Nesta semana que passou, o Senador Cássio Cunha Lima, conhecido em Brasília e na Paraíba como o ventríloquo de Aécio Neves
(PSDB-MG) no Senado, marcou do alto da sua arrogância, a data para o início da
derrubada da presidente Dilma Rousseff: 14 de julho, quando Ricardo Pessoa,
dono da UTC/Constran irá depor no Tribunal Superior Eleitoral sobre suas
doações à campanha presidencial de 2014.
Veja a declaração: “Acreditamos firmemente que, já no
próximo semestre, haverá o julgamento que poderá cassar o diploma da presidente
Dilma Rousseff e o do vice-presidente Michel Temer. Assume, pelo comando
constitucional, por três meses, o presidente da Câmara”, disse Cunha Lima,
apostando que a investigação no TSE será a base para o impeachment da
presidente Dilma Roussef.
Mas conversas nos corredores do TSE mostram que os juízes e
ministros de tribunais superiores não aceitarão que a delação premiada de
Ricardo Pessoa só merece fé pública quando atinge a presidente Dilma Rousseff e
o PT, como desejam Aécio e seus parceiros no golpe.
Há consenso que nestas delações premiadas não há subsídios suficientes para que a derrubada de Dilma Roussef seja concretizada, já que o impeachment de acordo com a Constituição é uma ato de natureza extremamente grave e só pode entrar na pauta do tribunal eleitoral a partir do momento em que houver total fartura de provas concretas e físicas que o justifique.
A questão é que a surrealista república do Paraná com seus procuradores, policiais federais e o ilegal Juiz Moro, assim como o senador Cássio e o PSDB, esperavam que as declarações de Pessoa desse o ponto de partida para a derrubada da Presidente.
Há consenso que nestas delações premiadas não há subsídios suficientes para que a derrubada de Dilma Roussef seja concretizada, já que o impeachment de acordo com a Constituição é uma ato de natureza extremamente grave e só pode entrar na pauta do tribunal eleitoral a partir do momento em que houver total fartura de provas concretas e físicas que o justifique.
A questão é que a surrealista república do Paraná com seus procuradores, policiais federais e o ilegal Juiz Moro, assim como o senador Cássio e o PSDB, esperavam que as declarações de Pessoa desse o ponto de partida para a derrubada da Presidente.
No entanto, os que são a favor do impeachment não contavam com a astúcia de Pessoa.
Nesta sexta-feira, 03, o Jornal Nacional noticiou que a delação do
empresário dono da UTC é bem mais abrangente do que esperavam.
A delação implicou somente
15 partidos ao falar de suas doações, incluindo o PSDB, presidido por Aécio, e
o DEM, doações vultosas para os artífices do golpe, como os senadores Ronaldo
Caiado (DEM/GO), denunciado por caixa dois pelo ex-companheiro Demóstenes
Torres, e Agripino Maia (DEM/RN), investigado no Supremo Tribunal Federal pelo
recebimento de propinas de R$ 1,1 milhão.
Isso só vem confirmar com muita força, que o financiamento
empresarial de campanhas atinge toda a classe política e partidos e deve ser combatido
por toda a sociedade brasileira.
O discurso do Senador Cássio Cunha
Lima, que foi cassado por compra de votos quando era governador do Estado da
Paraíba, que teve o caso Concorde em João Pessoa, o
caso dos envelopes amarelos, enfim, tudo isso entre outros denúnicias eleitorais, desta vez encontrou
um duro obstáculo pela frente.
Assim como o micão da Venezuela protagonizado por ele, o seu amigo Aécio e outros companheiros como o Ronaldo Caiado, o Senador Cássio perdeu mais uma
vez a oportunidade de não pagar outro mico.
Mas a Paraíba já lhe deu uma resposta em 2014, e pelo andar
da carruagem, em 2018 os
paraibanos saberão lhe responder mais uma vez.
Uma oposição que trabalha pelo quanto pior melhor, cujo
interesse é paralisar o país, não merece a credibilidade e nem o apoio do povo
brasileiro.
Fontes: Jornal GGN, Jornal Nacional, Brasil 247, Conexão Jornalismo
Fontes: Jornal GGN, Jornal Nacional, Brasil 247, Conexão Jornalismo