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| Já neste domingo, no dia da manifestação pró-impeachment, tem inicio a reação da militância pró-Dilma. Muita coisa ainda vem por aí; |
Nas manifestações
deste domingo dia 13, houve o maior número de todas as manifestações
pró-impeachment até agora. Na Paulista pelo menos o Datafolha
registrou , pelo menos em tese a presença de 450 mil pessoas.
É importante lembrar. As manifestações das Diretas Já, com o país saindo da ditadura militar foram milhões de pessoas participando.
Mas, por causa dos números de domingo, os organizadores da direita já apostam no impeachment da presidente Dilma e prisão do ex-presidente Lula.
Um grande equívoco,
haja visto a grande mobilização que está sendo trabalhada pelas
lideranças de esquerda e apoiadores ou simpatizantes do governo em
todo o país. Fala-se agora em manifestação de apoio a Dilma, já
no próximo dia 18 e 31 de março. Aliás, data bastante emblemática.
Essa “grande mobilização” pró-impeachment acabou, em um certo ponto de vista,
sendo benéfica para as lideranças da esquerda. Porque imprime em
toda esquerda brasileira organizada, toda a militância, todos
aqueles que votaram no Brasil progressista, em todo o cidadão
consciente e politizado a obrigação de suplantar o número da
manifestação coxinha.
Suplantar em número, organização, força e principalmente conteúdo consciente do que realmente acontece no país e do que se quer defender ou proteger.
A outra vantagem é que possibilita a aglutinação, a união de todos os vários setores da esquerda brasileira em prol de um objetivo comum
Suplantar em número, organização, força e principalmente conteúdo consciente do que realmente acontece no país e do que se quer defender ou proteger.
A outra vantagem é que possibilita a aglutinação, a união de todos os vários setores da esquerda brasileira em prol de um objetivo comum
Sendo, as
possibilidades das manifestações pró-Dilma serem de longe muito
maiores do que a manifestação coxinha, a Nação entrará num
grande impasse institucional, mas não como os que já vimos pela
história. Hoje nós temos um cenário bastante controverso no que se
refere a 1964 e 2016.
Lá, os militares
deram um golpe de estado. Aqui, quem estão no núcleo golpista é a oligarquia política de direita e
organizações controladas por órgãos internacionais, em especial
dos EUA e que se recusam a aceitarem o resultado das eleições . E do lado do Governo, temos alfo atípico a 64, que é o comando das Forças
Armadas declararando veementemente que estão aí para proteger as Instituições
democráticas. Isso já dá uma outra roupagem a tipificação do
golpista atual, que já não tem o apoio oficial das Forças armadas
Lá o povo
brasileiro em sua maioria não participou do processo, ficaram ao
largo dos fatos, sem entender de imediato o que exatamente estava
acontecendo. Hoje tanto do lado coxinha, como do lado pró-Dilma,
temos uma população em quantidade muito mais participativa e
atuante.
Lembrando que são gritantes a
diferença intelectual, política e de conhecimento do que realmente
está por trás desta crise política entre esses dois grupos .
Neste domingo as
pessoas repetiam a esmo e com erros de origem toda a ladainha do
jornal Nacional, sem mesmo saber do que estavam falando.
Ao passo que a
maioria das pessoas que apoiam o PT e Dilma, tem conhecimento de
números, estatísticas do que era o Brasil antes de 2003 e o que é
hoje. Sabem discutir com propriedade as questões econômica e
enxergam com muito mais clareza todas as motivações, histórico e
cenários políticos desta crise.
E eu estou falando também do trabalhador brasileiro que com certeza em tempos atuais domina muito mais estes assuntos e melhor, não se deixa levar pelo bombardeio midiático da grande imprensa anti-democrática.
Mesmo assim, quero reconhecer a relativa independência dos manifestantes coxinhas, quando Alckmin e Aécio foram vaiados na Paulista ou quando Silas Malafaia foi vaiado em Brasília. Ou seja, essas manifestações não estão dando aval nenhum para a oposição usar o impeachment como escada de retorno ao poder.
Aliás, essas vaias foram as mais deliciosas que eu já assisti.
Enfim, se alguém acha que, neste domingo, algo já começou a se definir neste xadrez político, não se engane. Agora é que realmente as peças do tabuleiro iniciaram os primeiros movimentos e tudo agora ficou bem mais imprevisível.
A esquerda brasileira vem agora e vem com tudo, mostrando integralmente a sua força e capacidade de mobilizar milhões de pessoas e estruturas para lutarem por seus objetivos.
Disso a esquerda brasileira entende e tem história que a municia.
Sendo assim, até o dia 18 e 31 de março!
Realmente quero assistir de camarote este embate político e conto, do fundo do coração, que seja um embate absolutamente democrático.
E eu estou falando também do trabalhador brasileiro que com certeza em tempos atuais domina muito mais estes assuntos e melhor, não se deixa levar pelo bombardeio midiático da grande imprensa anti-democrática.
Mesmo assim, quero reconhecer a relativa independência dos manifestantes coxinhas, quando Alckmin e Aécio foram vaiados na Paulista ou quando Silas Malafaia foi vaiado em Brasília. Ou seja, essas manifestações não estão dando aval nenhum para a oposição usar o impeachment como escada de retorno ao poder.
Aliás, essas vaias foram as mais deliciosas que eu já assisti.
Enfim, se alguém acha que, neste domingo, algo já começou a se definir neste xadrez político, não se engane. Agora é que realmente as peças do tabuleiro iniciaram os primeiros movimentos e tudo agora ficou bem mais imprevisível.
A esquerda brasileira vem agora e vem com tudo, mostrando integralmente a sua força e capacidade de mobilizar milhões de pessoas e estruturas para lutarem por seus objetivos.
Disso a esquerda brasileira entende e tem história que a municia.
Sendo assim, até o dia 18 e 31 de março!
Realmente quero assistir de camarote este embate político e conto, do fundo do coração, que seja um embate absolutamente democrático.
