Cássio começou a perder quando rompeu com o gov. Ricardo
Coutinho, que absorveu a base do tucano por quase um mandato inteiro.
Cássio nunca conseguiu explicar ou convencer o eleitor, de
que esse rompimento não era apenas mais um projeto de poder.
Cássio tinha um compromisso firmado com Ricardo, que até os
dias de hoje, a mente limitada deste colunista não conseguiu ver outro melhor.
Cássio apoiaria a reeleição de Ricardo, ficaria com sua base
no governo até 2014, elegeria não apenas um filho, mas os dois para o legislativo.
Não teria um custo que seja com a eleição de 2014, nem
político e nem financeiro.
Cícero poderia ter sido reeleito Senador e Ruy poderia
continuar deputado.
Em 2018, Cássio voltaria em berço esplêndido para o Palácio
da Redenção enquanto Ricardo seria eleito como seu fiel senador.
Mas a arrogância do astro pop da política paraibana falou
mais alto. O preço foi caro.
Cássio não perdeu só a eleição, perdeu a aura do mito. Do
invencível candidato em suas campanhas.
Nessa campanha de 2014, a Mix de Propaganda e Marketing não
chegou em perto das outras campanhas de Cássio.
A Propaganda e o Marketing da campanha de Cássio, exibiu
teias de aranha.
Foi uma pífia, velha e carcomida, sem a reciclagem
necessária que o momento eleitoral exigiu impiedosamente.
Cássio continuou seu caminho para a derrota, quando não teve
como comparar seu governo de quase 8 anos com os quase 4 de Ricardo. Foi uma
covardia.
Cássio foi um fracasso nos debates da televisão, mesmo
quando a emissora deixou de lado a neutralidade e pendia mais para o lado dele,
como foi o caso do Sistema Paraíba.
A estratégia política de Cássio, assim como a propaganda,
mostrou-se rota e ineficiente.
Sua coordenação de Campanha, buscou mais apoios nos deputados
do que nos prefeitos e representantes municipais. Deputados não transferem votos.
Isso é uma regra antiga. Mas não a consideraram. Foi um erro
mortal. Custou a eleição.
Cássio repetiu a velha fórmula do marketing fabricado,
explorando a emoção, muitos abraços e o sorriso fácil.
A Paraíba decidiu que o conjunto da obra é que elege um
candidato.
Por sua vez, Ricardo foi um brilhante estrategista e mostrou
uma coragem inédita nos pavilhões históricos da política paraibana.
Para não haver o rompimento, foi colocado na parede por
Cássio, sabe-se lá com que nível e tipo de exigências.
Não aceitou, Cássio rompeu. Mas o que o tucano não percebeu,
era que ele estava fazendo um favor a Ricardo.
Ricardo não quebrou seu compromisso com Cássio, mas Cássio,
sim, e quando ele fez isso, o caminho ficou aberto para Ricardo se livrar
daqueles que usavam o estado para sua sobrevivência.
Não eram concursados. Milhares ocupavam cargos de confiança
e cargos comissionados, praticamente 6 mil indicados, isso sem contar os prestadores
de serviços, todos colocados lá por Cássio.
No segundo mandato Ricardo terá um estado limpo e livre dos
parasitas.
Todos concordam que Cássio foi fundamental para a eleição de
Ricardo em 2010.
Mas Ricardo consolidou e construíu sua base como governador
trabalhando, com muitas obras e assistências sociais. Os números extrapolaram
os de qualquer antecessor recente.
Ricardo montou alianças consistentes com mais de 140
prefeitos no estado, além dos representantes do legislativo local.
As ações de governo da gestão Ricardo Coutinho ficou
aparente para o eleitor.
Até quem não votou em Ricardo reconheceu que seu governo trabalhava.
Ricardo fez uma Campanha Política sólida, fez uma Campanha
Eleitoral inovadora, com alianças altamente estratégicas.
Para quem não percebeu ainda, estas alianças de segundo
turno de Ricardo vão tirar a prefeitura de Campina de Cássio.
Cássio enfrentará um problema sério nas eleições municipais
de 2016 que lhe acarretará ainda mais
problemas em 2018.
A Propaganda e o marketing de Ricardo foi recheado de ações,
obras e projetos de gestão de governo. Por este motivo, seu guia era tão mais
dinâmico e inovador, que inaugurou uma
nova era na política paraibana.
Não quero dizer com isso que os marqueteiros foram pioneiros ou coisa parecida. Não. Para os marqueteiros foi fácil. Não teve nada de
excepcional da parte deles não.
Foi Ricardo. Foi a política do conteúdo e não do marketing. Foi
o término da política da maquiagem
eleitoral.
Daqui pra frente, tudo será diferente.
Não há como voltar para trás.
O eleitor paraibano experimentou novos sabores nesta
gastronomia eleitoral.
O sabor de poder realmente decidir uma eleição.
O sabor de poder ter subsídios para comparar e decidir sem a
menor dificuldade qual o melhor candidato pra ser seu governador.
Os deputados agora terão de legislar.
Vão ter que parar de
distribuir chaves da cidade, títulos de cidadão paraibano a quem nunca nem
botou os pés aqui.
Votos de aplauso então...terão de ser muito melhor
analisados.
A Assembléia Legislativa terá de ser realmente a casa do
povo, pelo povo e para o povo.
Quem não trabalhar agora, não retornará na próxima.
Deputados de oposição, não tentem dar um golpe de estado. O
governador foi eleito legitimamente e nós não o deixaremos ser retirado.
Ricardo já disse e pelo jeito vai ser assim. Quer se superar
no segundo mandato. Quer fazer um segundo mandato inesquecível.
Que seja então!
Que seja inesquecível para o bem. Que nós, os paraibanos nos
beneficiemos do melhor que Ricardo tem para governar.
Ricardo tem o PT e o PMDB no governo federal. Tem o PT na
capital do estado. Tem o PMDB para disputar em Campina Grande e tudo indica que
as chances de derrotar Cássio lá, agora se tornaram gigantescas.
A Paraíba, tenho toda a certeza, foi a partir do dia 25 de
outubro de 2014 que escolheu trilhar uma nova história, uma nova era.
Que seja, Em nome de Deus, uma era de ouro, prosperidade,
integridade, honestidade e realizações para melhorar e desenvolver um estado
tão sofrido e lutador como o nosso.
Amém!