Uma das coisas que mais marcou no debate de ontem, realizado pelas TV’s Cabo Branco e Paraíba( Afiliadas da Rede Globo), foram as definições estranhas para os temas escolhidos em um debate eleitoral.
Vejam:
“Situação da Cagepa”
“Autonomia da UEPB”
“Drogas”
“Transposição do Rio São Francisco”
“Transposição do Rio São Francisco”
Quando normalmente os temas são divididos pelas categorias, saúde,
moradia, trabalho, educação e segurança.
Havia uma tendência na definição dos temas.
Até parecia que a equipe de Cássio e não a produção haviam
escolhidos os temas, já que a forma como foram expostos, era como se fossem
retirados dos vídeos da campanha 45.
De novo a Globo e o Sistema Paraíba mostram sua clara opção
pelo candidato do PSDB.
As regras claramente foram feitas para favorecer o candidato
Cássio.
Não fosse o equilíbrio e o profissionalismo do apresentador
José Raimundo, o debate poderia ter desandado.
Mas, vamos ser realistas.
Cássio, pela segunda vez levou mais um banho de competência
em debates exibido ao longo desta campanha pelo candidatoa reeleição ao governo
do estado da Paraíba, Ricardo Coutinho.
Cássio parecia um principiante em debates.
Cássio foi repetitivo e ineficiente na condução do Debate.
No debate, é claramente perceptível em Ricardo Coutinho,
como o candidato se sentia a vontade ao responder seu adversário, com um roll
de ações e obras realizadas pelo seu governo.
Ficou claro a ineficiência e a falta de realizações dos
quase 8 anos de governo Cássio quando comparado com os quase 4 de Ricardo
Coutinho.
Cássio foi grosseiro na técnica de manipulação das palavras.
A frase mais repetida era: “Ricardo tire a máscara”.
Parecia até vinheta ou mote de campanha.
A principal falha do Senador foi querer transmitir uma
imagem de provocador e intolerante a Ricardo, quando ele próprio usou a provocação de modo
ostensivo para tentar conseguir este objetivo.
Foi constrangedor.
Para o Senador, é claro.
É muito provável que as urnas neste domingo, dia 25,
reflitam nos seus resultados o cenários deste debate.