Eu já defendi neste
blog e na rádio que as famosas pesquisas de intenção de voto no cenário atual
de pré-campanha, tem o objetivo de cair
“na boca do povo”, tornando-se objeto de acaloradas discussões. E os que nelas
aparecem como líderes, defendem que são o retrato fiel da realidade porque
estão ganhando.
Nessas pesquisas o
objetivo principal não é refletir a verdadeira vontade popular, mas
intensificar a estratégia do jogo político.
Por exemplo, estar na frente em uma pesquisa é pretender inflar apoios
políticos dos que têm uma visão, digamos, mais prática, modo diplomático para
fisiologistas, no processo eleitoral.
Portanto, em 25 anos
de minha experiência profissional como marqueteiro, posso afirmar com toda
a certeza que pesquisas mais confiáveis,
e olhe que isso ainda não é garantido, porque pode haver erros na aplicação de
métodos, são as pesquisas internas, aquelas que não são divulgadas
publicamente.
E Souza Lopes,
diretor do Instituto de Pesquisa Souza Lopes, vem corroborar meu modesto e pretensioso ponto de vista. – “Candidato
que fizer analise de pesquisa neste momento é irresponsável” – diz Souza
Souza Lopes ainda
faz uma radiografia muito pertinente e honesta, de que pesquisa é
retrato do momento e pode mudar de uma hora para outra no período eleitoral,
como acontece com movimento das nuvens.
A última pesquisa eleitoral na PB para governador nas eleições
de 2014, encomendada pelo sistema Correio de Comunicação, foi realizada justamente
pelo Instituto Souza Lopes apontando em
tese Cássio na frente com mais de 45% dos votos.
Para Bruno Souza, “Nesse momento, fazer uma análise do
quadro para revelar o resultado da eleição é uma atitude completamente
irresponsável. O número que está aí, amanhã pode mudar totalmente. Na hora que
começar a campanha para valer, o eleitor pode reformular sua forma de pensar”,
explica o Diretor do Instituto Souza Lopes.
E mais importante é que um dado revelador da pesquisa é que, espontâneamente,
mais de 35% dos eleitores declararam que ainda não sabem em quem vão votar para
governador.
E eu vou mais longe ainda, ou seja, como é que um governador
do mandato, nesta mesma pesquisa tem apenas 26,6% do votos se o seu governo
teve na mesma 56% de aprovação?
É algo que ainda não explicado por causa da indefinição do
cenário política na Paraíba para as eleições de 2014. A pesquisa só vai valer
mesmo quando for dado a largada na campanha eleitoral.
Aí com certeza, amigo(a) eleitor(a), a cobra vai fumar.