lula foi conduzido coercitivamente para depor. Grupos pró-Lula e contras se defrontaram com violência.

Lavajato partidarizada, setores do judiciário e da Polícia federal comprometidos com partidos de oposição, tudo isso são elementos em que fez com que essa operação perdesse total credibilidade. E isso é perigoso para a estabilidade institucional da Nação.

Há um cheiro de ruptura no ar!

O Juiz Moro já percebeu, como se nota em suas últimas declarações a gravidade de atitudes ilegais e pouco pensadas. E essa característica tem sido a marca de sua gestão a frente da Lavajato.

Sequestrar o Lula foi um tiro no pé.

Provocou reações de todos os lados, inclusive dos pouquíssimos políticos sensatos da oposição. O STF já se manifestou e colocou Moro numa saia justa.

Os movimentos populares já estão nas ruas.

As Forças Armadas apoiam o Governo Federal.

Se houver uma guerra civil vai correr muito sangue. 

Costuma-se dizer que no Brasil não há tradições guerreiras, mas todos veremos como é um país como o nosso estar em guerra interna. Basta analisar o que já presenciamos no dia a dia de toda a violência e sangue que corre na guerra do crime.

Enfim, com já disse o Chico: A coisa aqui tá preta! Mas está bem pior para a oposição incompetente, irresponsável e que não se preocupa com o destino da Nação.